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quinta-feira, julho 06, 2017

Contando e Cantando - Conhecendo as Histórias de Hinos Cristãos


A escritora, historiadora, musicista, musicóloga e professora Henriqueta Rosa F. Braga (1909 - 1983) era uma mulher multivalente; especialista em música, era membra de uma das primeiras famílias protestantes do Brasil, e notabilizou-se pelo seu empenho em servir e sua erudição a serviço do Reino de Deus. 
Parte de sua grande obra está agora reunida no livro Contando e Cantando - Conhecendo a História dos Hinos Cristãos, lançamento da Editora Ultimato. Compilando artigos escritos pela autora e publicados de 1968 até 1984 na seção "Música Sacra" da Revista Ultimato, o livro é um verdadeiro tour pela história de hinos - e de vidas - que ajudaram formar o protestantismo brasileiro. Textos curtos, escritos com graça e leveza, mas robustecidos de rigor historiográfico, analisando hinos de grande importância, e a história de seus compositores (e tradutores, quando o caso) compõem uma leitura que edifica e informa com a mesma e ímpar presteza.
Contando e Cantando é mais que um livro sobre grandes hinos cristãos - o que por si só já lhe valeria presença em nossas estantes - é um mergulho num período glorioso da história do protestantismo pátrio e universal.

O livro, de 208 páginas, pode ser encontrado nas boas livrarias ou diretamente no site da Editora, AQUI



sábado, setembro 10, 2016

Hinário HINOS MISSIONÁRIOS - Antologia de Hinos sobre Missões e Evangelização para download gratuito

         

          Amados irmãos, é com alegria que apresentamos e ofertamos a todos o nosso mais novo trabalho, o hinário Hinos MissionáriosEsta obra colige hinos com enfoque missionário e motivacionais ao serviço de evangelização e mordomia cristãs, coligidos dos principais hinários das igrejas tradicionais (históricas) e pentecostais do Brasil.

          Nosso objetivo principal, ao reunir em uma única obra tal quantidade de hinos, é melhor capacitar a igreja brasileira em seu esforço missionário, ampliando o leque de recursos litúrgicos à sua disposição. Indiretamente, ao coligirmos trabalhos de hinários denominacionais, celebramos aquele tipo de comunhão, de união entre cristãos que, pela misericórdia e para a glória de Deus, sempre existiu e tem se tornado a cada dia mais comum no campo missionário, união inter ou transdenominacional sem a qual jamais concluiremos a Grande Comissão que nos foi outorgada pelo Cordeiro.

          Não espere encontrar aqui apenas hinos de teor estrita e explicitamente missional; reunimos, por exemplo, desde hinos de Natal até hinos dedicados ao encerramento de culto, mas que, em alguma de suas estrofes ou versos, faz referência à necessidade de proclamação do Evangelho. Hinos que em maior ou menor grau convidam a igreja e o crente a evangelizar, a proclamar a Boa Nova; que conclamam a abrir a boca “pelo direito de todos os desamparados” (Pv 31.8), a seguir em marcha para a batalha de semeadura e colheita, evangelização e discipulado, “tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1.8).


          Tais tesouros aqui coligidos não são patrimônio de uma ou outra denominação, mas sim depósito dos santos, herança comum à todo aquele que, em fé, deseja ver a Boa Nova que o salvou repartida com todos os povos. Assim, este hinário surge como mais uma ferramenta à serviço da promoção missionária, franqueado à disposição de todos, útil para avivamento e despertamento acerca daquela que é nossa inolvidável obrigação enquanto igreja.

          Os Hinários antologiados foram os seguintes: Salmos e Hinos, Hinos e Cânticos, Cantor Cristão, Harpa Cristã, Hinário Evangélico, Hinário Aleluia, Novo Cântico, Louvor e Adoração, Hinos do Povo de Deus, Hinário Para o Culto Cristão e Cantai Todos os Povos. O hinário conta com recursos para facilitar sua utilização, como nota introdutória sobre cada hinário antologiado, índice dos primeiros versos dos hinos e índice de autores e tradutores.

           É pois com imenso prazer que oferecemos à irmandade de nossa pátria e de outros solos de amplitude lusófona, esta seleta reunindo uma fração do melhor da hinologia cristã já produzida. Riquezas que são fruto de séculos de abnegado trabalho, empreendido por servos de Cristo conhecidos e anônimos, em nossas terras e alhures.

          Convido você a utilizar este hinário tanto em sua igreja quanto em sua vida devocional, e a compartilhá-lo graciosamente com todos os irmãos ao seu alcance.

Sammis Reachers

Para baixar o Hinário pelo site Google Drive, CLIQUE AQUI.
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Para baixar o Hinário pelo site Issuu, CLIQUE AQUI.

Caso queira receber o arquivo diretamente por e-mail, escreva para: sreachers@gmail.com


domingo, outubro 25, 2015

CONSAGRAÇÃO, poema de Frances Havergal


CONSAGRAÇÃO

Frances Havergal
Tradução de Jonathas Braga, a partir da letra do Hino Take my Life

Toma-me a vida e faze-ma, aonde eu for,
Somente consagrada a Ti, Senhor.

Toma-me as mãos e adestra-as para Ti,
Por teu amor movidas sempre aqui.

Toma-me os pés e induze-os a correr,
Ágeis e prontos a te obedecer.

Toma-me a voz e deixa-me cantar
Para o teu nome excelso eu exaltar.

Toma-me os lábios e enche-os de louvor,
Tua mensagem a anunciar, Senhor.

Toma-me a prata e ouro que eu tiver,
Pois não desejo nada te esconder.

Toma-me os dias todos a passar,
Que ao teu louvor os quero consagrar.

Toma-me a inteligência e quanto sei
E aplica-me ao serviço do meu Rei.

Toma-me da vontade a alta expressão
E põe-me sob a tua direção.

Toma-me o coração; faze-o leal,
E ele há de ser teu trono perenal.

Toma-me o amor profundo e singular
Que eu, aos teus pés, me apresso em derramar.

Toma-me a mim, Senhor, e quanto é meu,
E eu serei sempre teu, somente teu.

Do livro O Cântaro Junto à Fonte (JUERP, 1971)

segunda-feira, junho 30, 2014

Meu Cristo, poema de João Dias de Araújo


Rev. João Dias de Araújo (1930 - 2014)
Meu Cristo

Meu Cristo é um Cristo vivo,
Que passa levantando o pó vermelho
Nas galiléias do meu coração.
O Jesus que caminha nos meus mares,
Nas praias tropicais dos meus pesares,
Nas montanhas azuis da minha solidão.
Ele entra nos meus templos orgulhosos,
Empunhando o chicote de juiz,
Entra na minhas tempestades fortes,
Concedendo-me a santa diretriz.
Meu Cristo é um Cristo vivo,
Que passa levantando o pó cinzento
Pelas judéias do meu coração.
O Jesus que fustiga o meu pecado,
Que lança o meu orgulho tresloucado,
Ao cilício da minha humilhação.
Ele não é o Cristo das paredes,
Pendurado em palácios ou bordéis.
Nem o Cristo incapaz dos crucifixos
Pendido no pescoço de infiéis.
Pois o meu Cristo é o meu maior amigo.
Meu Cristo é um Cristo que se agita
Dentro da divindade infinita
Dentro da humanidade tão precita.
Bem junto ao lago azul do meu pensar
Ele prega agitando as ondas mortas.
Bem junto à noite escura do pecar
Ele me abriu as reluzentes portas.
Pois Ele anda no meu caminho estreito
Sobe o monte infernal da minha dor.
Morre na cruz feral da minha culpa,
Desce ao túmulo vil do meu negror.
Depois de ergue na aurora dos meus sonhos.
E se embuça nos céus do meu amor.
Meu Cristo é um Cristo vivo.
Que passa levantando o pó imundo
Nos continentes do meu coração.
Mas um dia Ele passará sorrindo
Pelo meu céu inteiramente lindo.
Passará levantando o pó dourado
Pelo estelar caminho conquistado,
Na cruz, de infâmias e de glórias!


Que estou fazendo?

Hino 449 do HPD

1. Que estou fazendo se sou cristão?
Se Cristo deu-me o seu perdão?
Há muitos pobres sem lar, sem pão,
há muitas vidas sem salvação.
Meu Cristo veio p'ra nos remir:
o homem todo, sem dividir,
não só a alma do mal salvar,
também o corpo ressuscitar.

2. Há muita fome no meu país,
há tanta gente que é infeliz,
há criancinhas que vão morrer,
há tantos velhos a padecer.
Milhões não sabem como escrever,
milhões de olhos não sabem ler.
Nas trevas vivem sem perceber
que são escravos de outro ser.

3. Aos poderosos eu vou pregar,
aos homens ricos vou proclamar
que a injustiça é contra Deus
e a vil miséria insulta os céus.
Meu Cristo veio p'ra nos remir:
o homem todo, sem dividir,
não só a alma do mal salvar,
também o corpo ressuscitar.


quarta-feira, outubro 30, 2013

Três poemas de Marcelo Gesta



Ao Espírito Santo

Aqui não há flautas, harpas ou sintetizadores
Mas a música destas cascatas
Encanta os seus espectadores...

Não há jogos de luz
Ou sequer estroboscópio
Mas este brilho faz jus
Que o nascer do sol
Encanta mais que o ópio...

Pode-se ouvir ali
Que todos os pássaros cantam
Vê-se também daqui
Que as nuvens todas andam...

Porém, mais prazer em ouvir
Ou sequer em se ver
Tu podes hoje sentir
Se o Espírito Santo quiseres ter

Do Santo Espírito mais acolhedora é
Sua presença que a sombra de um carvalho
E através Dele desenvolvo minha fé
E para minha salvação “encontro um atalho”...

O calor de Sua voz
É mais aconchegante que uma cabana
Com cadeira de balanço
E lareira que a todos encanta...

Mais duradoura é sua a alegria
Que a dos bailes e noitadas
Que a muitos contagia

Mais performance tem o ser
Que no espaço a lua possa ter
Daquele que acha no Espírito Santo
A razão do seu viver
E para sempre este “terá”
O Seu divinal “poder”!


O levita quando empunha

O levita quando impunha
Louvor em forma de cunha

Faz do seu instrumento
Um especial “armamento”

Ele “aniquila” a maldição
E faz notável a Tua bênção

Se for sábio
Ensina ao povo
Um hino lindo
E todo novo

Mas, se for néscio
Entorpece
A congregação
Que envelhece

E a presença ele “elimina”
De Sua glória celestina

E como um músico Tu o evita
Pois não é mais um levita.



Um Levita

Um levita 
Quando adora 
Não “levita”
 
Mas na hora 
Se agita 
Quando aflora
 
Tua graça 
Que atua 
E não passa
 
E flutua 
Nesta paz 
Que é só tua
 
Um levita 
Quando louva 
Ele evita
 
A vaidade 
No lugar 
Da humildade
 
A indisciplina 
Que sua santidade 
Toda elimina
 
E o orgulho 
Que faz dele 
Um entulho.

Visite o blog do autor: http://marcelogesta.blogspot.com.br


quinta-feira, abril 19, 2012

Três textos de Gladir Cabral



Publicamos aqui três singelos textos (um poema e duas canções) de Gladir Cabral. É magnífica a forma como a fronteira entre poesia e música, se ela existe mesmo, se dilui de maneira perene nos letras de Gladir.

Poeta é Deus
Eterno é Deus,
Tudo o mais é uma folha de alfazema
Que o vento leva no doce perfume da açucena,
Águas passadas nas longas braçadas do moinho,
Leve desenho na pena de um livre passarinho.
.
Eterno é Deus,
E o resto é a sombra de uma nuvem
Sobre a corrente das águas que de repente surgem
E prontamente se escoam na sequidão da terra,
Um pensamento, uma flecha do arqueiro, quando erra.
.
Poeta é Deus,
Sou apenas o verso de um poema.
Ele é palavra, eu sou o desejo de um fonema,
Verso branco, breve
À espera do seu tema.
.
Eterno é Deus,
Tudo o mais é uma gota de sereno
Que de manhã cobre a folha da grama no terreno.
Ao meio-dia é apenas lembrança pouca e vaga,
É trilha incerta, é uma estrada deserta e ensolarada.
.
Poeta é Deus,
Sou apenas poeira do caminho.
Ele é o rio que me leva assim, devagarinho,
Pela vida afora, nunca mais sozinho.


Santa Ceia
Este é o meu corpo
Que é repartido
Como um gesto de amor
Flor que vem do campo
Se transforma em trigo
Vivo pão que dá sabor
Sabor de sal, suor
E dor e riso e sol
Eternidade sobre a mesa
.
Este é o meu sangue
Que é derramado
Na aspereza de uma cruz
É o vinho novo
Aliança nova
Brilho intenso de uma luz
E a luz venceu
A mais profunda escuridão
E abriu os olhos da esperança


Casa Grande
A casa grande é branca e branda como a seda,
Acolchoada, fina e nobre como a renda,
Mas aqui fora reina a lei da reprimenda,
Da palmatória, nossa paga, nossa prenda.
Doutores, caros, fortes, ricos e senhores
Que suspirais pelas janelas dos amores,
Olhai por nós marcados por terríveis dores,
De vós vêm nossas esperanças e temores.
Os nossos corpos sendo mortos pouco a pouco,
Os nossos sonhos já desfeitos, todos loucos.
Na casa grande há uma cruz numa parede.
No coração de um negro há uma casa nova
Sem palmatória, sem corrente obrigatória,
Sem mais senhores, todos são de todo amigos
E nas paredes não há cristos esquecidos.
Nessa fazenda Deus é gente aproximada,
É tempo inteiro, tarde, noite e madrugada,
Motiva encontro, comunhão e caminhada,
Faz liberdade ser bem mais que uma palavra.
Os nossos corpos redimidos num momento
Bem mais veloz que a luz de todo o pensamento,
A nossa casa é muito mais que uma fazenda (1ª)
A nossa vida é bem mais que uma fazenda (2ª)

No blog do Gladir, além de poder ler dezenas de suas belíssimas letras, você poderá também ouvir online as canções. E ainda ler as histórias, conhecer as vivências, assistir videos e aprender com a ampla cultura cristã deste menestrel. Visite e desfrute: 
Blog: http://www.gladircabral.com.br/index.php
Site: http://www.gladircabral.com.br/site/

quinta-feira, outubro 27, 2011

Um poema de Felipe Prates





Sobre rios e adoradores
“Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche;ao lugar para onde correm os rios, para lá tornam eles a correr.”
Eclesiastes 1:7
Os rios correm para o MAR …
Caudalosos por verdes campos e lindas flores,
Mas com caminhos nem sempre aplainados.
Às vezes espremidos entre paredes gigantes;
Às vezes c o r t a d o s,
feridos em pedras,
suas águas falam ainda mais ALTO.
Às vezes tragados,
somem sozinhos,
para trilhar suas cavernas escuras.
Os rios … correm para o MAR …
Às vezes assolados
por um calor impiedoso,
quase chegam a minguar.
Às vezes cansados
por fardos,
detritos pesados que turvam suas águas.
Às vezes detidos,
prisioneiros aflitos,
represados procuram,
uma trinca pequena por onde passar.
Os rios correm para o MAR …
É preciso ser rio para entender
Tanto anseio para no MAR desaparecer.
Adoradores … às vezes são como rios …
Das quedas tiram força,
Da pressão tomam impulso,
As paredes apressam seu passo para o MAR.
Quando encontram pedras, suas vidas adoram mais alto;
Tragados, anunciam vida nas entranhas da sombra da morte;
Cansados e ainda minguados, tornarão a viver.
Se a prisão não ruir, se a represa não trincar,
A “Presença da Nuvem” os fará transbordar
Porque a VOZ DAS MUITAS ÁGUAS não cessa de por eles chamar.
Rios procuram o mar,
DEUS encontra Seus adoradores.
O mar não se enche dos rios,
Mas DEUS, de vida enche os Seus
Que “para ELE tornarão a correr.”
Adoradores trincados, quebrados, derramados,
Adoradores podem dizer
Que prazer é esse: encontrar o MAR !
Correrem juntos para misturar suas águas às águas do MAR,
Para misturar suas vidas com a Daquele que os faz transbordar: JESUS.
Fonte: http://www.gideoes24h.com

terça-feira, setembro 13, 2011

Três poemas de Luís Wesley



Prevaleça-Te, ó Eterno!


Prevaleça em mim o Teu senhorio,
Ainda que meu coração hoje esteja tão sombrio.

Sê sempre Aquele que tem da primeira à última palavra,

E torna minha vida livre de toda trava.

Prevaleça em mim o Teu fluir,
D’outra feita, como voltará a m’alma a sorrir?
Inunda o meu ser de amor, alegria e ternura,
E reconstrói minha lida para que seja mais pura.
Prevaleça em mim o Teu querer,
Faz-me entender o que devo ser, dizer e fazer.
Lembra-me de quem sou e a Quem pertenço,
E seja isto sempre como flagrância em tudo o que penso.
Prevaleça em mim a Tua graça,
Seja o Teu amor, verdade e justiça aquilo que me traspassa.
Do tudo que possa vir a ter neste mundo que enlaça,
Livra-me de coisas que me tragam qualquer des-graça.
Prevaleça em mim o Teu “sim” ou o Teu “não”,
Mesmo daquilo que não quero ou que reluto abrir mão.
Seja o meu sim uma resposta singela aos Teus nãos,
E dá-me os Teus sins como tesouros nas minhas mãos.
Prevaleça em mim a Tua soberania,
Trazendo-me a certeza de Tua companhia. 
Mais além disso, ensina-me a viver constante,
Sabendo que estar nas Tuas mãos é o bastante.


Cantar e Cantar!

Cantar a alegria,
Cantar a tristeza.
Cantar o prazer ou o desgosto,
Mesmo que lágrimas teimosas rolem no rosto.

Cantar por justiça,
Cantar por mudanças.
Cantar por amor ou por protesto,
Embora possa vir a ser sobre aquilo que detesto.


Cantar contra a pobreza,
Cantar contra a maldade.
Cantar contra o abuso e a opressão,
Porque cantar assim é também estender a mão.

Cantar além do refrão,
Cantar além da melodia.
Cantar além das palavras e dos gestos,
Para ver 
saber que a vida não é feita de restos.

Cantar para o Eu Sou,
Cantar sobre o Alfa e Ômega.
Cantar pelo Paráclito todo o alfabeto,
Até que o meu canto se torne bem mais concreto.



2 vírgula 1


Duas xícaras, uma só amizade
Dois olhares, uma só paixão
Dois caminhos, uma só solidão
Duas mãos, um só coração

Duas estrelas, uma só constelação
Dois continentes, uma só atmosfera
Dois rios, uma só cachoeira
Duas águas, uma só sede

Duas faces, um só afago
Dois lábios, um só beijo
Dois seios, um só prazer
Duas bocas, um só sussurro

Duas vidas, uma só felicidade
Dois fogões, uma só brasa
Dois nomes, uma só história
Duas raízes, um só chão

Duas labaredas, um só clarão
Dois desejos, uma só esperança
Dois endereços, um só lugar
Duas claves, uma só canção

Dois portais, um só domingo
Dois altares, uma só Graça
Dois pedintes, uma só oração
Dois pecadores, um só perdão



Visite os blogs do autor: 
http://versosaoleo.blogspot.com/
http://luiswesley.blogspot.com/

quarta-feira, agosto 10, 2011

Dois poemas de Mardonio Abreu




O Obreiro Aprovado

O obreiro aprovado é um homem consagrado
E fiel ao seu Senhor, é um homem dedicado
E por Deus ele é usado - é um exemplo de valor.

O obreiro aprovado ama Deus de coração
Ao outro estende sua mão, é um amigo leal
A ninguém faz o mal, é um verdadeiro cristão.

O obreiro aprovado é um exemplo no lar
No agir e no falar busca ser sempre fiel
E o seu modo de viver é de um cidadão do céu.

O obreiro aprovado não se conforma com o mundo
Pois pra ele já morreu, se afasta do pecado
Seu anelo é estar focado, no santo reino de Deus.

O obreiro aprovado é um homem abençoado
Porque gosta de servir, é humilde e discreto, serve a Cristo
Com prazer, não busca glória pra si, nem tão pouco aparecer.

O obreiro aprovado é um adorador fiel
Na alegria ou na dor ele adora o Deus de amor, por que sabe
Em quem tem crido, mesmo estando abatido honra e exalta o bom pastor.

O obreiro aprovado gosta muito de orar e ler a Bíblia a cada dia
Ter de Deus a companhia e testificar com amor, pois deseja ardentemente
Levar Cristo ao pecador.




A verdadeira adoração

A verdadeira adoração
É fruto do nosso amor
E se expressa no serviço
Que prestamos ao Senhor.

Em espírito e em verdade
É a verdadeira adoração
A esses o pai procura
E alegram seu coração.

Muitos pensam que adorar
É apenas dar louvor
Adorar é mais que isso
É servir só por amor
É viver em santidade
Com a vida no altar
É viver em integridade
Um testemunho de verdade
Vai a Deus glorificar.

Quem adora a Deus triunfa
E derrota a satanás
Vai vencendo as batalhas
E adorando o Deus vivo
Não mais olha parta trás.

Quem adora a Deus entende
Quem sem Ele nada é
E o adora fielmente
É um eterno dependente
De Jesus de Nazaré.

A verdadeira adoração
Que agrada ao Senhor
Ela flui do coração
E expressa a gratidão
Dos que amam ao redentor.

Por isso vamos:
Adorar intensamente
Adorar sua majestade
Adorar bem consciente
Adorar o onipotente
Em espírito e em verdade.



Visite o blog do autor: http://familianarocha.blogspot.com
                                                          

sábado, março 13, 2010

Dois poemas de Edson Manoel de Lima

*

DEPENDÊNCIA

Esta total dependência
da luz da Tua essência.

De Ti dependo tanto,
vem curar o meu pranto.

Senhor que o amparo dita,
minha vida de Ti necessita.

Preciso do abrigo acolhedor,
Vem derramar Teu amor.

Pois, sem Ti, sou nada,
vem aquecer a alma gelada.

O fogo do Teu poder é brilhante,
necessito de Ti a todo instante.

Dependo Daquele que tudo conhece,
da mão protetora que fortalece.

Mão zelosa e estendida
que cuida da minha vida.

Entrego a Deus o meu futuro,
sabendo que estarei seguro.

No Soberano está a minha confiança,
o meu refúgio e a minha segurança.

O Senhor doa graça com eficiência,
Deus Poderoso de Esplendecência.



SONETO DE ENGRANDECIMENTO

Dar-te-ei, Senhor a Reverência,
Dar-te-ei o Louvor eternamente,
Grande Deus de Magnificência,
Ó Altíssimo Sobre-Excelente.

Rei da imensa grandiloqüência,
Que criaste todo ser existente,
Com sabedoria e competência,
Com Grande Poder Reluzente.

De Glória suprema estás Revestido,
És poderosamente Engrandecido,
Acima das Alturas mais infinitas.

Elevado Senhor mui Grandioso,
O Deus Sublime Todo-Poderoso,
Cheio de Formosuras Benditas!

Leia mais textos do autor Clicando Aqui.

terça-feira, janeiro 27, 2009

Um texto de Agostinho de Hipona


Louvor e invocação

És grande
, Senhor e infinitamente digno de ser louvado; grande é teu poder, e incomensurável tua sabedoria. E o homem, pequena parte de tua criação quer louvar-te, e precisamente o homem que, revestido de sua mortalidade, traz em si o testemunho do pecado e a prova de que resistes aos soberbos. Todavia, o homem, partícula de tua criação, deseja louvar-te.

Tu mesmo que incitas ao deleite no teu louvor, porque nos fizeste para ti, e nosso coração está inquieto enquanto não encontrar em ti descanso.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer?

Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue?

Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo.

Que eu, Senhor, te procure invocando-te, e te invoque crendo em ti, pois me pregaram teu nome. Invoca-te, Senhor, a fé que tu me deste, a fé que me inspiraste pela humanidade de teu Filho e o ministério de teu pregador.

(Confissões, Agostinho de Hipona)
____________________

Fonte: Jornal Urro do Leão - http://www.urrodoleao.com.br/

sábado, novembro 15, 2008

Dois poemas de Mário Barreto França


ORAÇÃO
*
Senhor! Não olhes para as minhas faltas
Nem pra maldade do meu coração,
Mas dá-me, dessa altura em que te exaltas,
O teu doce perdão!

Liberta-me, Senhor, desses venenos
Que os bons costumes corrompendo vão...
E me concede uma migalha, ao menos,
De tua perfeição!

E se algum dia algum desejo infame
Quiser lançar-me para a perdição,
Castiga-me, Senhor, pra que eu te chame
No incenso da oração!


CONFISSÃO
*
Senhor, pelos meus males torturado,
Venho prostrar-me, súplice, a teus pés:
Na luta entre as virtudes e o pecado
Eu sofri o mais trágico revés.

O Bem do alto da cruz me convidava
Para cumprir a esplêndida missão
De levar o consolo a quem chorava
E, a quem se arrependia, o teu perdão.

Mas, no gozo da vida adulterada,
Com mil promessas me tentava o Mal;
E foi tal a atração a mim causada
Que fui vencido em luta desigual...

De então, eu tenho sido tão perverso,
Tão desobediente a Ti, Senhor,
Que, custo a crer, houvesse no universo
Alguém mais desgraçado e pecador...

Os males que causei a tanta gente
E a dor que a tantas almas provoquei,
Não serão compensadas, igualmente,
Por tudo que, decerto, sofrerei...

Senhor, eu me confesso e te suplico
O perdão para os males que já fiz:
Que só de tua graça eu seja rico,
Que só por teu amor seja eu feliz!
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