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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Gente feliz com lágrimas.

 
 
 
O sul-coreano Chae Hee-yang, de 65 anos, reencontra o seu pai,
o norte-coreano Chae Hoon-sik, de 88 anos
Coreia do Norte, 20 de Outubro de 2015
 
 
 
         Graças à Cruz Vermelha, desde há alguns anos que, de vez em quando, famílias separadas da Coreia podem reunir-se durante um par de horas. Há 65.000 pessoas na Coreia do Sul em lista de espera para reencontrarem os seus familiares do Norte. São seleccionadas por sorteio. A semana passada houve mais um reencontro. O primeiro que se realiza em cinco anos. 398 sul-coreanos, pertencentes a 96 famílias, viajaram até ao Norte. Aí, aguardavam-nos 141 norte-coreanos. Gente que não se falava há 60 anos, ou mais. Chae Hee-yang, de 65 anos, viu pela primeira vez na vida o seu pai, Chae Hoon-sik, um norte-coreano de 88 anos. Um homem, um ser humano, com quase 90 anos, conhece um filho que nunca viu – ou, melhor, que só viu quando era um bebé, criança de meses. Pai e filho sabem que, muito provavelmente, nunca mais voltarão a encontrar-se. Com quase 90 anos, as hipóteses de um reencontro são ínfimas, inexistentes. Nunca mais voltarão a encontrar-se, um pai e um filho. Verdadeiramente, aquilo que vemos são imagens de uma despedida num leito de morte. Durante 12 horas, em sessões de duas horas, famílias separadas trocam fotografias para recordação, falam do que não sabemos. Depois, entram num autocarro e vão embora, entre lágrimas e suspiros. Será que tiveram palavras para trocar uns com os outros? É difícil saber. Mas uma coisa é certa: perante estas imagens, quem fica sem palavras somos nós.
 
 

 
 
 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Histórias da realidade improvável - 1

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         Árvore de Natal é novo foco de tensão entre Coreias

Uma árvore de Natal gigante, próxima da fronteira entre as duas Coreias, ameaça iniciar uma nova disputa entre os dois países. A Coreia do Norte advertiu neste Domingo o governo da Coreia do Sul sobre «consequências inesperadas» se mantiver acesas as luzes da árvore.
O site estatal norte-coreano Uriminzokkiri afirma que as luzes da árvore equivaleriam a uma forma de «guerra psicológica».
No ano passado – e pela primeira vez desde 2003 –, os sul-coreanos iluminaram a árvore, de 30 metros de altura e forma de torre.
A iluminação havia sido suspensa após um acordo de reconciliação para pôr fim às atividades fronteiriças de propaganda.
Mas as luzes da árvore foram acesas novamente neste mês, e a Coreia do Sul também decidiu permitir que outros grupos cristãos acendam outras duas árvores próximas à fronteira, segundo um funcionário do Ministério da Defesa.
As tensões entre os dois países cresceram no ano passado, após a Coreia do Sul acusar o governo do norte de afundar um navio de guerra e de bombardear uma ilha sul-coreana, matando 50 pessoas.

Fonte: Sapo - Notícias