Olá, é um prazer ter sua companhia !

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )


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domingo, 25 de abril de 2010

Alicemania

Ubiratan Brasil - O Estado de S.Paulo


O filme Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton, só estreia no dia 21 mas, desde o ano passado, a tresloucada viagem da menina loira que cai em um buraco sem fim, quando corre numa campina inglesa atrás de um coelho branco de casaca e relógio de bolso, vem inspirando lançamento de livros, além de montagem de peças e exposições. Todos aproveitando o foco na fábula cinematográfica. É a "alicemania". Veja também: mais imagens Galeria de imagens da 'Alicemania'

O detalhe é que não se trata de oportunismo - as obras que chegam às prateleiras trazem um apuro editorial, especialmente no tratamento das ilustrações, algumas pequenas obras de arte. É o caso da edição relançada agora pela Cosac Naify. A tradução ficou a cargo do professor da Universidade Harvard Nicolau Sevcenko, que consumiu um ano no trabalho. Nada surpreendente: com uma narrativa temperada de nonsense e neologismos, o texto de Alice impõe o desafio de se dominar os jogos gramaticais, semânticos, contextuais, poéticos, filosóficos, estéticos e éticos das poesias e canções do livro.

Poesia. "É uma espécie de toque-emboque de palavras e imagens que temos de encarar com coragem porque, se a gente vacila, por trás ecoa a voz ameaçadora da Rainha gritando: "Cortem a cabeça dele!"", comenta Sevcenko, no material de divulgação. E, para fazer jus à tradução, a edição conta com ilustrações do artista plástico Luiz Zerbini. Ele criou uma poesia virtual ao construir as imagens com cartas de baralho que, iluminadas por uma luz teatral, conferem beleza e perspectiva à ilustração.

Alice no País das Maravilhas foi escrita em 1862 por Lewis Carroll (pseudônimo do diácono Charles Lutwidge Dodgson), um homem cujo temperamento introspectivo, a timidez excessiva e a gagueira o afastavam dos adultos e das mulheres. Ele nunca se casou e, claramente, preferia a companhia das crianças, especialmente a das meninas. Uma delas, Alice, inspirou sua obra-prima - transportada para um mundo imaginário, ela encontra o Chapeleiro Maluco, a Rainha, o Gato Que Ri, a Lagarta Que Fuma Narguilé. Mais que o contato com esses personagens, a história conta um rito de passagem, de uma menina se transformando em mulher. E, por trás do habilidoso jogo de palavras, Carroll contextualiza o período vitoriano da época, marcado por um conturbado sistema de poder.

Acessível. A crítica se observa também nas ilustrações. No duplo lançamento (Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho), da editora Salamandra, a Rainha de Copas tem sua maldade ressaltada pelo traço da ilustradora inglesa Helen Oxenbury (ao lado). Segundo ela, sua intenção era tornar o mais acessível possível às crianças os meandros da linguagem de Carroll.

A mesma inspiração guiou Tim Burton em sua versão cinematográfica, cujo Guia Visual foi lançado pela editora Saraiva por meio do selo Caramelo. A edição nacional traz menos exemplos que o original inglês, repleto de detalhes sobre a produção. Mas é possível perceber como a visão sombria do cineasta transformou os personagens em seres repletos de distorções bizarras. Segundo Burton, o que o fascinou na obra é justamente a falta de lógica, o que permite um diálogo constante com o subconsciente.

Tal abertura também inspira a montagem Alice Através do Espelho, que estreia dia 22 no Sesi da Avenida Paulista. Por intermédio de diferentes linguagens (vídeo, texto e câmeras ao vivo), o Núcleo Experimental do Sesi, sob a direção de Rubens Velloso, convida o público a atravessar o espelho, em busca da atual identidade de Alice.

E essa pluralidade de ideias é o ponto de partida do evento Um Dia Alice 2010, promovido pela Sociedade Lewis Carroll do Brasil e que ocorre hoje, às 16 horas, no Centro Britânico Brasileiro. Em meio a uma intensa programação, o escritor Wilson Bueno vai apresentar conexões entre o nonsense de Carroll e as adivinhas do sertão nordestino.

Fonte: O Estado de S.Paulo

sábado, 26 de dezembro de 2009

Suba às alturas com UP, novo desenho da Disney

Saiba aqui porque o novo filme da Disney/Pixar será uma lembrança inesquecível na vida da sua família


Cristiane Rogerio


 Divulgação

Em 10 minutos assistindo à animação UP Altas Aventuras, novo filme da Disney/Pixar, eu já pensei: “esse é o filme mais lindo que já vi”. Mas eu entendia que eu ainda iria me emocionar mais e rir muito, mas muito mesmo com a atrapalhada aventura que eu mergulhava. O mais bacana foi algo observado por um amigo meu, o crítico de cinema Miguel Barbieri: os protagonistas têm tudo para a gente não suportar mas, pelo contrário, vamos adorando cada vez mais cada diálogo do velhinho ranzinza Carl Fredricksen e de seu companheiro de aventura, Russel, um garoto do tipo escoteiro de 8 anos de idade.

O filme une beleza estética – em cores e formas nas caracterizações precisas dos personagens e cenários – com beleza poética ao tocar em questões profundas como o desapego e a velhice, coisa difícil de lidar entre nós, adultos. E, de quebra, UP traz muitas daquelas cômicas cenas, situações de trapalhadas dos personagens, que crianças e adultos amam assistir. Também na versão em 3D, a animação tem tudo isso e começa com a história de amor entre Carl e Ellie, que teve início na infância dos dois e dura até a velhice. Após a morte dela, Carl – agora um senhor de 78 anos – decide partir para a sua mais incrível aventura: ele amarra dezenas de balões a sua casa em que morava com a esposa e parte para um paradisíaco local na América do Sul, inspirado num antigo sonho do casal. A descrição desta história é uma viagem incrível pelo tempo e uma ótima forma de abordar o ciclo da vida com a criança. A única coisa com a qual Carl não contava era com a inesperada companhia de Russel, um menino excessivamente otimista e que não para de falar um segundo sequer. E surge aí uma estranha amizade que não se preocupa com o politicamente correto e nos mostra uma série de questões sobre nós mesmos.

Os americanos que me desculpem, mas assistir à UP no Brasil tem uma incrível vantagem. Ninguém menos que Chico Anysio é quem dá voz ao velhinho e ele está perfeito para o espectador mergulhar ainda melhor na história. Outra parte que a dublagem faz toda a diferença é que uma das graças do filme é mostrar uma enorme turma de cachorros falando, que levam as crianças às gargalhadas. E ainda há Kevin, um pássaro colorido que seu filho vai querer levar para casa. UP é assim, misturando o fantástico com a realidade, emoção, fantasia e humor. É por isso que você talvez irá concordar comigo no final.

>> Confira galeria de imagens do filme

Fonte: Revista Crescer*

sábado, 7 de novembro de 2009

SINOPSE FILME : A ERA DO GELO 3...


No novo filme A Era do Gelo 3, os amigos Manny, Sid e Diego estão em nova aventura envolvendo dinossauros ferozes. Quem viu os dois filmes antecessores já conhece esta turminha muito bem e sabe que aventura é o que não vai faltar, ainda mais com um Tiranossauro Rex envolvido na confusão.

Além disso tem outra novidade que vai animar mais ainda a aventura: uma esquila vai tentar seduzir o hilário Scrat. Para quem não lembra, Scrat é o esquilo que vive perseguindo uma noz do começo ao fim do filme. Ele entrou no primeiro filme só para fazer uma “pontinha” e roubou a cena, no segundo ele teve uma participação muito maior, ainda mais porque foi criado pelo brasileiro Carlos Saldanha que do segundo filme em diante assumiu a direção.

http://www.youtube.com/watch?v=nqPy67O-rIA

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Resenha do Filme Escritores da Liberdade

Escritores da liberdade

O filme “Escritores da liberdade” traz em seu enredo importantes reflexões sobre a educação, bem como a importância do papel do educador no ambiente em que atua. A professora Erin Gruwell inicia suas atividades em uma turma de primeiro ano do Ensino Médio lecionando as disciplinas de inglês e literatura.
Ao chegar na escola, cheia de sonhos e ideais, se depara com uma dura realidade: violência, desmotivação, indisciplina e discriminação. Sua turma era formada por alunos de várias etnias, vindas de uma realidade social violenta e traziam consigo o estigma da exclusão, também sofrida dentro da escola.
No primeiro contato com os alunos a Senhora G, como passou a ser chamada na turma, utilizou o método tradicional, não atingindo os alunos que, desmotivados, apresentavam sérios problemas de disciplina.
Em uma tentativa de desenvolver um trabalho mais próximo à realidade dos alunos, Erin leva música para a sala de aula. Surpreendida com a reação agressiva dos alunos escuta afirmações como: “Você não faz a menor idéia do que fazer aí na frente”; “O quê você faz aqui dentro que muda alguma coisa na minha vida?”
Diante dessa situação e de um desenho que recolhe de um aluno, ela faz uma retomada colocando sobre o fato histórico que marcou a humanidade com a discriminação e a morte de judeus e de outras minorias: o Holocausto.
Esse episódio em sala de aula marca o primeiro momento de sensibilização, tanto para os alunos como para a professora, que compreende a dor dos alunos diante da realidade que vivem.
Certamente a instituição em seu contexto de ação não oportunizava momentos de aprendizagem, pois rotulava esses alunos, desacreditando seu potencial e não oferecendo recursos e apoio ao trabalho pedagógico, sendo assim, a integração era uma mentira, não ocorrendo na sua prática.
Buscando uma nova metodologia, a professora aplica um jogo que envolve perguntas sobre a vida dos alunos e colhe os primeiros resultados no seu trabalho.
Percebendo a necessidade de trabalhar os sentimentos diante de suas vivências, traz a proposta da construção de um diário, onde os alunos escreveriam sobre as coisas boas ou ruins que já viveram.
O investimento em leituras significativas, mesmo diante da falta de apoio da direção e coordenação pedagógica, traz resultados surpreendentes, sendo, então, realizado um projeto de literatura com o livro “Diário de Anne Frank”. O projeto envolveu atividades como visitação a espaços culturais, festa para arrecadação de verbas, escrita de cartas para a senhora que abrigou Anne Frank, o que culminou em um encontro dos alunos com a mesma.
Os alunos, além de passarem a se sentir parte integrante do processo de aprendizagem, colaborando com idéias para as aulas, começam a mudar sua vida, passando a fazer escolhas que fazem a diferença. Eis aí o grande papel do educador, ser um agente de transformação no ambiente que atua.
Os escritos dos alunos resultaram em um livro “O diário dos escritores da liberdade”, lançado nos Estados Unidos em 1999, e o trabalho realizado pela professora influenciou várias escolas no país.
Através dessa obra, podemos fazer uma reflexão profunda sobre a educação na atualidade, que muitas vezes está marcada pela falta de apoio e compromisso por parte de profissionais e de autoridades.
É necessário desenvolver um trabalho de resgate de valores, em que a diversidade seja percebida como uma riqueza e não como um empecilho do trabalho pedagógico. Devemos oferecer aos alunos atividades significativas, que venham ao encontro das suas necessidades, valorizando a bagagem trazida da sua realidade social.
Nesse sentido, a escola deve ser um ambiente acolhedor, onde todos se sintam comprometidos e valorizados. A busca pela superação do fracasso escolar é certamente a grande preocupação dos profissionais da educação na atualidade.
É necessário aos educadores, além de referencial teórico, promover um conjunto de ações que possibilitem trabalhar o aluno como um sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem, investigando e trabalhando as suas dificuldades, estabelecendo novas relações na busca do conhecimento.
Nesse contexto, surge a necessidade da presença de um profissional preparado para enfrentar esses desafios junto ao corpo docente e demais segmentos da comunidade: o supervisor escolar.
A supervisão tem um papel político-pedagógico e de liderança no espaço escolar. Atualmente se busca a construção de uma nova identidade supervisora, que atenda às demandas de um momento histórico que busca novas significações, e em que novos desafios se inserem no cotidiano das instituições de ensino. Esse profissional tem que se (re) construir; na sua identidade, auto-conhecimento, função social e profissional.
Falar de educação é falar de um compromisso que ultrapassa os muros da escola e acompanha o educador em todas as suas jornadas. O Exemplo de Erin Gruwell mostra-nos exatamente isso, o dever do professor para consigo mesmo de ir além das fronteiras do que lhe é formalmente exigido, buscando propiciar aos seus alunos uma formação verdadeiramente humana, nas mais variadas dimensões pedagógicas, éticas e afetivas que isso venha representar.

Fonte: Angela Becker*

domingo, 24 de maio de 2009

FILME BOLT - SUPERCÃO

Sinopse: Para o super-cachorro Bolt, todo dia é uma aventura, cheio de perigos e intrigas - pelo menos até que as câmeras parem de funcionar. Quando a estrela do programa de TV do momento vai, acidentalmente, de seu estúdio para a cidade de Nova York, ele começa uma aventura maior ainda - a do mundo real. Com a ajuda de uma gata abandonada chamada Mittens e um hamster em uma sacola plástica obcecado por TV chamado Rhino, Bolt descobre que ele não precisa de super-poderes para se tornar um herói.

Elenco: Vozes de: John Travolta, Miley Cyrus, Susie Essman, Mark Walton, Malcolm McDowell, James Lipton, Greg Germann. Vozes Dublando: Leandro Hassum e Maria Clara Gueiros.

Trailer:
























Posters: