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sábado, 30 de janeiro de 2021
terça-feira, 1 de setembro de 2020
sábado, 8 de agosto de 2020
quinta-feira, 23 de julho de 2020
Parabéns, António Cabral.
Não há coincidências?
Poças, só há. Ontem, no dia de aniversário de António Cabral, o maior tintinólogo
que conheço (além de uma pessoa extraordinária, claro), no dia do aniversário de
António Cabral, dizia, surgiu a notícia de que o original do Lótus Azul, de Hergé,
foi descoberto num caixote ou caixa ou lá o que é e vai ser leiloado em grande,
com previsões de 3 milhões. Não tendo, de momento, disponibilidade para
oferecer um presente tão vultuoso, junto envio a imagem acima, que não é o
original mas imita bem e até anda lá perto, tão perto como o meu abraço, de parabéns e muita amizade (quanto ao mais, é só imprimir, recortar e emoldurar)
Etiquetas:
António Araújo,
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sexta-feira, 26 de junho de 2020
São Cristóvão pela América (21).
Prosseguindo
nas iluminuras do J. Paul Getty Museum que continua encerrado por razões
sanitárias.
Uma
iluminura da primeira metade do Século XV de um anónimo a quem se dá o nome de
o Mestre de Sir John Fastolf
De
um autor anónimo francês conhecido como o Mestre de Bedford da primeira metade
do Século XV:
De
um autor anónimo flamengo conhecido como o Mestre do primeiro livro de orações
de Maximiliano. Do primeiro quartel do Século XVI:
O
Norton Simon Museum em Pasadena, Califórnia, dispõe deste quadro do final do
Século XIV, representando São Cristóvão, Santo Antão, Santa Catarina e Santa
Lúcia, da autoria do pintor italiano Luca Spinello Aretino:
Finalmente
do Bates College Museum of Art , em Lewiston, Maine, um novo desenho-poema de Francesca
Alexander, intitulado “São Cristóvão e o rei”
José Liberato
sexta-feira, 19 de junho de 2020
São Cristóvão pela América (19).
O Cleveland Museum of Art
, ainda fechado, também tem iluminuras. De um anónimo flamengo conhecido como o
Mestre do Primeiro Livro de Orações de Maximiliano, o Livro de Horas de Isabel
a Católica de cerca de 1500:
Do Mestre das Iniciais de
Bruxelas, o livro de Horas de Carlos o Nobre, rei de Navarra, feito em França
no Século XV:
De um Livro de Horas
impresso por Guillaume Le Rouge em Paris no Século XVI:
No Art Institute of
Chicago da autoria de Martín de Soria e do último quartel do Século XV, uma
magnífica sequência de quatro episódios da história de São Cristóvão.
A seguir, São Cristóvão encontra o Diabo e São Cristóvão perante o Rei da Lícia:
A seguir, São Cristóvão encontra o Diabo e São Cristóvão perante o Rei da Lícia:
José Liberato
segunda-feira, 15 de junho de 2020
São Cristóvão pela América (17).
No Boston Museum of Fine
Arts encontra-se em restauro um altar do início do Século XV, de estilo
bizantino, pintado para a Igreja de Santo Estêvão em Monopoli, Apúlia em
Itália.
Representa da esquerda
para a direita São Cristóvão, Santo Agostinho, Santo Estêvão, a Virgem Maria,
São João Baptista, São Nicolau e São Sebastião:
Na National Gallery of
Arts em Washington, um desenho de um anónimo conhecido como o Master of Drapery
Studies, o que pode ser traduzido pelo Mestre dos Estudos de Roupagem. Na época
as escolas de pintura desenvolviam muito as técnicas de pintura de tecidos, as
suas pregas, as suas dobras.
O desenho é baseado em
trabalhos de Martin Schongauer já aqui mencionado. Representa São Cristóvão,
São João Baptista, a Virgem e o Menino e Cristo abençoando. Do último quartel
do Século XV:
Do artista americano
Fritz Eichenberg (1901-1990) um São Cristóvão de 1949. Gravura também da
National Gallery of Art em Washington:
Ainda na National Gallery
of Art uma gravura francesa da segunda metade do Século XV, colorida à mão:
No Cleveland Museum of
Arts, uma pintura de Andrea de Mantegna (1431-1506) dos primeiros anos do
Século XVI, em papel:
José Liberato
sexta-feira, 5 de junho de 2020
São Cristóvão pela América (15).
Os
Harvard Art Museums, também fechados, têm um acervo notável.
Comecemos
pela gravura.
Do
anónimo Mestre FVP activo na Flandres na 2ª metade do Século XV:
De
uma edição de 1507 da Lenda Dourada de Voragine, publicada em Lübeck, o
capítulo referente a São Cristóvão com uma ilustração:
De
um anónimo de Veneza, uma gravura do Século XVI, tendo em baixo uma oração ao
Santo implorando uma boa colheita de fruta:
De
um gravador francês do Século XIX que assinava J. Hebert:
De
Orazio Borgianni (1574-1616), versão em gravura de um quadro do próprio:
E
finalmente de Bartolomeo Biscaino (1632-1657), uma gravura representando São
Cristóvão de joelho em terra, talvez no momento em que, não obstante o peso,
termina a sua missão de conduzir o Menino ao outro lado da margem:
José
Liberato
Obrigadhiggs.
Estas ilustrações são do
Vítor Higgs e termos uma coisa nossa ilustrada assim é assim uma coisa hum, sem palavras. Obrigado,
Vítor.
quarta-feira, 27 de maio de 2020
São Cristóvão pela América (12)
Continuamos no mundo das
iluminuras.
Ainda no J. Paul Getty
Museum em Los Angeles, do Livro de Horas de Denise Porcher e da autoria do
chamado Mestre de Jacques de Besançon, uma imagem do Santo ilustrando a sua
história.
Iluminura feita em Paris:
Dos irmãos Limbourg,
activos em França e na Borgonha no início do Século XV, um belo desenho, ao
estilo das iluminuras, da National Gallery of Art em Washington. Os irmãos
Limbourg foram os autores do mais conhecido livro de iluminuras da época, Les
Riches heures du duc de Berry:
O Philadelphia Museum of
Art é outro museu fechado nos Estados Unidos devido à crise sanitária. Deste
museu reproduzem-se aqui dois óleos, um desenho e uma gravura.
Possui o museu este óleo
sobre cabedal do Século XVII proveniente de Espanha representando Santa Ana e o
nosso Santo, de autor anónimo:
Do pintor da Idade de
Ouro Holandesa Wallerant Vaillant (1623-1677), nascido em Lille, um desenho
representando a travessia do rio mas numa noite de Lua Cheia:
E finalmente uma gravura,
datada de 1605, da autoria do flamengo Aegidius Sadeler II (1570-1629), a
partir de um quadro de Jacopo Bassano, muito reproduzido na iconografia de São
Cristóvão:
Finalmente uma cópia de
uma obra perdida de Jan Van Eyck pintada por um seguidor no terceiro quartel do
Século XV:
José Liberato
domingo, 24 de maio de 2020
São Cristóvão pela América (11).
Nesta
peregrinação pelo mundo dos museus americanos a propósito de São Cristóvão,
chegamos ao mundo das iluminuras, muitas vezes não exibidas devido à sua
delicadeza e mesmo devido à dificuldade da sua exposição.
Nos
Estados Unidos, o J. Paul Getty Museum em Los Angeles é o grande detentor de
exemplares desta forma artística que teve o seu apogeu no final da Idade Média.
Todas
as iluminuras hoje apresentadas são deste museu.
De
um Livro de Horas feito em França no primeiro quartel do Século XV pelo anónimo
conhecido como Mestre Spitz, uma belíssima iluminura de São Cristóvão. No
rebordo cenas da vida do Santo:
De
outro Livro de Horas do Mestre flamengo Guillebert de Mets, activo na primeira
metade do Século XV, uma imagem do Santo rodeada de motivos vegetais:
Neste Livro de Horas do final do Século XV, da autoria de Georges Trubert, activo em
Nápoles e na Provença, São Cristóvão ilustra a letra S. De referir os monstros
no fundo da página:
Da
autoria de um flamengo, Willem Vrelant, activo em Bruges na segunda metade do
Século XV:
O
Livro de Horas de Llangattock tem São Cristóvão a ilustrar a letra O. Do
terceiro quartel do Século XV, produzido em Bruges:
José
Liberato
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