Mais um ano que chega ao fim (este, então, parece ter terminado ainda mais depressa do que os anteriores)!...
E a habitual revisão que se impõe, à semelhança do ano passado!
Há, exactamente, um ano e um dia atrás, as primeiras impressões que aqui deixei sobre 2006 revelavam que, aparentemente, este iria ser um ano fantástico, a julgar pelo estado de espírito animado com que regressava a casa da passagem de ano em casa de uns amigos.
E sim, de certa forma, acabou por ser um ano fantástico e bastante recheado a diversos níveis!...
Um ano em que o trabalho se impôs bastante, em detrimento de outros aspectos importantes (apesar da minha vida social também ter sido bastante agitada e, algumas vezes, de difícil gestão). Trazendo-me, no entanto, grande valorização e aprendizagem em termos pessoais.
Um ano em que o cansaço mental se começou a acentuar cada vez mais, sobretudo, devido a 2 projectos extra-laborais que tive de concluir e, também, à administração do condomínio do meu prédio em parceria com uma vizinha.
Um ano em que nasceram 6 bebés, filhos de amigos meus, tivemos que mandar eutanasiar uma das gatas de casa da minha mãe, adoptei mais duas gatas para minha casa e me tornei madrinha dum belo bichano.
Um ano em que retomei algumas amizades que, fruto da distância geográfica, tinham ficado meio pendentes; e consolidei aquelas que permanecem no meu grupo de amigos mais íntimo.
O acontecimento que, na minha vida pessoal, marcou este ano de 2006 foi, sem dúvida alguma, a história que principiou com o “desaparecimento” de uma cadela, e na qual acabei por me embrenhar completamente, contactando, pela primeira vez, mais de perto com um toxicodependente (a quem, apesar de tudo, pude chamar “amigo”) e ganhando uma nova amiga.
Uma história que gerou muitos sentimentos controversos e intensos, bem como uma catadupa de situações que se foram desenvolvendo em apenas 4 meses, culminando com a morte do Mário.
Uma história que me marcará para o resto da vida (e, sobre a qual, gostava ainda, um dia, de escrever mais detalhadamente).
Depois de 30 anos, aprendi que, nesta vida, nada acontece por acaso… e todos os acontecimentos, mesmo aqueles que nos parecem mais insólitos, têm um significado intrínseco, algo com o qual deveremos sempre aprender.
E, talvez, esta história não tenha sido fortuita, na medida em que me ensinou a ser menos preconceituosa na forma como olhava para determinadas pessoas.
No final de 2005, tinha aqui deixado algumas resoluções que decidira empreender em 2006. Apesar de as ter deixado por escrito, a verdade é que parece que, ao longo do ano, me fui esquecendo delas!...
E, fazendo agora um levantamento, o resultado é este:
Por isso mesmo, decidi que algumas das resoluções não alcançadas este ano, vão transitar para as minhas “7 resoluções para 2007”:
Como já aqui disse uma vez, não gosto mesmo nada de números ímpares (cada um tem as suas paranóias!) e só espero que este meu a priori não vá, de algum modo, manchar o novo ano!...
De resto, só posso desejar a todos os que me continuam a ler, bem como à minha família e amigos, um 2007 (ainda) melhor do que 2006, repleto de felicidade e da concretização de muitos novos sonhos!...
Até para o ano!
De resto, só posso desejar a todos os que me continuam a ler, bem como à minha família e amigos, um 2007 (ainda) melhor do que 2006, repleto de felicidade e da concretização de muitos novos sonhos!...
Até para o ano!