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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

CURIOSIDADE - História do Sutiã- Parte II

Em 1939, o excêntrico milionário, aviador e empresário cinematográfico Howard Hughes, fascinado pelas voluptuosas curvas de Jane Russel, desenvolveu, especialmente para realçar suas generosas medidas, um sutiã especial, segundo alguns, baseado na aerodinâmica dos aviões. (Há quem diga hoje que a engenharia dos sutiãs é semelhante à das pontes suspensas, pelas ações de força e sustentação). Assim a bela morena apareceu nas telas no filme O Proscrito (The Outlow). Durante a II Grande Guerra (1939-1945) a escassez de seda obrigou a indústria têxtil a buscar novos materiais, surgindo as fibras sintéticas. Incorporadas aos sutiãs, elas deixaram os modelos mais resistentes e elásticos. O cinema continuou a exercer seu fascínio e as musas com seios fartos, como Jane Russel e Lana Turner, fizeram escola. Esta última ficou conhecida comosweater girl, com seus seios pontudos pelos bojos cônicos, protuberantes É nessa época que os modelos de vários tamanhos de bojo, Maidenform viraram febre entre as mulheres. Em 1948 Frederick Mellinger famoso como Frederick de Hollywood, desenvolveu um sutiã acolchoado que inflava com ar. Mas sujeito a vazamento, não foi para a frente.
A década de 50 viu a ascensão do new look de Dior, que nada mais era que uma leitura dos desejos pós-guerra, de opulência, beleza e leveza. As mulheres voltaram a ficar em casa, arrumadas para seus maridos, e, isso significava, entre outras coisas, voltar a usar cintas como se fossem novos espartilhos, para manter a postura e a cintura fina. Os sutiãs aramados, tipo cesta, que sustentavam e suspendiam os seios, recheavam os vestidos. A Marcel Rochas foi atribuído o corselet, uma versão mais leve e moderna do espartilho, mas cujo efeito seria o mesmo: diminuir o perímetro da cintura e ressaltar o busto. As musas do momento eram Grace Kelly, Audrey Hepburn, Marilyn Monroe, Sophia Loren e Brigitte Bardot. Em 1958 surgiu a lycra (elastano), que logo foi cooptada pela indústria de lingerie.
Os anos 60 foram os mais importantes do século XX, uma vez que influenciou todo um modo de vida. A juventude assumiu uma postura contestatória, os papéis tradicionais masculinos e femininos foram postos em questão. A liberdade dos hippies contrastava com os valores burgueses de seus pais. Os cabelos femininos encurtaram, assim como as saias. Os seios ficaram mais livres, em sutiãs sem bojo nem arames, mais leves e confortáveis. No início da década as alças reguláveis, de elástico, foram criadas oferecendo maior conforto. Entre o final dos anos 60 e o início dos 70 feministas americanas foram às ruas e queimaram seus sutiãs, que seriam, para elas, símbolo da opressão feminina. Muitas mulheres foram influenciadas por essa forma de pensar, suprimindo a peça do seu vestuário. Os seios pequenos passaram então a ser mais valorizados.

*MATÉRIA: Closet On line

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CURIOSIDADE - História do sutiã

Boa noite meninas!
Toda semana trarei um post com algumas matérias da nossa amiga "Net" sobre curiosidades da moda. Começarei hoje sobre a história do sutiã parte I. Espero que gostem!


Embora atribuam a invenção do sutiã à americana Mary Phelps Jacobs, que o patenteou em 1914, hoje se sabe que, sob o nome de porta-seios, Marie Tucek também patenteou um modelo, aliás extremamente parecido com os de hoje, em 1893. Já em 1889 Herminie Cadolle havia dividido a roupa de baixo em duas peças, o que seria um precursor da lingerie atual. Mas foi em 1907 que a revista Vogue utilizou o termoBrassière (sutiã em inglês) pela primeira vez, razão pela qual estamos dizendo que a peça, hoje uma das mais sofisticadas em termos de tecnologia e modelagem do guarda-roupa feminino, completou 100 anos em 2007. 
No início do século XX as mulheres se espremiam em espartilhos, confeccionados com barbatanas de ossos de baleia ou de metal, buscando uma silhueta tipo ampulheta, com quadris e seios fartos, contrastando com uma cintura absurdamente fina. Tal ideal de beleza provocava problemas de saúde, alguns até fatais, uma vez que os espartilhos comprimiam o estômago, parte dos pulmões e outros órgãos. No decorrer da primeira década do século passado, bailarinas como Isadora Duncan, Loie Fuller e Mata Hari, assim como os estilistas Paul Poiret e Madeleine Vionnet, além de algumas feministas, aos poucos, influenciaram o look da época e uma nova silhueta, mais solta e livre de amarras foi sendo delineada. Dentro desse contexto o sutiã foi ganhando importância crescente.

Matéria: wikifashion@closetonline.com.br