parece prevalecer, e a vida, perder importância, que a nossa maior missão como educadores, é resgatar as lições de solidariedade e respeito a vida. Assim construíremos uma nova sociedade que talvez não vejamos em nosso curto tempo de existência, mas cujas sementes plantaremos para que as futuras gerações possam colher.
*♥*"NÃO SEI SE A VIDA É CURTA OU LONGA DEMAIS PARA NÓS,MAS SEI QUE NADA DO QUE VIVEMOS TEM SENTIDO,SE NÃO TOCARMOS O CORAÇÃO DAS PESSOAS..."*♥* (CORA CORALINA)
2 de abril de 2010
Um tanto de Aluísio Cavalcante Jr.
30 de setembro de 2009
Formação Continuada e o Processo de Desenvolvimento Profissional do Professor
A grande inteligência da humanidade está toda interligada por uma enorme ponte: a linguagem. Essa ponte é mantida por uma estrutura essencial: a escrita. A partir do processo de alfabetização, o indivíduo começa a ler coisas e, com isso, aumenta a sua capacidade de perceber conceitos e idéias, podendo transferi-las para outras pessoas. Sabe-se que toda profissão envolve a comunicação (direta ou indiretamente). O verdadeiro profissional está sempre estudando e criando baseado no que aprendeu, desmontando, reagrupando e pensando uma maneira nova. Mas, atualmente, o que vemos por aí são profissionais repetindo velhos conceitos, copiando-os. Só que, hoje em dia, tudo gira em torno da informação, vinculada aos meios de comunicação (jornais, televisão, internet, etc.), e assimilando toda essa fonte de informação, é que podemos atuar em relação à sociedade, à nossa família, ao nosso trabalho e a nós mesmos. Porque se não soubermos das coisas que estão acontecendo no mundo em que vivemos e se não tivermos conhecimento suficiente para lidarmos com elas, como iremos viver produtivamente? Aí está a importância da informação e da troca desta em nossa vida; de se conhecer as teorias, de se atualizar, de estudar.
As teorias de aprendizagem não são imutáveis, estão sempre mudando para uma melhor adequação da sociedade. A ausência de teorias leva à suposições, incertezas e a práticas sem fundamentos. Para um professor, o conhecimento teórico é de grande influência, pois, com ele, o professor sabe como se processa o mecanismo da aprendizagem. E, sabe também da importância de ensinar aos seus alunos coisas relacionadas à vida prática destes, assim, tornando-os participativos e interessados na matéria. O conhecimento sobre as teorias permite ao professor utilizar-se do clima mais apropriado e dos princípios necessários a cada situação de aprendizagem. Com isso, ele traça objetivos, planeja, seleciona técnicas de trabalho e de manejo de sala e até o material.
A teoria e a prática são elementos inseparáveis, porque a prática é a colocação em ação do que anteriormente foi ensinado. As teorias de aprendizagem apresentam muitas vezes, pontos em comum; portanto, uma teoria não pode ser considerada superior à outra. Antigamente, o processo educativo estava voltado em passar informações a serem memorizadas em seus mínimos detalhes. Isso foi mudando na medida em que filósofos, pedagogos e outras pessoas envolvidas com o tema educação, de uma forma ou de outra, foram buscando e trazendo novas ideias para que ocorresse de fato uma educação formativa integral.
É preciso dar importância ao currículo, pois elementos fundamentais não devem ser esquecidos, tais como: "o que leva um aluno a aprender?", "quando é o momento mais propício à aprendizagem?", "de que forma fazer chegar ao aluno o conteúdo que se pretende ensinar?". Porque educar significa incentivar a autonomia individual e a solidariedade, prevenir insucessos e lutar contra as desigualdades sociais. Favorecer o ensino científico, experimental, unindo a compreensão das raízes às novas descobertas da tecnologia. Aprender é um processo complexo, porque o ser humano precisa ser sujeito ativo na construção do seu conhecimento, e, para que isso ocorra deve haver uma interação com a realidade. Texto de Daniella Caruso24 de abril de 2009
Quatro Pilares da Educação
">A educação ao longo de toda a vida baseia-se portanto em quatro pilares: Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias. O que também significa: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida. Aprender a fazer, a fim de adquirir, não somente uma qualificação profissional, mas, de uma maneira mais ampla, competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. Mas também aprender a fazer, no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho que se oferecem aos jovens e adolescentes, quer espontaneamente, fruto do contexto local ou nacional, quer formalmente, graças ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho. Aprender a viver juntos desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências - realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos - no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz. Aprender a ser, para melhor desenvolver a sua personalidade e estar à altura de agir com cada vez maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal. Para isso, não negligencia na educação nenhuma das potencialidades de cada indivíduo: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se. Numa altura em que os sistemas educativos formais tendem a privilegiar o acesso ao conhecimento, em detrimento de outras formas de aprendizagem, importa conceber a educação como um todo. Esta perspectiva deve, no futuro, inspirar e orientar as reformas educativas, em nível tanto de elaboração de programas como da definição de novas políticas pedagógicas.(*) Texto transcrito do Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors).