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sábado, dezembro 28, 2024

REGRESSO, poema da Manuela Campos

 


REGRESSO

 

Caminhava longe, em terra baldia,

 onde abundava a dor e a agonia.

 Caí moribunda na beira da estrada!

 Estava faminta, em terra de nada.

 Comi com os mortos, fiquei esfomeada,

 comida dos porcos, não me saciava!

 Ali tão sozinha, fiquei a pensar,

 na casa do pai há muito manjar!

 À casa do pai eu queria voltar,

 mas não tinha forças para lá chegar!

 Quem dera eu voltar! – ali eu pensava,

 na mesa do pai nada me faltava!

 Retida no gelo desta terra fria,

 ouvi um apelo que alguém me fazia:

 – Levante-se irmã, não fique aí,

 olhe que o pai espera por si!

 Então lá ao longe, levanto o olhar,

 e vejo o pai a me esperar!

 Corri para ele, o pai me acolheu,

 os anjos cantaram, houve festa no céu!

 Hoje estou feliz, e regenerada,

 a cédula do mal, na cruz foi cravada.

 Com muita alegria, dou graças a Deus,

 pois tenho o meu nome, escrito nos céus!

 E louvo ao senhor muito agradecida,

 porque estava morta e voltei à vida!

 E hoje neste dia, em que se festeja,

 o aniversário aqui desta igreja,

 com muita humildade, irmãos eu vos digo,

 um muito obrigado por este abrigo!

 

 

 

SER GRANDE

 

Ser grande não é possuir,

 um corpo esbelto e delgado,

 ser grande é ser-se senhor,

 de uma grandeza interior,

 e um sorriso iluminado!

 

 Ser grande é estar presente,

 é viver para servir,

 ser grande é estar ao dispor,

 na alegria ou na dor,

 é amar sem nada pedir!

 

 Ser grande não é ocupar,

 um cargo com distinção,

 ser grande é ficar atento,

 orar em todo o momento,

 zelar pelo nosso irmão!

 

 Ser grande é ter à atitude,

 de reconhecer que não sou,

 ser grande é pedir perdão,

 prostrar-se em adoração,

 diante de quem nos salvou!

 

 O grande que é o grande,

 tão pequeno ele se fez,

 mostrou-nos toda a verdade

 e com toda a humildade,

 serviu nossa pequenez!

 

 Ser grande é estar ao serviço,

 servir os outros com amor,

 e quem grande quiser ser,

 primeiro terá que aprender,

 a ser de todos menor!!!


Via Igreja em Algeriz


quarta-feira, agosto 23, 2023

VOLTA, IRMÃO, poema de Luiz Waldvogel

 


VOLTA, IRMÃO!

 

Volta, ó meu querido irmão, volta!

Por que deixaste a igreja do deus vivo?

Acaso amaste mais o velho mundo em volta,

nEle buscando um ilusório lenitivo?

Ou porventura tropeçaste em maus exemplos,

De alguém que parecia mui piedoso,

E foste em busca de outras crenças, outros templos?

Ou te encantaram vãos prazeres, falso gozo?

A erudição sutil dos que se julgam sábios,

Tirou-te do evangelho puro o amor

E preferiste o obscuro ensino de seus lábios

Ao simples, claro, “assim diz o senhor”?

Volta, irmão, volta!

É tarde e os homens, cada vez mais corrompidos,

E da natura os elementos em revolta,

E as guerras e rumores incontidos

- Tudo isso, e muito mais, bem mostra que é chegado

O fim do mundo, deste mundo depravado.

Tão perto já do termo da jornada,

Abandonaste a profissão de fé genuína

- Da fé que foi por Deus a nossos pais legada

E deixas tudo, desprezando a sã doutrina?

Por amor de tua alma, volta, irmão,

Que ainda não é tarde para obter perdão!

Retorna por amor da esposa e filhos,

E não lhes ponhas nos caminhos empecilhos!

Retorna, por amor as lágrimas sentidas

Dos que, na igreja te chamavam: “ó irmão”!

Retorna, por amor as cruéis feridas

Que ao salvador causou a tua rebelião!

Sim, volta, por amor ao Salvador Jesus

Ou ficarás indiferente junto à cruz?

Irmão, na igreja há um lugar vazio

Que espera teu retorno e é como um desafio!

Qual filho pródigo, reflete e volta

Que é muito triste assim ficar sempre em revolta,

Tão longe do Senhor, de Sua grei distante,

E resistindo sempre à Voz solicitante!

Volta, irmão, volta! 


in Gotas de Sabedoria - Ilustrações (Alcy Francisco de Oliveira)


terça-feira, fevereiro 28, 2023

UM BRANCO NO BANCO, poema de Claudio Camargo Martins

 


UM BRANCO NO BANCO

 

Domingo à noite, no culto,

a igreja alegre cantava,

Exaltando a Deus.

Brados de vitória ecoavam

como rojões festivos.

Mas eu estava triste;

...era o teu hino predileto.

Igreja lotada, entupida.

Sorrisos nos olhos

explodindo sonoros

em aleluias e glórias,

Mas havia um branco num banco.

Mesmo a igreja lotada,

havia um vazio de ti.

Mesmo ocupado por outro,

havia um branco no banco,

naquele lugar sempre teu.

Onde outrora oravas com fé.

Cantavas -coração radiante.

E quantas vezes tentavas dissimular

as lágrimas teimosas,

ao ouvires a voz do Senhor.

Existe um branco no banco

e existe uma casa vazia

lá nas moradas que um dia

Jesus foi pra nós preparar.

Hoje é triste o silêncio

no lugar pra ti preparado,

onde houve um coral cantando

numa festança dos anjos,

quando aceitaste a jesus.

Maior do que o branco do banco,

Maior do que a casa vazia

é a tristeza do Pai.

olhos atentos, esperando

que, como um ponto, ressurjas,

no horizonte na estrada.

Domingo a noite no culto

a igreja cantava

o teu hino predileto.

Olhei para o branco do banco

e olhei para a porta do templo

ainda aberta. Escancarada

como um largo sorriso de esperança.


Via Recanto das Letras


terça-feira, outubro 08, 2013

Que Força É Essa?, poema de Wesley de Lima



Que Força É Essa?

Que força é essa, meu irmão 
Que te atira no chão
Que te destrói sem piedade,
E a felicidade deixa longe de ti

Que força é essa, meu irmão,
Que te rouba a família e te dá solidão

Que força é essa meu irmão,
Que te tira a convicção das ideias defendidas
Que agora falidas, ignoras a fé
Que te anula sem dó, te reduz ao pó?

Que força é essa, meu irmão,
Que sem pedir licença te transforma em nada
Te arrasa, te fere, te suja de lama?

Que força é essa, meu irmão
Que sem compaixão te rouba a razão
Que te deixa no chão?

Cadê a visão, meu irmão?
Da luz e da cruz - das bênçãos infindas?

Cadê a visão, meu irmão
Da glória celeste – das vestes de Cristo, da excelência divina?  

Volte, meu irmão, Levanta depressa, saia já desse chão
Jesus Cristo te espera com amor e ternura
 é verdade, não é loucura  
só ele te  salva! Só Ele te cura.





quarta-feira, junho 06, 2012

Dois poemas de John Lennon da Silva



Redenção

Não despreze meu arrependimento
          Ó meu Deus, pois o quão
Contrito está meu coração cujas lágrimas
                               Do meu âmago
Alcançaram o íntimo de meus desfalecimentos.

Não despreze, ó Senhor, este pranto tão profundo
          Como inferno, e tão alto
Como as nuvens quando despejam o orvalho de sua graça.
                                Não despreze meu Deus,
As dobras destes joelhos comprazentes e tão fracos.

Purificai a minha alma, pois está quebrantada.
          Eu venci o meu orgulho,
E me humilhei diante de ti, pois tua graça e teu perdão
                                Quero receber...
Ó Senhor, renova o meu espírito e apaga as minhas transgressões.

Escorrei, ó lágrimas minhas, e ide aos pés do Senhor!
          Despejai, ó coração meu,
Pois de contrição te derretestes. Rejubilai, ó lábios meus,
                                A entoar louvores ao Senhor.
Dobrai, ó joelhos meus, porque digno é o Cordeiro de Deus!

Acolhe-me e lava-me, e que eu venha a anunciar teu Reino.
        Restaura-me em tua Graça
E segundo a tua vontade purifica a minha alma;
                               Ó Deus que me salva
Da morte, não rejeites meu coração quebrantado...



Lamento

Pendurei a minha lira no braço das árvores, e chorando, não canto nem danço, pois lamento o fel amargo do meu coração triste, tão triste...
Embora em meus dias tenha eu pouco contentamento, e a flor da amendoeira perecer; embora o Espírito voluntário esteja comigo, tenho tombada a coroa da minha cabeça sobre a praça onde caíram os jovens da nossa geração.
O quão solitário andamos, pelas calçadas das ruas com essa angústia que nos faz render-se à aflição. Afastou-se a paz da nossa alma, pois sabemos o quanto se escureceu a nossa canção, cujas solenes notas se converteram em lamentações e cansaços. 
Sinto saudades do Senhor... Sinto saudades do Senhor...

Visite o blog do autor: http://yohananleo7.blogspot.com.br/

terça-feira, abril 24, 2012

Dois poemas de Pérrima de Moraes Cláudio



O Abraço do Pai

“ ...e quando ainda estava longe, viu-o seu pai... e correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.” Lc 15.20

1
Aquele jovem
resolveu um dia,
pedir ao pai
o que lhe pertencia.
Saiu de casa
indo para longe,
gastando os bens
em festas... em orgias.

2
Naquela terra
estranha e distante,
chegou a fome
sem pedir licença;
e aquele jovem
viu-se em apuros,
Passando toda
a sorte de carência.

3
Não tinha nada,
a não ser ali,
um desejo enorme
em seu coração:
voltar ao lar
e então, com humildade,
pedir ao pai,
que lhe desse o seu perdão.

4
E assim pensando,
Ele levantou-se,
e foi ao encontro
do genitor querido,
e planejou
em seu coração,
ao pai falar
que estava arrependido.

5
O pai saudoso,
ao avistar seu filho,
veio correndo
e o abraçou feliz.
O céu neste dia
ficou mais lindo,
exuberante
em todo o seu matiz.

6
Àquele filho
que também agora,
está distante
da casa do Pai,
saia da estrada
Insegura e errada,
se levante, pois,
e ao encontro d’Ele vai.

7
Hás de encontrar
o teu Pai eterno,
te esperando
com o Seu perdão.
Haverá no céu
grande alegria,
pela mudança
do teu coração.

8
Hás de ver então
que em teu coração,
toda a tristeza
e angústia, sai.
Venha correndo,
não demores mais,
para receberes
o abraço do Pai!


Lâmpadas Acesas

“Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.” Mt 25.7

1
No momento em que
O relógio do Senhor,
meia-noite
o ponteiro indicar,
estejamos com
as lâmpadas acesas,
preparados, para
Cristo encontrar.

2
Os Seus anjos,
o Senhor enviará
com clamor de
trombeta retumbante.
Os escolhidos
todos hão de ajuntar,
para o encontro, com
Jesus mui triunfante.

3
Não sejamos, quais
as cinco virgens loucas,
da parábola que
o Mestre ensinou.
Não durmamos, mas
sejamos vigilantes:
o azeite das prudentes
não faltou.

4
Se na vinda do
Senhor, tão repentina,
O azeite em nossas
lâmpadas faltar,
desprovidos e
também adormecidos,
onde o óleo santo para
a lâmpada encontrar?

5
No tumulto em que
se encontra esta terra,
de uma coisa, todos
nós temos certeza:
Cristo é vindo com
milhares de seus santos;
vigiemos, com as
lâmpadas acesas!

quinta-feira, julho 07, 2011

Onde Estás, Felicidade? Poema de Myrtes Mathias


Onde Estás, Felicidade?

Naqueles tempos primeiros,
uma história aconteceu
que ninguém pode esquecer:
era certo jovem louco
que a mulher do seu amor
um descuido fez perder.

Quando ela se foi,
deixando um estranho rastro,
da triste cor da saudade,
através da eternidade o seu grito
se perdeu:
- Não te vás, Felicidade!...
Era este o nome dela, daquela que lhe fugia:
Felicidade-Alegria-da-Paz-Que-o-Mundo-Não-Dá.
Desde então, numa descida pelo declive da História,
pelos vales, pelas serras, o infeliz repetia,
trêmulo de ansiedade:
- Onde estás, Felicidade?
Mas só o eco respondia:
- Dade, dade, dade...

- Guarda bem o teu dinheiro,
ajunta grande tesouro.
A mulher que tu perdeste,
só se entrega a quem tem ouro.
E o pobre abandonado, dia e noite, noite e dia,
de moeda em moeda, grande tesouro ajuntou.
E parece até que, um dia, do ouro, na claridade,
viu passar sua querida – a bela Felicidade.
Mas, quando estendeu os braços,
só o ar ele abraçou, e só o eco, pobre amigo,
ao seu grito – Onde estás, Felicidade? –
respondeu, com piedade:
- Dade, dade, dade...

- Estuda, pesquisa, domina toda a ciência,
torna-te uma celebridade.
Dia e noite, noite e dia, sobre livros e tratados,
dentro de laboratórios, o pobre se confinou.
E quando a sociedade, após anos de renúncia,
grande prêmio lhe outorgou,
pode ver perto de si a sua bela passar.
Mas, com um sorriso de piedade,
só o eco o ajudou quando, chorando, indagou:
- Onde estás, Felicidade?
- Dade, dade, dade...

- Arrebata multidões com teu talento e valor,
sem demora será tua a mulher de teu amor.
Sob as luzes da ribalta, entre aplauso e adoração,
quase chegou a sentir a mulher do seu desejo
ao alcance de sua mão.
Mas, quando o pano caiu e a solidão voltou,
outra vez sua pobre alma de angústia transbordou.
E só o eco repetiu o seu grito de saudade:
- Dade, dade, dade...

E assim buscou riqueza, saúde, glória, saber,
sem nunca nos braços ter
a sua meiga tão bela.
Contrito, reconhecendo a sua limitação,
tudo quanto possuía colocou sobre o altar
do Senhor da criação:
- Ó tu, que decides tudo,
devolve-me ao coração
aquela que meu pecado para sempre me roubou.

Só então, no céu de cinza,
fez-se doce claridade,
como a que ele conhecera, no passado,
num jardim.
E ele pôde ouvir, enfim:
- Eis-me aqui para ser tua.
Nem mesmo a própria morte de ti me separará:
eu sou a Felicidade, que tu perdeste um dia,
eu sou a tua Alegria-da-Paz-Que-o-Mundo-Não-Dá.
Até o eco repetia:
- Nada nos separará.
Deus me comprou com a sua vida,
sou a tua prometida
Felicidade- Alegria-da-Paz-Que-o-Mundo-Não-Dá.


Myrtes Mathias
No livro Encontro Marcado (JUERP)
via blog Amor Scan - http://amorscan.blogspot.com/

sexta-feira, abril 08, 2011

Dois poemas do Rev. Thiago Rocha



LENÇO DE DEUS


"E Deus lhes enxugará dos olhos
toda lágrima". Ap 7.17


Toma o lenço de Deus e enxuga o pranto
seja qual for a dor que te entristece.
Se acaso pensas que sofreste tanto,
toma o lenço divino e o mal esquece.


Deus pode transformar o choro em canto,
se O procurares, porventura, em prece.
Ele te abriga no seu santo manto
e paz inexcedível te oferece.


Não te envergonhes, se preciso, chora,
tua tristeza, amigo, põe pra fora,
e conta tudo ao Pai em oração.


E sentirás alívio, finalmente,
tranquilizando o coração e a mente,
tendo o lenço de Deus em tua mão.




SER PROFESSOR


Ser professor é ter o dom do artista
Que faz da massa informe uma escultura.
Ser professor é como o pianista
Que, com as mãos, dá vida à partitura.


Ser professor é ter, como conquista,
A formação de cada criatura.
É fazer com que a mente se revista
Do manto do saber e da cultura.


Ser professor é mais do que informar.
É ter o intuito nobre de formar
Um caráter que espalhe amor e luz.


Ser professor é ser gratificado
Por aquilo que for realizado.
Ser professor é ser como Jesus.


"Até a minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino".
Paulo - 1 Timóteo 4.13

terça-feira, março 29, 2011

SE EU CAIR AMANHÃ, poema de Jessé Medeiros



SE EU CAIR AMANHÃ


Se eu cair amanhã…
Não me decepcione. Quando passar por mim, não finja
que não me viu. Aproxime-se e me cumprimente.
Lembre-se que estarei cego. Não permita que eu caia no abismo.


Se eu cair amanhã…
Não me acuse, não diga que eu errei. Tenha sempre
uma mensagem inspirada pelo Espírito Santo para me dar.
Lembre-se que não tive força e caí…


Se eu cair amanhã…
Não me esqueça; não tente me substituir por outra pessoa.
Ore constantemente em meu favor, visite-me ou me escreva;
lembre-se que estarei preso, acorrentado…


Se eu cair amanhã…
Não fique satisfeito, sorrindo… Não bata palmas.
Lembre-se que haverá uma alma a mais caminhando
para o inferno. O Espírito Santo ficará triste mas
o Pai estará me esperando.


Se eu cair amanhã…
Não me despreze, fazendo-me sentir discriminado.
Não risque meu telefone da sua agenda. Lembre-se que
estarei faminto e sedento: leve-me o Pão e a Água da Vida.


Se eu cair amanhã…
Não me amaldiçoe; não diga que irei para o inferno,
para não me machucar. Como crente forte, suporte
as minhas fraquezas. Esteja pronto para me ajudar.


Se eu cair amanhã…
Não fique parado. Mexa-se, faça alguma coisa.
Coloque-me em seus braços, trazendo-me de volta ao lar.
Observe se o meu corpo tem feridas, veja se há traumas
no meu coração e me apresente ao Bom Pastor.
Certamente, Ele vai me curar.


Se eu cair amanhã…
Lembre-se que estarei com sete demônios a mais que
da última vez. Nem por isso se afaste de mim. O Espírito
do Senhor é sobre você para libertar os cativos. Então irmão,
liberte-me. Estarei morto espiritualmente, traga-me à vida.


Se eu cair amanhã…
Mais do que nunca, preciso de você: do seu amor,
da sua força, oração, fé, mansidão e paciência.
Porém, se nada disso acontecer, então irmão,
quando for feito o apelo, entregue-se a Jesus para
sua salvação.


www.poesiaevanglica.blogspot.com
No livro Círculo de Oração em Festa, de Eliúde Marques

domingo, fevereiro 13, 2011

Dois poemas de Joed Venturini


CARTA AO QUE SE FOI...


Escrevo pela dor de ver o Pai sofrer
Esperando você sem nada acontecer
E os dias passam em vão
Esperando em vão


Escrevo ao recordar tua alegria aqui
E como era você um exemplo para mim
Mas acabou e você partiu
Me deixando só a dor


Volta ao lar, Vem ficar
Na alegria que deixaste
Descansar, Repousar
Na esperança que renasce


Se estou a te escrever
É que quero te dizer
Que o Pai não deixa nunca de te amar!


Escrevo ao sentir que você não é feliz
E por reconhecer que eu sei qual a raiz
Do teu problema e da confusão
Que está em teu coração


Tentaste recusar o amor do Pai por ti
Tentaste encontrar uma alternativa enfim
Mas não há nada que restaure a paz
Só o Pai te satisfaz


Volta ao lar, Vem ficar
Na alegria que deixaste
Descansar, Repousar
Na esperança que renasce


Se estou a te escrever
É que quero te dizer
Que o Pai não deixa nunca de te amar!




AMOR, SEMPRE O AMOR


O AMOR NÃO TEM COR
O AMOR NÃO TEM IDADE
PREZA SOMENTE A HONRA
VÊ APENAS QUALIDADE


O AMOR NÃO TEM TAMANHO
NÃO TEM PESO, NEM ALTURA
ELE VIVE DE CARINHO
SE ALIMENTA DE TERNURA


O AMOR NÃO TEM RAÇA
NÃO TEM TEMPO NEM MEDIDA
O AMOR NUNCA PASSA
VALE SEMPRE POR UMA VIDA!


Visite o blog do autor: http://poesiasecontosevangelicos.blogspot.com


Leia no Bookess os livros do autor: http://www.bookess.com/profile/joedventurini/books/

quarta-feira, agosto 18, 2010

Dois poemas de Marcello Machado




Falta uma

No aprisco tão cheio de amor,
Percebe atento o Pastor
Que entre tantas ovelhas,
Falta uma lá...
Eram noventa e nove,
Falta uma lá.
Entre tantas vozes,
Ele sente falta daquela voz.
Entre tantos olhares,
Ele deseja rever aquele olhar.
Entre tantos corações,
Ele quer voltar àquele coração.
Entre tantas vidas,
Ele quer reencontrar aquela vida.


Volta hoje, ovelha perdida,
O Pastor te espera
Com o melhor da Vida,
Com a melhor comida!
Ele tem perdão pra você,
Ele tem amor pra você,
Ele tem paz pra você,
Tem festa pra te receber!
De braços abertos, espera você!


Ovelha perdida, nunca esquecida,
Sempre querida pelo Bom Pastor!


Jesus te encontrou,
Estavas perdida, foste achada,
Estavas morta, reviveste...
Deixa Ele te trazer de volta
Pro aprisco da comunhão,
Pois Ele sabe: falta uma.
E não descansa: falta uma.
Ele te quer, Ele te ama!


Mais vale uma alma salva
Que o mundo todo perdido.
Teu valor não passou,
O Pastor Jesus ainda te chama!
Ele te abraça, te lava, te limpa, te leva,
Ele te restaura, revigora, renova... és bem-vinda!


Ovelha encontrada, nunca abandonada,
Sempre amada pelo Bom Pastor!



Tu tens me dado

Em cada dia, um novo amanhecer.
Em cada alegria, mais vontade de viver.
Em cada sonho, mais motivo pra avançar.
Em cada desafio, a coragem de conquistar.
Em cada luta, a força pra vencer.
Em cada prova, oportunidade de crescer.
Em cada vitória, humildade e gratidão.

Em cada instante, certeza de salvação.
Em cada noite, a esperança da manhã.
Em cada crise, a verdadeira fé cristã.
Em cada choro, o consolo da tua mão.
Em cada perda, a confiança da tua direção.
Em cada decisão, sabedoria pra escolher.
Em cada situação, discernimento pra te ver.
Em cada medo, ousadia e superação.

Em cada tristeza, motivos de adoração.
Em cada olhar, a expressão do teu amor.
Em cada frio, uma chama de calor.
Em cada resposta, obediência pra te ouvir.
Em cada momento, sensibilidade pra te sentir.
Em cada treva, possibilidade de brilhar.
Em cada perdido, a missão de evangelizar.
Em cada segundo, disposição pra me doar.

Tu tens me dado... e eu preciso mais e mais...
Por toda a vida, em tudo quero te exaltar.
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