Bordado de família

Esta toalha é da minha família há muito tempo, imagino que muitos almoços e jantares foram serviços com ela.

Gostaria de saber sua idade, suponho que ela tenha uns cinqüenta anos, não sei. Também não sei quem bordou, imagino que tenha sido minha mãe, ou será que foi minha avó? Ai, quantas dúvidas!

Por que elas não estão aqui pra me contar?

Ok, pela idade da toalha até que o bordado está em dia, mas ela tem manchas amarelas, que ficariam muito feias à mesa. Pensei que se eu costurasse, poderia cortar os bordados e fazer uma outra toalha com eles e um bom tecido. Desta forma “o bordado” poderia continuar fazendo parte das nossas refeições.

Tremendão

Estava dando uma olhada no meu facebook e alguém postou um vídeo de uma música bastante conhecida e que eu gosto muito, só que um cantor jovem deu outra roupagem pra ela e ficou horrível. Caraca! Concordo com meu pai que era músico, quando ele dizia que alguém tinha assassinado uma música. Acontece mesmo! E o dono da música assassinada na certeza de ver sua obra perpetuada, acha tudo muito lindo. Af!

Dai pra equilibrar tudo aquilo de ruim que havia acabado de ouvir fui em busca de uma outra melodia que me agradasse. Achei “Mesmo que seja eu” do Tremendão. Lembrei-me do apelido e também e-mail dele, que é gigantegentil@algumacoisa. "Joguei" no Google gigante gentil e na primeira linha da pesquisa ele me apresentou este site, Histórias de Gatos. Amei!

Máquina de costura

Você sabe que um assunto puxa outro e por conta da postagem de ontem acabei me lembrando da minha mãe, aqui está a máquina onde ela costurava. Esta foi a última que teve, hoje está em desuso. Fui girar a correia e ela se esfacelou, é uma máquina e seu maior segredo é estar em uso, caso contrário emperra, como todas as outras máquinas.

Esta postagem me lembrou dum vídeo bem legal que vou postar logo mais. Até!

Máquina de bordar e o bairro de Belém, em São Paulo

Caminhava pelo bairro do Belém, em São Paulo, quando me deparei com um galpão cheio de máquinas (novas) de bordar, então me lembrei que esse bairro foi um local importante para a cidade de São Paulo, lá é que se deu o início da industrialização paulista. As fábricas de tecido caracterizaram o bairro que também abrigou a primeira vila de operários do Brasil.

Minha avó materna foi uma das muitas mulheres que trabalharam nas fábricas de tecidos no início do processo de industrialização em São Paulo. Guerreira, hein! Pena, não tive oportunidade de conhecê-la, nós nos desencontramos.