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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Parabéns, António Cabral.









Não há coincidências? Poças, só há. Ontem, no dia de aniversário de António Cabral, o maior tintinólogo que conheço (além de uma pessoa extraordinária, claro), no dia do aniversário de António Cabral, dizia, surgiu a notícia de que o original do Lótus Azul, de Hergé, foi descoberto num caixote ou caixa ou lá o que é e vai ser leiloado em grande, com previsões de 3 milhões. Não tendo, de momento, disponibilidade para oferecer um presente tão vultuoso, junto envio a imagem acima, que não é o original mas imita bem e até anda lá perto, tão perto como o meu abraço, de parabéns e muita amizade (quanto ao mais, é só imprimir, recortar e emoldurar)










sexta-feira, 26 de junho de 2020

São Cristóvão pela América (21).





Prosseguindo nas iluminuras do J. Paul Getty Museum que continua encerrado por razões sanitárias.

Uma iluminura da primeira metade do Século XV de um anónimo a quem se dá o nome de o Mestre de Sir John Fastolf



De um autor anónimo francês conhecido como o Mestre de Bedford da primeira metade do Século XV:





De um autor anónimo flamengo conhecido como o Mestre do primeiro livro de orações de Maximiliano. Do primeiro quartel do Século XVI:



O Norton Simon Museum em Pasadena, Califórnia, dispõe deste quadro do final do Século XIV, representando São Cristóvão, Santo Antão, Santa Catarina e Santa Lúcia, da autoria do pintor italiano Luca Spinello Aretino:



Finalmente do Bates College Museum of Art , em Lewiston, Maine, um novo desenho-poema de Francesca Alexander, intitulado “São Cristóvão e o rei”




José Liberato









sexta-feira, 19 de junho de 2020

São Cristóvão pela América (19).





O Cleveland Museum of Art , ainda fechado, também tem iluminuras. De um anónimo flamengo conhecido como o Mestre do Primeiro Livro de Orações de Maximiliano, o Livro de Horas de Isabel a Católica de cerca de 1500:




Do Mestre das Iniciais de Bruxelas, o livro de Horas de Carlos o Nobre, rei de Navarra, feito em França no Século XV:




De um Livro de Horas impresso por Guillaume Le Rouge em Paris no Século XVI:




No Art Institute of Chicago da autoria de Martín de Soria e do último quartel do Século XV, uma magnífica sequência de quatro episódios da história de São Cristóvão. 

A seguir, São Cristóvão encontra o Diabo e São Cristóvão perante o Rei da Lícia:


São Cristóvão despedindo-se do Rei que temia o Diabo e São Cristóvão e os seus convertidos:


José Liberato














segunda-feira, 15 de junho de 2020

São Cristóvão pela América (17).




No Boston Museum of Fine Arts encontra-se em restauro um altar do início do Século XV, de estilo bizantino, pintado para a Igreja de Santo Estêvão em Monopoli, Apúlia em Itália.

Representa da esquerda para a direita São Cristóvão, Santo Agostinho, Santo Estêvão, a Virgem Maria, São João Baptista, São Nicolau e São Sebastião:


Na National Gallery of Arts em Washington, um desenho de um anónimo conhecido como o Master of Drapery Studies, o que pode ser traduzido pelo Mestre dos Estudos de Roupagem. Na época as escolas de pintura desenvolviam muito as técnicas de pintura de tecidos, as suas pregas, as suas dobras.

O desenho é baseado em trabalhos de Martin Schongauer já aqui mencionado. Representa São Cristóvão, São João Baptista, a Virgem e o Menino e Cristo abençoando. Do último quartel do Século XV:



Do artista americano Fritz Eichenberg (1901-1990) um São Cristóvão de 1949. Gravura também da National Gallery of Art em Washington:



Ainda na National Gallery of Art uma gravura francesa da segunda metade do Século XV, colorida à mão:



No Cleveland Museum of Arts, uma pintura de Andrea de Mantegna (1431-1506) dos primeiros anos do Século XVI, em papel:



José Liberato







sexta-feira, 5 de junho de 2020

São Cristóvão pela América (15).




Os Harvard Art Museums, também fechados, têm um acervo notável.

Comecemos pela gravura.

Do anónimo Mestre FVP activo na Flandres na 2ª metade do Século XV:




De uma edição de 1507 da Lenda Dourada de Voragine, publicada em Lübeck, o capítulo referente a São Cristóvão com uma ilustração:




De um anónimo de Veneza, uma gravura do Século XVI, tendo em baixo uma oração ao Santo implorando uma boa colheita de fruta:




De um gravador francês do Século XIX que assinava J. Hebert:



De Orazio Borgianni (1574-1616), versão em gravura de um quadro do próprio:




E finalmente de Bartolomeo Biscaino (1632-1657), uma gravura representando São Cristóvão de joelho em terra, talvez no momento em que, não obstante o peso, termina a sua missão de conduzir o Menino ao outro lado da margem:




José Liberato












Obrigadhiggs.








Estas ilustrações são do Vítor Higgs e termos uma coisa nossa ilustrada assim é assim uma coisa hum, sem palavras. Obrigado, Vítor.






quarta-feira, 27 de maio de 2020

São Cristóvão pela América (12)






Continuamos no mundo das iluminuras.

Ainda no J. Paul Getty Museum em Los Angeles, do Livro de Horas de Denise Porcher e da autoria do chamado Mestre de Jacques de Besançon, uma imagem do Santo ilustrando a sua história.

Iluminura feita em Paris:



Dos irmãos Limbourg, activos em França e na Borgonha no início do Século XV, um belo desenho, ao estilo das iluminuras, da National Gallery of Art em Washington. Os irmãos Limbourg foram os autores do mais conhecido livro de iluminuras da época, Les Riches heures du duc de Berry:



O Philadelphia Museum of Art é outro museu fechado nos Estados Unidos devido à crise sanitária. Deste museu reproduzem-se aqui dois óleos, um desenho e uma gravura.

Possui o museu este óleo sobre cabedal do Século XVII proveniente de Espanha representando Santa Ana e o nosso Santo, de autor anónimo:



Do pintor da Idade de Ouro Holandesa Wallerant Vaillant (1623-1677), nascido em Lille, um desenho representando a travessia do rio mas numa noite de Lua Cheia:



E finalmente uma gravura, datada de 1605, da autoria do flamengo Aegidius Sadeler II (1570-1629), a partir de um quadro de Jacopo Bassano, muito reproduzido na iconografia de São Cristóvão:



Finalmente uma cópia de uma obra perdida de Jan Van Eyck pintada por um seguidor no terceiro quartel do Século XV:




José Liberato












domingo, 24 de maio de 2020

São Cristóvão pela América (11).





Nesta peregrinação pelo mundo dos museus americanos a propósito de São Cristóvão, chegamos ao mundo das iluminuras, muitas vezes não exibidas devido à sua delicadeza e mesmo devido à dificuldade da sua exposição.

Nos Estados Unidos, o J. Paul Getty Museum em Los Angeles é o grande detentor de exemplares desta forma artística que teve o seu apogeu no final da Idade Média.

Todas as iluminuras hoje apresentadas são deste museu.

De um Livro de Horas feito em França no primeiro quartel do Século XV pelo anónimo conhecido como Mestre Spitz, uma belíssima iluminura de São Cristóvão. No rebordo cenas da vida do Santo:



De outro Livro de Horas do Mestre flamengo Guillebert de Mets, activo na primeira metade do Século XV, uma imagem do Santo rodeada de motivos vegetais:



Neste Livro de Horas do final do Século XV, da autoria de Georges Trubert, activo em Nápoles e na Provença, São Cristóvão ilustra a letra S. De referir os monstros no fundo da página:



Da autoria de um flamengo, Willem Vrelant, activo em Bruges na segunda metade do Século XV:



O Livro de Horas de Llangattock tem São Cristóvão a ilustrar a letra O. Do terceiro quartel do Século XV, produzido em Bruges:



José Liberato