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23.5.11

Eu que nunca ganho nada...

... ganhei um concurso!!

Estou tão contente! :)

A Deal Hunter Portugal e o blog Mini-Saia lançaram um concurso para escolhermos um gadget do Ebay.pt para oferecer como presente de casamento. Eu escolhi o AR Drone, expliquei porquê e fui a vencedora :)


Muito obrigada ao júri!!

13.7.10

A questão (delicada) das prendas de casamento



Este é um assunto de que muitas pessoas evitam falar, por suscitar reacções muito variadas e por poder melindrar alguém.
Quando vamos a um casamento, é normal oferecermos uma prenda, tal como fazemos em qualquer outra celebração. Mas, ao contrário, por exemplo, de um aniversário, em que qualquer lembrança é bem-vinda, nos casamentos parece haver uma espécie de etiqueta ou obrigação. E é isso que complica as coisas.
Para além disso, há diferenças enormes entre diferentes países e diferentes culturas.
Em Portugal, penso que o mais comum é oferecer dinheiro, com o intuito de ajudar o casal nos primeiros tempos. Muitos casais preferem este tipo de presente mas, ao mesmo tempo, há pessoas que o consideram impessoal e efémero. Eu acho que pode ser uma boa opção quando o casal já tem a casa recheada e se torna complicado encontrar um objecto para oferecer. Claro que há sempre a possibilidade de oferecer 'cheques-prenda' para uma determinada loja ou, por exemplo, 'vouchers' de experiências, como um fim-de-semana num hotel, umas actividades radicais, um retiro gastronómico, entre muitas outras opções. O risco que se corre nesse caso é de os noivos não arranjarem disponibilidade, ou de não haver compatibilidade entre a disponibilidade dos noivos e a das empresas em questão.

É também uma boa ideia oferecer algo directamente relacionado com o dia do casamento, como a noite de núpcias, o ramo, o aluguer do carro, a música, as flores, …
No entanto, normalmente só nos sentimos à vontade para o fazer se tivermos bastante proximidade com os noivos.

A lista de casamento tem uma grande utilidade quando o casal está ainda a decorar a casa e a comprar electrodomésticos e outros objectos essenciais. Pode ser feita em vários tipos de lojas, e normalmente a informação é dada aos convidados apenas no caso de eles perguntarem.
Em Portugal há pessoas que o fazem, claro, mas noutros países é quase "obrigatório", mesmo que o casal já partilhe casa há vários anos. Por exemplo, em Inglaterra, é habitual oferecer-se apenas presentes que são indicados na lista, e vai contra a etiqueta não o fazer. E, para meu espanto, é muito comum fazer referência à lista no próprio convite, indicando a loja e o código, e mencionando a data a partir da qual vai estar disponível.

Em Portugal, o local mais comum para ter uma lista de casamento é talvez o El Corte Inglés, que permite escolher os presentes online. O sistema deles é prático para os noivos, mas confesso que não me agrada muito: depois do casamento, os noivos podem 'converter' os presentes em dinheiro e optar por outras coisas da loja. Tem a vantagem de permitir evitar que se fique com conjuntos incompletos, por exemplo, mas tem a desvantagem de enganar de certa forma os convidados, que escolheram um presente específico e afinal acabaram por dar algo diferente sem saberem. E, no fundo, acaba por ser semelhante a dar dinheiro de presente.

Ainda quanto ao dinheiro, achei interessante quando descobri que é algo comum de se oferecer em casamentos judaicos (normalmente em múltiplos de 18, por equivaler ao "CHAI" - Vida). Será essa a origem da tradição em Portugal?

Quanto ao valor do presente, é também algo que gera controvérsia. Há pessoas que dizem que o normal é oferecer uma quantia (ou um presente de valor equivalente) baseada no número de pessoas e no valor que os noivos vão pagar por cada pessoa. Eu pessoalmente não gosto de ver as coisas dessa forma, por vários motivos. Um deles tem a ver com o facto de as pessoas terem sido convidadas para uma festa e não para um jantar da empresa em que é suposto cada pessoa pagar a sua refeição. Outro refere-se à decisão de casar e à escolha da data, do local e de todos os outros detalhes, que foram feitas pelos noivos não tendo em conta a disponibilidade dos convidados a vários níveis, incluindo o financeiro; ninguém tem obrigação de estar no momento certo para dar determinada prenda.

Por estes e por muitos outros motivos, não me parece uma boa ideia estar à espera dos presentes para pagar a festa. Claro que o que vier é (muito) bem-vindo, mas é preferível não ter grandes expectativas.

Juntamente com o presente, normalmente os convidados oferecem um postal com uma mensagem pessoal para os noivos. No meu caso, se estiver inspirada gosto de tentar encontrar algo simbólico para oferecer.
Uma vez vi uma ideia muito interessante: oferecer papel de carta e uma caneta/pena bonita para escreverem cartas de amor um ao outro.

Quanto ao momento certo para oferecer os presentes, idealmente é nos dias/meses que antecedem o casamento. No entanto, às vezes é apenas possível fazê-lo no próprio dia. Nesse caso, o melhor é perguntar aos familiares directos dos noivos (pais ou irmãos, normalmente) se há alguma regra estipulada a respeito de quem recebe os presentes. Quando não há, eu pessoalmente prefiro esperar por um momento em que os noivos estejam menos ocupados e oferecer directamente.

Para os noivos, a minha sugestão é escolher uma pessoa próxima da noiva e outra próxima do noivo para ficarem responsáveis por guardar os presentes e  por escrever os nomes de quem os deu caso as pessoas não se tenham identificado.
Depois de chegarem de lua-de-mel, os noivos podem agradecer o que receberam, quer pessoalmente quer por correio.


Qual é a vossa perspectiva acerca dos presentes de casamento?
Há alguma tradição na zona onde vocês moram?
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