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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Festinhas à "Salva"






Ao fim de quase 7 meses, a gatinha "Salva" já deixa que algumas pessoas lhe façam festinhas (sem contar com os próprios donos, para quem se derrete toda cheia de mimo, mal os vê).

Esta tarde, ao entrar na "Ulmeiro/Livrarte", tive direito a um round de festinhas na cabeça, com a boa da "Salva" retorcendo-se toda e revirando os olhos toda contente.

Infelizmente, como tinha as mãos ocupadas, nem sequer tive tempo para filmar.
Quando o quis fazer, já a gatinha estava mais interessada em ir mostrar a sua beleza na montra da loja, para os seus inúmeros fãs que por ali passavam.








sexta-feira, 8 de maio de 2009

"Salva", a gatinha dourada



"Os gatos
imortais de um modo tão humilde,

desafiam o tempo, permanecem


(...)


Olhar fixo de uns olhos muito verdes,

em solidão, em ócio e luz distante.

Olhos semicerrados, olhos quase chineses,

loira a pele em calma iluminada."



Jorge Guíllen
, in "Gatos de Roma"









A falta de tempo (para tanta coisa ao mesmo tempo) e o excesso de trabalho (no do quotidiano e no outro) fizeram com que não falasse sobre ela há algum tempo.

"Salva", a gatinha dourada, está cada vez mais resplandecente!
Esta tarde, refastelada em plena montra, deitada ao comprido com a linguita de fora, recebeu com satisfação o facto de voltar a ser fotografada.
Está muito bonita, mais gordinha e bastante mimada (miando sempre a roçar-se nas estantes e a olhar para os seus Protectores).











sábado, 28 de fevereiro de 2009

Pequenos Tesouros





Da última vez que lá tinha ido, descobrira este pequeno "tesouro", por ali esquecido há um bom par de anos (de acordo com as fotografias que, mais tarde, viria a descobrir neste - outro - mundo da internet).

Esta manhã, qual não foi a minha grande surpresa quando, ao casualmente olhar para uma estante, lá vi este magnífico artefacto de origem japonesa (o qual irá, brevemente, decorar uma das minhas estantes do escritório)...







A "Ulmeiro/Livrarte" é uma verdadeira caixinha de surpresas!...

De cada vez que lá entramos, descobrimos algo de novo, algo que se encontrava escondido e que as mãos da Lúcia colocaram em relevo, de uma forma muito bela, na montra ou numa estante.

Esta é uma daquelas lojas em que nos voltamos a sentir impregnados daquele espírito infantil de tudo ali querer descobrir e ver, de tudo procurar como se se tratassem de pequenos tesouros e mistérios ancestrais.

Mas os maiores tesouros da "Ulmeiro/Livrarte", talvez, sejam mesmo a Lúcia e o Zé Ribeiro... que nos recebem sempre com um sorriso no rosto e tantas (mas mesmo tantas) estórias importantes da nossa História, para nos contarem.
O tempo por ali não parece passar, quando nos pomos na conversa e esta flúi livremente, numa amena troca de ideias (e de ideais).

Ali sentimo-nos como que em casa, tamanha é a sensação de serenidade!...








E esta "família" (por afinidade) não estaria completa sem a querida "Salva", a gatinha que, com a sua singela presença, continua a fazer as delícias de muitos dos residentes e transeuntes da avenida.

A gatinha que continua cada vez mais fotogénica e ganhou duas novas imagens nos sacos de pano-cru.









segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Banda-Desenhada da "Salva"










A todos aqueles (felizmente, poucos) que não tiveram muito sentido de humor para aceitar a mensagem anterior da "Salva", a gatinha deixou-vos na montra da "Livrarte" uma banda-desenhada que clarifica melhor os seus inúmeros afazeres diários.

Esperemos que gostem!...








segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Notas Soltas - 140




- Fim de Tarde com Livros -





Quem ama verdadeiramente os livros, oferece-os aos amigos, em singelas e bonitas alusões... e um simples "obrigada" não é suficiente para agradecer toda a amizade e companhia que nos são concedidas!

"Salva" anda fora e dentro, numa liberdade que espelha a sua alma felina... mas regressa sempre à Casa-Mãe.

Naquele mundo que é seu, aproxima-se devagarinho de quem lhe quer bem e por ali fica a brincar displicentemente... Lá em baixo, na cave, faz a festa com um pequeno novelo de linha verde, emaranhado numa das cadeiras. De quando em vez, num terno miado de mimo, chama a sua protectora, deixando-a fazer-lhe algumas ténues festinhas na cauda.
Depois, cansada de tanta brincadeira, aninha-se na sua caminha e ali fica, a dormir o sono dos justos... com um olho sempre aberto, permitindo que a objectiva da máquina fotográfica e as minhas mãos se aproximem cada vez mais.

"La vraie liberté c'est de pouvoir toute chose sur soi"... tal como os gatos.






- Regar as Plantas -


22h... e a chuva continua a cair incessantemente...

Desço para ir deitar o lixo fora e deparo-me com a porta do prédio completamente escancarada, com um dos vasos da entrada da escada a servir-lhe de travão.
Lá fora, no patamar coberto, a minha vizinha de baixo, em roupão, a guardar um outro vaso de uma das plantas da escada... que se encontra perto do caixote do lixo, a ser regada pela chuva.

No inusitado da cena, a Dª. L. parece nem sequer me vislumbrar, tal é o acentuado do odor a etílico.
Aparece o vizinho do 3º andar Esq., meteorologista de profissão. E a Dª. L. pergunta-lhe se no dia seguinte irá continuar a chover.






- 1 semana -


Depois de uma semana, hoje, finalmente, consegui chorar.

Tenho andado, desde essa data, a meter tudo para dentro e a acumular... parecendo quase uma bola de neve, prestes a rebentar.








quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Mensagem da gatinha "Salva"...







... a todos os fãs e amigos (que ficam largos minutos embevecidos, à frente da montra da "Livrarte", à espera de a vislumbrarem).








sábado, 31 de janeiro de 2009

Conta-me como foi...




Quando descemos à cave e nos pomos a remexer nos dois baús, sentimo-nos como crianças a descobrirem mistérios e segredos nos objectos em que tocamos, como se todos se tratassem de preciosidades ali esquecidas.

Todos os objectos têm uma estória... E todas as suas estórias estão impregnadas da vida de quem os possuiu antes de a nós eles terem chegado (o que os torna, de facto, imbuídos de uma mística muito especial).





Esta manhã, na "Livrarte", observada atentamente e bem de perto pela "Salva" (qual guardiã do mundo de mistérios daquela cave), descobri uma magnífica manta em estilo patchwork bastante original e fora do comum e uma pequena colcha de cetim a duas cores (que fará as delícias de uma das caminhas das minhas gatas).

Mais tarde, a Lúcia dir-me-ia: "Todos os objectos têm uma estória...".

E a estória da maravilhosa manta de patchwork teve resquícios de vedeta, uma vez que a mesma participou como adereço num dos episódios da série portuguesa "Conta-me como foi" (curiosa metáfora esta da associação de tal objecto com o próprio nome do programa).






Em relação à menina "Salva", já se tornou a vedeta da casa, fazendo as delícias dos clientes e amigos, ao passear-se delicadamente por entre as estantes repletas de livros. Tendo mesmo constituído um séquito de fãs que, diariamente, entram na loja apenas para a verem ou demandarem novas do seu estado.





É de salientar, por outro lado, o curioso facto de "Salva" ser a gata mais fotogénica que já conheci até hoje... não tendo sequer receio da aproximação da objectiva, apesar de ainda não se deixar tocar.





quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A Cidade dos Gatos




"The city of cats and the city of men exist one inside the other,
but they are not the same city".


(Italo Calvino, in "As Cidades Invisíveis")








Naquele bairro, a cidade dos Gatos misturava-se todas as manhãs, através do vidro, com a cidade dos Homens.

"Salva", qual estátua de divindade egípcia, serena e imperturbável, por detrás da montra, fazia as delícias de todos os que por ali passavam naquelas manhãs agitadas...

Roubando-lhes algum tempo aos seus afazeres diários e fazendo-os parar, ficando ali especados, durante largos minutos, embevecidos a admirarem-na. Relembrando-lhes, assim, que a vida tem muito mais do que se lhe diga do que uma simples e constante correria em busca permanente de algo...





A cidade dos Homens, naquele bairro, ficara diferente desde a chegada de "Salva".

Ao alterar as formas, cruzando a imagem daquela pequena gata com a de todos os que paravam a observá-la, o vidro da montra daquela loja criara como que uma espécie de metamorfose entre a gata e o Homem... transformando a grande maioria dos indivíduos em seres mais afáveis, solidários e humanos.






sábado, 24 de janeiro de 2009

Das Utopias




"Das utopias

Se as coisas são intangíveis... ora!

Não é motivo para não quere-las...

Que tristes os caminhos, se não fora

A presença distante das estrelas!"


Mário Quintana, in "Espelho Mágico"








A "Salva" foi esterilizada na passada 5ª feira.

Entretanto, para além de se ter transformado no "Ai Jesus da Avenida", parece ter encontrado um apaixonado (que fica todas as manhãs embevecido, em frente à montra da "Livrarte", a observá-la atentamente; tendo hoje chegado mesmo a tentar entrar na loja para procurar a sua amada).

Enquanto isso, "Salva" brincava deliciada, na cave, com um dos ratinhos que a "madrinha" lhe oferecera. Depois de ter presenteado Lúcia com um longo e terno miado, à sua chegada à loja.

Naquele mundo forrado de utopias passadas - que é já o seu -, "Salva" movimenta-se como se sempre ali pertencera e dele fizesse parte há uma infinidade.
Por ali apareceu como uma pequena estrela, dando alento e novo ânimo a todos.
Comprovando que, quando o Homem quer, tudo é possível... E um pequeno gesto ainda pode ser sinónimo da solidariedade a nascer entre todos.





sábado, 17 de janeiro de 2009

Estórias com Gatos - 26




Os gatos são a companhia certa para quem gosta de ler.
Silenciosos e independentes,
respeitam a concentração de quem lê...
Aninhando-se no seu colo
e transmitindo-lhes uma imensa serenidade.






Quando uma amiga me falou sobre ela a semana passada, fiquei logo com vontade de a ir visitar e conhecer (para aqui poder narrar a sua estória, juntando-a às estórias originais de tantos outros gatos que se têm cruzado no meu caminho)...

A habitual e rotineira escassez de tempo para conseguir fazer tudo aquilo a que me proponho, apenas me permitiu visitá-la esta manhã.






Aparecera naquela rua há cerca de um mês e meio, encharcado pela água da chuva e com um ar muito adoentado. Por ali deambulara algumas horas e, provavelmente (devido ao frio que se fazia sentir), havia saído do tubo de escape de um dos carros dos vizinhos onde procurara abrigo.
Viram-no passar perto da paragem do autocarro, junto à Cafetaria. E não mais souberam o paradeiro de tal gato.

No dia seguinte, quando Lúcia abriu a porta da sua loja, eis senão quando, vislumbrou um vulto dourado a passear-se por cima da bancada central repleta de livros.
Sem que ninguém se apercebesse, e aproveitando-se da infinidade de livros aninhados pelo chão como camuflagem, o gatito escapulira-se por entre a porta aberta e ali pernoitara ao quentinho.





Lúcia apelidou-o de "Salvador". E ele, por ali, foi ficando...

Serenamente, calcorreando os estreitos corredores criados pelas bancadas; onde, também, se costuma esconder airosamente, para realizar investidas a inimigos imaginários, ou apenas para se escapulir às festas carinhosas e aos humanos que ainda teme.
Espraiando-se delicadamente ao sol quente das manhãs em cima das molduras antigas e dos livros que compõem a montra daquela livraria-alfarrabista.
Ali vivendo tranquilamente e, por vezes, dando os seus passeiozinhos até à árvore mais próxima.

Certo dia, Lúcia descobriu que, afinal de contas, "Salvador" era uma gatinha (estranho e raríssimo facto para um felino de pelagem completamente laranja)... e diminuindo-lhe o nome , pelo qual já respondia, passou a tratá-la por "Salva".





"Salva"
tem sido a mascote da livraria neste último mês.

Não se trata de nenhum golpe de publicidade, nem tão pouco de uma imitação de Dewey, o famoso gato da Biblioteca americana... Mas a verdade é que os transeuntes têm sido atraídos pela pacatez das sestas de "Salva" na montra e os clientes acham-lhe tanta piada que alguns até já consideram que se deveria começar a pagar para poder ir ali ver a gatinha.





"Salva"
, é uma lindíssima gatinha de cerca de 7 meses, muito franzina e ainda um pouco arisca.

Lúcia tem dois felinos em sua casa e, apesar de acreditar que o mais certo é "Salva" lhes ir fazer companhia (pois já se afeiçoou à gatinha), diz-nos que se aparecesse alguém interessado em a adoptar e lhe dar um bom lar ponderaria a hipótese.

Quanto a nós, acreditamos que são os gatos quem escolhem os seus donos (e não o inverso)... E que nada acontece por acaso nesta vida.
"Salva", a gatinha que apareceu na "Livrarte", quando esta loja está prestes a celebrar o seu 40º aniversário, veio dar-lhe uma nova vida!...





Quer contribuir para a esterilização da "Salva"?
Saiba como, aqui.