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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

De volta à casota






Misha e Luana voltaram hoje a re-habitar a sua casota, depois de, durante algumas noites, aí ter pernoitado o Pelé.

Sinal de que o Inverno se aproxima...





domingo, 20 de setembro de 2009

Domingo




Manhã de Domingo...






Composição de Misha e Luana nas suas lides ao sol e pequeno apontamento inicial de uma bebida de água conjunta com caudas entrelaçadas.




Fim de tarde de Domingo...





Mailea e uma das suas filhas a comerem.

Actualmente, já vêm as 3 gatas (cuja dona deixou abandonas nos quintais) comer por debaixo da minha janela.
E a julgar pela forma faminta como comeram ontem à noite, deixando o prato sem ração nenhuma, há já bastantes dias que quem quer que seja deixou de as alimentar.






quinta-feira, 13 de agosto de 2009

WC novo









Misha e Luana têm, desde ontem ao fim da tarde, um WC com areão nas traseiras da sua casota.




Fotografia com notas
(clicar para ampliar e visualizar melhor)




Como a grande maioria dos leitores deste blog sabe, na zona onde resido, protejo uma série de gatos de quintais, incluindo 2 gatas domésticas cuja dona faleceu há um ano atrás e que deambulam agora entre o terraço que pertencera à sua dona e o terraço do meu prédio (onde tive autorização do condomínio para colocar uma casota para elas se abrigarem no Inverno e onde lhes dou comida e água).

Entretanto, nestes quintais, algumas pessoas não gostam de animais, tendo já havido há um ano atrás uma queixa para o Canil/Gatil Municipal e sido apanhados alguns gatos (que consegui resgatar com a ajuda de pessoas amigas e dar para adopção).

Existem, assim, pessoas que se limitam a enxotar os gatos dos seus quintais e outras pessoas que, em minha opinião, ou são más ou doidas e têm atitudes no mínimo estranhas.

O que se tem vindo a passar é que um vizinho do prédio em frente, por norma, estava sempre a enxotar as gatas Misha e Luana, ainda que as mesmas não se encontrassem sequer no seu quintal.
Há uma semana atrás, assisti a uma cena insólita: Misha, Luana e Mikado encontravam-se no terraço que fora da senhora que faleceu, distando um prédio do quintal onde reside este vizinho. O indivíduo viu-os nesse terraço e não esteve com meias medidas, encheu por duas vezes um balde com água e atirou para o terraço desse outro prédio onde os gatos se encontravam, com um ar completamente alucinado, como se os animais lhe estivessem a fazer mal.
Anteontem, a cena repetiu-se, acrescida com a criança (que me insultara), no quintal ao lado, a incitar esse vizinho a atirar mais água para os gatos.

Por receio (de que ainda lhes fizesse um mal maior), não disse nada quando o vi fazer isto, mas, como podem imaginar, fiquei completamente transtornada.

Ontem à tarde, juntamente com a minha mãe, fomos falar com o vizinho em causa, que começou por alegar que apenas atirara água às gatas por estas se encontrarem no seu quintal e não pararem de lhe escavar os canteiros onde possui algumas plantas (apesar da cena a que eu própria assisti ser consideravelmente diferente da por ele descrita).
Depois de uma conversa inicialmente agreste, chegámos a consenso quando o senhor se comprometeu a deixar de atirar água aos gatos, tendo eu sugerido que iria pedir autorização ao meu condomínio para instalar um WC para as gatas junto à sua casota.

O que mais me impressiona nesta estória toda é o facto de sempre terem existido gatos e outros animais nestes e noutros quintais, mas só agora as pessoas se manifestarem exacerbadamente contra os mesmos.

Entretanto, nos quintais mais baixos, do lado do meu prédio, onde ocorrera a queixa há um ano atrás, abundam agora as ratazanas, que alguns vizinhos tentam caçar.





quinta-feira, 23 de julho de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

3ª feira de manhã






Lavagens matinais...









E o pardalito que (não foi adoptado, mas sim) "adoptou" a minha vizinha do R/c.

Ia sendo comido pela sua gata, foi salvo e enclausurado numa gaiola para recuperar, e liberto na manhã seguinte.

Passado um dia regressou ao seu quintal para aí se alimentar - hábito que tem mantido desde então, para gáudio e felicidade da minha vizinha de baixo (pessoa a quem as agruras da vida já muito devem ter tecido).









domingo, 12 de julho de 2009

Mikado... o Trio








Afinal, contrariamente ao que pensava, o gato Mikado não era protegido pelo casal de idade, que falecera há um ano atrás naquela vizinhança (esse casal protegia estes outros gatos, que se viriam a transformar nos "7 Gatos dos Quintais").

Mikado, pai dos bebés da Luana, apesar de deambular assiduamente por aqueles quintais, vinha de longe, de parte incerta... Por vezes, passava as tardes espraiado ao sol, junto a Misha e Luana, outras vezes, aparecia só à noitinha, perto das 22h, e, depois de comer, voltava a desaparecer.
Só há muito pouco tempo tive conhecimento que, afinal, Mikado era um dos felinos-habitantes da casa que fora recentemente demolida (sem que ninguém se preocupasse com os seres vivos que aí se encontravam).

Na semana seguinte à demolição do seu habitat, que, curiosamente, coincidiu com as capturas levadas a cabo pelos funcionários do Canil/Gatil Municipal de Lisboa dos animais que aí se encontravam; Mikado passou a pernoitar nos quintais e a deitar-se todas as tardes por debaixo da minha janela do quarto.
Estranhei tal facto... que só viria a compreender mais tarde, quando me contaram o que se passara com a captura dos animais da casa demolida.

Mikado conseguira escapar...










domingo, 21 de junho de 2009

Excertos de uma Tarde Abrasadora







Misha e Luana à procura do melhor lugar à sombra... onde ainda corra alguma aragem fresca.









sábado, 6 de junho de 2009

Alterações Climáticas







Esta manhã de sábado começa esplendorosa, com um sol radioso. Nos quintais, Misha delicia-se a aquecer-se à entrada da sua casota.





Com o calor, Misha sai da casota e vem deitar-se do lado de fora, banhando-se nos raios solares, como se estivesse na praia.

Entretanto, o sol começa a esconder-se por detrás de uma nuvem bem cinzenta. Luana aproxima-se da sua mãe e cheira-a.
Começa a pingar...

Luana aninha-se dentro da casota.





A mãe Misha só mais tarde a ela se juntará, dado que o seu pêlo denso de "Bosques da Noruega" a impede de sentir logo a bátega de água que começa a cair.

Com todas estas alterações climáticas, não admira nada que eu esteja desde ontem à tarde com a maior gripe que se possa imaginar, em plena Primavera!...









quinta-feira, 28 de maio de 2009

Calor




Dia 1

(27/05/09)









Dia 2

(28/05/09)













domingo, 24 de maio de 2009

Instalação







Cabeça de Misha com pata da Luana, formando à primeira vista um único gato.

Com o regresso da chuva e do vento, Misha e Luana voltaram a dormir dentro da sua casota.









segunda-feira, 16 de março de 2009

Em Casa...







Como era de esperar, ontem à noite, Luana não veio comer por debaixo da minha janela (provavelmente, ainda um pouco receosa depois da queda que lhe viria a custar 9 dias longe de sua casa).

Esta manhã, pelo contrário, quando abri a janela do quarto, já tinha a Luana, juntamente com a sua mãe Misha, à minha espera.
Luana miou com algum mimo, enquanto lhes descia a comida pela janela.

Depois, entrou para a casota e ali ficou enroscada, fazendo patinhas na barriga da sua mãe.










domingo, 15 de março de 2009

O Regresso a Casa - 2









Luana sempre foi uma gatinha muito assustada e arisca, a quem apenas a sua antiga dona conseguia fazer festas.

Logicamente, depois do susto de ter caído para os quintais mais baixos, de se ter desorientado e ter ficado perdida durante tanto tempo, Luana tinha que descansar e não poderia voltar logo após o seu resgate aos quintais.

Ontem, Luana passou, mais uma vez, a noite em minha casa, fechada na transportadora dentro da casa-de-banho.

Esta manhã comeu muito bem e até me fez alguma pena quando lambeu o prato todo já sem comida, fruto de toda a escassez que deve ter passado para se alimentar.
Depois ficou a dormitar (pobre gatinha, parecia tão cansada e até tremia durante o sono, como se estivesse a ter pesadelos).







Depois de almoço, aproveitei a ajuda da minha mãe para lavar a casota de Misha e Luana e aí lhes colocar umas mantinhas mais frescas, devido ao calor que já se faz sentir.

Em seguida, passei para o telhado do prédio onde vivera Dª. Luísa, a minha mãe passou-me a transportadora e aí a abri. Ao longe, no terraço da sua antiga dona, Misha olhava-nos.

Luana permaneceu inerte dentro da transportadora, olhando para todos os lados com uma grande tranquilidade.
Quando me levantei para tentar colocar a transportadora mais para dentro do terraço, Luana saíu a correr, em direcção ao local onde se encontrava a sua mãe.

A aventura do desaparecimento de Luana foi como uma espécie de lição para mim... ensinou-me muita coisa à cerca das pessoas, de mim própria e dos animais (e, sobretudo, que, nesta vida, nada acontece por acaso!).

Nesta última semana, vivi momentos em que parecia estar prestes a esgotar-me a mim própria (e àqueles que estavam mais próximo de mim), mas senti sempre que tinha que continuar e que, mal ou bem, teria que encontrar a Luana... onde quer que ela estivesse, nas condições em que estivesse.

Foram 9 dias de muito sofrimento e dor, apenas recompensados pela generosidade e apoio de quem me acompanhou nesta aventura (daqueles que já conhecia e dos que fiquei a conhecer)... e pelo facto de saber que a "minha" Luana está de volta à sua casa, para junto da sua mãe.

Muito obrigada a todos os que me apoiaram durante este período (vocês sabem bem quem são)!












sábado, 14 de março de 2009

Luana... a descoberta





Às 9h da manhã, fui, mais uma vez, ao quintal do Sr. Zé da Retrosaria, para verificar se a Luana teria, finalmente, entrado dentro da armadilha... e nada (nem mesmo com o cheiro da sua manta, que deixara dentro da armadilha, ela lá entrara).

Ainda fui tocar à senhora do 3º Dto., a Dª. Olga, que segundo me tinham dito, costumava ouvir a Luana por volta das 6h da manhã (hora a que ela estava habituada a que lhe desse comida). A senhora não poderia ter sido mais simpática e disse-me que, de facto, a costumava ouvir miar muito baixo por ali, logo seguida pelos cães da vivenda do lado a ladrarem.

Como tínhamos combinado na passada 5ª feira, preparei-me, em seguida, para me dirigir com a minha mãe e uma amiga aos quintais abandonados das traseiras do meu lado da rua.
Fomos tocar ao senhor, do outro lado da rua, que tinha ficado encarregue de umas obras no telhado do prédio a que pertencem esses quintais, mas ninguém nos abriu a porta.
Decidimos, então, pedir aos vizinhos do R/c do prédio ao lado do meu se nos deixavam passar pelo seu quintal para esses três outros quintais votados ao abandono.

Por ali andámos uma boa meia hora, a ver por entre uma pilha de madeiras ali amontoadas, subindo aos telhados de zinco... e continuando a ouvir a Luana miar muito ao longe.

Decidimos não deixar nesses quintais abandonados a 2ª armadilha (que fora na véspera buscar a casa de uma amiga), com algum receio que as ratazanas ali existentes pudessem morder a Luana, caso esta viesse a cair na armadilha.

Sem sabermos muito bem o que fazer, acabámos por nos dirigir à vivenda, onde eu já andara no fim-de-semana passado à procura da Luana, com o auxílio do jardineiro.

Segundo nos havia informado um senhor de uma loja de roupa de homem, ali bem ao lado, o Sr. Eng.º (proprietário da vivenda) não costumava abrir a porta a ninguém, com receio dos assaltos e outros imprevistos.
Liguei para o 118 e lá me deram o número de telefone fixo do Eng.º, com quem falei prontamente. O senhor ficou meio surpreso e apenas me disse que tinha 84 anos e essas coisas teriam que ser resolvidas com o Sr. Mário, o seu jardineiro. Abriu-me a porta e, à minha frente, ligou para o Sr. Mário, pedindo para ele ali se dirigir para nos ajudar; tendo-me, ainda, informado que, há alguns dias atrás, também lhe parecera ouvir por ali um gato a miar.

O Sr. Mário apareceu passados alguns minutos. E, naquela confusão, ainda tive que regressar a casa, para ir buscar a transportadora, pois apenas tinha comigo um lençol e seria complicado transportar a Luana se ela ali estivesse.
Regressada à vivenda, pedi ao Sr. Mário se poderia prender a cadela num outro lado, de modo a que a Luana não se assustasse com a sua presença. O senhor assim fez e, juntamente com a minha mãe e a minha amiga, empreendemos os 4 nova busca pela Luana, com o Eng.º à janela a dar-nos sugestões de onde deveríamos procurar.

Passados alguns minutos (que o nervosismo e ansiedade não me permitiram decifrar se foram poucos ou muitos), dirijo-me sozinha a um amontoado de ferro-velho (antigos apetrechos de cozinha) ali jogados contra uma parede, e começo a espreitar por detrás de 3 caixotes do lixo... e eis senão quando, por detrás do segundo caixote, vislumbro o dorso de Luana a esconder-se, e depois os seus olhos muito assustados a virarem-se para mim.

Volto-me para trás, para o Sr. Mário que me seguia e faço um gesto de silêncio com a mão e indico onde ela se encontra. Peço à minha mãe para trazer a transportadora e começo a avançar por um terreno minado de panelas, frigideiras e tampas de metal... os meus pés tremem quando tento arranjar equilíbrio por cima de uma frigideira rectangular. Amparo-me junto à pequena árvore que sustem os 3 caixotes e, com a ajuda do Sr. Mário, atiro o lençol para cima de Luana, que, vendo-se aprisionada, foge a correr. A minha amiga ainda lhe consegue tentar pegar pelo cachaço, mas Luana refugia-se no canto oposto do quintal da vivenda, por detrás de uns sacos do lixo enormes, tapados por três antigas portas de madeira de um qualquer armário.

Avançamos para lá e, depois de retirarmos dali as 3 portas, consigo apanhar Luana com o lençol. Infelizmente, não a envolvi com o lençol tão bem como pensava e, quando me preparo para a enfiar dentro da transportadora que a minha mãe agarra, Luana revira-se e abocanha-me a orelha direita, arranhando-me toda com as suas patas dianteiras.
A dor é imensa e começo a gritar. Por momentos, perco completamente a razão e deixo de perceber o que me está a acontecer... ainda hoje não sei como Luana se desprendeu da minha orelha, ou como a conseguiram desprender. O facto é que, vendo-se liberta do lençol, Luana corre ligeira para uma das mais altas árvores da vivenda e começa a subir veloz por ali acima, aninhando-se num dos ramos mais sólidos.

Sem saber o que fazer, agarrada à minha orelha (que me arde e dói), sento-me no chão a olhar para Luana. Luana com o ar mais infeliz e zangado que se possa imaginar, a cauda completamente emplumada.

E é então que a minha mãe se lembra de chamar os bombeiros, que acabaram por nos remeter para a paciência, argumentando que, se subissem à árvore, Luana iria ainda mais para cima e não a conseguiríamos apanhar.

Era perto do meio-dia...
Subi o muro da vivenda para ir ao quintal ao lado (do Sr. Zé da Retrosaria) buscar a armadilha que ali ficara; e montei-a no quintal da vivenda, mesmo em frente à arvore onde Luana indignada, me continuava a seguir com os seus olhos.

Troquei contactos telefónicos com o Sr. Mário e ele prometeu avisar-me mais tarde, caso a Luana já tivesse entrado na armadilha.





1ª imagem à frente (depois da Misha a coçar-se): o terraço de Dª. Luísa (antiga dona de Misha e Luana).
Quando a câmara começa a virar, ao fundo, encoberta por umas árvores, a vivenda onde Luana se encontrava.





Às 16h, quando ali regressei, a Luana continuava em cima da árvore, aninhada numa nova posição, observando algo nos quintais vizinhos.

Às 17h30, volto ao mesmo local, acompanhada pela minha mãe. Luana continua encavalitada num ramo da árvore, mais alto ainda do que o primeiro onde se aninhara.
Ficamos especados a olhar para a árvore e para Luana. E eu a pensar se deveria seguir ou não o conselho do veterinário, que me dissera para tentar subir devagar a árvore com um escadote e ir falando com a Luana. Quando, de repente, surgido do nada, aparece o Sr. Francisco (amigo do Sr. Mário e "faz-tudo" na vivenda do Eng.º).

Enquanto ponderávamos no que deveríamos fazer (pensando já que, muito possivelmente, Luana só desceria da árvore durante a noite e que o Eng.º iria ali querer a sua cadela à solta de novo, para o proteger), o Sr. Francisco e o Sr. Mário desaparecem por instantes do nosso campo de visão.
Quando regressam, o Sr. Francisco empunha um tubo e um cabo de aço. E, por momentos, relembro-me do segundo conselho que o veterinário me dera.
Enquanto começa habilmente a passar o cabo de aço por dentro do tubo, o Sr. Francisco apenas diz: - "Deixe lá, Sr. Mário, que eu consigo tirar-lhe dali a gata!".

Depois processou-se tudo de uma forma muito rápida...

O Eng.º aparecera à janela da sua cozinha, dizendo-nos: - "Fui ali a casa do meu filho, mas até vim mais depressa, porque queria assistir ao salvamento. Sabe, minha senhora, eu gosto muito de animais!".
E, em simultâneo, o Sr. Francisco avisou-nos para nos prepararmos.

A parte de colocar o laço com o cabo de aço em torno do pescoço de Luana foi, de facto, a mais fácil. Depois, puxá-la para baixo devagar, tentando que o laço não a sufocasse, revelou-se bem mais complicado... Luana ia tentando agarrar-se com as unhas à arvore, enquanto era puxada para baixo. A dada altura, ficou completamente presa no ar, com as suas 4 patas a balouçarem... uma imagem verdadeiramente arrepiante.
Quando finalmente chegou a terreno firme, Luana, ainda muito assustada, escondeu-se por debaixo de uns ramos partidos.

E depois continuou a correr tudo demasiado depressa, para que eu conseguisse sequer aperceber-me que Luana já estava dentro da transportadora e sem o laço no pescoço.

O Sr. Francisco sabia de facto o que estava a fazer (ou não fora o facto de ter sido abençoado com o próprio nome do santo padroeiro dos animais).
Quando vi Luana dentro da transportadora, as lágrimas chegaram-me aos olhos e não consegui evitar dar 2 pares de beijos de agradecimento ao Sr. Francisco e ao Sr. Mário, tendo, também, agradecido de uma forma mais formal ao Eng.º.

Ao sairmos da vivenda do Eng.º, "Lucky", a cadela, seguiu-nos até ao portão, toda animada a tentar cheirar a armadilha que ainda cheirava a atum. Tentei amparar o portão, para que a minha mãe conseguisse sair sem que "Lucky" fugisse. E, de repente, o Eng.º surgiu à porta de casa, tendo "Lucky" ido ter com ele. Nisto, vira-se para nós com um ar pensativo, enquanto faz uma festa na cabeça da cadela e diz: - "Não sei se já sabe, minha senhora, mas a minha mulher faleceu há um ano. E, desde então, para aqui tenho estado sozinho."
A minha mãe retorque que sim, que já nos haviam contado o que se passara. E eu sinto, mais uma vez, as lágrimas a chegarem-me aos olhos, perante tamanha confissão de solidão e apenas consigo agradecer ao Eng.º e dizer-lhe onde moro, caso ele necessite de alguma coisa.

Luana foi levada à Clínica Veterinária onde, para conseguir ser observada, lhe teve que ser ministrado um tranquilizante (pois estava muito agitada e assustada, depois de tudo o que lhe tinha acontecido).
Não estava desidratada nem ferida, não tendo também o veterinário achado que estivesse demasiado magra (apenas eu, que a alimento, notei alguma diferença). Apenas tinha uma respiração um pouco esquisita, uma espécie de "farfalheira", tendo-lhe sido receitado antibiótico.
Como Luana ia passar a noite em minha casa, pedi ao veterinário para lhe dar um calmante (menos forte), para que a gatinha pudesse passar uma noite tranquila, depois do grande susto pelo qual passara.







Ao regressar a casa, com Luana dentro de uma transportadora embrulhada numa manta, ainda encontrei alguns vizinhos da minha rua, que me haviam ajudado nas buscas. Todos ficaram muito contentes e mais descansados com o salvamento de Luana.

Luana sobreviveu 9 dias numa vivenda onde, toda a gente me dizia que a cadela de guarda, matava ferozmente todos os gatos que ali tombassem.
Possivelmente, como me dissera o Eng.º, ia-se alimentando da comida da cadela, quando a apanhava a dormir. E, durante o resto do dia, ali permanecia escondida, por detrás dos caixotes do lixo, refugiando-se da cadela (daí que, aquando das minhas buscas, sempre que a chamava, ela respondia-me, mas não podia, de facto, aparecer-me).

Foi quase um milagre que Luana tenha sobrevivido a esta aventura... e, para mim, durante todo este tempo, foi, sem dúvida alguma, a sua antiga dona quem a protegeu.

Luana, esta noite, já vai dormir descansada!...









sexta-feira, 13 de março de 2009

Em busca da Luana... - 4





Fez ontem uma semana que a Luana caíu aos quintais mais baixos e desapareceu!...

Ontem fui acordada, às 6h da manhã, com o PB a miar furiosamente ao Mikado (gato que não está castrado, pai dos filhotes que a Luana teve), enquanto a Misha esperava por debaixo da minha janela do quarto para comer.
Cai, assim, por terra a teoria de quem outro dia me fez uma cena do arco-da-velha na clínica veterinária, apenas, porque eu ia mandar castrar um gato macho.

O dia de ontem foi-me muito difícil de suportar... sobretudo, porque fazia uma semana desde que Luana caíra aos quintais mais baixos e, desde então, não havia sinal dela (apenas o seu miado)... os meus nervos têm andado completamente alterados.

Ao fim da tarde de ontem, deixei no quintal do Sr. Zé, junto à armadilha, do lado de fora, uma das mantas da casota da Misha e da Luana, que tem o cheiro delas (a ver se Luana se sente atraída pelo mesmo e entra dentro da armadilha).

Esta manhã, quando lá fui ao quintal espreitar, antes de ir para o emprego, a manta que deixara junto à armadilha parecia estar remexida e tinha algumas folhas e ervas por cima. Aparentemente, não poderiam ter sido os patinhos bebés, que nunca vão para aquela zona do quintal. Mas a Luana não estava dentro da armadilha e a comida por lá continuava imaculada.
Uma familiar do Sr. Zé, que ali estava alimentar os patinhos, disse-me que a Luana devia andar por ali, dado que a sua cunhada no 3º andar a costuma ouvir às 6h da manhã (hora a que eu a costumava alimentar por debaixo da minha janela).

À noite, quando regressei, a armadilha continuava na mesma. Ainda andei a chamar pela Luana e a espreitar num dos quintais abandonados... e nada.






quarta-feira, 11 de março de 2009

Em busca da Luana... - 3




Esta manhã voltei a ouvir a Luana miar ao longe, mas começo a ficar preocupada, pois, apesar do miado dela não me parece ser aflitivo (é mais de chamamento, como ela costumava fazer para chamar a Misha - sua mãe -, ou quando eu lhe dava comida de manhã), começo a pensar se ela não estará presa em algum sítio de onde não consegue sair, se já se estará a habituar ao sítio onde está ou se é um miado por já não aguentar mais...

O quintal onde tenho colocado a armadilha é um quintal que fica nas traseiras do meu prédio, mas do lado contrário... cerca de 3 ou 4 prédios depois do meu. No entanto, fica apenas a um prédio depois do terraço onde morava a ex-dona da Luana (só que pelo meio tem um prédio muito alto).
Foi neste quintal que, quando andei lá perto nuns outros quintais abandonados (nos quais viviam os "7 Gatos dos Quintais"), a ouvi miar pela primeira vez, depois de a ter chamado.
Mais tarde, uma senhora desse prédio confirmou-me que ela andava por ali (talvez lá vá comer, porque no quintal vivem dois patos bebés a quem deixam alimentos).

O problema é que, quando a chamo desse quintal (onde coloco a armadilha) ouço-a do lado contrário, nos quintais abandonados e vice versa.
De início, ainda pensei que andasse a vaguear pelos 2 quintais, mas agora já não sei. Aos quintais abandonados só consigo voltar para procurar este sábado de manhã, porque os vizinhos pelos quais se tem acesso aos quintais só estão em casa depois das 19h e já é noite.

Esta tarde, fui até aos quintais abandonados ainda com luz do dia, subindo através do muro do quintal da retrosaria (onde coloquei a armadilha). E andei a inspeccionar num barracão imundo repleto de longas faixas de madeira e por entre as ervas.
A minha mãe, que me tinha acompanhado, ouviu a Luana miar quando a chamei, depois de já ter saído desses quintais abandonados. E, passado um pouco, ouvi uma coisa nas ervas a mexer... mas também podia ser uma ratazana (pois ali abundam bastantes).

Continuo a achar que, se Luana está bem e me mia quando a chamo, a algum sítio tem que se ir alimentar... e o único sítio onde ali há comida é neste quintal onde tenho deixado a armadilha, por causa da comida dos patinhos que lá estão.
Esta manhã, perguntei ao Sr. Zé (o senhor da retrosaria, que tem as chaves desse quintal), se, por acaso, tinha reparado se a comida dos patos andava a desaparecer mais depressa do que o normal, ao que ele me respondeu que não (mas, também, não quer dizer nada, porque este senhor nem sequer sabia de que cor é que era o gato que estava dentro da armadilha, quando apanhámos o gato preto/branco... ou seja, quem não liga muito aos animais, também não liga a estes pequenos pormenores).

A Luana é uma gata muito medrosa e que apenas se aproximava da sua dona.
Este Verão, quando a fui apanhar com a transportadora, para a mandar esterilizar, ela só entrou mesmo ao engano e estando eu escondida.
Acho que ela me reconhece a voz e, possivelmente, no sítio por onde anda, até me vê à sua procura e vê a minha janela... só que deve continuar muito assustada com tudo isto (para além de que no quintal da vivenda existe a tal cadela que mata todos os gatos que para ali vão, pelo que a Luana também poderá estar muito assustada).
Mas é sempre diferente ela ver-me a 2 metros de altura, como via quando eu lhe dava comida e ela não fugia, e ver-me bem mais perto...

Em relação ao gato preto/branco, o "Papalagui" (que assim havia nomeado por ser estrangeiro àqueles quintais, mas que agora se passou a chamar apenas "PB")...
Quando cheguei a casa ao fim do dia, tinha-o a ele e à Misha (mãe da Luana) debaixo da minha janela do quarto para comerem.
Parece que o "PB" se habituou a uma vidinha mais caseira e recatada, nos quintais protegidos.









terça-feira, 10 de março de 2009

Em busca da Luana... - 2





Infelizmente, esta manhã, a Luana não estava na armadilha!...
Quando lá fui ao quintal retrosaria, esta manhã, antes das 9h, a armadilha estava vazia e a comida intacta.
Ontem à noite, quando montara pela primeira vez a armadilha, estava muito esperançada que a Luana lá entrasse... por isso, fiquei a sentir-me mesmo destroçada.

O veterinário já me tinha ontem alertado para que, sendo a gata medrosa, pudesse não entrar logo à primeira vez na armadilha.
Mas estou mesmo a desesperar com tudo isto!

Ontem ao fim da tarde, quando lá fomos e a chamei, ainda a ouvi miar.
Mas esta manhã, quando acordei e olhei para esse quintal ao longe só lá vi o gato preto/branco em cima do muro a espreitar. Pareceu-me ouvir miar (e a cadela da vivenda do lado também andava agitada) mas não sei se seria a Luana.
Começo a ficar muito preocupada!

Mas penso que, como a senhora do 2º andar desse prédio me disse que a viu por ali algumas vezes, será ali que a Luana vai comer (porque no quintal estão 2 patinhos pequenos, que têm lá pão e água)...
Só queria mesmo era que ela lá entrasse dentro e se deixasse apanhar!

Por outro lado, passam-me as mais diversas situações pela cabeça, e o meu receio actualmente é que ela se desoriente ainda mais e vá para a rua pelo lado da vivenda (onde há uma cadela que mata todos os gatos que ali caiêm - e onde também já andei no domingo à procura).
Para além de estar completamente destabilizada com toda esta situação, também, não ajuda muito o facto de quem me rodeia ainda alimentar mais esses meus receios, dizendo-me que a gata podia já estar doente, ter sido mordida por uma ratazana ou pior ainda (eu bem sei que as pessoas não o fazem por mal, mas há que ter alguma ponderação a medir as palavras!).

A meio da tarde de hoje, ligou-me uma amiga, a dizer que o Sr. Zé a tinha avisado que estava um gato na armadilha, mas não sabia dizer se era a Luana.
O gato preto/branco ("Papalagui") de quem a Luana, supostamente, andava a fugir, fora apanhado na armadilha.
Como já era minha intenção, caso tal viesse a suceder, mandei-o castrar, para que a situação futura nos quintais ficasse mais controlada.

Como tudo nesta vida, somos sempre julgados por aquilo que fazemos, mesmo quando pensamos estar a agir bem.
E o facto é que esta tarde, na clínica veterinária, enquanto aguardávamos para que "Papalagui" adormecesse com a anestesia, tive que ouvir as maiores barbaridades de uma senhora do bairro, cuja mãe alimenta os gatos de rua (e nada mais faz por eles, continuando os mesmos a procriar desalmadamente e a sofrer todas as vicissitudes derivadas de uma vida na rua). Esta senhora ficou muito incomodada pelo facto de eu ir castrar um gato de rua (que, segundo ela, perderia todas as suas defesas perante os outros machos) e por o ir libertar nos quintais das traseiras do meu prédio (onde o gato costuma andar, mas que, segundo ela, ele deveria ser libertado no local onde vivia, o Bairro das Pedralvas, do outro lado da movimentada Estrada de Benfica). A cena foi tão grave que esta pessoa chegou a desdizer a opinião médica do próprio veterinário, tendo-me insultado bastante (logicamente que, da maneira que eu estava - que tenho andado carregada a anti-hístaminicos e ansiolíticos -, nem sequer fui capaz de lhe responder à letra, como ela merecia).
Enfim...

Depois deste "incidente" e da castração do "Papalagui", voltei ao quintal da retrosaria, para deixar a armadilha montada.

Quanto ao gato "Papalagui", foi libertado já perto da meia-noite, no terraço onde se encontra a casota da Misha e da Luana.
O pobre animal até fazia dó, pois estava com o ar mais infeliz deste mundo, por ter ficado preso na armadilha e, mais tarde, ter tido que ficar dentro de uma transportadora (a aguardar que o efeito da anestesia passasse e que o antibiótico injectável de 15 dias lhe fizesse efeito).
Pareceu-me ficar mesmo muito feliz quando foi libertado, uma vez que ainda ficou meio parado em cima do telhado da minha vizinha da cave e depois começou a andar todo lampeiro até um quintal vizinho.







segunda-feira, 9 de março de 2009

Em busca da Luana...





A minha vida e cabeça têm estado, verdadeiramente, de pantanas desde que a Luana desapareceu!...

Começo a ficar muito doente com tanta preocupação com a gatinha e com o facto de apenas a ouvir miar muito ao longe e não a ver.

Esta tarde emprestaram-me uma armadilha para gatos (muito obrigada Sara N.!) e às 19h fui com a minha mãe e uma amiga montar a armadilha no quintal do prédio da retrosaria, onde a tenho ouvido miar.
Ainda a chamei e ouvi-a miar vindo dos quintais do lado da minha rua, uns quintais abandonados cheios de madeiras. Eventualmente ela poderá andar entre estes dois quintais, não só porque me tem ouvido chamá-la em ambos, mas também porque no da retrosaria estão lá uns patinhos bebés e há comida e água.
O grande problema é que o quintal da retrosaria fica mesmo colado com uma vivenda onde também andei no domingo à procura... e nessa vivenda, para além de haver saída para a Estrada de Benfica, há uma cadela que mata todos os gatos que ali caiêm.

Ao fim da tarde, depois de montada a armadilha, uma rapariga desse prédio disse-nos que já tinha visto a Luana por ali, e que até tinha enxotado a cadela para não a assustar. Mas disse, também, que já não a via há dois dias (ou seja, desde que comecei as buscas)... mas já nem sei, as pessoas também perdem um bocado a noção do tempo, quando são casos que não lhes dizem respeito... e o facto é que a Luana tem tido que se alimentar em algum lado, e por ali só mesmo no quintal da retrosaria o conseguiria fazer.

Por um lado, acho que ela não iria para a rua, porque é medrosa demais... mas como me parece que ela tem estado a fugir do gato preto/branco que ali anda nos quintais, nunca se sabe.
Tenho-a ouvido miar todos os dias de manhã e à tarde, à hora que lhes dava comida... mas esta manhã já não ouvi, ou melhor, pareceu-me ouvir, mas como não ando nada bem, já nem sei.
Vi foi o gato preto/branco empoleirado em cima do prédio alto, mesmo ao lado do quintal da retrosaria, a olhar lá para baixo, para o quintal onde penso que a Luana poderá andar.





Ao fim do dia, na clínica veterinária, sou surpreendida com esta ternurenta cena, demonstrando que os animais são, muitas vezes, mais "humanos/sensíveis" em termos de sentimentos do que o próprio Homem.




Cadela adulta aconchegando dois gatinhos recém-nascidos (cuja mãe faleceu com septicémia).









domingo, 8 de março de 2009

A "minha" gata Luana




- Desaparecida desde 5ª feira (05/03/09) -







Na passada 5ª feira (05/03/09), tinha chegado a casa mais cedo e estava, por volta das 18h, a estender roupa, quando ouço no quintal do prédio do lado um miado muito aflito...

A Luana tinha caído, provavelmente da ligação que vem do terraço da sua antiga dona, para os quintais mais baixos.

Tentei chamá-la com a comida que costumo sempre descer para ela e para a sua mãe Misha, pela minha janela do quarto.
Misha veio logo a correr do terraço que fora da sua dona. E, ao ver a filha Luana no quintal em baixo, começou a miar-lhe, como que a chamá-la. Mas Luana parecia estar muito desorientada e assustada e não conseguia sequer saltar para cima do muro mais baixo.

Fui ao quintal da minha vizinha de baixo, com comida e comecei a chamá-la, mas ela escondeu-se e só a vi nesse mesmo dia mais tarde, por volta das 21h30.
Nesse altura ainda lhe atirei ração seca, que comeu, mas comecei a ficar preocupada por ela não ter água para beber.

No dia seguinte, pedi à minha vizinha de baixo que colocasse um escadote encostado à parede, com comida e água por perto, de modo a que fosse mais fácil para a Luana subir por ali.
Infelizmente, quando cheguei a casa na 6ª feira ao fim da tarde, informaram-me que a Luana se tinha assustado e fugira para os quintais abandonados (onde outros malogrados gatos haviam já sofrido muito).

No quintal da vizinha do prédio ao lado, chamei pela Luana, tendo ouvido os seus miados aflitos ali bem perto... infelizmente, o vizinho do R/c por onde se pode passar para os quintais abandonados ainda não se encontrava em casa, para que lá pudesse ir espreitar.
Nessa mesma noite, os cães das vivendas desataram num pranto a berrar, ouvindo-se depois um estrondo de coisas a caírem. E eu fiquei completamente desesperada ao pensar que a Luana tivesse sido apanhada por eles.
Mas, mais tarde, ainda a ouvi a bufar ao gato preto e branco ("Papalagui"), que tem andado atrás dela nestas últimas semanas e de quem ela parece ter muito medo.

No sábado de manhã, começou a minha investida...

Fui primeiro à loja de roupa de homem, perto de uma das vivendas da Estrada de Benfica, perguntar se poderia espreitar para o quintal das traseiras. O senhor da retrosaria lá me abriu a porta do antigo porteiro, mas, para além de muito matagal e dois pequenos patos, nada mais por ali vi.
Em seguida, fui tocar a todos os prédios da minha rua, para o lado onde me haviam dito que Luana fugira, pedindo se poderia espreitar nos quintais e deixar afixado na escada de cada prédio um apelo com o meu contacto, caso algum vizinho por ali visse a Luana.
Tudo em vão, nem sinal da Luana!...

Esta manhã, antes de almoço, acompanhada por uma vizinha, recomecei a investida, nos quintais abandonados do meu lado da rua.
Quando a chamei, ouvi novamente o seu miado, vindo do lado do quintal do prédio da retrosaria. Dirigi-me para lá, andei nos quintais das duas vivendas da Estrada de Benfica ali mesmo ao lado, estive empoleirada em cima de muros minutos a fio, desci para o quintal da retrosaria... e nem vivalma da Luana, apenas por ali se encontrando o gato preto e branco.

Às 18h, voltei a ouvi-la miar baixinho, muito ao longe.

Não há palavras que descrevam o estado de desespero em que me encontro!...
A estória desta gata e da sua mãe, assim como da sua antiga dona, tocaram-me bem de perto e acabei por me sentir tão ligada a elas como se se tratassem das minhas próprias gatas.

Para além disso, a Luana é uma gata que, apesar de sempre ter vivido nos quintais e na varanda da sua antiga dona, se assemelha mais a uma gata de casa (nunca se aventurara a sair do terraço da sua antiga dona, até ter tido os filhotes e se ter visto sem comida); sendo, também, muito medrosa e um pouco arisca - pelo que será muito difícil a sua sobrevivência em quintais que não conhece e onde se possa ver isolada.
Torna-se muito urgente encontrá-la, pois encontra-se sem alimentação e água desde a data em que desapareceu (podendo ter perdido completamente o rumo, ou estar magoada).







quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

"National Geographic" nos Quintais









Esta manhã, para minha grande surpresa, enquanto Misha e Luana comiam, Mikado entrou sorrateiramente dentro da casota e aí se instalou, fazendo com que as gatitas tivessem que se instalar mesmo quase à entrada (como a fotografia comprova).

Nesta última semana, ao final do dia, reapareceu Papalagui, o gato que, inicialmente, pensei pertencer ao casal de idosos que faleceu no ano passado, e, afinal, parece ter dona.

Papalagui aparece ao fim do dia, aguarda a sua vez e, depois de Misha e Luana terem comido, serve-se da ração que ali fica. Papalagui tem-se aninhado todas as noites do lado de fora da casota de Misha e Luana, como se as estivesse a guardar.

Mikado também tem aparecido, mas mais matinal.

Da última vez que os machos Papalagui e Mikado se cruzaram eram 6 horas da manhã e envolveram-se numa luta atroz no terraço que fora de Dª. Luísa.
Misha e Luana, ao longe, por debaixo da minha janela, assistiam a tudo serenamente.










domingo, 11 de janeiro de 2009

Estrado novo








A Misha e a Luana ganharam ontem um estrado novo para a base da sua casota, de modo a que a humidade e o fenómeno da condensação não façam com que entre água no seu novo "hotel".

Esta manhã, a Luana olhava, ainda meio sonolenta, por entre as mantinhas...