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quinta-feira, fevereiro 15, 2018

Explorar a Duplicidade Artística...


Na exposição de fotografia que vou inaugurar no sábado, exploro a "duplicidade" de algumas esculturas, que estão em locais diferentes, e por vezes também com a utilização de materiais diferentes...


Há pelo menos dois casos, de duas estátuas que estão no nosso Parque e também na Capital (uma no exterior de um Museu e outra numa Avenida...). Este é um dos exemplos.

(Fotografias de Luís Eme - uma delas não faz parte da exposição, é outra quase gémea...)

sexta-feira, dezembro 01, 2017

Dom Rafael na Baixa...

Vejam só quem é que descobri hoje na Baixa Lisboeta...

Esse mesmo, o nosso Dom Rafael Bordalo Pinheiro!

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, junho 11, 2015

Caldas: a Cidade Real e a Cidade Imaginária


Hoje de manhã enquanto conversava com um amigo sobre Almada começar a estar "irrespirável", disse que gostava de voltar para as Caldas, mesmo que não fosse a tempo inteiro. Até porque talvez o meio tempo fosse o ideal.

Ele disse-me que a Cidade em que eu penso, pode não existir. Isso acontece muitas vezes...

Sorri, sem querer entrar em mais pormenores ou discutir as diferenças entre a tal cidade real e a imaginária.

A única coisa que sei é que preciso de mudar, preciso de ir para um lugar onde esteja menos envolvido física e emocionalmente, onde não sinta tanto na pele as injustiças diárias protagonizadas por quem se limita a usar apenas a carapaça dos "justos".

Talvez ainda seja possível regressar a uma certa Lisboa e usar Almada quase apenas para dormir...

sábado, outubro 25, 2014

A Nova Ribeira "Centro Comercial Gastronómico"


Uma boa parte do Mercado da Ribeira está transformado num "centro comercial gastronómico" de comida de plástico ou falsamente tradicional. Pelo que consta, foi uma criação de uma revista semanal.

No exterior também se encontram vestígios do Oeste, com a "Ginja de Óbidos", também a caminho da "universalidade", quase a par com  o pastel de nata...

sábado, janeiro 25, 2014

Não Queria Voltar, Mas...


Não queria voltar, mas tinha mesmo de regressar. Não era uma vontade, era um imperativo de consciência, fosse isso o que fosse.

O único transporte que lhe dava espaço para ler, escrever e sonhar, era o comboio.

Sabia que agora tinha uma outra vantagem, podia partir de Santa Apolónia e dar quase a volta a Lisboa até descobrir a Linha do Oeste. E depois continuava a parar nas estações e nos apeadeiros.

Com sorte, talvez a viagem entre a Capital e a Cidade das Termas, demorasse mais de três horas...

terça-feira, janeiro 25, 2011

«Olá!»


Não nos víamos há uns bons vinte anos, pelo menos.

Nunca tinhamos sequer conversado, mas conhecíamo-nos de vista, das ruas da nossa cidade natal e também da nossa praia.

O mais curioso, foi trocarmos um sorriso e um olá, expontâneo, apenas por nos termos reconhecido como conterrâneos.

Podia ter acontecido num outro país qualquer, mas não, aconteceu em Lisboa, na Capital do Império.

Só me lembrei do teu nome, horas depois, quando estava sentado no cacilheiro, de volta a Almada.

Rita.

O óleo é de Jean Hildebrant.

domingo, julho 11, 2010

Tão Longe do Areal Pintado de Toalhas

Os domingos de Verão são os únicos dias de folga para muita gente.

Talvez seja por isso, por serem de folga, de descanso, que não percebo as filas de pessoas que encontrei na estação de comboios do Cais de Sodré, em busca de bilhete para as "praias da linha".
Da mesma forma que não percebo as filas da ponte e das estradas de areia, rente às praias da Costa de Caparica, em direcção aos parques de estacionamento, onde não há espaço nem para um "carrinho de linhas"...
E nem vale a pena falar do areal "pintado de toalhas", quase sem espaço para mais uma, nem do mar cheio de gente...
Não é que queira uma praia só para mim, mas gosto muito de estar na areia e conseguir ouvir as conversas do mar.
É por isso que aos domingos, prefiro a calma de um parque ou jardim, que poderia muito bem ser o D. Carlos, que também tem barcos...

sábado, março 06, 2010

Os Livros e a Sensação de "Barata Tonta"

Ontem quando me deslocava de cacilheiro para Lisboa, para o lançamento do livro, "Palavras em Jogo" (trinta entrevistas e um memória, um olhar invulgar sobre o desporto), de José do Carmo Francisco, poeta e jornalista, com raízes no Oeste, pois nasceu em Santa Catarina, Caldas da Rainha, lembrei-me do que me acontece em lançamentos de livros e inaugurações de exposições, na qual sou um dos principais intervenientes.

O nervoso que me acompanha (mesmo depois de começar a ser habitual...), e as muitas solicitações de amigos, familiares e até desconhecidos, faz com que ande de um lado para o outro, quase como uma "barata tonta". E muitas vezes, só depois é que me lembro que não falei com alguém que me é especial, limitámos-nos apenas a um cumprimento de fugida.
Regressando ao lançamento, a chuva diluviana que caiu por Lisboa a meio da tarde, não me afastou do "Teatro Trindade", pela amizade que tenho ao autor, e claro, porque o livro apresentado tem todo o interesse, pois estão lá entrevistas de pessoas de grande valor cultural, algumas das quais também tive o grato prazer de entrevistar para jornais.
Ou seja, esta obra de José do Carmo Francisco, vale a pena ser lida, não por abordar a temática desportiva, mas sim pela sua singularidade e pelo peso das palavras dos entrevistados.
Curiosamente, por contratempos de última hora, o livro acabou por ser apresentado pelo jornalista, António Simões, do jornal "A Bola", que viveu parte da infância e adolescência nas Caldas da Rainha, onde foi meu companheiro na equipa de atletismo do Arneirense.

terça-feira, agosto 18, 2009

Agosto Quente


Nunca pensei que este Agosto aquecesse tanto...
Ao ponto de ser extremamente desconfortável andar na rua nas horas de maior intensidade solar.
Nem à sombra se está bem...
Este mês não tenho passeado por Lisboa como noutros anos, nem tenho andado rente ao Tejo.
Não sei se me serve de consolo pensar que depois de amanhã é Setembro...

quarta-feira, outubro 08, 2008

Os Filmes, os Livros e a Vida...

Todos nós sabemos que há muitas maneiras de se começar ou acabar uma conversa.
Nunca pensei que a nossa se iniciasse com os filmes que já não vemos, naquele reencontro próximo do Chiado.
Quando me perguntaste se ainda ia muito ao cinema, devias saber a resposta... não, claro que não.
Nem sequer me desculpei com os DVD's, com as pipocas ou com as salas minúsculas dos tempos modernos.
Pensar que o cinema foi um bom tema de conversa, para te recordar uma frase que me disseste no começo dos anos oitenta. Foi a primeira vez que me disseram, com convicção, que: «Os filmes são sempre tão diferentes da vida...». Respondi apenas, «alguns...», como tinha sido o caso do filme novelesco que tínhamos acabado de ver, no desaparecido "Estúdio Um", nas Caldas da Rainha, com um daqueles finais felizes que não há...
Ainda insisti, que sempre existiram filmes feitos de pedaços de vidas. Tu abanaste a cabeça, acrescentando: «os filmes são feitos apenas de sonhos ou pesadelos.»
Perguntei-te se ainda era teimosa. Sorriste e disseste que sim, que há coisas que não mudam...
Lembro-me bem da moça que agora é uma mulher madura, e estava ali, a meu lado, desviar a conversa para o mundo dos livros, que podiam demorar meses a serem lidos e nunca apenas a hora e meia a duas horas em que a fita era exibida na sala escura e silenciosa. Eles sim, tinham uma intensidade dramática mais próxima do nosso dia a dia, da vida...
Tu não te lembravas de nada, daquele filme e da nossa conversa.
Eu continuava a pensar que, talvez os filmes não sejam assim tão diferentes da vida. Depende apenas do realizador...
Pois, é que a vida também é feita de sonhos e pesadelos.
Tu sorriste e disseste que sim...

terça-feira, maio 01, 2007

A Descoberta de Abril Continuou em Maio


Mil novecentos e oitenta e um foi um ano quase mágico para mim... as coisas que descobri nesta cidade enorme e intensa, que abraça o Tejo e é a Capital deste nosso pequeno país.
Imbuído no espírito revolucionário, ou apenas curioso com todos aqueles festejos à LIberdade, dei "corda" aos meus dezoito anos e fui a todas...
Participei no espectáculo musical que teve lugar no Rossio, na noite de 24 para 25 de Abril; desfilei desde a Avenida da Liberdade até à Praça do Rossio, na tarde de 25 de Abril, lado a lado com verdadeiros democratas - que acordaram muito antes do dia vinte cinco - com um cravo na mão; e no dia Primeiro de Maio, também estive presente no espectáculo musical que se realizou no Parque Eduardo VII...
Como se comemorava apenas o sexto aniversário da Revolução senti no rosto das pessoas, que ainda estava tudo muito vivo, que ainda acreditavam, gritavam e cantavam, em coros, mesmo desafinados por um Portugal mais livre e democrático...
Nunca mais "fui a todas" como nesse ano de descobertas...
Ainda hoje não sei explicar o porquê de sentir estes acontecimentos de uma forma tão especial: se foi dos meus dezoito anos; se foi de me encontrar pela primeira vez numa grande cidade (nas Caldas, terra conservadora até ao âmago, acho que as pessoas tinham vergonha de dar vivas ao 25 de Abril e ao 1º de Maio...); se foi descobrir tantas pessoas bonitas que "nasceram" livres, muito antes de 25 de Abril...
É impossível esquecer, nesta jornada de amizade, o Zé e a Elisete, verdadeiros paladinos da Liberdade, que reforçaram os ensinamentos dos meus pais, na construção do tal mundo mais justo e solidário, constantemente adiado...