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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Cinema!

Pela terceira vez desde o início do projeto, fomos ao cinema!

Aproveitando o convite da 8ª Mostra de Cinema de Ouro Preto, a Cineop, no dia 14 de junho, a meninada se dividiu para assistir a dois filmes!

Os menores de 12 anos, no Cine Praça, assistiram a Eu e meu guarda-chuva e os maiores de 12 anos, que acompanhei, ficaram no Cine Vila Rica, onde viram As melhores coisas do mundo.

Dessa vez, no Cine Vila Rica, ficamos lá na frente, no carpete mesmo - o cinema já estava lotado quando chegaram, depois do início do filme, porque o transporte atrasou... A meninada, mesmo perdendo parte do filme, adorou a história, sobre estudantes mais ou menos parecidos com eles!

Esses momentos no cinema são muito bacanas! Meus meninos e meninas sempre chegam arrumadíssimos! Trazem seus lanches e muitos sorrisos!


Parte da meninada no Cine Vila Rica!
Milene e Cecília!
Amélia, Nayara e Tamiris!
Gustavo, Vinicios, Paulo e Dalvan!
Parte do nosso grupo!

domingo, 22 de julho de 2012

Entrevistas na Cineop


Durante a Cineop – 7ª Mostra de Cinema de Ouro Preto, quando assistimos ao filme “Copa Vidigal”, Tamiris e eu fomos entrevistadas pela assessoria de imprensa da Mostra!

Só agora encontrei nossos depoimentos no site! Estamos meio atrasadinhas, mas acho que vale a pena ler nossas impressões mesmo assim!

Para ler meu depoimento, clique aqui!

O da Tamiris está aqui!


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Recado do Luciano Vidigal, diretor do filme “Copa Vidigal”


Enviei nossas postagens sobre o filme “Copa Vidigal” para sua equipe e o diretor, Luciano Vidigal, gostou tanto dos relatos de meus alunos que pediu que publicássemos o seguinte recado:


Resolvi fazer cinema para expressar minhas dores, opiniões, poesias e singularidades! Viver da arte no Brasil é muito difícil. Humanizar o povo da favela mais ainda!! “Copa Vidigal” resume todo meu esforço e dificuldades que passei ao realizar esse filme sem patrocínio... Tinha momentos que pensava em desistir, mas alguma coisa me movia e dizia que esse filme era uma missão. É simplesmente um ponto de vista de um morador, vítima da guerra entre traficantes, que resolveu se juntar com o professor de futebol Cypa para resgatar o que a favela tem de melhor: POESIA E ALEGRIA! Quando eu li as palavras de vocês no blog, novamente uma coisa me disse que tudo valeu a pena... Não tem dinheiro que pague a felicidade que senti com as belas palavras de vocês!!! Meu recado com o filme chegou e vocês entenderam o recado. A arte não tem barreiras mesmo!

Obrigado e acredito na geração de vocês para um Brasil melhor!!

Luciano Vidigal


Obrigada por sua mensagem, Luciano! Obrigada por acreditar nessa meninada brasileira! E imagine a algazarra que meus alunos farão lá na escola assim que souberem do seu recado!...


quinta-feira, 28 de junho de 2012

O relato da professora!


Também quero contar as minhas impressões sobre nossa ida ao cinema!

Mais uma vez, estivemos na Cineop – 7ª Mostra de Cinema de Ouro Preto! Fiquei muito feliz por poder levar meus alunos ao cinema, especialmente porque, para muitos deles, uma oportunidade como essas é rara!

Ainda lembro quando, algumas semanas atrás, avisei que íamos ao cinema para assistir ao filme “Copa Vidigal”. Olhinhos arregalados, risos, algazarra geral em cada sala de aula! Os meninos ficaram bem agitados pelo fato do filme ser sobre futebol! Ficou até difícil dar aulas de História naquela manhã!

E sempre que vão a Ouro Preto em nossas ações do projeto, meus alunos escolhem suas melhores roupas para a ocasião! No dia da exibição não foi diferente: chegaram todos lindos ao Cine Vila Rica! Lindos e cheios de sorrisos!

Sempre que saímos de Lavras Novas, fico de olho se a meninada está se comportando direitinho, mas, dessa vez, eles me impressionaram! Durante o tempo que permanecemos no cinema, gostei de perceber a postura da meninada! Olhares atentos à tela, o mundo parou para que eles pudessem aprender com o professor Cypa!

Assim como meus alunos, também gostei muito do filme! Achei as imagens, principalmente as dos jogos de futebol, muito lindas! Adorei a trilha sonora e os depoimentos! E depois gostei ainda mais do filme lendo os relatos de meus alunos! Ao digitá-los para postar aqui no blog, revisitei cada cena, entendi ainda mais algumas outras... E, claro, aprendi mais sobre meus próprios alunos a partir de seus textos! Isso foi especialmente bom!...

Ao final, durante a conversa com o diretor do filme, Luciano Vidigal, e com seu produtor, Cavi Borges, meus alunos se mantiveram caladinhos - pura timidez! - porém prestando toda atenção ao que contavam! Afinal, como disse um aluno na manhã seguinte: Não é todo dia que a gente conhece um diretor de cinema!

Depois de nos despedirmos da equipe do filme, outro detalhe me chamou a atenção: o espaço que ocupamos no Cine Vila Rica estava limpinho, limpinho! É claro que a meninada aproveitou a oportunidade para comer um monte de besteira, mas souberam conservar direitinho o local em que estavam! Fiquei orgulhosa demais de todos eles!

E voltei para casa com essa sensação que me acompanha desde o final de 2010, quando o projeto começou... De estar contribuindo com a vida de cada um deles, de sentir felicidade pela felicidade do outro...

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Atrasadinhos!


Não tem jeito! A meninada, vira e mexe, se atrasa na entrega das atividades escolares e, também, em algumas atividades do nosso projeto!

Dessa vez, muitos deles demoraram um pouquinho além do prazo para entregar o texto sobre o filme “Copa Vidigal”, que assistimos durante a Cineop – 7ª Mostra de Cinema de Ouro Preto!

Por isso, resolvemos fazer mais uma postagem sobre a nossa ida ao cinema! Assim, os textos de todos os alunos serão publicados e eles ficarão ainda mais felizes!

A meninada!

Texto do André (6º ano):

Copa Vidigal

Eu gostei muito do filme. Ele foi feito no Rio de Janeiro, no Morro do Vidigal. Lá no Morro do Vidigal estava tendo uma guerra de traficantes que durou aproximadamente dois anos. Depois da guerra, eles resolveram fazer um campeonato de futebol. Lá no Morro tinha a vista mais bonita do Rio de Janeiro e dava pra ver a Praia de Ipanema. Eu gostei muito do filme!



Texto da Ariane (6º ano):

Copa Vidigal

Eu gostei da parte em que o técnico falou que o campeonato era para mover a paz e também achei interessante que ele ensinou para as pessoas que o futebol pode trazer paz e alegria!

Texto do Diogo (6º ano):

A Copa Vidigal

Eu gostei da parte em que o menino buscou a bola e o câmera caiu. E na hora que passou Ipanema, Copacabana, etc. Também gostei da hora que o time de vermelho ganhou da Rocinha!

Texto do Igor (6º ano):

O filme

Eu gostei muito do filme porque ensina muito que a gente sempre pode vencer na vida se lutarmos pelo que queremos. Espero que a gente possa ver este e vários outros filmes ainda! E fazer outras visitas em novos lugares!

Texto do Igor Luís (6º ano):

Eu gostei da hora que o menino foi buscar a bola!

Texto da Luiza (6º ano):

Copa Vidigal

A parte que eu mais gostei foi a do campeonato de futebol e a parte que eu achei mais engraçada foi quando o cara caiu!

Texto da Amélia (8º ano):

O que eu mais gostei do filme

Gostei muito do filme “Copa Vidigal”. Gostei de todas as partes, mas o que me chamou mais a atenção foi quando fala que, para a pessoa que não escolher uma profissão qualquer vento serve. Gostei também das coisas que a Lúcia falou: a época que tem jogo é quando a comunidade fica alegre. Depois do filme, houve um grande debate com as pessoas que criaram esse filme. Depois de algum tempo conversando, tivemos que parar porque o tempo estava acabando e tivemos que ir embora. O mais legal foi que a gente ganhou um DVD. Depois fomos comer e alguns alunos foram para a lanchonete!

Texto da Daniela (8º ano):

Copa Vidigal

Eu gostei muito do filme. Eu gostei da cena em que os jogadores da favela, antes do jogo, se reúnem e fazem uma oração pedindo a Deus. Eu aprendi que, perdendo, a gente aprende! Esse filme me mostrou isso...

Texto da Nayara (8º ano):

Copa Vidigal

Eu achei legal, porque fala de uma favela que passou por momentos tristes durante muito tempo. Eu também gostei da de outras partes do filme, mesmo achando que iria contar a história da favela e não a história de um time de futebol. Apesar de ser um documentário, foi bom assim mesmo. Deu pra gente entender o que o filme queria trazer.

Texto do Augusto (9º ano):

A minha visita ao cinema foi muito boa. Eu gostei muito do filme, principalmente da parte em que começou o campeonato, porque eles se reuniram no campo e os capitães do time passavam energia para seus companheiros.

Texto do Gabriel (9º ano):

A parte que eu mais gostei foi quando os times entraram no campo, seus treinadores dando força e incentivo aos times. Gostei também da coragem do garotinho de ir pegar a bola naquele lugar difícil – antes ele não podia ir ali por causa do medo dos traficantes e isso mostra que melhorou bastante o Morro do Vidigal.

Fiquei muito surpreso na parte onde os jogadores iam em cima do juiz falando besteira, quase agredindo.

Eu me emocionei quando vi, no filme, a parte em que mostrou a mulher do jogador Nélio saindo do hospital com sua filhinha que tinha acabado de nascer. A vida do Nélio era muito difícil. Ele vendia caipirinha na praia e se sustentava com aquele dinheiro, mas Nélio era muito feliz jogando seu futebol.

Outra parte legal foi a final da Copa do Vidigal, onde os campeões foram os Galáticos, time do Nélio. Depois desse jogo foi realizada uma festa para a entrega do troféu de campeão para os Galáticos e, assim, se encerrou o filme!

Primeiramente, obrigado a Elodia por ter me levado para assistir a esse filme lindo! Parabéns aos autores do filme por terem conseguido expor essa obra sem patrocínio, com dinheiro do seu próprio bolso. Espero que os autores façam mais filmes para todos nós ficarmos de olho na Cineop!

Texto do Giovana (9º ano):

Copa Vidigal

Um povo de uma favela simples do Rio de Janeiro é retratado no filme, um grupo de pessoas que tinham o sonho de ser jogadores de futebol. Eles queriam ter acesso ao esporte, à educação e à cultura.

Eles tinham um time de futebol, onde tinha um técnico que, em uma disputa, ele e sua família tinham sido jurados de morte por um traficante.

O filme foi bem bacana e, logo depois dele, tivemos um belo bate-papo com os construtores do filme e foi bem interessante!

Ao conversarmos, descobrimos várias coisas legais sobre o filme e todo o processo que foi feito para realizá-lo.

Esse documentário foi bastante legal, pois mostra um pouco sobre a realidade de uma favela.

Texto do Jardel (9º ano):

A parte que eu mais gostei foi quando o menino foi buscar a bola no buraco e o câmera caiu. Também quando o Cypa queria mudar o jeito da favela do Vidigal e quando, no jogo de futebol, os Galáticos foram campeões e disseram que: “Se for na paz, chegaremos lá”. Também gostei da moral da história, que era incentivas as favelas a fazerem uma copa e pararem com guerras.

Uma coisa muito ruim aconteceu: um dos traficantes do Morro ameaçou o Cypa de morte e queria que ele se afastasse da favela. Ele ficou um pouco triste, mas ele continuou seguindo a copa e foi até a final, lutando para conquistar a paz e para que as favelas parassem com os conflitos.

Texto da Joanna (9º ano):

A minha visita ao cinema foi legal e gostei muito do filme “Copa Vidigal”, retratado numa favela muito perigosa, mas que, graças ao torneio de futebol, tudo mudou. Depois do filme o diretor falou sobre como ele fez e disse que mora no Morro e que, agora, está sendo mais calmo e por aí vai...

Texto do Júnio (9º ano):

A parte que eu mais gostei do filme

Foi quando a bola caiu no mato fechado e com muitos bichos, rapidinho foi um menino atrás da bola, alegre, ansioso para achá-la.

Outra parte muito interessante que eu achei é a atitude do homem em começar um campeonato em plena favela, muito perigosa e cheia de traficantes da pesada. Mas ele supera o medo e consegue terminar o campeonato – com muitas polêmicas, mas consegue!

Texto da Letícia (9º ano):

Copa Vidigal

A parte que eu mais gostei foi quando o Nélio falou assim: “Na minha vida eu tive muita sorte. Sorte no amor, sorte de ter a família que eu tenho hoje!” Isso me tocou muito porque é muito difícil ver, hoje, um homem falar que teve sorte em duas coisas tão importantes na vida. Eu achei muito lindo da parte dele! E também gostei muito do filme!

Texto da Lissandra (9º ano):

A visita ao cinema foi ótima! A parte que eu mais gostei foi a da mulher xingando o time adversário! O filme foi feito numa favela muito perigosa, onde mora gente da pesada!

Texto do Serafim (9º ano):

Copa Vidigal

Eu mais gostei da parte onde ocorreu uma copa entre as favelas e o Cypa foi ameaçado e não queria mais sair de casa, mas ao voltar aos campos para apitar os jogos ele provou que obstáculos sempre existem, mas nós somos capazes de quebrá-los e seguir vencendo, depois de ter aprendido com uma derrota.

Eu não aceitava a derrota, mas, com o filme, eu aprendi a lidar melhor com ela. Então, graças ao filme, eu aprendi a lidar melhor com meus problemas.

Texto da Vitória (9º ano):

Copa Vidigal! O que eu mais gostei???

Foi a parte em que o time Galáticos estava perdendo para a Rocinha e quando o treinador do Galáticos falou: “Nunca desista antes de tentar, pois somos brasileiros e nunca desistimos.”

Outra parte foi a que uma mulher foi ao jogo com uma criança pequena para torcer para o time Galáticos. Esta cena me marcou porque se parece com as mulheres daqui de Lavras Novas...

Onde está Luiza? Dando um tchauzinho pra vocês!!

terça-feira, 26 de junho de 2012

De novo na Cineop!


Em 2012, um dos objetivos do nosso projeto é visitar Ouro Preto, sede, ao menos uma vez por mês! Dessa forma, meus alunos poderão estreitar sua relação com a cidade, conhecendo lugares diferentes e vivendo experiências novas!

Por isso, o convite para participarmos da Cineop – 7ª Mostra de Cinema de Ouro Preto foi muito bem vindo! Vejam só: a maioria dos meus alunos ainda não havia voltado ao cinema depois da Mostra de Cinema do ano passado, quando assistimos ao filme Desenrola! E para muitos alunos do 6º ano, os mais ansiosos, esta foi a primeira ida ao cinema!

Dessa vez, assistimos ao filme “Copa Vidigal”, que acompanha um campeonato de futebol de favelas, organizado pelo professor Cypa no Morro do Vidigal (Rio de Janeiro), uma região afetada com uma recente guerra entre traficantes.

A meninada no cinema!

Joanna e Larissa (ex-aluna)

Ariane, Mariane (ex-aluna) e Letícia

Após a exibição, conversamos com o diretor do filme, Luciano Vidigal, e com o produtor, Cavi Borges! Falamos sobre cinema, sobre essa oportunidade especial de aprender mais sobre o filme com quem o dirigiu e produziu e, claro, falamos sobre futebol! Aproveitamos para contar que os meninos de Lavras Novas também têm seu próprio time, o Vila Nova!


Os jogadores do Vila Nova! Lindos!!!

E hoje a meninada já chegou com seus textos sobre o filme! Escreveram sobre suas impressões, sobre as cenas favoritas, sobre a ida ao cinema! Gosto de perceber que os 40 meninos e meninas assistiram ao mesmo filme, mas, mesmo assim, escreveram textos tão diferentes. Cada texto é a cara de quem o escreveu!

Texto do Caio (6º ano):

Eu gostei de saber que o diretor tinha um irmão viciado e que ele conseguiu tirá-lo das drogas!

Texto da Emanuele (6º ano):

Eu gostei da parte em que todos os times se reuniram para conversar sobre o time, para trocar de posição para o time ficar melhor!

Perder ou ganhar faz parte da vida!

Texto da Gabriele (6º ano):

Eu gostei da parte em que o técnico do time fala assim para eles: “Nós vamos ganhar, nós vamos ganhar!” Essa parte eu gostei muito porque estava falando para eles não desistirem! Também gostei da parte que, com o futebol, acabou a guerra dos traficantes! Eu gostei muito desse filme!

Texto do Leandro (6º ano):

A parte que eu mais gostei foi na hora que o menino pegou a bola no mato!

Texto do Dalvan (7º ano):

Copa Vidigal

O que mais gostei do filme foi quando eles resolveram deixar a guerra e ir para o futebol, porque o Vidigal foi a favela mais perigosa do Rio de Janeiro. A favela teve dois anos de guerra e seis meses de futebol!

Mas tiveram algumas coisas que eu não gostei: quando o traficante agride o treinador e de alguns palavrões que eles falavam.

O menino que pegava a bola, eu gostei quando ele falou que, antes, ele tinha muito medo de ir pegar a bola. Agora ele vai pegar sem medo e, com isso, a favela fica com mais paz e sossego!

Texto do Gustavo (7º ano):

Copa Vidigal

Eu entendi que teve uma guerra que durou dois anos e depois dessa guerra teve um futebol que durou seis meses! Tinha um menino que buscava a bola no buraco, mas, antes, ele tinha medo dos traficantes e depois lá foi ficando mais tranquilo e o time dos Galáticos ganhou o campeonato. E a Copa Vidigal tinha a vista mais bonita do Rio de Janeiro e o juiz Cypa foi agredido pelos jogadores do outro time, que falaram que iam mata-lo. Também me lembro da Lúcia, que acompanha o time! Foi isso o que entendi do filme!

Texto do José Vítor (7º ano):

Copa Vidigal

Eu entendi que começou com um tiroteio em um morro que antes era dominado pelo crime e as pessoas tinham medo de sair de casa e não jogavam futebol. Agora eles saem de casa, jogam futebol e até buscam a bola no lugar perigoso, onde faziam maldade e até matavam pessoas. Hoje eles fazem um campeonato com vários times das favelas e, um dia, teve uma final dos times Galáticos e Rocinha e o time Galáticos ganhou o campeonato!

Texto da Milene (7º ano):

Eu gostei muito do filme e ele fala sobre futebol. Meu pai gosta muito de futebol, e eu também! Aprendi uma coisa muito importante: não devemos ter vergonha de viver onde moramos e devemos ser unidos e sempre procurar levar, com a gente, a paz!

Texto do Pedro (7º ano):

O filme mostra, no início, uma guerra entre os traficantes do Morro do Vidigal e que durou dois anos.
Depois que a guerra acabou, os moradores tiveram mais tranquilidade e começaram a fazer o que eles mais gostaram que era jogar bola! E teve um campeonato na favela e quando um time tomava um gol, o técnico falava que o jogo não estava ganho, incentivava os jogadores para que pudessem vencer o jogo. O time da favela Vidigal ganhou um jogo, um troféu e fizeram uma festa na favela para comemorar a vitória!

Texto do Vinícios (7º ano):

Eu gostei do começo, quando teve guerra e aí teve a paz e eles fizeram um campeonato de futebol! Teve briga, muito palavrão! E tinha um gandula que antes tinha medo de ir pegar a bola, mas agora não tem mais esse medo! Outras favelas participaram e os Galáticos ganharam. O treinador Cypa falava para eles nunca desistirem e ele foi até ameaçado de morte por um traficante, mas, mesmo assim, não desistiu e, por isso, eu gostei!

Texto do Thomás (7º ano):

Eu entendi que o filme está falando de uma favela no Rio de Janeiro e que teve uma guerra que durou dois anos e, quando parou essa guerra e continuou a tranquilidade de sempre, o menino que ia buscar a bola falou que, pela primeira vez, ele vai ao local sem medo. Depois que ficou tranquilo, começou o futebol e o treinador foi ameaçado pelo traficante e, quando chegou ao final, não teve briga e nem pessoas mortas, só teve o campeão de futebol e o time Galáticos, que ganhou o campeonato.


A meninada e Rosângela, mãe da Milene e nossa entrevistada do Projeto "Registrando nosso patrimônio"

Letícia, Ricardo, Nayara e Gabriele

Para assistir ao trailer do filme, clique aqui!



terça-feira, 21 de junho de 2011

Cinema patrimônio


Ontem meus alunos foram à 6ª Mostra de Cinema de Ouro Preto, a CINEOP, cujo mote é “cinema patrimônio”!

Para grande parte deles esta foi sua primeira ida ao cinema! E eu estava lá para conferir e me encantar junto a eles! Que gracinha perceber seus olhares encantados, atentos, concentrados (e, talvez, até um pouco tímidos) assistindo ao filme!

Participamos do Cine Escola e assistimos ao filme “Desenrola”, dirigido pela Rosane Svartman. Ao final, aproveitamos para debater nossas impressões com roteirista Juliana Lins e com Bele Bullara, educadora do Cineduc. Foi muito legal!

Tudo era novidade para eles - e, de certa forma, para mim também! A sala de cinema, a companhia de estudantes de outras escolas, a possibilidade de assistir a um filme em uma tela tão grande, com um som tão intenso, tão diferente deste das TVs... Para mim, a primeira vez que estive com todos os meus alunos, de uma só vez, fora de Lavras Novas, a ligeira tensão diante de tanta responsabilidade e, claro, o orgulho de estar ali como professora deles!

Assim como no filme, esta tarde também foi um adorável momento de muitas “primeiras vezes”!...

Parte dos alunos no cinema

Parte dos alunos no cinema; à direita, Daniela Silva, nossa pedagoga