Aqui em casa nós temos muitos livros, são várias prateleiras lotadas.
Fora o fato de sermos dois advogados que gostam de ler, eu ainda herdei parte da biblioteca do meu avô jornalista.
Temos livros de várias áreas: direito, arte e literatura. São os de literatura, que já foram lidos e que continuam nas prateleiras, que me perturbam.
Uma vez, conversando com a Lu sobre isso, ela me contou que sempre tenta passar para os outros os livros que lê, ficando apenas com com aqueles que gosta de reler.
Aqui em casa não fazemos isso; ainda temos aquela cultura de que livro não se dá, nem se empresta. Coisa que fazia sentido antigamente, quando os livros eram editados e sumiam. Tínhamos que aguardar pela reedição, mesmo dos clássicos. Hoje são o mesmo livro é editado em e-book, audiobook, edição de bolso, edição de ouro, etc, etc, etc.
Uma das poucas vezes em que doamos livros aqui em casa, foi para montar uma biblioteca comunitária na Ilha do Mel. Vindo ao encontro dessa ideia, conheci a "Freguesia do Livro", por meio da Jô Bibas - blogueira aqui de Curitiba. Vale a pena visitar e participar.
Achei a ideia de doar livros para bibliotecas comunitárias e de formar bibliotecas em lugares diferentes, muito boa. Imagina que delicia ter uma biblioteca por bairro. Que as bibliotecas fossem ponto de encontro das crianças e de adultos. Sabe aquele prazer de ficar dentro de uma livraria, folheando, lendo, buscando e encontrando temas que nos interessam. Isso poderia ser acessível a todos.
Esse projeto pode ajudar muitas pessoas que não costumam ou não têm oportunidade de ter contato com livros, a encontrar esse prazer. Além de ajudar as pessoas, que como eu, não se conformam em ter livros que poderiam ser lidos, parados nas prateleiras.
Para terminar, posto algumas ideias de organização de livros.
Aqui tem um projeto do Marc Koehler que eu adorei
Aqui achei um passo a passo de como fazer essa mesa de carretel de cabos
Beijos
Giova