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"Why Teach Design Thinking?"

Do mundo empresarial para a sala de aula.
Design Thinking é o que fazemos quando procuramos atingir os nossos  objectivos: procuramos e seleccionamos informação relevante, consideramos as alternativas adequadas às ciruntâncias, decidimos o que fazer, colocamos a ideia em prática, avaliamos se estamos, ou não, satisfeitos com os resultados, reformulamos estratégias tendo em vista o sucesso e retiramos as aprendizagens resultantes da experiência.


Vale a pena saber mais. 
Em inglês, aqui:  IDeSiGN-Seven Ways of Design Thinking 

* Clique aqui se preferir a tradução do Google.

Partilha de trabalhos

A Educadora Ana Bela Mendes partilha
estes dois  trabalhos que realizou para uma acção de formação


Metas de aprendizagem

A Teresa Rebelo divulga o sítio onde poderá saber mais sobre o tema e conhecer as metas definidas para cada ciclo de ensino, incluindo a educação pré-escolar. Clique aqui!






"Educar é construir pontes"

Recebi de Isabel de Brito a indicação de alguns vídeos que se encontram no Youtube e que vale  a pena ver e reflectir sobre o seu conteúdo. Deixo aqui apenas um, para não sobrecarregar o blog, mas aconselho a verem também os vídeos Pontinhos e Racismo Infantil.

Educar para Crescer

Um site brasileiro com vários conteúdos educativos onde pode encontrar uma listagem de pensadores da educação.


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Porque não somos todos iguais.

Numa sala com tantas crianças/alunos, por vezes leva-nos a não ver tudo ou a não ver bem, e isso acarreta custos. Por vezes, elevados.

Crianças da Era Digital

Somos a resposta de que os nossos alunos necessitam ou um bloqueio no seu caminho? 
Hoje, o aluno comunica e aprende com os recursos que a tecnologia lhe oferece e os quais aprende a dominar desde muito cedo. E nós, acompanhamos o seu andamento, ou insistimos, teimosamente, em fazer as coisas à boa moda antiga?
Damos aos nossos alunos aquilo que precisam, ou eles já nos ultrapassaram?
 
bjnesbitt
Vai virar as costas a esta realidade ou...
... já começou a investir tempo e esforço para a acompanhar?

Uma questão de atitude

 Temos à porta mais um momento de grande importância no processo de ensino e de aprendizagem. Chegamos ao fim do 1º período lectivo e é tempo de reflectir, de avaliar, de obter respostas e, eventualmente, reformular opções. Neste processo, destaco um aspecto fundamental para o sucesso desta etapa: a sua atitude.
Recordo-lhe que é um(a) profissional e este aspecto obriga-o(a) a  saber o que está a fazer, e sobretudo, a razão porque o faz. Encontre sentido naquilo que faz, naquilo que diz e naquilo que escreve. Seja exigente consigo mesmo(a). Seja honesto(a) e valorize as falhas que encontra na sua prática ao ponto de ter a coragem de (re)fazer, de mudar de rumo, de reformular, mas isto, sem desperdiçar a sua energia em queixumes pelo trabalho que isto implica!  Permita-se a satisfação de saber que está a crescentar algo de válido ao seu desempenho.  Olhe para si!
É um(a) entusiasta? Ou, pelo contrário, arrasta-se no sentido da corrente?
A sua atitude demonstra um(a) profissional proactivo(a) na procura do sucesso da instituição em que trabalha? Ou, pelo contrário, representa para ela, apenas um peso morto?

Estou a ser, propositadamente, muito clara. Não, dura. Cabe aqui esta clarificação para quem, neste momento, já se questionou quanto ao sentido desta mensagem. 
 A Escola actual já não se pode dar ao luxo de ter pesos mortos, pois esses não contribuem para o sucesso da mesma. Entenda-se, sucesso, como algo abrangente, com consequências em todos os sectores da Escola. E quem são os pesos mortos?  São Aqueles, cuja passagem pela Escola, não deixa vestigios de contributos positivos. Aqueles que só andam, quando são arrastados. São aqueles que não acrescentam valor à Escola.
A Escola, hoje, mais do nunca, precisa de aventureiros, de entusiastas, de profissionais capazes de encontrar sentido nas acções que promovem  mudanças. Pessoas capazes de se entusiamar com projectos que visem melhorias, pessoas que abracem com satisfação propostas que apostam no sucesso das práticas educativas e pessoas que se preocupam com resultados. Pessoas que saibam trabalhar em equipa e o façam com boa disposição.
Qual é a sua atitude?

A Importância de entrar bem...

... e de ser bem acolhido!

Vem aí um novo ano lectivo e, já se sabe, com muitas movimentações. Há colegas que saem, há colegas chegam, situação que pode mexer com as suas emoções e com o seu estado de espírito. Se calhar também lhe tocou mudar de escola e no início de Setembro chegará à sua nova escola desconhecendo colegas, funcionários, pais, crianças e tudo o resto. A situação poderá ser ainda mais delicada se vários aspectos da sua vida sofrerem alterações importantes, fruto da colocação de professores neste concurso de professores. Apesar de tudo, a vida continua, e convém trabalhar estas emoções de maneira a evitar que lhe preguem uma partida desagrável no início do novo ano lectivo.
Face à inevitabilidade da mudança, o melhor a fazer será encontrar pontos positivos decorrentes da mesma, mas tal só será possivel se se permitir alguma abertura de espírito. Lembre-se que posições derrotistas, além de não terem qualquer utilidade (porque não ajudam em nada!), têm ainda o inconveniente de funcionarem como travão a qualquer passo positivo. Se é este o seu caso, trabalhe a seu favor! Esforce-se por manter uma atitude positiva.
Entrar com o pé direito no novo ano lectivo, é por isso, muito importante. Entrar bem é fundamental mas receber bem os colegas que chegam, também! Os primeiros passos para a criação de um bom ambiente de trabalho, é tarefa, quer para quem chega, quer para quem se mantém na mesma escola.
A primeira impressão é mesmo importante! Se chegar à sua nova escola, mal humorado(a), porque ficou longe de casa, porque gostava muito da sua escola anterior, porque tem muitas saudades dos meninos, porque os seus colegas eram fantásticos, porque ali era tudo muito fixe (etc, etc, etc), dificilmente será agradável para quem o(a) recebe. A mensagem que estará a enviar aos novos colegas, com todas essas lamúrias (sobretudo se forem persistentes e deixar que se torne a sua imagem de marca), será a de alguém que tem por certo que ali não encontrará nada daquilo, e por isso despreza à partida, tudo e todos.
Não é simpático, pois não? Muito menos será uma boa entrada e estará com isso a condicionar, logo desde o primeiro contacto, a qualidade da relação que irá estabelecer com os novos colegas.

Na mesma medida, se os seus colegas, de quem gostava tanto, se foram embora e outros novos vieram substituí-los, deverá ter atenção para que os recém chegados não se sintam a mais. Como alguém que veio ocupar (tirar!) o lugar do(a) colega amigo(a). Quer num caso, quer noutro, a qualidade do contacto que se estabelece logo desde o início, condicionará as relações que se virão a desevolver durate o ano e consequentemente a qualidade do ambiente de trabalho. Em suma: ajude-se, ajudando!
Evite armadilhas que são fáceis de criar mas dificeis de ultrapassar:
  • Mostre-se simpático(a) com todos e evite formar uma opinião acerca da personalidade do outro, logo no primeiro contacto. Até quebrar o gelo e sentirem-se à-vontade, mesmo os mais simpáticos podem parecer frios e distantes. A adaptação é para todos. A forma como se expressam nessa fase, é que varia.
  • Não entre a matar! Querer mudar tudo de repente, questionar isto e aquilo e mais qualquer coisa, fazer comentários pouco simpáticos sobre colegas ou funcionários e colocar em dúvida opções tomadas anteriormente, não despertará simpatias. Dê tempo a si próprio(a) para perceber o porquê das coisas e se for o caso, contribua para a mudança, mas sem dar a impressão de que se acha o(a) salvador(a) da pátria e sobretudo, sem criar fricções com as pessoas à sua volta.
  • Evite fazer um relatório detalhado sobre as qualidades e defeitos dos colegas e funcionários ao colega que acabou de chegar. A sua percepção das coisas, as suas simpatias e antipatias podem não encontrar eco no(a) recém chegado(a). É apenas a sua visão! A sua opinião é resultado da sua experiência. Deixe que os novos colegas vivam as suas e contruam opiniões próprias. Com essa atitude poderá incentivar preconceitos desajustados, minando à partida as relações que o(a) novo(a) colega possa criar com as pessoas à sua volta.
  • Cada Agrupamento, sua sentença! Cada um funciona à sua maneira e isso pode criar alguma confusão em quem chega. Ajude-o(a) a perceber como funcionam as coisas, quais são os procedimentos habituais, onde se deve dirigir e a quem. Geralmente são as coisas mais básicas que levantam dúvidas e por vezes, por timidez, não se pergunta. Seja prestável. É bom sentir-se acompanhado até nas questões mais simples.
O início do ano acarreta sempre a necessidade de adaptação, algo que não acontece só com as crianças. Acontece também com os adultos. Minimizar os efeitos negativos dessa experiência deverá ser uma prioridade para todos, sobretudo, porque de uma forma ou de outra, tocará a todos sentir os seus efeitos. Vale a pena fazer um esforço. Faça-o pelos outros, mas faça-o, sobretudo, por si.

Reunião de Departamento Curricular - É a mesma seca todos os meses?!


O 1º passo para o sucesso do seu trabalho e do departamento curricular a que pertence consiste em cada um assumir-se, de facto, como elemento activo do mesmo. Um departamento curricular é muito mais do que um conjunto de Educadores/Professores que se reunem uma vez por mês para ouvir informações do Conselho Pedagógico. Já vimos que somos parte de uma instituição e somos também parte, juntamente com os nossos colegas, do mesmo departamento curricular, o qual tem definidas as suas funções no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, e de uma forma mais específica, no Regulamento Interno do seu Agrupamento. (Leia, que faz bem!)
Deixar que as reuniões de departamento se resumam à simples transmissão de informação, em que o coordenador tem a palavra e os restantes membros se limitam a absorver a mesma, é reduzir o departamento a quase nada. As reuniões de departamento podem ser um palco previlegiado para analisar e discutir as questões que verdadeiramente importam a cada um dos seus elementos e que visem a melhoria das práticas educativas.
Ser ou não ser uma "seca", depende também de si.

A reunião de departamento também deverá servir para:
  • Definir formas e momentos de articulação curricular no seio do departamento e entre este e outros níveis de ensino;
  • Encontrar as melhores soluções no âmbito da avaliação diagnóstica (instrumentos, estratégias, tratamento de dados);
  • Discutir problemas/ dificuldades comuns aos elementos do departamento;
  • Planificar actividades, definir estratégias e elaborar materiais pedagógicos;
  • Colaborar na formação dos seus elementos através da discussão de temas que despertem dúvidas. Socorrer-se daquele(a) colega que mostra conhecimentos sobre determinado assunto poderá ser uma mais-valia para todos;
  • Avaliar as práticas em função da análise dos resultados obtidos.
Não retirar frutos dos encontros em departamento é desperdiçar algo existente e formalmente criado para se constituir como um instrumento ao dispor do docente para melhorar práticas e dar força ao próprio departamento no universo escolar. Cabe a cada um de nós assumir a postura adequada, que se quer proactiva. Esta postura deverá ser a mesma, quer para o coordenador(a) do departamento, quer para cada um dos seus elementos.

Tenha em atenção que:
  • Não é o(a) coordenador(a) que faz a reunião. Ele(a) coordena e deve orientar a reunião de forma a que a mesma cumpra os seus objectivos mas isso só é possivel com a participação de todos;
  • Se realmente acredita que a reunião deverá servir para algo mais do que a simples transmissão de informação, participe! Entrar mudo(a) e sair calado(a) não contribui com nada de útil;
  • Questione, sugira, apresente propostas e mostre-se receptivo(a) à participação de todos;
  • Não misture as coisas! Lembre-se que uma reunião de departamento é uma reunião de trabalho. Abordar assuntos de outro âmbito, sobretudo se polémicos, não serve nenhum propósito profissional e poderá apenas servir para desgastar os participantes e comprometer a reunião;
  • Nem todas as decisões serão do seu agrado. Assumir uma posição contrária é um direito e deve ser exercido com respeito, assim como deve ser respeitada a decisão final.
Por último, lembro que os assuntos abordados em departamento carecem da atenção de todos os participantes assim como vincula cada um às decisões tomadas. Ponha de lado a ideia de que "o assunto não é com a minha sala e por isso não opino."
Outra questão a reter: o docente está obrigado ao dever de sigilo, pelo que, assuntos tratados em departamento, não deverão ser tema de conversa na esplanada do café da esquina. Seja um(a) verdadeiro(a) profissional.

Um Projecto Curricular só com datas festivas?!

A ideia de construir um projecto curricular em torno da celebração de datas festivas pareceu-me, durante muitos anos, muito mal. Considerava a ideia pobre e redutora e associava-a à imagem do(a) Educador(a) que não queria "fazer nada", logo, optava por reduzir o seu trabalho à realização de enfeites consoante a data a celebrar.
Entretanto o meu horizonte alargou-se e hoje consigo ver as coisas de outra forma, na medida em que considero possivel abranger um leque vasto de temas pedagógicos recorrendo às tais efemérides como base de um projecto curricular. A diferença entre uma e outra postura reside no factor qualidade. Neste tema, como em qualquer outro, é possivel fazer-se um trabalho válido, ou não, sendo factor determinante a intencionalidade pedagógica e consequentemente, a qualidade da prática. Neste dois tópicos reside a chave que valida, ou não, um projecto assente na celebração de datas festivas/efemérides.
O risco de tal escolha não reside na temática em si, mas sim na visão e nos objectivos que se pretendem atingir e no trabalho que se desenvolve.
Tomemos como exemplo os seguintes temas/datas: Natal / Dia do Pai / Dia da Mãe / Dia da Criança / Dia da Pessoa Deficiente/ Dia do Trabalhador / Dia da liberdade(25 abril)/ Dia da alimentação / Dia do não fumador/ Dia do Livro / Dia do teatro / Dia da Terra (...).
O que nos sugerem? Valores humanos e sociais.
- Amor; Respeito; Pertença; Solidariedade; Fé; Paz; Liberdade; União; Trabalho; Justiça; Educação; Esperança; Respeito pelo outro; Consciência; Responsabilidade; Compromisso; Amor próprio; Tolerância; Perdão; (...).
Isto é tão só o que me ocorre neste momento. Mas se pensar mais um pouco, com toda a certeza darei conta de mais valores importantes na educação de uma criança.
Pergunto então:
--Pode, ou não pode, ser uma boa base para um projecto curricular em Jardim de Infância?
As datas festivas não se esgotam nos trabalhos de expressão plástica e musical. Uma data festiva pode ser reduzida a nada se for trabalhada à pressa, para cumprir calendário. Uma perda de tempo. Uma inutilidade em termos pedagógicos.
Ou pode ser um mar de possibilidades, suficiente para que a criança atinja, em todas áreas, os objectivos necessários à sua idade. Depende de si, da sua visão e do seu interesse.
De facto, nada é tão pequeno e insignificante que não possa transformar-se em algo extraordinário. É uma questão de visão e oportunidade.

Qualidade versus Quantidade...

... nos projectos curriculares do pré-escolar.

Já se apercebeu da quantidade de propostas de projectos que chegam à escola no decurso do ano lectivo? Se a estas juntarmos os projectos previstos no Projecto Educativo da Escola /Agrupamento, terá uma panóplia de possibilidades à escolha. Adicione ainda os temas escolhidos por si e faça contas. O que obtém?
Uma dor de cabeça!
Querendo abraçar todas as propostas com que foi desafiado(a), mais aquelas que lhe ocorreram e lhe pareceram acertadas, mete mãos à obra, mas à medida que os projectos se vão sucedendo, sente que não há tempo para respirar, daí que passa a sentir-se esmagado(a) pela quantidade de projectos que deciciu incluir no projecto curricular de turma. Na prática, o que acontece, é uma corrida contra o tempo de modo a conseguir dar conta do recado, mas como o tempo não é elástico, acaba por perceber que a qualidade ficou comprometida a favor do cumprimento de prazos, do calendário, da planificação.

Hoje em dia, felizmente, há uma oferta vasta e diversificada de propostas que constituem óptimas estratégias pedagógicas para explorar questões no âmbito da educação ambiental, educação para a saúde, cultural, etc. Podem ser de facto uma mais-valia para o seu trabalho mas só se tiver tempo para os concretizar com qualidade.
Não há nada pior do que fazer as coisas à pressa, a correr, porque a seguir são as actividades do Dia do Pai ou outra coisa qualquer. Há sempre outro tema, outro projecto em lista de espera aguardando a sua vez de entrar em cena.

Os projectos cumprem um objectivo pedagógico e a pressa condiciona o sucesso desse objectivo, penalizando o seu grupo, a qualidade do seu desempenho e até o seu bem-estar, na medida em que a insatisfação resultante da consciencia do fraco resultado obtido, acarreta um acréscimo de stress desgastante.

O que fazer então?
  • Informe-se sobre os projectos em que a sua Escola está envolvida e tome nota dos que se destinam ao pré-escolar (ou 1º ciclo).
  • Questione a Direcção sobre outros projectos que habitualmente a autarquia ou outros parceiros educativos propõem à escola (e que normalmente surgem ja no decorrer do ano lectivo) e antecipe-se a eles, contemplando-os no PCT.
  • Tenha o cuidado de contemplar no PCT e nas planificações mensais todos os projectos e temas que sabe que irá trabalhar. Desta forma terá uma visão abrangente da organização do calendário escolar e facilitar-lhe-á a gestão adequada do tempo e das actividades.
  • Evite planificações dantestas! Uma lista infindável de temas e projectos não significa melhor desempenho nem melhor resposta às necessidades do seu grupo de crianças.
Deverá garantir às crianças o tempo adequado para desenvolverem as suas potencialidades e isso só será possivel se lhes permitir ter tempo para a aprendizagem. Muito, não e sinónimo de bom. Assegure-lhes tempo útil, sem stress.
Por fim, lembre-se que o PCT cumpre um propósito. Não é o propósito em si mesmo. Pode e deve ser revisto regularmente e adaptar-se às necessidades do grupo. É sempre preferivel não avançar para um projecto, a prejudicar aquele que tem em mãos, se o mesmo estiver a produzir bons resultados.

...mas temos mesmo de participar?


Esta é uma dúvida que por vezes toma de assalto alguns Educadores/Professores quando confrontados com projectos ou actividades propostas pela direcção* da Escola e, na maioria dos casos, reflecte apenas desconhecimento face a aspectos relevantes que justificam a importância da participação de todos nas referidas actividades.

Para entendermos esta e outras questões, é imperativo termos claro que cada um de nós é um elemento do conjunto que constitui o universo Escola. É fácil perceber que quando integramos uma Escola/Agrupamento de Escolas, vinculamo-nos à missão definida para a instituição. Passamos a estar sujeitos às linhas orientadoras do projecto definido para aquela escola em concreto, e cabe-nos por isso, a responsabilidade de contribuir para o sucesso do projecto de Escola.
A ideia, se existe, de que a aceitação da participação nas propostas da direcção da Escola depende de vontades individuais, não cabe já no modelo actual de escola.

Isto é fácil de perceber se pensarmos que não somos trabalhadores em nome individual, os quais fazem o que entendem, quando entendem e como entendem. Pelo contrário. Somos parte integrante de uma instituição, a qual definiu claramente a sua missão, bem como os objectivos a atingir, e cujo sucesso depende da participação conjunta de todos os elementos da escola.
Para o sucesso das metas estabelecidas, a direcção da escola recorre à implementação de projectos e programação de actividades, estratégias estas, que resultam, em grosso modo, quer da iniciativa da própria escola, quer de protocolos celebrados com outros parceiros (autarquia, associações, empresas, etc).
Um protocolo, uma candidatura a um programa ou projecto, deverá ser encarado também pelo docente, com seriedade, na medida que implica a aceitação, por parte da direcção da escola, de um compromisso. Trata-se de um contrato celebrado entre a Escola e outro organismo. Por outras palavras: se a Escola assume o compromisso de implementar um projecto ou participar numa actividade e não não cumpre, então falha. Desrespeita compromissos assumidos. Daqui poderão resultar prejuízos vários, quer para a Escola, quer para a outra parte.
Por isso...
_ Temos mesmo de participar? Devemos!
Não queira ser o elo fraco. Para o sucesso da Escola/ Agrupamento contribuimos todos. É nosso dever.
_______________________________
* Com a eleição do director de Escola, extinguiu-se o Conselho Executivo, passando a designar-se Direcção.

Um último esforço...

... o ano está a chegar ao fim!

Aproximamo-nos do fim do ano lectivo e, para muitos, do fim de um ciclo de três anos. Alguns poderão manter a esperança da continuidade na mesma Escola/Agrupamento, mas outros darão já, como certo, a mudança para algo novo. Terminar este ciclo da melhor forma depende de si.
O fim do ano lectivo é profíquo em trabalho. Há inúmeras tarefas e procedimentos a cumprir, inerentes ao encerramento do ano lectivo em curso, mas também, de preparação para o ano seguinte. Sentimos o peso da carga extra de trabalho num espaço de tempo cada vez mais limitado. É, pois natural, que se sinta a trabalhar contra-relógio. Ainda por cima, para ajudar (?), sente ainda a perspectiva da chegada do 1º dia de férias, que chama por si, aos gritos. Esta confusão de deveres, cansaço e necessidade urgente de sentir-se em férias, poderá levá-lo(a) a querer fazer as coisas à pressa, para despachar. Se por um lado é compreensivel (porque é humano!), por outro, sabemos que é um erro, não só porque compromete a qualidade do seu trabalho, como comprometerá a sua imagem profissional.
Durante o ciclo da sua actual colocação esforçou-se, como é esperado, por ser um(a) profissional responsável e competente, dando de si uma imagem positiva. Seria um erro, nos últimos dias do ano lectivo, comprometer o esforço dispendido até agora por querer despachar ou fazer as coisas em cima do joelho. É por isso importante deixar a casa, bem arrumada.
Arrume os papeis
Organize a informação que deixará ficar atrás de si, a qual será útil para quem o(a) substituir. Lembre-se que o ciclo nesta Escola termina para si, não para o seu grupo de crianças pois continuarão na mesma Escola. Esmere-se na informação relativa às crianças que transitarão para o 1º ciclo, de modo que a mesma possa ser, de facto, útil ao docente. No próximo ano lectivo já lá não estará para adicionar informações ou prestar esclarecimentos caso haja necessidade disso. O mesmo se aplica ao grupo de crianças que continuará no pré-escolar.
Limpe a casa
Seja criterioso(a) relativamente à papelada que deixa atrás de si. Abra os dossiers e pergunte-se se é de facto relevante incluir neles toda a informação que contêm. Nem tudo que fez sentido guardar no decurso do ano lectivo terá utilidade no ano seguinte. Poderá ser apenas lixo, uma vez que com o findar do ano, perderá validade. Não deixe para o seu/sua sucessor(a) esse trabalho.

A diferença está muitas vezes nos detalhes. Há esforços que são minimizados pela importância que atribuimos a um detalhe, assim como algo simples se pode tornar grandioso pelo mesma razão. Seja exigente com a marca que deixa atrás de si. Será recordado(a) também por isso.
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