Mostrar mensagens com a etiqueta Oleaceae. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Oleaceae. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Jasminum Mesnyi Hance (Oleaceae) e Geitonoplesium cymosum (R. Br.) A. Cunn. ex R. Br. (Xanthorrhoeaceae)

Foto 1: Jasminum Mesnyi Hance (Oleaceae) com Viola odorata L. (Violaceae) e Phoenix canariensis Hort. ex Chabaud (Palmae = Arecaceae), subespontâneas ou escapadas de cultura no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, em 21.II.2016
 

  
Foto 2: Geitonoplesium cymosum (R. Br.) A. Cunn. ex R. Br. (Xanthorrhoeaceae), subespontânea ou escapada de cultura no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, em 21.II.2016



Reencontrámos recentemente algumas espécies interessantes subespontâneas ou escapadas de cultura no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (29TNE4950, alt. ca. 75 m acima do nível do mar), em fendas de muros calcáreos, entre as quais: Jasminum Mesnyi Hance (Oleaceae) e Geitonoplesium cymosum (R. Br.) A. Cunn. ex R. Br. (Xanthorrhoeaceae).
Outras plantas subespontâneas no mesmo local, que já haviam sido referidas noutros trabalhos anteriores são: Elodea canadensis Michaux (Hydrocharitaceae), Phoenix canariensis Hort. ex Chabaud (Palmae = Arecaceae), Coriaria nepalensis Wallich (Coriariaceae), Micromeria Juliana (L.) Reichenb. (Lamiaceae), Cymbalaria aequitriloba (Viv.) A. Chevall. e Cymbalaria muralis G. Gaertn., B. Mey. & Scherb. (Plantaginaceae), Verbascum levanticum I.K.Ferguson (Scrophulariaceae) e Viola odorata L. (Violaceae).

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Olea europaea var europaea (Oleaceae)






Tendo fotografado hoje uma azeitona muito invulgar, decidimos dedicar este post à maravilhosa oliveira: Olea europaea L. var europaea (Oleaceae). As fotos mais antigas são de vários locais e de várias datas: a paisagem com olivais é da Serra de Ficalho (pr. Serpa), 30.IV.2003. Os frutos (azeitonas) foram fotografados em 29.IV.2006 e as flores foram fotografadas em 20.VI.2003 e em 07.V.2008, em locais do CW calc. (Centro-Oeste calcário).

domingo, 3 de abril de 2011

Um prado, algumas ovelhas e algumas árvores (Oleaceae, etc.)

















Não têm surgido posts neste blog, recentemente, por isso ocorreu-nos deixar aqui algo, hoje um pouco diferente do habitual.
Assim, postamos aqui hoje um prado ovelhoso, com diversas ovelhas:
Sheep - Wikipedia, the free encyclopedia
Existem também algumas árvores, que talvez os ilustres frequentadores deste blog possam identificar. Para além dos habituais Eucalyptus globulus Labill. (Myrtaceae) e Olea europaea L. (Oleaceae) -a oliveira- existem mais alguns exemplares de árvores que, embora fotografados a cerca de 1 km de distância, talvez sejam identificáveis!
Presumimos que também serão visiveis espécie de Quercus (género que inclui carvalhos, azinheiras e sobreiros) e Salix sp. (os salgueiros), para além de grandes gramíneas como Arundo sp.
Convém notar que as duas fotos aqui apresentadas foram obtidas em diversas épocas do ano: a de cima em Abril (Primavera) e a de baixo em Novembro (Outono).

Como sugestão musical, deixamos hoje a excelente Christina Pluhar e sua orquestra - e quem é que não aprecia uma verdadeira alma italiana?:
YouTube - Christina Pluhar, une âme italienne.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Celebrando o Outono (várias famílias)


















Ao contrário dos excelentes posts anteriores neste blog, acerca de Pináceas, este não é um post particularmente científico - antes pretende ser uma singela comemoração do Outono, essa estação que se pode considerar constituir uma segunda Primavera, depois dos calores tórridos do Estio.
Assim, apresentamos aqui algumas fotos de diversas angiospérmicas obtidas hoje (ou muito recentemente):
Celtis australis L. (Cannabaceae) (pronuncia-se "Kéltiss");
Olea europaea L. (Oleaceae), a oliveira;
Viburnum tinus L. (Adoxaceae);
Erica ciliaris L. (Ericaceae);
Pittosporum sp. (Pittosporaceae) e
Zanthoxyllum armatum DC. (Rutaceae), um arbusto ornamental espinhoso ("armado") relativamente pouco conhecido.

Para acompanhar, sugerimos "Gloria in excelsis Deo", do grande compositor veneziano António Vivaldi (Antonio Vivaldi - Wikipedia, the free encyclopedia), que se pode encontrar por ex. aqui: YouTube - Vivaldi: Gloria In D, RV 589 - Gloria In Excelsis Deo

domingo, 10 de janeiro de 2010

Ligustrum vulgare (Oleaceae)

Uma foto outonal de Ligustrum vulgare (Oleaceae), uma das poucas oleáceas indígenas de Portugal Continental (6 espécies), no nosso país quase exclusiva do NE transmontano.


Frutos carnudos (drupas) de Ligustrum vulgare (Oleaceae). Esta planta é relativamente frequente em orlas arbustivas espinhosas altas, acompanhada por outros arbustos espinhosos como sejam as Rosa sp.pl. (Rosaceae) «rosas», os Rubus sp.pl. (Rosaceae) «silvas», os Prunus sp.pl. (Rosaceae) «abrunheiros» e o Crataegus mongyna (Rosaceae) «pilriteiro». N.b. "sp.pl." é uma forma abreviada de dizer "várias espécies"; em alternativa pode usar-se a abreviatura "spp."

Alguns autores defendem que os frutos carnudos de maturação estival (Verão) são geralmente vermelhos ou laranja, para sobressairem no meio da folhagem verde. Os frutos carnudos de Outono seriam, pelo contrário, tendencialmente negros, para as aves dispersoras não os confundirem com a folhagem senescente (de cores avermelhadas). Claro que há muitas excepções.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Ulmeiros e freixos

Os ulmeiros e freixos têm gomos florais e gomos foliares. No mês de Março, talvez mais cedo nas áreas mais quentes e litorais, os gomos florais, concentrados na base dos ramos do ano anterior, emitem grupos de flores polinizadas pelo vento. Cerca de quinze dias mais tarde são activados os gomos foliares, localizados na extremidade dos ramos formados no ano anterior. No interior de cada gomo folhear está abrigado um pequeno grupo de células com capacidade de produzir um novo caule com folhas, i.e. um ramo. Quando “deitam a folha” os ulmeiros têm os frutos quase maduros; nos freixos o ovário ainda não começou a inchar. Todos os freixos florescem abundantemente. Os ulmeiros, não.
Em Trás-os-Montes a maioria dos pequenos ulmeiros que ainda não foram aniquilados pela grafiose (uma doença fúngica mortal) não produzem sementes. Pontualmente, encontram-se grupos de indivíduos que se “desfazem” em semente. Este padrão adere à hipótese do ulmeiro ser um arqueófito, i.e. uma planta introduzida antes dos descobrimentos (por convenção antes de 1500 d.C.), provavelmente na proto-história (I milénio a.C.). O ulmeiro é propagado com estacas herbáceas no Verão ou por poulas (= chupões) radiculares no Outono-Inverno. Depois de instalado, com facilidade se dissemina por via vegetativa em torno das plantas-mãe. A dominância dos clones estéreis só se pode explicar pela acção do homem. Convém referir que num passado ainda recente as folhas dos ulmeiros eram fundamentais na alimentação dos animais domésticos, sobretudo dos porcos, no pino do estio.
Temos uma segunda espécie Ulmus em Portugal. O Ulmus glabra foi recentemente descoberto no norte do país. Esta espécie é certamente indígena (vd. P. Bingre et al., Guia de campo. As árvores e os arbustos de Portugal Continental, 2007). De norte a sul de Portugal encontramos uma única espécie de freixo, o F. angustifolia, embora nas plantações que por aí se fazem se vejam indivíduos de F. excelsior.


Ulmus glabra (Ulmaceae) [foto C. Aguiar]

A flor das angiospérmicas I

O ensino da flor no ensino básico e secundário, geralmente, resume-se a uma breve apresentação da flor dita completa, tendo como modelo a flor das Brassicáceas (e.g. couve) ou das Rosáceas (e.g. macieira ou do pessegueiro). A flor completa, trauteiam os alunos, tem cálice (conjunto das sépalas), corola (conjunto das pétalas), androceu (conjunto dos estames) e gineceu (conjunto dos carpelos).

Flor do nabo (Brassica napus, Brassicaceae) [foto C.Aguiar]

Na realidade a flor é um órgão vastamente mais diverso.
A.X. Pereira Coutinho nos seus muitos manuais de ensino da botânica – vd. o formidável Atlas de Botânica: para uso dos lyceus (I, II, III e IV classes) de 1898 – emprega, muita vezes, a flor do ulmeiro (Ulmus minor) e do freixo (Fraxinus angustifolia), como exemplos da flor incompleta. As flores do freixo são nuas (não têm perianto, i.e. nem pétalas, nem sépalas). A flor do ulmeiro apresenta um perianto simples, apenas com um tipo de peças periantais, arranjadas num único nó.


Fraxinus angustifolia (Oleaceae) «freixo» [foto C.Aguiar]


Ulmus minor (Ulmaceae) «ulmeiro, negrilho» [foto C.Aguiar]