Se você é feminista e não assistiu o filme “CISNE NEGRO”, assista (veja on line, sem pagar nada, clicando no link) e o faça antes de ler o resto deste texto, pois apesar de não focarmos os detalhes do roteiro¹, o que nós comentaremos aqui poderá estragar o clímax da película ou a indigesta sensação de impotência que ela pode lhe provocar.
A trama¹ seria bem “clichê” se não fosse apresentada com a dubiedade necessária, já que o filme é uma metáfora da sexualidade feminina ou que se deseja de nós. Neste ponto, Darren Aronofsky é um dos poucos artistas de Hollywood que abordam o “clichê” das questões de gênero, sem clichês estereotipados.
Em “O Lutador”, Aronofsky nos mostra o que “sobra” a um homem, preso aos papeis de gênero, quando sua masculinidade (de pai/marido/amante/provedor) já não possui mais utilidade social. Em “CISNE NEGRO” ele inverte a perspectiva temática e presenteia-nos com um jogo de ilusões e espelhos que mergulham profundamente na batalha interna de toda mulher: o essencialismo da feminilidade e a loucura da transcendência humana.
Em “O Lutador”, Aronofsky nos mostra o que “sobra” a um homem, preso aos papeis de gênero, quando sua masculinidade (de pai/marido/amante/provedor) já não possui mais utilidade social. Em “CISNE NEGRO” ele inverte a perspectiva temática e presenteia-nos com um jogo de ilusões e espelhos que mergulham profundamente na batalha interna de toda mulher: o essencialismo da feminilidade e a loucura da transcendência humana.