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20 de nov. de 2011

Por que será que a Consciência Negra das mulheres é percentualmente maior que a dos homens?

Graffiti Feminista Novembro
Campinas -2011
Numa pesquisa divulgada a alguns meses pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi apontado que 63,7% dos brasileiros acreditam que o quesito cor/raça influencia nas oportunidades de vida da população. Com 71% das respostas, as oportunidades de trabalha ficaram em primeiro lugar, seguidas de 68,3% que identificaram o quesito cor/raça interferem "na relação com a justiça ou a polícia"; 65%, no convívio social; e 59,3%, maneira das pessoas agirem nas escolas.
Para se ter uma ideia de como o racismo diminui as chances e oportunidades de vida capitalista para pessoas negras, ontem, na Folha online, saiu uma matéria que comprova como o racismo ainda esta presente no seio da família brasileira, a matéria diz: “Três anos após a criação do Cadastro Nacional de Adoção, as crianças negras ainda são preteridas por famílias que desejam adotar um filho. A adoção inter-racial continua sendo um tabu: das 26 mil famílias que aguardam na fila da adoção, mais de um terço aceita apenas crianças brancas.  Enquanto isso, as crianças negras (pretas e pardas) são mais da metade das que estão aptas para serem adotadas e aguardam por uma família”. 
SELO PARA FEMINISTA CONTRA O RACISMO

O mais interessante é que as mulheres parecem estar bem mais conscientes deste fato que os homens. Segundo os dados, o percentual das mulheres que afirmaram a existência de tal “influencia” foi de 66,8%, enquanto o dos homens foi de 60,2%. Aí, nos perguntamos por qual motivos as mulheres teriam esta consciência “mais ampliada”?

29 de out. de 2011

Graffiti Interativo Feminista sobre Aborto e Direitos Reprodutivos das Mulheres


Dia 23 de outubro de 2011. Dia de fazer o graffiti interativo feminista. Chegamos na Rua da Várzea um pouco depois das 10h, mas a galera já estava por lá trabalhando. O pessoal do GRIF Maçãs Podres (Ana Clara Marques, Fernanda Sunega e Patrick Monteiro) já tinha pintado o poema e estava colando na parede o stêncil da palavra MATERNIDADE. 
Foto: Thamara Lage
No muro, antes de nós alguém graffitou um protesto: “Vendo voto à vista”. Depois de muita discussão, as Maçãs Podres decidiram não apagar o graffiti, que foi incorporado ao mural. Essa intervenção compôs muito bem com o nosso tema, afinal os direitos reprodutivos das mulheres estão sempre sendo rifados ou vendidos no “mercado parlamentar”.
Elisa Gargiulo já estava a postos com sua câmara, filmando tudo. Valéria chegou em seguida no seu besouro branco vindo de Atibaia, trazendo sua energia e sorriso largo para nos fortalecer. Ela corria de um lado ao outro, como uma maratonista, agregando as pessoas, panfletando e pacientemente explicando a causa a cada pessoa que se dispunha a tentar saber um pouco mais do que acontecia.

21 de ago. de 2011

WAPI: Eu Africanizo São Paulo - Graffiti Feminista de Agosto 2011

"O patriarcado é o verdadeiro racismo"

 Fomos convidadas para participar da intervenção de graffiti no Projeto "WAPI - Eu Africanizo São Paulo", ocorrido no CEU Inacio Monteiro, na Cidade Tiradentes-SP.
A manisfestação foi construida trabalhando a questão racial e tendo como objetivo central denunciar a mídia marjoritariamente racista que vem inserindo personagens negras/os em seus programas, com o objetivo de mascarar os conflitos raciais brasileiros, assim como fazem com a questão de gênero. 

11 de ago. de 2011

O "maior" Graffiti Feminista do Brasil - GRIF Maçãs Podres, Centro de Referência da Mulher e Instituto Sou da Paz


"Mulher forte luta" -
tradução dos ideogramas
 japoneses deste Graffiti Feminista
  Neste últimos dois meses, a GRIF Maçãs Podres alternou silêncio (poucas publicações no Blog) e muitas ações.
Fomos convidadas para a Peça "Carne - Patriarcado e Capitalismo" e contribuimos no Debate sobre "Feminismo e Marxismo" organizado pelo Companhia Kiwi de Teatro, com a Profª. Isabel Loureiro (filósofa, presidente do Instituto Rosa Luxemburgo), uma entrevista para TV Câmara, participação para uma intervenção de graffiti no evento "Wapi Brasil - Eu Africanizo SP", reuniões para o desenvolvimento do projeto de intervenção sobre o aborto e uma intervenção coletiva de arte feminista em setembro.
Entre todas estas também estivemos numa formação Organizada pelo Instituto Sou da Paz, desenvolvida pela educadora Marilia Ortiz, num Projeto chamado "Mulheres na Cena".

29 de jun. de 2011

O FEMINISMO NO PORTAL R7

MATERIA DO R7

Muitas pessoas observaram que os muros da CPTM em São Paulo já não estão cinza como de costume. E muita gente vê além do colorido e percebe o que aquela manifestação artística está tentando levantar questões vitais para a quebra da opressão. Nisso algumas pessoas nos mandaram emails, centenas de pessoas nós conversamos exatamente no momento que pitávamos e outras entraram em contato conosco, uma dessas pessoas foi Rodson Baldan (estagiário do portal R7) que viu a importância de divulgar a denúncia nos muros.

2 de mai. de 2011

GRAFFITI FEMINISTA - ABRIL 2011

"O feminismo nunca matou ninguém
O machismo mata todos os dias!"
"Para ter poder tem que ser feminista"
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No mês de abril fizemos duas intervenções descentralizadas de graffiti feminista. A primeira delas desenvolvida exclusivamente pela grafiteira Fernanda Sunega, em Campinas, com a temática da "Violência Machista e Igualdade Feminista" e a segunda foi realizada por toda a GRIF MAÇÃS PODRES, em Santo André, com a temática "Poderes para as Mulheres".

22 de abr. de 2011

GRAFFITI FEMINISTA - Março 2011


No 27 de março, domingo,  a Fundação Tide Setubal promoveu o “5° Encontro de Cultura Hip Hop”, em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo. Participaram mais de vinte artistas que criaram um trajeto urbano de graffiti pelo bairro.Os espaços para os graffitis eram muros de residências.
Chegamos no muro e enquanto pintavamos fundo, o dono da residência, um adolescente de 12 anos, perguntou o que íriamos fazer. Explicamos que eramos um grupo feminista e que a idéia era trabalhar com a questão da violência contra as mulheres, desenvolvendo o tema da impunidade no caso da Mércia Nakashima. O dono da residencia não quiz escutar muito, pois a preocupação maior dele era se "o que estavámos pintando iria combinar com a cor da casa".
Tentamos argumentar que a proposta não era fazermos decoração, mas ele, como dono da propriedade, disse que não gostaria de ter desenhos como este no seu muro. Mesmo muito jovem, este garoto já aprendeu muito bem como agir igual a um cara conservador que tem como limites de seu reino, o "castelo" de sua casa. Ele é mais um "pequeno príncipe" do capital. Então paramos a pintura e os organizadores do evento nos levaram até outro muro.
O novo local era bem diferente, precário, com várias pessoas usuárias de crack.

3 de mar. de 2011

Graffiti Feminista de Fevereiro de 2011



Santo André -SP/Br
Graffiti Feminista 02/2011
"Livre como um passarinho"

"Livre como um passarinho"
O último estudo sobre a condição das mulheres negras no Brasil influenciou a mais recente intervenção da GRIF Maçãs Podres.  
Desenvolvemos um graffiti feminista intitulado "Livre como um Passarinho", utilizando as cores tradicionalmente ligadas a "mística feminina" e o lilás, comum aos símbolos dos movimentos de mulheres. Esta associação é esteticamente importante, pois ela facilita a absorção da mensagem em mulheres que possuam alguma rejeição com os ideais feministas. Assim, utilizamos as mesmas estratégias das técnicas publicitárias que aproveitam elementos socialmente aceitos no consciente coletivo ou no senso comum para validarem a absorção de suas mensagens. 
A base conceitual da intervenção tinha a intenção testar as técnicas expostas em livros de publicidade e promover alguma reflexão em mulheres brancas sobre as condições de sua "liberdade".  Durante a pintura, a maioria das manifestações, de apoio ou elogio, foi sim de mulheres adultas e brancas que passavam na rua, dirigindo seus carros. Detalhe interessante que poderia fazer o deleite de qualquer psicóloga comportamental.

3 de fev. de 2011

Graffiti Feminista - Intervenção de Janeiro de 2011

Para ver mais detalhes de intervensões acesse nosso
Flicker: graffitifeminista
A GRIF Maçãs Podres vai cumprindo o papel que se propôs de espalhar símbolos e frases feministas pelas ruas. Por enquanto, as  ações se concentram nas cidades onde nós residimos (Santo André e Campinas) e São Paulo.
A intervenção de janeiro (2011) teve como principal motivação um adolescente chamado Rafael que (trabalha como "auxiliar de pedreiro" e) nos perguntou "se dávamos aulas de graffiti".
O interesse dele nasceu após ver alguns trabalhos nossos na rua.
Alguma conversa depois, apesar de ter sido explicado que não damos aulas de graffiti, quais são os nossos motivos temáticos e que só retratamos mulheres nos graffitis, ainda assim ele disse que queria pintar conosco nas proximidades de sua casa.

6 de jan. de 2011

Graffiti Feminista sobre aborto e outros temas - Dezembro 2010

Santo André - Temática do Aborto
No mês de dezembro, nós Maçãs Podres fizemos duas ações descentralizadas, uma em Sousas, distrito de Campinas, e outra na periferia de Santo André. Em Campinas a Maçã Podre Fernanda Sunega (junto com  o graffiteiro Efigee) se propôs a fazer uma intervenção em homenagem a GRIF.  

1 de dez. de 2010

Graffiti Feminista - "Homens Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres"

Quebre as correntes que te prendem
  Neste domingo passado (29.11.2010)
 finalizamos o segundo muro do Projeto “Arte e cultura pelo fim da violência contra as mulheres”, de autoria da ONG Católicas Pelo Direito de Decidir, denominado “Homens Pelo Fim da violência”.
Novamente sob um sol de mais de 30 graus, nós GRIF Maçãs Podres (Ana Clara Marques. Fernanda Sunega e Patrick Monteiro), unidas com a ativista Glória Ferreira e os graffiteiros Opni (Val, Cris e Toddy) , Guethus (Danilo), Triagem, Traços (Ícaro), Fernando, Mirs, Jéssica Cajú, Bone, Dinas, Leon, Cássia, Luceno e Anjotk (Alexandre) promovemos a intervenção na Cidade de Santo André.

23 de nov. de 2010

Graffiti Feminista - Intervenção pelo Fim da Violência contra a Mulher

Domingo passado, sob um sol severo de deserto, a GRIF Maçãs Podres, em conjunto com mais seis graffiteiras, pintaram o primeiro mural pelo fim da violência contra as mulheres.
Como já vínhamos avisando, estes murais fazem parte de um projeto organizado pela ONG Feminista Católicas pelo Direito de Decidir e que visa usar a arte como instrumento de enfrentamento e sensibilização contra a violência machista.
Este muro foi pintado predominantemente por mulheres (Nenêssurreal, Jéssica Caju, Ana Cris, Ziza, Jan e as Maçãs Podres Fernanda Sunega e Ana Clara Marques) graffiteiras. Com a colaboração da ativista Glória Ferreira, do graffiteiro Mirs e da Maçã Podre da espécie Patrick Monteiro.


17 de nov. de 2010

Graffiti Feminista

Neste sábado passado, 14 de novembro de 2010, a GRIF MAÇÃS PODRES fez  uma intervenção feminista de graffiti nos muros da periferia de São Paulo (Jd. Silvio Sampaio/ Jd. Maria Sampaio). A ação se desenvolveu dentro do 3º Encontro Cultural  DAVILA.
A arte e o conceito foram todos desenvolvidos pela Maçã Podre Fernanda Sunega que  expressou a dualidade de ser mulher numa sociedade machista.

12 de nov. de 2010

Murais "Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres"









Nós Maçãs Podres fomos convidadas pela ONG Católicas pelo Direito de Decidir, para organizarmos dois murais de graffiti com as temáticas dos 16 dias de ativismo. O foco dos painéis será a luta pelo fim da violência sofrida pelas mulheres. Para saber sobre os fatos históricos que deram origem as datas das CAMPANHAS MUNDIAIS (base das produções que hão de ocorrer na Barra Funda e Santo André – SP, dias 21 e 28 de novembro, respctivamente) é só clicar nas fotos acima.

4 de ago. de 2010

Intervenções Feministas - Graffiti Feminista

Nos meses de Junho e Julho de 2010, Nós Maçãs Podres - Grupo de Intervenção Feminista - desenvolvemos duas ações externas: a primeira na Cidade de São Bernardo do Campo e a segunda junto ao ponto de cultura Comunidade Cultural Quilombaque, no Perus - São Paulo.

Junho:
Em São Bernardo do Campo, Ana Clara Marques foi convidada para debater as questões de gênero e pintar no Encontro de Graffiti para Mulheres.
Por estarmos num espaço estritamente masculino e com uma forte resistência para refletir as questões de gênero, levamos um vídeo que abordasse de forma direta o papel violento do homem estabelecendo as origens culturais deste comportamento. Apenas quatro mulheres do Hip Hop estavam presentes, elas relataram as dificuldades das mulheres estarem em espaços públicos e dentro de uma “cultura masculina”. Deram ênfase ao fato da sociedade cobrar-lhes a permanência dentro de casa. Já a participação masculina ressaltou a desigualdade no aspecto racial, identificando as similaridades com o machismo.

28 de abr. de 2010

As primeiras Intervenções Feministas

A criação das mulheres

Nós fêmeas de nossa espécie somos criadas para o espaço privado. Local que os homens acreditam que deveria ser nosso reduto e encerramento. A resignação social imposta as mulheres forma seres humanos estáticos e contemplativos. Pessoas preparadas para a reprodução de suas próprias vidas. E as que tentam fugir do simples estado robótico ou individualista, geram curiosidade, quando não, são imediato reprovadas pela sociedade.