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7.7.09

E depois do casamento??

Depois do casamento convém aproveitar a nova vida, namorar muito, aprender a lidar com as novas situações e, assim, fortalecer ainda mais a relação.
Entretanto, há que pensar nos filhos :)

E quem é que ainda não se pôs a imaginar nomes para os seus bebés??
Eu confesso que, bem no início do namoro, tivemos uma conversa deste tipo e um nome ficou decidido :p O problema é que é um nome de menina, e não conseguimos encontrar absolutamente nenhum nome para menino!! Por acaso, já com os meus pais tinha acontecido o mesmo: só tinham nomes para menina, e ficaram sem saber o sexo até ao dia em que nasci.

Os critérios para a escolha do nome variam muito. Há quem goste de um nome desde sempre e então nem hesite em dá-lo a um filho, há quem queira homenagear um ídolo, há quem opte por um nome que está muito na moda, há quem queira dar um nome original, e há quem tente criar algo de novo.

De qualquer forma, acabamos por verificar que determinados nomes predominam em determinadas épocas. Na altura dos meus pais nasceram muitas Marias qualquer coisa, muitas Fátimas, muitas Rosas, muitas Lurdes, muitas Carolinas, muitas Luísas, e muitos Josés, muitos Joaquins, muitos Fernandos, muitos Manueis.
Na minha altura, nasceram muitas Anas (em cada turma iam pelo menos até ao número 5), muitas Joanas, muitas Veras, muitas Dianas.
Depois disso, houve a moda dos nomes como Jéssica, Cátia Vanessa, Rute Marlene, e outros assim.

Nos últimos tempos, em Portugal, as pessoas começaram a escolher nomes supostamente mais tradicionais, muitos deles nomes de reis. Tal como podemos ver na notícia do Público http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1390335&idCanal=62 , hoje em dia opta-se por nomes como Afonso, Dinis, Santiago, Gonçalo, Martim, Rodrigo, Tomás, Constança, Matilde, Beatriz, Leonor. De facto, há uns anos atrás muitos destes nomes eram vistos apenas em pessoas de famílias mais tradicionais e, normalmente, mais ricas. Agora vêem-se por todo o lado.

Eu gosto de muitos desses nomes. No entanto, acho que não seria capaz de dar a um filho um nome que estivesse na moda. Não deve ser muito agradável sermos tratados por Ana 2 ou Afonso 4, ou terem que usar o apelido para nos identificar. Claro que isso não quer dizer que eu seja adepta de dar nomes estranhos, correndo o risco de provocar traumas na criança. Mas a verdade é que a escolha é grande.

Outra coisa de que já me apercebi é que, muitas vezes, gostarmos ou não de um nome depende da forma como nos habituamos a ele, e da pessoa a que ele pertence. Não me parece que, há uns 10 anos, houvesse muita gente a achar piada ao nome Santiago. Agora já todos nos habituámos.

Sei, no entanto, que pouca gente concorda com este meu ponto de vista de tentar evitar que o nosso filho tenha o mesmo nome de 5 pessoas da turma dele.

Para além disso, tenho reparado que se dá muito mais importância à originalidade do apelido (sobrenome) do que ao nome próprio. As pessoas preocupam-se imenso com a combinação dos apelidos do pai e da mãe, com o quão bonitos e raros são, e com possíveis alterações na ordem para o conjunto ficar com melhor aspecto. Sinceramente, é algo que não entendo muito bem...
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