A páscoa se foi, mas o assunto é super interessante. No Leste da Alemanha algumas comunidades ainda mantém hábitos influenciados pela cultura Lusatian, que predominou em parte da Europa do século 12 ao 4 antes de Cristo. Surgida na Idade do Bronze e do Ferro ela se estabeleceu pelos trabalhos artesanais e decorativos que foram resgatados pelos pesquisadores e existem até hoje em exposições de museus. Apesar de seu pequeno número, este grupo de pessoas foi capaz de manter a língua, as tradições e a cultura de seus antepassados. Parte integrante desta cultura, estabelecida a partir do surgimento do cristianismo, é a pintura decorativa de ovos de Páscoa. Os Lusatianos ainda acreditam que os intrincados padrões sobre os ovos podem assustar forças do mal. Veja a série de fotografias e as lindas pinturas desses ovos.
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segunda-feira, abril 01, 2013
terça-feira, julho 31, 2012
O espetáculo da arte de Ebru
Vídeo às vezes é meio chato, pois quando a Internet não está com um bom sinal, demora a carregar, etc e tal. Todavia este vídeo vale a pena ser assistido, tanto pelas imagens quanto pela música. Ele retrata uma fantástica apresentação do artista turco Uygur Seyit, desenvolvendo vários quadros em Ebru, a antiga arte turca de pintar sobre a água. Ebru - que numa linguagem mais simples significa a "arte do manuseio de papel", se constitui em se criar primeiro uma imagem de tinta na água, e só então copiá-la em papel, tecido, madeira, vidro ou cerâmica. Para tanto o artista utiliza como ferramentas: escovas, furadores de crista e as cores. Para que a tinta não se dissolva na água e se mantenha na superfície, é adicionado um espessante extraído de plantas. Misturando as tonalidades o artista forma cores e padrões únicos e excêntricos. Não obstante o vídeo tem como fundo musical uma das peças do sensacional Yann Tiersen, um dos maiores músicos da França. Repito: vale a pena ser visto.
sexta-feira, julho 20, 2012
A arte sobre os livros
Deste mês, até agosto, acontece num shopping em Hong Kong, patrocinada pela loja local da gigante do varejo Joyce, a exposição individual do artista americano Mike Stilkey, um pintor que vive e trabalha em Los Angeles. Mike Stilkey sempre foi atraído pela pintura e o desenho não só no papel vintage, como também em capas de discos, páginas e capas de livros. Usando uma mistura de tinta, lápis de cor e verniz, Stilkey retrata um melancólico e às vezes lunático elenco de personagens que habitam espaços ambíguos e narrativas de fantasia e contos de fadas. Uma sensação persistente de dicas de perda e saudade em profundidade emocional, atraindo o espectador para o seu escravo introspectivo com uma mistura de poesia caprichosa, sagacidade e mistério. Seu trabalho é uma reminiscência do expressionismo alemão de Weimar, e seu estilo tem sido descrito por alguns como a captura de recursos de artistas que vão de Edward Gorey a Egon Schiele. Vale a pena ver algumas das obras expostas.
Mike ao lado de uma das suas obras
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sexta-feira, junho 15, 2012
E ele continua genial...
Em agosto de 2010, primeiro ano do Posts à Beira Mar, publicamos aqui um artigo com o título: "Não, isso não é uma foto natural", mostrando toda a magnitude do trabalho do americano Collin Bogle na pintura de animais e flores em aquarela, lápis de cor e pastel. O post fez enorme sucesso e muita gente tinha dificuldades de acreditar que isso realmente fosse verdade, de tão original que as fotos parecem. Pois hoje, navegando pelo site de Collin descobri esses novos 7 trabalhos feitos por ele recentemente. O homem continua genial. Se você quiser, ao final deste post, eu postei os links que lhe levarão aos antigos artigos de 2010. Se você ainda não conhecia o trabalho de Bogle, vai se vislumbrar.
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segunda-feira, maio 28, 2012
A essência das mulheres pela pintura
O inglês Rob Hefferan, nascido em Manchester em 1982, é um excepcionalmente talentoso artista figurativo. Sua obra não só capta o personagem e o calor de cada modelo, mas transcende formulário para sugerir a vida, respiração, essência do indivíduo. Especializado em pinturas a óleo, seu talento é capaz de produzir telas impressionantemente reais. Especialmente isso podemos reconhecer nessa série de pinturas. Pode se dizer que aqui a pintura encontra a verdadeira essência de mulher. Divirta-se!
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terça-feira, abril 03, 2012
As maravilhosas pinturas sobre penas....
Julie Thompson passou grande parte da sua vida no Alasca. Usufruindo de um cenário natural único e inspirador, que está presente no seu trabalho artístico, começou a pintar penas em 1990, na tentativa de reutilizar as penas que os pavões de sua mãe perdiam em certas épocas do ano. Conhecedora de técnicas de desenho a caneta, pois Julie trabalhou como ilustradora numa empresa de arqueologia, depressa descobriu que os traços pequenos e finos se adaptavam bem às penas. Entusiasmou-se com a ideia, pois nunca vira penas pintadas e pensou que seria um trabalho original e gratificante. A pintura das penas, onde ela retrata animais e pessoas é um trabalho moroso, chegando a demorar algumas semanas para concluir uma única peça. Julie vive atualmente na região de Puget Sound, Washington, com o marido e dois filhos e não há outro lugar onde gostasse tanto de morar...
quarta-feira, janeiro 18, 2012
Se você gostou das crianças das fotos se prepare...
... elas não existem. São frutos da imaginação de Steve Hanks, um pintor norte americano, natural de San Diego, considerado hoje um dos melhores ou talvez o melhor artista de aquarela em atividade no Mundo. Hanks é um gênio e suas imagens são incrivelmente realistas. Siga o post e aproveite para ver vários de seus trabalhos.
segunda-feira, novembro 14, 2011
O mestre do "Impressionismo"
Hoje, 14 de novembro, faz exatos 171 anos que nasceu Claude Monet, o criador e mestre do "Impressionismo". Oscar-Claude Monet (Paris, 14 de novembro de 1840 — Giverny, 5 de dezembro de 1926) foi um pintor francês e o mais célebre entre os pintores impressionistas. O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Monet, "Impressão, nascer do sol", quando de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy: "Impressão, nascer do Sol” – eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha." . A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura.
Primeiros anos
Primeiros anos
Impressão: Nascer do Sol - 1872 |
Seu pai, Claude - Auguste, tinha uma mercearia modesta. Aos cinco anos, sua família mudou-se para Le Havre, na Normandia. Seu pai desejava que Claude continuasse no comércio da família, mas ele desejava pintar. Foi a sua tia Marie-Jeanne Lecadre que o apoiou a seguir a carreira artística, pois ela fora também pintora. Em 1851, Monet entrou para a escola secundária de artes e acabou se tornando conhecido na cidade pelas caricaturas que fazia. Nas praias da Normandia, Monet conheceu, por volta de 1856, Eugène Boudin, um artista que trabalhava extensivamente com pintura ao ar livre nessas mesmas praias, e que lhe ensinou algumas técnicas ao ar livre. Em 28 de janeiro de 1857, sua mãe morreu e, aos dezesseis anos, Monet abandonou a escola e foi morar com sua tia Marie-Jeanne Lecadre. Em 1859, Monet foi para Paris estudar pintura, e foi aí que conheceu a sua primeira mulher, Camille. Monet retratou-a muitas vezes, em quadros onde ela aparecia mais do que uma vez na mesma pintura.
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sexta-feira, novembro 04, 2011
A obra barroca de Caravaggio!
Michelangelo Merisi da Caravaggio (Milão, 29 de Setembro de 1571 – Porto Ercole, comuna de Monte Argentario, 18 de Julho de 1610) foi um pintor Italiano atuante em Roma, Nápoles, Malta e Sicília, entre 1593 e 1610. É normalmente identificado como um artista Barroco, estilo do qual ele é o primeiro grande representante. Caravaggio era o nome da aldeia natal de sua família, que ele adotou como nome artístico. Porém ele lidou com seu sucesso de maneira atroz. Uma nota precocemente publicada sobre ele, em 1604, descrevia seu estilo de vida três anos antes: "após uma quinzena de trabalho, ele irá vagar por um mês ou dois com uma espada a seu lado e um servo o seguindo, de um salão de baile para outro, sempre pronto para se envolver em alguma luta ou discussão, de tal maneira que é bastante torpe acompanhá-lo." (Floris Claes van Dijk; Roma, 1601). Durante sua vida, Caravaggio era considerado enigmático, fascinante e perigoso. Nascido no Ducado de Milão, onde seu pai, Fermo Merisi, era administrador e arquiteto-decorador do marquês de Caravaggio, Michelangelo Merisi surgiu na cena artística romana em 1600 e, desde então, nunca lhe faltaram comissões ou patronos.
A Ressurreição de Lázaro |
Considerado um farrista inconseqüente, ele vivia com problemas com a polícia, sem dinheiro e buscava brigas nos pulgueiros da cidade. Em 1606, matou um jovem durante uma briga e foge de Roma, com a cabeça a prêmio. Passou por Nápoles, depois por Malta e pela Sicília, onde pintou telas de lirismo transfigurado, como: A ressurreição de Lázaro (Messina), na qual, sob o pavor de um imenso espaço vazio, um raio de luz rasante parece imobilizar o drama sagrado. Em Malta (1608) envolveu-se em outra briga, e mais outra em Nápoles (1609), possivelmente um atentado premeditado contra a sua vida devido suas ações, por inimigos nunca identificados. No ano seguinte, após uma carreira de pouco mais do que uma década, Caravaggio estava morto, aos 38 anos.
A Prisão de Cristo, 1602, Galeria Nacional da Irlanda
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terça-feira, outubro 25, 2011
domingo, julho 10, 2011
Imagem do dia da WIKIMEDIA
*A Duquesa Feia, obra de Quentin Matsys
(Imagem em alta resolução. Clique para ampliar)
*Durante muito tempo pensou-se que fosse um exercício impiedoso sobre a fealdade. Ou uma sátira, ainda mais cruel, sobre a recusa do envelhecimento. Nestas duas teses havia, contudo, algo que não batia certo: Quentin Matsys (Lovaina, 1465 - Antuérpia, 1530), um dos grandes mestres da pintura flamenga, imprimira sempre um traço poético ao seu trabalho, mesmo quando versou o mais grotesco. Que acontecera aqui a esse olhar? Ou, como perguntou certa vez o jornal britânico The Guardian, ao divulgar os resultados de um novo estudo, "será que a pobre senhora que o pintor retratou era mesmo assim?". O quadro Uma Mulher Velha, popularmente conhecido como A Duquesa Feia, que Mastys (também conhecido como Massys) pintou cerca de 1525-30, poderá ser, antes, o retrato de uma tragédia pessoal. É essa a tese defendida por Michael Baum, professor de Cirurgia da University College London, e de um seu aluno, Christopher Cook: a misteriosa mulher que Mastys retratou terá sido vítima, no final da vida, de uma forma rara e já muito avançada da doença óssea de Paget ou osteitis deformans.
Descrita pela primeira vez em 1876, pelo cirurgião britânico James Paget, esta desordem metabólica grave, que alarga e deforma os ossos, costuma afetar a parte inferior do corpo, embora possa atingir qualquer osso. Assintomática na fase inicial, a doença tem sobretudo prevalência após a meia-idade, sendo frequentemente hereditária.
quinta-feira, junho 02, 2011
A magia da Dança Flamenca (By Richard Young)
Essa é uma série de fotos originais das telas a óleo do pintor inglês Richard Young, cidadão britânico, nascido em Yorkshire, em 1961, e que agora mora em North Devon, Reino Unido, onde tem escritório e estúdio. Para publicação dessas fotos conseguimos uma autorização especial do próprio artista que tem um site onde comercializa suas obras e cujo endereço estará no final deste post. Por enquanto vamos curtir essa coletânea maravilhosa através da qual Young nos mostra toda a magia e sensualidade da Dança Flamenca em telas fantásticas pintadas a óleo.
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segunda-feira, julho 19, 2010
segunda-feira, maio 17, 2010
A genialidade de Kseniya Simonova
Na semana passada postei aqui um vídeo de uma propaganda onde era feito um trabalho manual de modelagem e desenho sobre a farinha. Um trabalho muito bonito e que chamou a atenção de vários leitores pela habilidade do "pintor" e pelo fundo musical. Pois ontem a noite o colaborador Hudson Cardoso fez chegar às minhas mãos um link do YouTube que me levou até uma jovem ucraniana que virou um fenômeno nesta arte, só que o trabalho dela é em areia. Kseniya Simonova é uma prematura artista que ganhou em agosto do ano passado a versão ucraniana do "America's Got Talent".
Na apresentação que lhe deu o prêmio (e que está no vídeo ai embaixo), ela usa uma caixa de luz gigante, música dramática, imaginação e "a pintura de areia" para interpretar o sofrimento de um jovem casal, que no inicio está feliz numa praça, e depois é brutalmente atingido pela invasão da Alemanha e ocupação da Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial, algo que ficou terrívelmente marcado na história do povo ucraniano.
E aqui cabe uma explicação! Os nazistas alemães invadiram a União Soviética em 1941. Cerca de 1,4 milhões de ucranianos étnicos morreram combatendo os alemães. A capital da Ucrânia é Kiev. Na Batalha de Kiev, os soldados alemães criaram o maior cerco na história da humanidade e 600.000 soldados soviéticos morreram defendendo a cidade que nunca se rendeu. Kiev tornou-se conhecida como a "Cidade Heróica". Pela cultura eslava de ter famílias grandes, cada família em Kiev hoje tem um membro mais velho que morreu lutando na Batalha de Kiev. Você vai perceber que quando a apresentação chega na metade e ela começa a retratar a guerra, o juri e o auditório se entrega...e todos caem em lágrimas.
Eu me preocupei em fazer todo este relato para que vocês possam entender o quanto foi emocionante, para aquela platéia, a apresentação da moça.
E tem mais: a trilha sonora que faz parte da apresentação é tão genial quanto o trabalho da artista. O vídeo começa com solos de violoncelo do Apocalyptica, uma banda de rock filandesa que é especializada em instrumentos de corda, principalmente o celo. Por volta de 01:35 minutos começa uma narração de um locutor. Acreditem: é a gravação original da Rádio de Moscou em 1941, anunciando que a, então União Soviética, estava sendo invadida pela Alemanha. Aos 2:30 entra uma música russa denominada "Noch Temnaya", com o cantor russo Mark Berns. O mesmo Mark Berns volta aos 5,10 minutos com a emocionante "Zhuravli", que na tradução para o português significa "Gruas". É nessa música que todos se derramam em lágrimas porque ela, a música, conta justamente a história de soldados que morreram na guerra. E por fim, para acabar de vez, a genial artista fecha sua apresentação pintando na areia ao som da imortal "Nothing Else Maters" (Nada Mais Importa) do Metállica, mas em solo de violoncelo com a banda Apocalyptica. É SIMPLESMENTE FANTÁSTICO.
Agora, o que interessa mesmo é que Ksenyia levou as pessoas às lágrimas não com canto ou dança, mas sim com sua capacidade de contar uma história .... com os dedos ... sobre a areia. A música de fundo, a história de amor e de guerra, as gravações de rádio do passado...apenas serviram para compor o espetáculo. O que vale é seu equilíbrio e a mestria da sua arte, até porque ela nos mostra que não se deveria limitar talento por ser convencional. O talento pode surgir da forma mais inesperada, nas coisas mais simples do mundo.
Pois é gente, agora fiquei no compromisso né? Sei... vocês vão ter que gostar. Mas vão gostar...tenho certeza absoluta!!!
Serão os 8 minutos perdidos mais rentáveis dos seus últimos dias, mesmo porque arte e genialidade não tem preço. Outra coisa, eu aceito criticas. Se acharem que exagerei nessa história toda, metam o pau lá embaixo, no quadro de comentários! Mas comentem, isso é importante.
Ahh.. ia me esquecendo. Ao final, quando termina a pintura, Ksenyia escreve alguma coisa no quadro, em russo, que significa "Você está sempre perto de mim", que seria uma afirmação da mulher retratada na pintura ao marido que, imagino, morreu na guerra deixando ela e um filho.
BOM ESPETÁCULO A TODOS (e coloquem em tela cheia prá ficar mais bonito)
sexta-feira, maio 14, 2010
genial..genial...genial...genial !!!!!!
A verdadeira propaganda com qualidade, criatividade, arte pura! Se fosse um produto fabricado no Brasil eu passaria a consumir só pela propaganda. Clique no video (se a sua internet não for rápida deixe carregar um pouquinho pois não vale à pena parar no meio), esgace o som, abra em tela cheia. ISSO SIM É COMERCIAL bem feito!
Colaboração Hudson Cardoso
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