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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Bodas de Fogo – Deborah Simmons

image- Ficha Técnica:

- Título Original: The Devil's Lady

- Sinopse: Diziam que o misterioso Cavaleiro Vermelho não era um simples mortal. Que fizera um pacto com o demônio, em troca de se tornar um guerreiro invencível. Isadora, porém, podia sentir com todo o seu ser que as sombras do enigmático e fascinante Piers ocultavam um segredo muito mais profundo...

- Nota: image

Não é de hoje que Deborah Simmons mantém sua fama de escritora clássica no mundo dos romances de banca. Quem não conhece a famosa frase “trema por mim, moça”, lançada pelo personagem mais queridinho de todas as românticas? Deborah Simmons é leitura obrigatória para qualquer viciada no gênero.

Em Bodas de Fogo, somos apresentados a Isadora, uma mulher que vive muito bem sozinha, obrigada! Entretanto, o rei Edward afirma que ela precisa se casar e faz uma concessão, permitindo que ela escolhesse seu futuro marido. Isadora até tenta conhecer alguns homens da corte, mas todos acabam – de um jeito ou de outro –, lhe desagradando ou decepcionando-a. Uns tentam prensá-la contra a parede e enchê-la de beijos molhados e nojentos, outros estão apenas interessados em sua rica propriedade e não escondem isso. Frustrada e decidida que continuaria sozinha, Isadora traça um plano para ludibriar o rei Edward.

Ela escolheria o Cavaleiro Vermelho. O homem possuía uma fama terrível que assustava a todos. Diziam que fizera pacto com o demônio, era um terrível praticante de magia negra e comia o coração das crianças no jantar. Ninguém em sua sã consciência permitira que ela se juntasse a um homem recluso e misterioso. Entretanto, seu plano vai por água abaixo quando Edward permite que seja feito o casamento.

Comecei meu ano literário com o pé direito. Bodas de Fogo traz todos os ingredientes que um romance de banca deve proporcionar: leveza, romantismo, sensualidade e personagens que cativam o leitor ao extremo, fazendo da história uma leitura deliciosa e apaixonante. Com um cenário pouco variado e um herói extremamente misterioso e reservado, o livro conquista pelo tom sombrio e o segredo que envolve Piers, o temido Cavaleiro Vermelho.

O leitor é levado a conhecer um castelo onde não é permitido que velas sejam acesas. Isadora raramente consegue encontrar seu marido durante o dia, apenas na hora do jantar. Ainda assim, as poucas velas na hora da refeição impossibilitam-na de enxergar o Cavaleiro Vermelho com nitidez. Com isso, a história ganha um ar sepulcral de mistério e carrega uma sensação de que talvez as lendas sobre o temível cavaleiro sejam verdadeiras. Afinal, o que Piers tinha para esconder?

Isadora é esperta, por mais que um lado seu teime em acreditar nas lendas, o lado sensato diz que há algo mais por traz do mistério que envolve seu marido. Aos poucos, somos levados a desvendar essa incógnita com ela. Embora seja uma pena que eu já soubesse, devido a spoilers, ainda assim não há leitor que não consiga ficar indiferente quando descobre o que realmente Piers esconde. Aliás, esse toque acrescentado pela autora só deixa a história ainda mais bela.

Os diálogos são sutis e crescem durante o livro. Essa é uma história onde o amor nasce aos poucos, onde o pânico de ser ver casada com um homem de lendas terríveis cede espaço a um amor dos mais puros e bonitos. Não só as cenas são cheias de erotismo, mas as palavras de Piers carregam um toque de sedução de tirar o fôlego. Eu adorei cada momento do romance e me encantei com o casal. Deborah Simmons construiu uma história simples, onde o menos é mais. Adorei.

Bodas de Fogo também conta com pinceladas de humor, ação e tensão. O livro é o primeiro da série “De Laci”, já comecei o ano de 2013 de ótima forma! Excelente leitura.

OBS: O blog já entrevistou a autora! Clique AQUI para ler a entrevista

Abaixo, a capa original:

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domingo, 5 de dezembro de 2010

O Anel de Noivado – Deborah Simmons

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A última coisa que Elene Fitzhugh queria era se casar com Geoffrey de Burgh. Ela só esperava que os afiados punhais que possuía lhe dessem proteção contra os modos gentis e as açucaradas mentiras daquele homem!

Embora Elene Fitzhugh houvesse assassinado o primeiro marido no leito nupcial, Geoffrey de Burgh não tinha escolha além de se casar com ela. Mas como tomar por esposa uma mulher de alma tão selvagem e apaixonada?

O blog já contou com uma entrevista com a autora Deborah Simmons, onde ela falou um pouco sobre os De Burgh e a criação deles. Também já foi resenhado o primeiro da série, e hoje falo um pouco sobre o segundo, O Anel do Noivado.

Geoffry é o mais inteligente dos irmãos. É um homem que adora ler (um dia encontro um cara assim pra namorar), que usa a razão em vez dos punhos, e está sempre procurando a paz com sua turbulenta esposa no qual foi obrigado a casar por um decreto do rei. Elene irrita no começo pelo tão desconfiada que é com tudo. Devido a acontecimentos que ocorreram no primeiro livro da saga, Elene não confia nos homens, e por isso até mesmo o mais simples gesto de cortesia por parte do marido é motivo para ela gritar com ele e sair esbravejando. Até eu fiquei com vontade de bater na mulher, imagine a paciência que precisou ter Geoffry (que foi um santo a todo momento).

Gostei bastante desse livro. O fato principal é o dia a dia dos dois, e Geoffry tentando domar com gestos de carinho a intensa e desconfiada Elene. O livro é bonito justamente por isso, e os outros irmãos (inclusive Dustan e Marion) tem seus momentos de destaque. Apesar disso, o primeiro continua sendo meu preferido. *suspiros pelo Dustan* :)

Série “De Burgh”:

  1. O Lobo Domado
  2. O Anel de Noivado
  3. Coração de Guerreira
  4. Uma Visita Inesperada
  5. Um Lorde Para Amar
  6. A Noviça De Burgh
  7. Reynold de Burgh - O Cavaleiro Negro               

Cotação:

5 estrelas
Assinatura Bruna

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Entrevista exclusiva - Deborah Simmons


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Como prometido, uma entrevista exclusiva com a autora Deborah Simmons! Para quem não conhece, Deborah é autora de vários livros conhecidos como “romance de banca” aqui no Brasil, dentre eles a famosa série De Burgh, que já foi resenhada aqui no Supreme.
 
Durante uma semana, os leitores do blog mandaram suas perguntas que gostariam de fazer a essa autora maravilhosa. Selecionei algumas e mandei para a Deborah, que foi muito gentil em me responder. Segue abaixo a entrevista:

Bruna Britti: Primeiro de tudo, é um prazer fazer esta entrevista.

Deborah Simmons: Muito obrigada por me convidar!

Bruna Britti: Você possui muitos fãs no Brasil e ao redor do mundo, e seus livros são referências para as leitoras de romance de banca. Você achou que teria todo esse sucesso quando começou a carreira?

Deborah Simmons: Embora eu tenha muitos leitores maravilhosos no Brasil, Japão, Itália e França, eu não sou considerada um sucesso aqui na América do Norte! Mas estou feliz por ser escritora!

Bruna Britti: Sempre pensou em ser escritora, ou aconteceu de repente? E como se especializou em históricos? 

Deborah Simmons: Eu sempre quis ser escritora. Minha mãe era professora de Inglês e poeta, tive influência dela e passei algum tempo como jornalista antes de ir para a ficção.  Adorava ler romances históricos quando estavam em alta e sempre quis escrever um dos meus próprios.

Bruna Britti: Muitos escritores brasileiros têm a dificuldade de encontrar um mercado. E para você, quais foram suas dificuldades no início da carreira?

Deborah Simmons: Tive sorte o suficiente para começar minha carreira na década de 1980, quando os romances históricos estavam realmente vendendo. Mas, agora, é muito difícil. Tentei outros gêneros, mas ainda não consegui despertar o interesse de uma editora.

Bruna Britti: A série “De Burgh” tornou-se muito famosa aqui no Brasil. Você pode dizer como criou?

Deborah Simmons: A série “De Burgh” surgiu porque eu queria escrever uma trilogia. Eu nunca teria acreditado que, dezessete anos mais tarde, eu ainda estaria criando histórias para os personagens!

Bruna Britti: Já encontrou um De Burgh na sua vida de solteira?

Deborah Simmons: Sei que meus leitores vêem os “De Burgh” como um “pedaço de mau caminho”, mas acho que parte desse charme é no sentido da familiaridade entre todos os irmãos, a amizade de todos, o que desempenha um papel importante nas histórias!

Bruna Britti: Em geral, seus livros são do período da Idade Media ou Regência. Já pensou em escrever romances históricos ambientados em outros países?

Deborah Simmons: Meu primeiro livro, "Heart’s Mascarade”, foi a bordo de um corsário e no Caribe. Penso em alguns projetos contemporâneos, mas ainda não encontrei uma editora para eles.

Bruna Britti: Qual sua inspiração para escrever? Muitos escritores ouvem música, outros necessitam de um ambiente mais calmo... 

Deborah Simmons: Eu faço muitas pesquisas antes de escrever, o que realmente ajuda as idéias fluírem. 

Bruna Britti: Você tem um livro especial, assim como um personagem?

Meus favoritos são “The Last Rogue”¹ e “A Man of Many Talents”². Também gosto do meu livro mais recente, “The Gentleman's Quest”, embora não sei se foi lançado no Brasil ainda. É uma história em que os personagens estão na busca de um misterioso livro*, ao mesmo tempo em que estão sendo perseguidos.

Bruna Britti: Para quem está começando a carreira de escritor, quais são suas dicas?

Deborah Simmons: Conheça o seu ofício, o seu gênero, e conhecer o seu mercado!

Bruna Britti: Uma mensagem para suas fãs brasileiras?

Deborah Simmons: Eu sou tão grata por ter o apoio contínuo de vocês. Sei como sou sortuda de ter essas maravilhosas leitoras em todo o mundo.

Bruna Britti: Mais uma vez, muito obrigado pela entrevista e sucesso em sua carreira.

Deborah Simmons: Obrigada a você e suas leitoras!

Alguém me belisca? Quero apertar a Deborah Simmons de tão fofa! Muito obrigada pela entrevista!


¹ - O Último Solteiro (Lançado em 1999 - Clássico Histórico Especial 75)
² - Pesquisei em alguns lugares, mas não existe aqui no Brasil. Caso alguém encontre, avise-me que retiro aqui.
* palavra original: volume - Pode significar tanto livro como pergaminho. No caso, só lendo o livro pra saber, hehe.
 
Gostaram? Pois eu gostaria de agradecer a Isa (Isso de Garota), Tonks (Romances in Pink), Lari, Lu e Sabrina (Libros di Amore), Leninha (Sempre Romântica), Luka (Quem Lê Faz Seu Filme), Faby (Adoro Romances de Aracaju), Lilian (Livros, Bate-Papo & Cia.) e Carol (Mulheres Românticas), pelas perguntas feitas. Se esqueci de alguém, por favor, me avise que colocarei aqui.
 
A Deborah foi super simpática, inclusive comentou que estava querendo uma aproximação maior com seus leitores fora da América do Norte, e que estava feliz pela internet proporcionar isso. Adoro quando nossos autores prediletos são super receptivos! Fiquei muito honrada de fazer essa entrevista!
 
Alguns de seus livros lançados no Brasil:
 
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segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Lobo Domado - Deborah Simmons

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Ao procurar refúgio em um convento, Lady Marion Warenne deseja com todas as suas forças se livrar das garras de seu cruel tio, Harold Peasely. Mas, por infortúnio, sua comitiva é atacada por salteadores. Encontrada sem sentidos por dois cavaleiros, eles a levam para Campion, o castelo dos De Burgh.

Apesar de ter perdido a memória, Marion logo é acolhida pelos irmãos De Burgh, e em pouco tempo passa a ser a castelã de Campion. Até que seu tio descobre o paradeiro da sobrinha, exigindo que ela retorne para a sua guarda. E a missão de escoltá-la sã e salva, cabe a Dunstan, o mais velho dos irmãos De Burgh, conhecido como o Lobo de Wessex.

Decidida a não cair de novo nas garras de Peasely, Marion tenta fugir diversas vezes durante a viagem. E Dunstan está determinado a devolver Marion para o tio, mesmo que tenha de caçá-la a todo o momento. Entre uma fuga e outra, Dunstan começa a se sentir cada vez mais atraído por Marion. E agora, o Lobo de Wessex talvez não esteja mais tão interessado em cumprir essa missão...
Resumo já falou tudo, não?
Amo Deborah Simmons! Suas histórias são muito cativantes e sempre com muita sensualidade. A série de Burgh é sucesso, e o Supreme vai corrigir este erro imperdoável de até hoje não ter falado nada sobre ela, hehe.
Em Lobo Domado, somos apresentados a época de 1270, onde Marion está fugindo do tio logo no início do livro. (como conta o resumo) Por uma briga com assaltantes nessa fuga, ela acaba perdendo a memória, e é levada inconsciente ao castelo dos de Burgh. É lá onde tudo começa...
Campion a recebe de braços abertos, e a acolhe como se fosse uma filha. O relacionamento entre ela e os outros de Burgh são de ternura e carinho. Até que um dia, o filho mais velho de Campion, Dustan, retorna ao castelo do pai e acaba por encontrar Marion.
Mas antes de qualquer primeira impressão, o destino de Marion muda quando o tio escreve para Campion, querendo que a sobrinha retorne imediatamente ao castelo. Campion reluta ao ver o desespero de Marion, mas não tem outra escolha. Desse modo deixa a cargo de Dustan escoltá-la de volta ao castelo de seu tio.
É nessa parte que começa a crescer a paixão de Marion e Dustan. A princípio ele é seco e rabugento, (também deveria acrescentar mal humorado e arrogante...), mas Marion o faz derreter-se aos poucos. E embora as tentativas de fugas dela durante o trajeto a cada cinco minutos, o deixassem muito, mas muito aborrecido, Dustan acaba se entregando a essa paixão. O ponto forte do livro mais conhecido e comentado pelas leitoras românticas é quatro palavrinhas “Trema por mim, moça!” (*pausa para suspiro*)
 O livro é uma delícia. É impossível não se apaixonar pelo casal, pelas brigas, pelo desespero de Dustan em tê-la ao seu lado, pela incerteza de entregá-la a um tio malvado... Enfim, deixo aqui a resenha de um excelente livro medieval.