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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Feiurinha Sabe Tudo (Dica de Livro)



Começar o dia com leitura é como abrir-se à uma janela iluminada, de onde se avista um jardim florido. E por essa janela, deixar-se flutuar, a alma leve voar pela vastidão do tempo e do conhecimento. Paula Belmino

Chegaram por aqui os livros da Editora Sinopsys que sempre trazem em seus livros histórias lúdicas, com personagens que parecem bem reais saídos de dentro de nós mesmos. Os livros são escritos por Psicólogos, psicopedagogos que tratam de assuntos e conflitos que todos nós lidamos, e ajuda a pais, educadores e as crianças a aprender mais sobre si mesmas e saber enfrentar suas dificuldades.
Dessa vez recebemos 4 livros maravilhosos:


Qual a cor do seu prato? escrito por:
Angelica Ozório Linhares
Raquel Barbosa Lhullier .
Ilustrado por Rodrigo Nunes

Por que é importante entender a Empatia? de
Luciana Tisser e Marina Gusmão Caminha e ilustrado por César Bressane .


Aperta o play Cara Pálida (e compartilha)  de Ricardo Gusmão

E  



Feiurinha Sabe Tudo de Ellen Moraes Senra
E Ilustrações do projeto gráfico CD D'VAZ que destaco aqui nossa leitura de hoje:


Feiurinha é melhor amigo de Vitor, um amigo imaginário, que sopra no ouvido de Vitor que ninguém gosta dele.O menino passa muito tempo sozinho, isolado, em casa seus pais precisam trabalhar para dar o melhor ao filho, e cada vez mais Vitor se acha só e pensa ler os pensamentos dos amigos. na escola se alguém se aproxima ele já imagina que é falsa a amizade, e não dá lugar para a amizade, sempre escutando Feiurinha.


O tempo passa e Vitor vai se tornando cada vez mais solitário e dando asas à Feiurinha.
O menino até em casa se isola não compreendendo que os pais precisam trabalhar para dar o melhor a ele, e mesmo o que importa é o tempo juntos mesmo que pouco, mas o amor é grande e se mostra em cuidados e responsabilidade.


Um dia chega novos vizinhos para morar perto de sua casa, com a auto estima baixa ele mal dá atenção à nova vizinha, uma menina chamada Lívia que também é sozinha, mas se dedica aos estudos.


Os pais se aproximam para se conhecer  melhor e permitir que os dois possam interagir. Vitor logo argumenta que Lívia não precisa gostar dele, mas a menina bem sábia diz que não é obrigado um gostar do outro, mas juntos podem brincar, se conhecer melhor.
E assim por meio da brincadeira e da relação diária os dois se conhecem melhor, e Vitor começa a confiar na amizade e a partir disso a se transformar, dando valor ao que é real, e não fazendo suposta ideia daquilo que não tem certeza.


O livro é lindo e colorido e traz ensinamentos para além das crianças, mas para nós adultos, afinal quando se trata de relações pessoais, quem não tende a se isolar, fazer mal ideia de alguém, não aceitando o outro como ele é e assim ao invés de fazer amizade e se completar nas diferenças, se isola e faz mal juízo do outro.


Eu li com Alice e aprendemos muito,e pudemos conversar sobre o que ela acha de si e eu dizer se era isso ou não, é o que também propõe o livro ao final da história um exercício para se autoconhecer e conhecer o outro.

É preciso dar lugar para que o outro se aproxime da gente e quebremos antes a barreira do isolamento, do pré-julgamento, dando voz à amizade e as boas relações que podem acontecer entre as pessoas, ao invés de ficar a sós e perder o bom de aprender junto e brincar, e se desenvolver num ser mais humano e mais feliz, pois só se pode crescer com a relação com o outro, já que homem algum, é uma ilha. Precisamos nos despir de nós mesmos e de nossas ideias errôneas e aceitar o outro na nossa vida. Um exercício diário, que os pais, educadores, eu e você, qualquer um de nós  precisamos aprender, aprender a deixar a imagem errada que se faz do outro e de si próprios para  permitir o sonho e a alegria do relacionamento afetivo que nos torna mais humanos e mais felizes e mesmo com nossos defeitos aproximar-se da perfeição que se chama amizade, o amor que nunca morre.



Este livro me foi mais que um presente, foi uma grande reflexão, uma lição!

Você pode ver em PDF aqui

https://www.sinopsyseditora.com.br/upload/produtos_pdf/1255.pdf

Para conhecer e comprar:




quarta-feira, 4 de abril de 2018

Perfeita SQN Uma fábula para lá de Real




Uma princesa nasceu
Das fadas
muitos presentes recebeu


Muitas qualidades
Inteligência, bondade
Beleza e habilidades
Para ser perfeita em tudo.


Mas uma das fadas
Não foi convidada
E de surpresa surgiu
Trazendo uma maldição
Ao completar dez anos de idade
A princesa seria por todos, desprezada
Era sua condição!


A fada metida, chata e má
 chegou como um raio no salão
trazendo feito fumaça,
tosse e confusão.


O reino parou pra estudar
O que fazer pra não ver
sua princesa sofrer?


Uma das fadas que chegou atrasada
Deu a eles a solução:
Empatia, diálogo, saber ter assertividade
Para os conflitos resolver.


Aos dez anos começou mesmo os problemas
a princesa era o máximo
em tudo perfeita SQN
quando precisava dizer algo magoava
não tinha papas na língua
causava agressão
se achava a mais bela, sabe tudo, em tudo era a melhor
causando inveja
os amigos lhe deixaram só
olha que situação!


E assim no reino os pais da princesa
buscando ajuda
davam limites, um conselho e amor
ensinava a princesa a se dispor
e aos outros ajudar
saber falar sem magoar
e o feitiço quebrar.


E a princesa que seria perfeita
Também aprendeu a se enxergar
E ver que todos nós
 temos defeitos e qualidades
O mundo seria bobo se tudo fosse igual!



E assim a princesa cresceu
Perfeita SQN
É melhor ser diferente, singular
 mas saber viver no plural
e a todos respeitar!

                                                            Paula Belmino


Poesia inspirada no livro de Ronit Mazer Sauerman: Perfeita SQN uma fábula pra lá de real.
Ao mostrar o início da história para as crianças, elas até achavam que seria a história da Bela adormecida, mas após a leitura do livro, puderam perceber-se como personagens da vida real que enfrenta o mesmo que essa princesa vivenciou, e pudemos conversar sobre sentimentos e sensações. 


As crianças encenaram a história, conversamos sobre respeito às diferenças, interpretação oral, desenhos e depois eles fizeram coroas usando papel e lápis de cor e canetinhas Cis Escolar
Teve participação de todos, os que gostam mais de se expressar encenaram, outros deram sua contribuição, e enchemos o quintal da escola de princesas, fadas, rei e rainha, para servir de cenário para o dia da comemoração do nascimento da princesa e da festa no baile.

Estamos trabalhando o ler e o escrever inspirando s em contos de fadas, partindo do que eles já conhecem para trabalhar ainda além do letramento o saber conviver, o desenvolver valores e atitudes, o saber se relacionar melhor e ser mais feliz.
Houve muita aprendizagem, e para além de conceitos e habilidades os alunos poder desenvolver a autoestima e a capacidade de convivência, saber ser empata e viver em grupo, usando a fantasia dos contos de fadas para compreender a realidade e transformá-la.

O livro Perfeita SQN, uma fábula para lá de real foi escrito por Ronit Mazer Sauerman e publicado pela Editora Sinopsys para ajudar as crianças e adolescentes, pais e educadores a se perceber e se gostar e ajudar o outro a enfrentar suas próprias necessidades e conflitos. Ronit  é psicóloga clínica com especialização em Terapia Cognitivo-comportamental da infância e adolescência.

Vejam o que as crianças compreenderam sobre a história:


Para  conhecer e adquirir o livro  



quarta-feira, 5 de julho de 2017

O que os olhos leem o coração sente






Desde um conto que fala sobre auto estima, até uma história sobre medo, ou que revele sentimentos, sensações, grandes segredos, fábulas que tragam reflexão, moral da história ou ensinamento, a literatura sempre teve em sua construção textos didáticos, com intuito de falar de moral e bons costumes, e também de educar.
É certo que a boa leitura não deve ser apenas para esse fim de padronizar, exercer valores, mas que se deve ler por prazer, para se divertir, para aprender brincando.
Com tantas possibilidades de chegar à alma humana e tratar valores de cidadania, sensibilizar, e construir sentimentos que falem e façam o leitor cada vez melhor em ler e interpretar, em se ver na história, sentindo-se coautor dela, e ainda mais, poder tomar o lugar e poder até mesmo curar-se, sim, essa é uma das possibilidades da literatura, extrapolar sentimentos, conversar com o ser interior. E é com essa finalidade que a poesia se prontifica, pois ao lermos um poema de amor nos enchemos desse sentimento que arde como fogo, e se o que se lê se fala de tristeza, nossa alma chora, pois a poesia é pura emoção e provoca em nós a lágrima, a empatia, o compadecer-se, o sentir e se conhecer.
É por isso que a literatura tem esse poder de adentrar o mais obscuro da mente e fazer a criança e leitor em geral, compreender-se a si mesmo, ajudando a resolver seus conflitos e situações problemas.

Hoje trago a dica do livro: O que os olhos leem o coração sente de Ana Luiza Novis, pela Editora Jaguatirica, que reúne  vinte contos, escritos com base nas experiências vividas em uma clínica psicológica, uma vez que a autora é psicóloga e usa a terapia narrativa numa perspectiva de que as discussões e situações narradas pudessem na volta dos que por ali passarem usar o real e a ficção para compreender o poder mágico das palavras, que cura, que ajuda a desatar nós, abre a porta para conversar sobre aquilo que não se diria em outra situação, pois por meio do lúdico e da imaginação a criança pode conversar sobre o que sente sem necessariamente se expor.

Esse livro é uma ferramenta para professores, pais, psicopedagogos, e chegou por aqui e ajudou bastante as crianças na escola, por exemplo a compreenderem o real valor de cada um, mostrando que é nas diferenças que nos completamos, com o conto: O passarinho e a gaiola trabalhamos a liberdade, a coragem, do quanto podemos aprender com a família, mas que é necessário que os pais também possar sair para trabalhar, ou por vezes um familiar muito querido, irmão, primo, essa separações que por vezes entristecem e até traumatizam as crianças, e temos muitos exemplos na escola
As crianças leram, fizemos a roda de conversa sobre o assunto, elas se abrem sem ser preciso falar de si mesma, e nesse desabafo a gente vai conversando sobre dores, conflitos, ajudando-as como podemos a compreender os adultos, a vida, a si mesmas e seus medos e temores, a se libertarem.
Além dessa leitura terapêutica, utilizo sempre a reescrita , a ilustração, uma forma de trabalhar e e incentivar a ler e escrever, a dar seu entendimento.

Alguns trabalhos com os contos na sala de aula:

O amigo secreto


Fala sobre um menino que tinha medo de dormir sozinho, no escuro e de trovão, numa noite de tempestade com tanto pavor ele se agarra ao travesseiro que começa a falar, o menino se assusta e ao perceber que o travesseiro com ele fala esquece até a chuva, os raios, a tempestade. Acha então um amigo a contar segredos e histórias, suas aventuras.





O passarinho e a gaiola


Conta a história de uma família de passarinhos que vivia sempre trancados na gaiola , mesmo sendo bem tratados um deles tinha o sonho de voar para bem longe, mas tinha medo de se afastar dos pais. Um dia de vento, a gaiola cai e deixa a porta aberta, mas o passarinho não aproveita a oportunidade para sair e conhecer outros lugares, fica á espreita o dia todo em cima da árvore com medo de deixar a família.




Usamos também a leitura do conto: A fuga do zero e as crianças além de perceber-se importantes nas suas diferenças puderam compreender a importância do zero na matemática, e ainda aprender mais sobre o sistema decimal, quadro valor de lugar, posição do zero, subtração com reserva entre outras coisas. Aliamos sempre poesia e literatura para todas as disciplinas de forma contextualizada e interdisciplinar e assim garantimos a aprendizagem significativa por meio do lúdico

Para saber mais do livro:


Com este seu primeiro livro de contos, a psicóloga Ana Luiza Novis realiza uma fusão entre as duas grandes paixões de sua vida – a Terapia Narrativa e a Literatura. Escritos numa linguagem envolvente e com belas ilustrações, os vinte contos reunidos nesta edição são verdadeiras fábulas, pertencentes a um universo encantado, repleto de magia e lirismo.


Edição: 1 | Ano: 2017 | ISBN: 978-85-5662-070-5 | 106 p.











terça-feira, 13 de junho de 2017

A importância da leitura dos contos para as crianças






Onde vais Chapeuzinho?
Vou na casa da vovó levar uma cesta de doces!
Por que não leva flores também?


E quem não conhece toda a doçura  da Chapeuzinho vermelho e toda a astucia do lobo mau?
Quantas  vezes nós crianças morremos de medo com toda artimanha de uma história que trazia à tona o medo infantil, e que ao logo do tempo e dos estudos fica a polêmica do quanto prejudica as crianças  ou não as histórias que trazem personagens que fazem medo, que por outro lado especialistas afirmam que esses personagens como lobos, bruxas e madrastas vivem dentro de cada um e que o medo  justamente, faz parte da condição humana e que através dele podemos tomar atitudes, revelando coragem, libertação, e maneiras de enxergar o mundo, aprendendo a resolver conflitos.
 Os contos ajudam as crianças a verem que a vida é real, e de forma lúdica, através da leitura as crianças vão apropriando-se de lições morais e éticas aprendendo a valorizar e respeitar diferenças, escolher caminhos, e traçar estratégias. Psicologia à parte é fundamental para a criança fantasiar, criar, reinventar-se, e cabe aos pais e educadores mostrar através dessas narrativas, o  quanto e como a criança pode lidar com suas dificuldades e limitações, pois é através da fantasia que a criança vai construindo valores, e aprendendo a lidar com suas próprias ansiedades e anseios.
Os contos de fadas são ferramentas comuns e lúdicas que ajudam a prender a atenção, trabalhar emoções e sentimentos e por meio da fantasia a criança retrata-se, expressa-se, externiza o que sente , sem pressões, podendo abrir-se para falar do que não poderia em outro momento falar, por achar feio, vergonhoso, imoral. Cabe aos mediadores de leitura e contadores de histórias  ajudar a criança a entender suas emoções, revelando assuntos naturais da curiosidade infantil e aproximá-la do mundo mágico da leitura com prazer e amparando-a em suas angústias e dando a essa criança leitora e ouvinte a oportunidade de falar sobre assuntos que elas carregam dentro de si, e que faz mal a ela mesma.



Hoje temos outras versões do clássico Chapeuzinho Vermelho alguns que colocam a menina como antagonista e que de início tinha medo de tudo, mas depois vence o seu próprio medo, um lobo que morava dentro dela como na história Chapeuzinho amarelo de Chico Buarque entre tantas outras versões que mostra a menina já crescida, situada em outro cenário nos dias atuais, e assim pode-se ir mostrando a realidade sem ser necessário alienar a criança, mas  dando a ela oportunidades de sonhar, e reinventar-se.
Além de incentivar a fantasia e a imaginação os contos têm um papel importante no desenvolvimento social cognitivo e emocional da criança, afinal que criança não se sente feliz em deixa-se levar pela imaginação e conceber valores de igualdade, respeito, amizade e se ver como herói , nos heróis salvadores dos contos como o caçador? É se encontrar nos contos e saber distinguir o bem e o mal. Polêmicas à parte cabe aos pais, professores, contadores de história mostrar os dois lados da moeda, sem ser preciso contar uma história pra fazer medo à criança, mas sim para ajudá-la a vencer seus próprios receios e dificuldades. A leitura tem esse poder de fazer a criança viajar pelo seu próprio caminho diferentemente dos jogos que já são programados para um devido fim.
Os contos de fadas portanto, ajudam as crianças a falar sobre assuntos que são difíceis de falar, a romper as barreiras do medo e do receio, e abrir portas da libertação,  ajudando-as a  resolver conflitos e conviver bem consigo mesmas,  com o mundo e com os outros.


Paula Belmino

Desde bem pequenina a Alice foi familiarizada com a hora do conto, onde eu lia, ou brincava, imaginava com ela, e claro depois falava sobre medos, temores, dissabores, percebendo nela qual sua limitação, e assim ajudando-a a se desenvolver pela técnica da narrativa literária.

Vejam só que pequenina:

Eu e Alice encenando o conto!


Nesse ensaio a Maria Clara usa pijama Dedeka com capuz e estampa do conto Chapeuzinho Vermelho, lindo para brincar, dormir, fantasiar sonhar. Imaginação, leitura, brincadeira é o que as crianças necessitam, de conversa, colo, afeto, e isso a Dedeka prepara com muito cuidado em suas coleções com intuito de oferecer a oportunidade de pais e filhos estarem mais juntos em momentos de alegria e fantasia, cuidados e tempo que possam garantir á criança uma infância lúdica, capaz de desenvolver habilidades , capacidades e inteligências múltiplas
Nessa coleção Arteiros a Dedeka inspira-se nas artes, incentivando o contato da criança desde os primeiros dias com a música, teatro, cinema, dança e enfim pela literatura que é mola essencial em todas as artes  para ajudar a criar, imaginar, compreender, revelar-se, cocriar, sonhar, transformar-se.


Para conhecer toda coleção:





http://www.dedeka.com.br/

quinta-feira, 9 de março de 2017

A onda da Raiva ( dica de livro)





Deixa essa raiva pra lá
Só faz ferir o coração
Se algo lhe constrange
Ara o peito e diz então
Raiva só de injustiça
Pra impulsionar à luta pelo melhor
Se for sentimento que enfurece
Alarga o sorriso e não se sinta só
Deixa a raiva em excesso de lado
E de alma leve cante uma canção
Sentimento que cause emoção
Raiva e agressividade não combinam
Melhor usar a força desse sentimento pra 
Construir novo rumo, nova história
Boas rimas.

Paula Belmino


A onda da raiva, um sentimento difícil de se trabalhar, que exige da gente a sabedoria para conter e saber lidar, saber quantificar, e usá-la de forma saudável. Mas como pode um sentimento que parece ruim fazer o bem? É como tudo que filtramos , em demasia a raiva pode minguar o caráter, pode arruinar a personalidade, afastando as pessoas , trazendo agressividade, e até mesmo tornando a pessoa passiva quando não se dá conta de que a raiva pode sim transformar e mudar o estado de inércia e conformismo  para uma luta por melhoria. Por exemplo,  quando a  gente vê um animal ser maltratado e sente raiva da situação, da qualidade de vida que os bichinhos vivem na rua, e usa esse sentimento de raiva para ações que promovam a adoção, o cuidado com a castração e de leis que amparem os seres desfavorecidos. Usar  a raiva para promover melhorias , é bem diferente de não saber lidar com os conflitos e irritar-se sem saber como agir ferir, magoar, incitar a violência.

O livro A onda da raiva de Aline Henriques Reis,  Carmem Beatriz Neufeld e Marina Gusmão Caminha, traz á tona esse sentimento de forma lúdica contando a história de duas crianças uma que deixa ser levado pela  raiva e acaba sendo alvo de agressividade e sentimentos de culpa e discórdia, e outra que passiva não sabe gerenciar conflitos e sente medo de enfrentar as situações.
Com boas ilustrações o livro é apoio aos pais e educadores nesse processo de trabalhar além da leitura as emoções, o socioafetivo da criança a fim de que aprendam a se autoconhecer e saber usar os sentimentos em prol de uma saúde psicológica e emocional voltada para as boas práticas da promoção da paz e da sabedoria.
As crianças Amós , Apolo, Alice e Hadassa ficaram atentas à história e pudemos conversar um pouco sobre esses sentimentos de enfrentamento da realidade em casos difíceis para eles, o diálogo franco e aberto, uma boa  leitura e o suporte afetivo são práticas que devem ser seguidas diariamente a fim de uma infância saudável e um adulto mais humano e sensível.



Para saber mais do livro:




RESENHA
Raiva, assim como qualquer outra emoção, faz parte do nosso "kit básico emocional" e deveria ser vista como uma emoção desagradável pertencente ao repertório de qualquer pessoa. Na dose certa, ela favorece as relações dando limite aos outros de modo a não nos sentirmos lesados e prejudicados. Na dose baixa, traz passividade, na dose excessiva pode trazer agressividade. E, dessa forma, a partir do momento em que a criança ou mesmo o adulto compreende isso, fica muito mais fácil manejá-la.

Este livro pretende ajudá-lo a entender, aceitar, validar, discriminar e quantificar a raiva quando ela surge em nossas vidas e também a pensar que existem formas adequadas e inadequadas de externalizá-la. A expressão assertiva da raiva pode ser uma construção interessante na vida dos pequenos e também dos grandes, que são e sempre serão as maiores referências dos seus filhos.


SOBRE AS AUTORAS 

Aline Henriques Reis
Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Especialista em Psicologia Clínica na Abordagem Cognitivo-Comportamental pela Universidade Federal de Uberlândia. Formação em Terapia do Esquema pela Wainer e Piccoloto Centro de Psicoterapia. Professora Adjunta do curso de Psicologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Terapeuta Cognitiva Certificada pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas com mais de 10 anos de experiência clínica.

Carmem Beatriz Neufeld
Pós-Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutora e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Professora e Orientadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Coordenadora do Laboratório de Pesquisa e Intervenção Cognitivo-Comportamental (LaPICC-USP). Vice-Presidente da Associação Latino-Americana de Psicoterapias Cognitivas (gestão 2015-2018). Bolsista produtividade do CNPq. Terapeuta Cognitiva Certificada pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas com mais de 15 anos de experiência clínica.

Marina Gusmão Caminha
Psicóloga, especialista em terapia cognitivo-comportamental. Trabalha com crianças há mais de 20 anos, nos primeiros como professora e alfabetizadora e nos últimos 16 anos como psicóloga. Além da prática clínica, dedica-se a estudar, pesquisar e escrever sobre este público que a fascina. É autora e coautora de sete publicações na área. Em parceria com Renato Caminha, criou e coordena o Instituto TRI que, através de cursos, já percorreu mais de dez estados brasileiros, além de outros países como Austrália, Paraguai, Estados Unidos, Portugal e Espanha. Neste trabalho, conseguiu unir suas duas grandes paixões, a Psicologia e a Educação. É também uma das sócias-fundadoras do INTCC em Porto Alegre, coordenadora de cursos de especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental e também TCC na Infância e Adolescência dentro de POA e em outras cinco cidades brasileiras.
Além disso, é casada, mãe de dois pequenos meninos, irmã de três grandes meninos, filha e neta de pessoas que sempre buscaram na Educação o viés para uma sociedade melhor.


DADOS TÉCNICOS 
ISBN: 978-85-64468-98-6
Formato: 23 x 16cm | 32 Páginas | Peso: 112g
Acabamento: Brochura

Para adquirir: