E que Abril seja melhor, com muita criatividade, paz e amor!!!
31 de março de 2006
Do you like a cup of tea?
Último dia de Março de 2006. E, meus 38 anos também estão com os dias contados. Outro dia eu ainda tinha 18 anos... como é que passou tão rápido e eu nem percebi? A vida é mesmo engraçada. Quando tinha 13 queria ter 18 e quando tinha 18 queria parar nos 18... mas aí vieram os 19, 20, vinte e uns, 30, trinta e uns e aqui estou eu.
Alegria! Alegria! Alegria!
Vamos tentar viver com alegria!
30 de março de 2006
Saudades do 'Nihon'
Eu no castelo de Matsumoto
Eu no jardim do castelo
Delícia de neve!
Simone (uma colega), eu, Yumi e Yuka (minhas priminhas do coração!)
29 de março de 2006
Chuva...
Alpha FM porque às vezes meu lado romântico fala mais alto. E, neste momento está tocando aquela música 'You're beautiful' de James Blunch, linda música.
Não teve jeito hoje acordei as onze.
Os deuses estão bravos e tristes... não param mais de despejar água. A madrugada foi de matar de susto. Parece que os trovões estavam em cima da minha casa. Eram tão barulhentos que minha casa tremia.
E a chuva continua firme e forte. As plantas agradecem e eu também.
Ficar em casa, em paz, sossegada no meu canto, com uma chuvinha boa lá fora, meu tricot e um bom pedaço de bolo de chocolate... (brincadeira)... só um pedacinho para tomar com chá. O dia está pedindo.
Depois de tanto pensar vou deixar as coisas fluirem. Fico aqui e fico lá e depois somente lá ou somente aqui. Deixa prá lá. Eu quero continuar com os dois. Então, deixa assim. Quando não der pé, eu só fico lá ou só aqui. Mitricot e Pequenas Coisas estão tirando meu sono...
E, agora Maria?
27 de março de 2006
Cachecol "Seafoam"
Usei 01 novelo da Sedificada, agulhas para tricot nº 6,5. Coloquei 26 pontos. O cachecol ficou com 160 cm.
Uma delícia de tricotar.
Obrigada pela força!
Quantas pessoas se preocuparam comigo e tentaram (e conseguiram) com suas palavras me passar um pouco de suas experiências e de como enfrentaram situações parecidas ou não como a que eu venho enfrentando. Fiquei tão feliz que nem sei como agradecer. Só me fez pensar que nessa luta de vida eu não estou sozinha, mesmo que algumas dessas pessoas eu só conheça virtualmente. Recebi alguns e-mails com palavras de carinho, conforto e força. São fases que enfrentamos e como todas as fases, essa também vai passar e depois, virá outra que vai passar e assim vamos vivendo. Uma outra coisa boa é que tenho o apoio de uma pessoa que é muito importante pra mim e que vive comigo há tantos anos e o carinho dos meus bichinhos de estimação. E claro, ouvir a gargalhada gostosa do meu sobrinho lindo que hoje, me chama de 'tia Mi'. Obrigada à todos!
26 de março de 2006
25 de março de 2006
24 de março de 2006
Isso é fato...
Cerca de um ano e meio tenho ficado mais em casa. Raramente eu saio. Acostumei com meu canto, ficar sozinha e em paz com meus cachorrinhos e minhas coisas. Então, ontem, quando saí para ir na locadora percebi que algo estranho está acontecendo. Não é a primeira vez que sinto isso quando saio. Fico com muita dor de cabeça e uma leve tontura, querendo voltar logo pra casa. Quando chego em casa, quando me sinto protegida, tudo passa. Parece que não tive nada. Será síndrome do pânico? Será fobia de pessoas, carros, movimento? Há uns dois anos atrás comecei a ter crises fortes de tontura. Fui no médido e ele fez alguns testes que resultou em labirintite e estresse. Para chegar no trabalho eu tinha que ir me apoiando nos muros porque a tontura era muito forte. Foi uma fase muito ruim. Sem contar com a queda de cabelo que está muito acentuada. Tenho que jogar o cabelo para o lado porque já tem uma falha. Quer saber, deve estar tudo ligado a gordura. Preciso definitivamente emagrecer mas é tão complicado emagrecer quando ficamos em casa, vendo TV e fazendo tricot. Internet também me dá uma fome danada. Meus 38 anos estão se aproximando e cada vez mais tudo fica complicado, como por exemplo, emagrecer devido ao metabolismo, conseguir um emprego, ter filhos (se bem que já desisti). Claro que há solução para alguns dos meus problemas, basta eu querer. Mas este querer é que está difícil.
23 de março de 2006
Que dificuldade!!!!
Procurando novos pontos para fazer cachecol. Enjoei de todos os pontos que eu sei.
O que será que vai ser o 'must' neste inverno?
Tricotando firme a blusinha do meu sobrinho Gabriel.
Daqui a pouco vou na locadora porque já fiquei quase duas semanas sem alugar nada.
Quero tanto fechar a boca e por que eu não consigo????!!!!!!!
O verão já acabou e por que ainda continuo sentindo tanto calor? Menopausa precoce?
Não aguento mais ouvir essas rádios FMs, my God!!!
Continuo pensando, pensando e sonhando...
'Das Utopias'
Se as coisas são inatingíveis... ora!
22 de março de 2006
'Cachecol Colorido' (Chevron)
Algumas observações:
- Fiz este cachecol com fio Família da Pingouin e talvez se tivesse trabalhado com linha ficaria com um caimento melhor porque o cachecol tem avesso.
- Utilizei apenas 3 cores porque ficou difícil combinar 6 cores como pede a receita original.
- Cada cor foi trabalhada por 20 carr.
Sugestão: Acho que para trabalhar este ponto com lã ficaria melhor se fosse uma manta.
21 de março de 2006
É o fim da picada!
Dias de Outono
Não há nada pra evitar
De tarde vem o nevoeiro
Que não me tira do meu lugar
Todas as árvores que estão nuas
Não sentem o vento passar
E eu andando ali pelas ruas
Só esperando a brisa acabar
Eu vou ver
O pôr-do-sol chegar
A tarde vai terminar
Dias de outono já vão voltar
O dia todo fiquei esperando
E no final nada fazer
Eu vou ficar aqui caminhando
Sentir a paz que vai me trazer
Eu me encontro com todo mundo
O outono já tá no final
O tempo voa em um segundo
As coisas voltam ao normal
Eu vou ver
O pôr-do-sol chegar
A tarde vai terminar
Dias de outono já vão voltar
(Fábio Crejo - Gametas Selvagens)
20 de março de 2006
Já é tempo...
Dia bonito!
19 de março de 2006
18 de março de 2006
17 de março de 2006
Bolo comum mas gelado
02 xícaras (chá) de açúcar
02 xícaras (chá) de farinha de trigo
01 xícara (chá) de leite
02 colheres (sopa) de margarina
04 ovos
01 colher (sopa) de fermento em pó
Mode preparo:
Bater o açúcar, a margarina e as gemas por 5 minutos. Acrescentar aos poucos a farinha peneirada e o leite. Bater as claras em neve. Por último colocar o fermento, mexer com o 'pão duro' e colocar as claras em neve mexendo delicadamente. Untar uma forma retangular com margarina farinha. Levar ao forno pré-aquecido por 40 minutos.
Num recipiente a parte faça uma calda com 1/2 litro de leite gelado e uma lata de leite condensado. No bolo ainda quente jogar essa calda e polvilhar coco ralado. Levar para geladeira.
Começando de novo...
16 de março de 2006
(...) estamos num momento histórico importantíssimo no Brasil. Sinto uma bruta indigestão diante de tudo que comi no ano de 2005, com o maior escândalo de nossa história. Ando com vontade de vomitar, diante de fatos como daquelas vagabundas do MST destruindo 20 anos de pesquisas da Aracruz, com o suíno barbudo do Stédile dizendo que são heroínas, ele, criado pelos bispos ignorantes da Pastoral da Terra (aliás, ninguém vai prender esse cara?) (...)
Arnaldo Jabor, Caderno 2, 14-03-2006
15 de março de 2006
Berinjelas
Todos os dias acordo pensando o que vou preparar para o almoço.
Tinha na geladeira algumas berinjelas, pimentões e cebolas. Foi aí que pensei numa salada de berinjelas. Minha experiência com berinjelas até hoje foram desastrosas, mas vamos lá.
Fiquei pensando como ia preparar essa salada. Busquei receitas em sites de culinária e achei somente receitas complicadas. Lembrei de uma salada maravilhosa que minha tia querida faz. Ainda bem que existe o telefone... liguei pra ela e pedi a receita da salada. Minha tia explicou tudo direitinho e falou para eu temperar com muito azeite e colocar um tempero que ela mesma prepara e claro que eu ainda tenho desse tempero. Fui pra cozinha, abri uma garrafa de vinho tinto suave 'San Tomé' (risos) conhece? Era o único vinho que sobrou de tantos outros que já bebi. Gosto de beber vinho, mesmo que seja esse, enquanto cozinho. Cortei as berinjelas, os pimentões e as cebolas conforme as intruções da minha tia. Temperei com azeite, o tempero especial e alho. Levei pro forno e vim blogar. Agora, é torcer para que fique bom.
Ah quanta melancolia!
Quanta, quanta solidão!
Aquela alma, que vazia,
Que sinto inútil e fria
Dentro do meu coração!
Que angústia desesperada!
Que mágoa que sabe a fim!
Se a nau foi abandonada,
E o cego caiu na estrada -
Deixai-os, que é tudo assim.
Sem sossego, sem sossego,
Nenhum momento de meu
Onde for que a alma emprego -
Na estrada morreu o cego
A nau desapareceu.
Fernando Pessoa, 3-9-1924
Música
14 de março de 2006
Fio Pérola...
Sabe aquela lã que estiiiiiiica muuuuuuito?? Lã Pérola da Pingouin? Pois é, esse cachecol é simples e foi tricotado com essa lã. Tricotei apenas em cordões em tricot com agulhas nº 10. Neste não coloquei franjas, porque já havia feito um antes com franjas. Basta 01 novelo mas com poucos pontos, uns 18 no máximo.
13 de março de 2006
Eu quero dirigir!!!!!
Tenho um pavor de dirigir. Passo mal mesmo. Minhas mãos começam a suar, meu estômago dói e minha preocupação maior é com os outros motoristas. Lógico!! Porque é um 'salve-se quem puder' que eu fico horrorizada. Ninguém respeita ninguém e se der ainda passam por cima. Mas, eu preciso vencer esse medo e acho que só vou vencer isso dirigindo. Para eu dirigir preciso de um carro 'só meu', onde tudo vai estar certinho e regulado para eu dirigir numa boa. Sem precisar adequar o carro toda vez que eu for sair. Portanto, para começar, pensei num fusca. Quero um fusca branco ou creme bem conservadinho, com tudo inteiro (bancos, direção, assoalho, teto...). Detesto carro branco mas acho que essa cor fica bem em fusca. Quem sabe até o final desse ano... Mas que eu ainda vou dirigir sem medo nesta vida, eu vou. Ah! Vou!
Para variar a receita desse gorro estava absurdamente errada . Como é que publicam receitas tão erradas? Será que ninguém revisa?
O gorro ficou um pouco curto mas ficou bom no meu marido.
Na carreiras de diminuições acho melhor começar com 14 p., 2 p.j.m em vez de 12 p. como eu fiz.
Usar agulha fina para tricotar gorro porque como vocês já sabem, lã laceia.
Eu tinha um pouco desse fio, Sedificada da Pingouin, que tricotei com ag. nº 4. Imagina que pedem ag. nº 6 a 7. Na extensão do meu ponto, fica uns buracos enormes.
Montar 96 pontos e tricotar 3 cm em barra 1/1 (*1m., 1t.*). Tricotar agora em meia. A 9 cm do início fazer uma carreira de tricô pelo lado direito, ou seja, um cordão de tricô. Formar a parte superior da seguinte maneira:
1ª carr.: *12m., 2 p.j.m.*, rep. de * a * até o final.
2ª carr. e todas pares em tricô.
3ª carr.: *11m., 2 p.j.m.*, rep. de * a * até o final.
5ª carr.: *10m., 2 p.j.m.*, rep. de * a * até o final.
Continuar trabalhando dessa maneira até restarem 16 pontos na agulha.
Passar um fio através dos pontos restantes, franzir e amarrar firmemente.
Costurar o gorro.
12 de março de 2006
Gosto de desenhos tribais.
Minha próxima tattoo vai ser no pulso. Ainda não decidi o desenho. No começo queria uma estrelinha (tipo da Gisele Bündchen), depois pensei em uma patinha de cachorro, mas agora quero algum desenho tribal, pequeno e discreto. Não sei.
Acho que para fazer uma tatuagem você precisa de um bom motivo. Ela precisa ter um significado forte. A minha significa muito pra mim. Não só pelo desenho mas pelo fato de fazer a tatto. Fiz numa fase que eu precisava provar que tinha coragem para alguma coisa nesta vida. Guardei o desenho da tattoo por três anos. Esse desenho estava numa propaganda numa revista que comprei. Arranquei a página, dobrei e guardei. Até que um dia criei coragem e lá fui eu, sozinha, fazer a tattoo. É claro que, antes pesquisei muito, peguei indicações, fui conhecer o studio e o tatuador.
L'amant
"(...) O homem elegante desceu da limusine, fuma um cigarro inglês. Olha para a moça com chapéu masculino e sapatos dourados. Aproxima-se dela lentamente. Percebe-se que está intimidado. Não sorri logo no começo. Oferece um cigarro. Sua mão treme. Há a diferença de raça, ele não é branco, precisa sobrepujar esse fato, por isso treme. Ela diz que não fuma, agradece. Não diz mais nada, não diz que a deixe em paz. Então o medo diminui. Então ele diz que parece estar sonhando. Ela não responde. Não vale a pena responder, o que poderia responder? Ela espera(...)"
Essa cena é inesquecível como tantas outras cenas do filme "O Amante", adaptação do livro de Marguerite Duras. Essa cena descrita no livro também é linda:
"(...) Um cubículo ao sul da cidade. O ambiente era moderno, e parecia mobiliado às pressas, com móveis modern style. Ele disse: não escolhi os móveis. Está escuro, ela não lhe pede que abra as venezianas. Ela não consegue definir muito bem seu sentimento, não sente ódio, nem repugnância, então talvez se trate de desejo. Não sabe de nada. Consentiu em ir ao apartamento quando ele pediu, na noite anterior. Está onde precisa estar. Deslocada. Sente um pouco de medo. Na verdade, poderia dizer que tudo deverá corresponder não só ao que espera, mas também exatamente o que deve acontecer. Está muito atenta ao exterior do ambiente, à luz, ao ruído da cidade que envolve o quarto. Ele está trêmulo. Olha para ela como se esperasse ouvi-la dizer alguma coisa, mas a moça não fala. Então ele também fica imóvel, não a despe, diz que a ama como louco, em voz muito baixa. Depois, fica calado. Ela não responde. Poderia dizer que não o ama. Não diz nada. Subitamente compreende, num momento, que ele não a conhece, que não a conhecerá jamais, que ele não é capaz de conhecer tanta perversidade(...)"
11 de março de 2006
Ausência
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drumond de Andrade
T(D)M
... aluguei alguns filminhos e vou poder assistir sozinha e sossegada.
... e a minha banda do coração, Metallica, entrou em studio para gravar novo álbum que deverá ser lançado no começo de 2007, oba!
10 de março de 2006
'Desapego'
Impaciência
9 de março de 2006
Xale "Doce Novembro"
Bom, eu tentei. Estava ficando assim. Até que estava bonito, mas estava ficando muito bicudo. Desmanchei e comecei a fazer com dois aumentos de cada lado e agora está parado. Tive muitas colaborações, dicas e idéias mas acho que vou acabar fazendo como a Eliane, um cachecol no mesmo ponto. Ainda não sei.
Pernilongos?!
Digo e repito, o calor é terrível. O sol é lindo, maravilhoso, dá um alto astral vendo um dia amanhecer ensolarado, com os passarinhos cantando mas tudo isso parece que tem um preço. Nessa época eu sofro muito com pernilongos, aliás, 'pernilongas'. Estava lendo hoje no jornal que enquanto o macho se alimenta da seiva das plantas, as fêmeas sugam o sangue das pessoas, especialmente os homens, para maturar seus ovos. Duvido que seja dos homens. Acho que 'todas' vêm sugar o meu sangue. Dá para acreditar que 200 a 300 ovos são depositados na lâmina d'água, abrigada pela vegetação. Até alcançar a maturidade (...) As fêmeas deixam abrigos para sugar o sange, atraídas pela luz e suor. Socorro!!!!
Revistas, livros velhos, cds, perfumes......
8 de março de 2006
Vida Simples
Folha de Hera
Número de pontos divisível por 10 + 1p.
Minha amostra tem 31 pontos.
1ª carr.: *1t.; 2m.; 2 p. juntos em m.; 1 laç.; 1m.; 1 laç.; 1 mate simples (= tirar 1 p. sem fazer em m.; 1m.; rem. o p. sem fazer sobre o tricotado); 2m.*; 1t.
2ª carr. e todas as pares: tric. acompanhando o p.
3ª carr.: *1t.; 1m.; 2 p. juntos em m.; 1m.; 1 laç.; 1m.; 1 laç.; 1m.; 1 mate simples; 1m.*; 1t.
5ª carr.: *1t.; 2 p. juntos em m.; 2m.; 1 laç.; 1m.; 1 laç.; 2m.; 1 mate simples*; 1t.
7ª carr.: *1m.; 1 laç.; 1 mate simples; 2m.; 1t.; 2m.; 2 p. juntos em m.; 1 laç.*; 1 m.
9ª carr.: *1m.; 1 laç.; 1m.; 1 mate simples; 1m.; 1t.; 1m.; 2 p. juntos em m.; 1 m.; 1 laç.*; 1m.
11ª carr.: *1m.; 1 laç.; 2m.; 1 mate simples; 1t.; 2 p. juntos em m.; 2m.; 1 laç.*; 1m.
13ª carr.: Voltar à 1ª carr.
7 de março de 2006
Chorar é bom!
Pensamentos...
São apenas pensamentos imperfeitos de uma vida simples que fica cada vez mais complicada, porque o ser humano é assim, complicado.
6 de março de 2006
Parece renda
Pequenas Coisas
Trago um pedaço da noite
Junto comigo
Bebo outro gole, outra chuva
Corro perigo
Cada instante que ouço bater
Meu coração dentro de mim
Ouço as palavras do vento
Me confessar
Que desde o início dos tempos
Busca chegar
Onde possa se transformar
Numa brisa
Para transportar e guardar
O perfume das flores
Os pequenos murmúrios
Folhas tristes do outono
E o jeito do amor
Sigo no rumo da manhã
Rindo sozinho
Dos pensamentos que tenho
Com festa e vinho
O ar da noite - sopro de vida
Me lembrando
O que eu esqueço existir
14 Bis
5 de março de 2006
Pense nisso!
4 de março de 2006
"61: verdade interior"
Você está parado na janela, atrás da vidraça. Você olha para fora. Não há nada diferente ou incomum lá fora. São os mesmos edifícios, do outro lado e mais além da rua. As mesmas árvores, poucas. Algumas vidas existindo tão discretamente quanto a sua, por trás de outras vidraças nos edifícios do outro lado e além da rua. Assim olhando, de repente você se percebe tão quieto que tem vontade de fazer alguma coisa. Qualquer coisa, dessas cotidianas, anônimas, acender um cigarro, ligar o rádio, quem sabe abrir a vidraça atrás da qual você está parado. Mas não faz nada. Você prefere não fazer nada. Permanece assim: parado, calado, quieto, sozinho. Na janela, olhando para fora.
Caio Fernando Abreu, 'Pequenas Epifanias'.
3 de março de 2006
Bolo de Coco Tentação
Peguei essa receita no verso de um pacotinho de coco ralado.
Era para assar em forma de buraco mas assei numa forma retangular.
Era para fazer a calda mas não fiz.
Resultado: sabe queijadinha? Fica muito parecido com queijadinha mas bem light.
Agora, a receita completa.
Ingredientes: 1 embalagem de 100g de coco ralado, 2 ovos, 1 xícara de chá de açúcar, 1 copo de iogurte natural, 1 xícara de chá de leite, 1 1/2 xícara de chá de farinha de trigo, 2 colheres de chá de fermento em pó.
Calda: 1 xícara de chá de água, 2 xícaras de chá de açúcar, 4 colheres de sopa de rum, 2 gotas de essência de coco.
Modo de fazer: Numa tigela misture os ovos com o açúcar e o iogurte. Acrescente os ingredientes restantes, mexendo sempre até obter um creme homogêneo. Passe para uma fôrma de buraco com 20cm de diâmetro untanda com manteiga, e leve ao forno preaquecido em temperatura quente por cerca de 35 minutos ou até que o bolo asse e fique corado. Enquanto o bolo assa prepare a calda.
Calda: Leve ao fogo a água com o açúcar, mexendo até o açúcar dissolver. Pare de mexer e cozinhe em fogo brando por 3 minutos. Retire do fogo, acrescente o rum e a essência de coco. Retire o bolo do forno e despeje a calda quente sobre a massa assada. Deixe esfriar e desenforme sobre o prato de servir, se preferir com sorvete.
Rendimento: 12 porções.
2 de março de 2006
Calor danado... falta de sono
Em tempo, esqueci de mencionar que a melhor época para assistir MTVB é a época de carnaval. Passa clips o tempo todo. Tá certo que tem uns clips que nem sei de onde vieram mas pelo menos não tem toda aquela programação chata que anda tendo na emissora. Tudo um lixo!
Essa minissérie JK está parecendo uma longasérie, uma novela. Já está enchendo um pouco mas para não perder o fio da meada continuo assistindo aos trancos e barrancos. Pena que acabou a temporada do 24 Horas. Ahhh! Mas, descobri que vai ter uma maratona de 24 Horas no canal FOX, sábado e domingo agora. Se bem que, quem vai aguentar assistir 48 horas o 24 Horas?
Estou com saudades de tricotar uma blusa. Será que ainda sei tricotar blusa? Acho que vou fazer um cardigã para bebê. Já tenho os botõezinhos e a lã´, só me falta a coragem. Continuo tricotando todos os dias, ora um gorro ora um quadradinho ora um cachecol. Coisas fáceis. Não sei como ainda encontro ânimo para ler. Estou lendo uns contos do livro Lucia Mccartney do Rubem Fonseca. Pela primeira vez não estou gostando muito do livro dele. Não gosto muito de contos. Prefiro romance, crônicas ou cartas. O que não posso é parar de ler.
Sol e chuva...
Eu amo vira-latas!
Somos uma nação de vira-latas e celebramos o triunfo da personalidade sobre a herança de berço. Acreditamos que se tivermos caráter, determinação e inteligência, poderemos vir a ser alguma coisa na vida. Por isso, torcemos pelo time da terceira divisão, que, contra todas as probabilidades de vitória, enfrenta o grande campeão, pela pequena empresa que concorre com a corporação gigantesca, pelo menino pobre que anda quilômetros para ir à escola e um dia se torna um grande homem.
Mas, às vezes, não reparamos nesses vira-latas que deram significado à expressão vira-lata (por acaso, uma expressão que inventamos por aqui mesmo). É comum nos derretermos com imagens de lindos filhotes de labrador, com seus olhinhos lindos e patinhas enormes, tropeçando entusiasmados uns nos outros. Ou com espertos boxers, ou com os heróicos pastores alemães, ou com dálmatas hollywoodianos.
Porém, conforme vou executando meu trabalho de fotógrafo de cães, descubro uma coisa incrível: os cães de pedigree indeterminado, aqueles fichados como SRD (sem raça definida), ou fora de moda, podem ser os companheiros mais encantadores. Este livro, portanto, é uma celebração a esses vira-latas - um lembrete sobre quem somos. Alguns cães fotografados neste livro são, de fato, de mais pura linhagem; mas suas raças não são as mais celebradas, não estão na moda. Outros cães aqui são mestiços - como mais da metade dos cães deste país. Mas são todos cães com personalidade, inteligência e, muitas vezes, humor. Todos são amados; e, por isso, todos eles amam.
E o amor não tem pedigree."
Jim Dratfield