Cortesia do meu irmão (que é informático, mas acha esta coisa dos blogs uma moda pegada que não leva a nada, para além de olharmos para o nosso próprio umbigo!), recebi ontem por e-mail este
link, que me fez relembrar bons velhos tempos!...
Muito obrigada, maninho!
Bem sei que já muitos e-mails circularam pela internet com textos falando dos gloriosos anos 80 da nossa infância e tudo o mais. Mas vale mesmo a pena irem dar uma vista de olhos por este
site que, para além das músicas das séries e desenhos animados dessa época, contém, também, muita informação sobre marcas que usámos e, na grande maioria dos casos, já desapareceram... E recordarem um pouco as vossas infâncias!
Os mais sérios poderão chamar-lhe revivalismo ou saudosismo, em termos psicológicos poderá tratar-se apenas da crise dos 30 e uma forma de evitar enfrentar os problemas da idade adulta... Chamem-lhe o que quer que seja, mas a verdade é que, em determinados momentos das nossas vidas, por uma razão ou outra, todos gostamos de recordar os tempos maravilhosamente despreocupados que vivemos enquanto crianças.
E, nesse sentido, verdade seja dita, os desenhos animados e séries da nossa infância (daqueles que nasceram em finais dos anos 60 e durante a década de 70) deixaram-nos a todos uma marca bem profunda!...
Actualmente, passados tantos anos, é impossível não nos lembrarmos, por exemplo, do genérico d’
”A Abelha Maia” ou dos ensinamentos que aprendíamos no final de cada episódio d’
”As Misteriosas Cidades de Ouro” (quando contrapunham o que sucedera no episódio com aspectos reais da cultura Maia e Asteca), do assobio da música do
“Verão Azul” ou até mesmo do que chorámos com as vidas da
Candy Candy ou a
Heidi.
Para nós, estas eram (e continuarão a ser) as melhores séries e desenhos animados de todos os tempos (porque, verdade seja dita, também, não tínhamos grande termo de comparação –como sucede hoje em dia-, pois encontrávamo-nos limitados a 2 canais de televisão).
Talvez, de facto, os tempos fossem outros e, ingenuamente (ou talvez não!), estes programas fossem “limpinhos” demais, apenas mostrassem os aspectos bons da vida (as histórias terminavam sempre bem) sem entrarem em grandes devaneios pela parte mais malévola da história ou do personagem (que, também, existiam, mas a quem não era dado tanto relevo).
No entanto, foi com estes desenhos animados e séries que crescemos!...
Já agora, para quem não saiba, esta moda dos
websites revivalistas dos desenhos animados dos anos 80 não nasceu em Portugal, mas sim em França, em finais de 2001.
O fenómeno do revivalismo das séries dos anos 80 para crianças, em Paris, foi ainda mais apoteótico do que cá, na medida em que se realizaram
matinées aos fins-de-semana, em que uma artista (bem ao estilo da nossa “desaparecida” Suzy Paula, do Areias, que era um camelo) cantava os genéricos dessas séries, com plateias de trintões ao rubro cantando como se fossem ainda crianças (um pouco à semelhança do que viria a suceder cá em Portugal, em alguns núcleos mais restrictos de amigos -recordam-se, S&T?! ;)
Outro facto curioso, em França, foi a abertura
deste bar, onde as bebidas são servidas em biberons e têm nomes de personagens e séries dos anos 80.