segunda-feira, 18 de julho de 2011
Nova Polska
Já comentei por aqui que marido e eu gostamos de dar umas voltas pelo caminhos que existem nos arredores de Curitiba.
Pois bem, ontem foi o dia de conhecermos o Restaurante Nova Polska.
Atendimento nota dez. Tem lago com pedalinho e barco para passeio; tem trator que te leva para conhecer a propriedade, passeio pequeno mas gostosinho. Ainda tem carroção, charrete e se quiser mais aventura pode andar a cavalo.
Levamos o netinho mais novo (10 meses) e foi muito interessante a surpresa dele ao ver os animais pela primeira vez, poder chegar tão perto. Uma graça.
A comida. Esse é um capítulo à parte. Eu particularmente não sou amante da comida polonesa, acabei comendo pirogi com torresmo na banha e só. Meu marido esbaldou-se pois gosta daquela culinário. Enfim, para quem gosta vale o passeio.
Resumindo, paga-se 28 reais por pessoa, toda a infraestrutura está incluso. Na frente do restaurante tem redes e cadeiras para aquele descanso necessário após uma boa refeição e tem parquinho, casinha de boneca; tudo junto às cadeiras que é para a molecada brincar enquanto os pais descansam.
Valeu!
domingo, 7 de setembro de 2008
CAMINHO DO VINHO - COLÔNIA MERGULHÃO
Na loja de vinhos a porta de entrada é uma antiga pipa de vinho.
Uma casa histórica, italiana.
Aqui o forno a lenha, tínhamos um destes mas era bem maior e embaixo meu pai fechou, fez um cercadinho para recolhermos os gansos no final do dia.
Isto é uma máquina calculadora, daquela que usava-se em banco para fazer a contabilidade.
Esta bacia com este jarro nós tínhamos na entrada de casa, na porta dos fundos, para lavar as mãos antes de entrar em casa. Na parede tinha um porta pano (nesta foto não apareceu direito) com espelho, onde já deixávamos um pente. Para entrar em casa arrumadinhos e limpinhos.
Este é um amolador de facas, todas as casas de sítio tinham o seu. Jogava-se um pouco de água na roda, e daí tocava-se a manivela e a faca era encostada de lado para amolar.
Aqui o torrador de café (este homem lindo é meu marido) e na frente o moedor de café que ficava preso na parede, geralmente na despensa.
Isto gente, é um aparelho de telex, não é dos mais modernos. Vocês sabem o que é um telex?????
Esta maquininha é uma semeadeira para o plantio de grãos. Ali na foto tem duas, uma verde e um pouco mais à esquerda uma vermelha. Eu adorava o barulhinho que ela fazia (nós chamávamos de matraca mas não sei se é o nome correto) e a forma como meus pais plantavam, era curioso. Enfia-se a máquina no chão, aproxima uma mão da outra para que ela abra embaixo e derrube o grão no buraco e ao tirar a máquina do chão deve-se tapar o buraco com o pé. Algo assim como o Carlitos caminhando.
Olhem a poeira que estava no caminho, parece uma névoa branca.
Aqui temos vários ferros de passar roupa e em segundo plano um bule de ágata.
Isto é um aparelhinho para fazer waffles, o nosso tinha a receitinha fundida na tampa e era um pouquinho maior. Quanta saudade esta coisinha trouxe de meus pais que já partiram. Mas não trouxe tristeza, e sim lembranças de dias felizes.
Olá minha gente!
Hoje, feriado de sete de setembro, feriadão em Curitiba pois amanhã dia 08/09 também é feriado; fomos (marido e eu) conhecer o Caminho do Vinho em São José dos Pinhais, Região Metropolitana.
Nós dois gostamos de passear nos arredores de Curitiba, tem paisagens lindas e lugares muito interessantes para quem gosta de queijos, vinhos, salames, biscoitos etc. Aquelas coisinhas que todo descendente de italiano sabe muito bem do que estou falando. Como os filhos já cresceram, vamos só nós dois e passamos tardes maravilhosas passeando, pescando, descobrindo novos cantinhos.
Mas, voltando ao Caminho do Vinho.
Fomos a um museu, bem simples mas que trouxe-me lembranças maravilhosas de minha infância e adolescência. Não tínhamos luz elétrica no sítio e usávamos lampião a querosene, ferro de brasa, todas as máquinas que eram usadas na lavoura eram manuais. E no museu encontrei muuuitas peças as quais fizeram parte de nosso dia-a-dia. Só não encontrei uma lamparina, que eu usava para fazer o tema de casa. Lembro-me que meu nariz amanhecia bem pretinho por dentro. Morei no sítio até os 18 anos.Mas aos 10 anos chegou por lá a luz elétrica e muita coisa ficou mais fácil como tirar água do poço, passar roupas, tomar banho quente(não vi no museu os chuveiros daquela época) sem falar que as lamparinas e nariz preto de picomã sairam de cena rapidinho.
Na volta compramos vinho, queijo, salame e vinagre de vinho.
Como uma parte de trajeto é em estrada de chão e não chove há muito por aqui, a poeira branca e fina desencadeou uma crise de rinite violenta em meu marido (eu já estava em crise) e aí tivemos que voltar rapidinho, não sem antes tomar uns copinhos (pequeninos de amostra) de vinho.
Olha, se vocês forem conhecer o Caminho do Vinho, não vão esperando nada parecido com Bento Gonçalves, por favor. Quando idealizamos algo corremos o risco de nos decepcionarmos; mas se vamos sem grandes expectativas podemos nos divertir e passar bons momentos.
E amanhã teremos aqui em casa uma pasta com vinho colonial. Ueba!!!!!!! Ou melhor, Va Bene!
Beijinhos
Ma