"Quando estamos sozinhos, somos pela metade.
Quando somos dois, somos um.
Quando deixamos de ser um dos dois,
não somos nem a metade que começamos a história."
Feira do Livro do Seridó. Interior do Rio Grande do Norte. Um sotaque gaúcho ecoava numa noite amena, em pleno semi-árido da cidade de Caicó-RN. Cheguei, sentei perto, parecia um bate-papo animado de um grupo de amigos sobre assuntos que falavam de amor, de relacionamento, do encontro/conflito homem-mulher, mulher-homem.
E lá, conduzindo tudo isso, uma figura comprovando sua fidelidade às coisas que escreve, muito bem. Um apaixonado pelo que faz; apaixonado pela mulher amada e uma pessoa que, sem a armadura (de longe, uma voz firme e um jeito intenso; de perto, uma simplicidade só), é um doce: Fabrício Carpinejar. Escritor (como seu pai), jornalista e professor universitário. Eu, como seguidora do seu blog, fui conferir tudo de perto!
Eu e Fabrício Carpinejar. Caicó-RN, 24/09/2011.
"Beijar os olhos é devolver o que não foi visto em todos os beijos."
"Não desejo encontrar alguém que me complete, é pouco,
mas que me transborde, até o final cansar e ser só início."
"Abraço tem que ter pegada, jeito, curva.
Aperto suave, que pode virar colo.
Alento tenso, que pode virar despedida.
Abraço é confissão.
Abraço não pode ser rápido senão é empurrão.
Abraço não pode ser rápido senão é empurrão.
Requer cruzamento dos braços e uma demora do rosto no linho.
Abraço é para atravessar o nosso corpo."
"Como eu amo quem se importa em amar, apesar de tudo. Apesar de tudo."
*Para conhecer mais: www.carpinejar.blogspot.com