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sexta-feira, 22 de maio de 2020

De longe, Um abraço. Dia do Abraço


Quando a distância impede o abraço
Os corpos colados,
O rosto a se roçar
Sentir o cheiro do pescoço amado
O afago dos cabelos do outro a nos tocar,
A alma se sente vazia,
Pois abraçar é energia
É como se a gente trocasse de lugar.


Na distância, os corpos afastados,
O rosto encoberto
É impossível tocar,
As mãos não mais se apertam,
A alma saudosa, inquieta,
Sente falta do abraço apertado, e
Tristonha reclama:
Abraço e festa!


E feito um consolo
O abraço diferente de mostra
Ganha nova forma
e com voz da razão declama:
Não se pode afastar quem se ama!

Então, ainda distanciados,
Os olhos sorriem e se encontram,
Afeto na voz canta saudade
E se faz ternura nas linhas da face.
O corpo inteiro fala,
Balbucia, abrace!
De um novo jeito
Modo abraço remoto.


Em tempos de distância:
Uma ligação, um bilhete, um afago,
Um poema lido, uma oração ofertada,
Tudo isto é abraço!

E se os olhos se encontram, sorriem
E nossa alma, com a alma amada
Pelos olhos se abraçam!


Paula Belmino

terça-feira, 7 de abril de 2020

Eric faz tibum de Emily Mackenzie




O livro nos incentiva a desprender-se do medo e
saber enfrentar o que a vida nos oferece
 e analisar a situação e pesar o contra e os prós e se aventurar, sabendo que as oportunidades da vida passam e é
por meio delas que aprendemos, crescemos e nos desenvolvemos.
Sabendo se aventurar a gente socializa sentimentos e sensações e também compreender que é normal sentir medo do novo, e receio de enfrentar os próprios limites.
No livro Eric faz tibum de Emily Mackenzie com tradução de Gilda de Aquino Brinque-Book, o personagem principal conta com a ajuda da amiga
  Flora,que incentiva Eric para que ele  consiga aproveitar as oportunidades da vida e também aprenderá que a melhor de todas elas é a amizade.

Um livro lindo que fala de amizade, de enfrentamento do novo, do desenvolvimento e do gerenciamento das emoções comuns a cada um de nós.

Em dias de distanciamento social, ler sempre!


Vejam a dica por Alice

domingo, 29 de março de 2020

Ínfima esperança






Há ainda um sonho,
Para a branca flor
Imóvel, aberta à espera
De um anjo de asas
cândidas e translúcidas
a suscitar vida.

Este anjo borboleta
sobeja serenidade
se achega,
E pousa esmorecida.

Suas asas semeiam paciência
E num breve momento
Sóbrio e de paz
Acontece a florescência.

Ínfima esperança
no êxtase de um beijo
a mudar o tempo
a suscitar vida.

Anjo borboleta
Carrega a luz
na pequena asa florida.

E a mórbida flor
de cor esmaecida,
Cura-se de toda dor
Sara suas feridas

Para quem sabe, ser
noutro tempo,
uma flor colorida.


Paula Belmino

Nunca deixemos morrer a pequena esperança dentro de nós, que com um sopro de vida, virá nos transformar , um tempo melhor, um novo ar.
Um anjo venha nos visitar!!




quarta-feira, 25 de março de 2020

Aproveite cada tempo





Cada tempo dedicado
a gente mesmo
Deve ser aproveitado para
autoconhecer-se
e experimentar a paciência,
exercitar a força interior e
a capacidade de reiventar-se.
Da fragilidade se faz a força,
Da prisão nasce a liberdade,
Do mal se faz o bem.
Só há Vitória com luta.
Aproveita o tempo a sós
para te conhecer melhor

e viver as boas lembranças dos que, 
por hora não estão ao teu redor.
E na construção de um ser e um mundo melhor
Sê tu criativo, responsável e mais humano,
 tendo a empatia de afastar-se para depois com muita alegria
 estar em multidão.
Resguarda-te por este tempo,
para que em breve,
 possas abraçar os que estão distantes
 e recriar uma nova história,
um novo tempo!
Por agora, segue confiante,
transformando a solidão em fé,
A ausência em cuidado.
Deixa nascer dentro de ti ,
um ser melhor e mais vivo do que nunca
para ser feliz
acima de tudo, feliz!


Foto da Alice, Hadassa e a vovó Cicera Simões!
Esta é mina participação na Blogagem Coletiva do blog Filosofando na Vida

Escolhi esta imagem


Um coração abraçado que representa a nossa vida, a quem amamos. Que possamos cada um passar por essa pandemia com força e saúde, e que Deus guarde cada família no mundo.

Deixo também um vídeo de uma canção que canto e a Alice grava



quarta-feira, 4 de março de 2020

Arte e Literatura na Hora de Dormir




Flores passeiam
no azul do dia,
fabricam coloridos
silêncios,
como se fossem lenços
de seda e ar.

Roseana Murray

Flores exalam
Perfume ao jardim
Cantam cantigas
ao vento
Segredos,
Como se fossem notas musicais
a ninar nossa alma.

Flores dos pés a cabeça

a poesia para se cobrir
e adornar a alma.
Um jardim para se vestir.

Paula Belmino




É assim que chega a coleção Dedeka com parceria com o Instituto de Leitura Quindim Clube Quindim . A coleção assinada pelo artista Roger Mello e traz pijamas, camisetas, pantufas, babadores e bodys com as estampas do livro Jardins escrito pela poetisa de Roseana Murray





São peças que incentivam a imaginação e o contato com a natureza , educando as crianças para a poesia do olhar.

Além disso, toda parte da renda obtida com as vendas dos produtos é destinada ao Instituto de Leitura Quindim que será revertido em atividades de incentivo à leitura, formação de leitores.

A caixa da #instadedeka nos trouxe a poesia de Roseana com flores que passeiam... Sim vieram passear na minha memória afetiva, pois tenho amor por este livro Jardins publicado pela Global Editora

Além de amar flores e tudo que nos traz suas cores e perfumes.
Virei um jardim com flores de felicidade.
.
Alice amou! É logo mais temos ensaio por aqui.


De toda magia eu só sinto muito: não caber nessa poesia de vestir!! Mas pensando bem, não cabe meu corpo, mas meu espírito já se veste de poesia e flor faz tempo, e a #DEDEKA veio apenas regar meu jardim.
Obrigada!!
.
Aproveitem para vestir poesia e promover este lindo projeto social de fomento à leitura.
As peças já estão na loja virtual da Dedeka
.


domingo, 17 de novembro de 2019

Paula Belmino poeta homenageada na Mostra Literária Escola Monsenhor Paulo Herôncio





Vivi uma manhã maravilhosa de poesia na prática na Escola Municipal Monsenhor Paulo Herôncio na II Mostra literária com o tema : Poesia arte do conhecimento na qual este ano fui a escritora homenageada.


Se observar bem há nas imagens as sementes de leitura germinando num processo de formação de leitor pelo prazer para se construir o leitor crítico, mais sensível e humano, atuante e cidadão reflexivo, em mudanças de atitudes que beneficiem a si e ao outro, no exercício da empatia e dos valores humanos.
Leitor este que se desenvolve pela poesia, as habilidades necessárias para se aprender nas multiculturas , de forma contextualizada para ler mais que o livro , ler e entender o mundo.

Alunos de pré escola até o 5° ano fizeram suas apresentações com música, flauta, dramatizações, recital e releituras das obras realizadas durante o ano com alguns autores como José de Castro, Monteiro Lobato, Roseana Murray, clássicos infantis, entre outros.


As turmas também apresentaram meus poemas Lá vai Maria, Sapos em Cantoria, A Menina Que Sabe Chover todos compostos no livro A Menina que sabe chover pela Editora Inverso

Encenação do poema Chuva no Sertão


Encenação do poema Sapo Julião


Leitura e vivência da turma da pré escola com o poema Sapos em Cantoria


Além destes outros poemas lidos e vivenciados de fome lúdica com fantoches como circo, balanço , anjo flautista etc...


O professor Francisco Aprígio fez um arranjo na flauta para meu poema Anjo flautista e apresentou com sua turma.


As apresentações foram coordenadas por sala de leitura pela professora Nazaré Araújo, e cada turma alunos e respectivos alunos fizeram apresentações com temas trabalhados durante o ano, com atividades expostas.




A comunidade se fez presente assistindo as apresentações e observando trabalhos expostos em toda a escola.


Ainda teve escolha de alunos destaques na leitura que firam premiados com livros. Mas todos foram premiados com doces e lembrancinhas


Percebe que por esta imagem a Escola tem se tornado um espaço de leitores apaixonados?
Cantinho da leitura na hora da festa com seleção da caixa de textos aproveitando os livros didáticos que não são mais usados para trabalhar gêneros textuais


Agradeço pela homenagem linda e parabenizo toda a equipe escolar pelo excelente trabalho.


E você já leu A Menina que Sabe Chover?
Aproveite para adquirir no site da Editora Inverso no Black Friday




https://www.editorainverso.com.br/pagina-de-produto/a-menina-que-sabe-chover

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

A Menina Que Sabe Chove Ganhou Vida na Escola Municipal Costa E Silva




Na aridez de meus dias, achei na poesia a água farta para saciar minha sede, aliviar os dissabores, e escrevi sem medidas,  tudo que senti, vi, aprendi, e assim modulando essa poesia que me ajuda a viver e entender o mundo , passei a escrever versos sobre as coisas da vida, da natureza pensando no olhar infantil, para em primeiro plano brincar com as crianças, e pelo olhar delas difundir a literatura o amor pela natureza, aprendendo a olhar a vida, respeitando os animais, e a água como bem precioso e que é tão caro e raro, e necessita de nosso cuidado.
Foi assim que nasceu A Menina Que sabe chover que agora ganha vida pelas mãos das professoras, em suas releituras com muita arte e participação das crianças que mediada a leitura expressam opiniões dão vida à personagem menina Maria e brincam de  fazer chuva, a chuva de poesia que acende me nós a consciência ambiental, e o humanismo para a cada dia sermos melhor.


Após conhecer meu livro a Professora Mediadora de Leitura Marizalba da escola Costa e Silva em Parnamirim me convidou para conhecer as crianças e apreciar o que elas aprenderam com meu livro.
Fiquei sem palavras, chorei de emoção!

E no dia 26 de setembro cheguei e fui recebida com afeto por toda equipe da escola  e pelos alunos, num cenário característico ao livro e com uma tela pintada pela professora como releitura de uma das ilustrações d emeu livor por Francisco Daniel



Primeiro veio a criança a falar de água, de guardar a vida, e com a canequinha bebeu este líquido precioso entre um texto e outro, e saiu chovendo poesia para chamar outras crianças que leram poemas.
A poesia oração que clama reflexão e alento, veio ajoelhada a alma da criança a nos fazer olhar para elas com amor 



Após vieram as meninas bem trajadas da cor do sertão, com poemas em latas d' água, e ao lerem, depositavam pingo a pingo água guardada, sonhada, na lata da outra, como uma metáfora de que cada um de nós deve fazer sua parte, assim como é A Menina Que Sabe Chover, contadora de rios, guardadora das águas.




Meninas , crianças aprendem o quanto é importante economizar água, cuidar das plantas, fazer nascer a chuva que já habita dentro de uma árvore
e plantaram sementes de esperança com muita leitura sempre, pois o futuro é agora e urgente de sonho e ecologia 


E assim deixar que vivam seres miúdos, sapos e rãs, flores como a Chanana e os cactos que são força e resiliência e se adaptam à seca, com paciência para florir onde estiverem plantados


E pela poesia da perseverança e da educação vem a chuva, o sorriso, a amizade, a aprendizagem lúdica da arte



Foram muitos e lindos momentos vividos na tarde de 26 de Setembro na Escola Costa e Silva em Parnamirim, com direito a abraços, conversa, leitura e autógrafos, lágrimas de felicidade que fazem chover a alma, e ver agora alguns exemplares do livro A Menina Que sabe Chover na Biblioteca da Escola para todas as crianças lerem







Vejam um pouco mais, cliquem em HD:





 Agradeço a todos pelo lindo trabalho com meu livro e pelo carinho!
E você já conhece A Menina que sabe Chover? Adquira o seu,  entre em contato e leve para sua escola, quem sabe eu possa estar ai vocês também!

https://www.editorainverso.com.br/pagina-de-produto/a-menina-que-sabe-chover


Vejam mais em

http://www.riodeleitura.com.br/2019/09/escritora-paula-belmino-faz-chover-na.html

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

O colecionador de Chuvas





Celino anseia a chuva
O dulçor das águas
O som, 
chuva cantando,
A sinfonia das gotículas 
Enchendo potes 
Molhando a alma. 
Celino brinca
Espera pacientemente
Seriamente,

pela chuva que um dia vem 
e guarda gota a gota
O sonho, a esperança.
A chuva é sonho,
É força, é tesouro líquido. 
Água doce caída do céu 
Para saciar a sede
E brotar a vida.



É assim o livro: O colecionador de Chuvas de André Neves  pela Paulinas Editora conta a história de Celino, um menino que coleciona em potes a chuva que cairá.
A chuva é vida, é festa, e reúne todos os sonhos, mora na alma de quem passa sede.
O livro O colecionador de Chuvas nos faz pensar em quão preciosa é a água, e devia ser por todos guardada em potes, economizada  a gota a água, preservado rios e lagos, desenvolvendo ações de preservação do meio ambiente, plantando mais árvores para esperar com certeza pela chuva que nos lava.


Na escola fizemos a vivência
 do livro lendo com guarda-chuvas, depois as crianças ilustraram







E ainda recontaram a história em forma de vídeo

Vejam:

domingo, 7 de julho de 2019

Manhã Literária na Escola Mun. Arnaldo Monteiro Bezerra





A literatura tem poder de transformar, humanizar, sensibilizar.
É de grande importância plantar poesia na escola, bem ali no chão, alicerçadas, as sementes de afeto e cura, que decerto germinarão e crescerão no coração das crianças e farão com que elas se expressem, se emocionem, se completem, aprendendo, desenvolvendo as habilidades necessárias para ser um humano melhor. 


A Escola Municipal Arnaldo Monteiro Bezerra da cidade de Natal-RN trabalhou meu livro A Menina que sabe chover Editora InVerso de forma lúdica, e as crianças puderam vivenciar, brincar, cantar, dançar, sentir, expressar.Após o trabalho com a literatura o livro ainda foi inspiração para o projeto Junino Literário e eu fui convidada para uma manhã literária de entrevista




Vi hoje o trabalho fantástico da biblioteca , mas não só na biblioteca, mas toda a escola foi envolvida neste trabalho de incentivo à leitura: professores, coordenadores, gestores, apoio, pais e alunos envolvidos na poesia que canta o sertão, a chuva, a esperança de ver tudo germinar, como minha poesia. Um cenário lindo com releitura da ilustração de meu Livro feita por Francisco Daniel.








Vi crianças emocionadas, chorando pra me entrevistar, abraçar querendo fazer um poema pra mim, e também receber um autógrafo.
A Escola é pública, é de todos, e não deixou aquém o imaginário e toda eloquência da leitura, para formar cidadãos críticos e leitores com prazer, ávidos por educação e respeito à natureza, com olhar atento para ela.
A professora de artes dançou com as crianças, elas estão ensaiando meu poema chuva no sertão pra festa junina da escola. Outros criaram coreografias, leram, cantaram, se expressaram, entrevistaram, aplaudiram.
Agradeço a acolhida de toda escola, em especialmente à Lenira Gurgel e Francinete que são mediadoras de leitura e fizeram esta ponte. 

                                                  Eu e Lenira
                                          Eu e Francinete

A cada professor meu muito obrigada pela homenagem. Foi um prazer conhecer de uma escola que é pura poesia. 





Sai dali emocionada e de alma lavada por esta chuva de poesia. 

Vejam mais da beça manhã maravilhosa literária na Escola Municipal Arnaldo Monteiro Bezerra em Natal /RN

Cantando com os alunos o Poema: Chuva no Sertão do livro A Menina Que Sabe Chover



Coreografia feita pelos alunos para apresentação na Festa Junina




E aos amigos leitores deixo o link aqui para adquirir meu livro no site da Editora Inverso

https://www.editorainverso.com.br/pagina-de-produto/a-menina-que-sabe-chover o livro também está à venda nos sites Americanas, Submarino, Magazine Luísa, Amazon, Extra entre outros.