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domingo, 1 de julho de 2012

A tal da cama compartilhada...


Quando você não tem filhos ou quando eles estão ainda dentro de você, você tem certeza do que é certo e do que é errado. Você sabe e-x-a-t-a-m-e-n-t-e como vai agir e...aí o bebê nasce e uma grande lixeira se abre e lá vc joga tudo que você leu, pesquisou e jurou de pé junto que iria fazer.

Bom, eu sempre que assistia a Super Nanny ficava indignada como alguns pais permitiam que os filhos dormissem na cama deles e tal e coisa. Daí, mês passado, uma noite Segundo  acordou e demorou para voltar a dormir. Me deu um trabalho incrível e quando finalmente pegou no sono e eu insinuei, vejam bem, insinuei que ia por ele o berço ele abriu um par de olhos verde que imediatamente me fez recuar, ninar ele novamente e deitar com ele na cama. PRONTO CONFESSO...EU PEQUEI! Eu estava exausta, morta de sono, o dia já estava quase amanhecendo e eu precisava dormir nem que fosse 30 minutos antes de Clarinha acordar.

Só que tenho que admitir eu simplesmente AMEI esse momento com Gundo na cama. Não dormi, obviamente, só imaginando como seria legal eu, ele, Clarinha e o pai todos na cama tirando um cochilo juntos cangotinho com cangotinho. Gostei tanto que já estou sonhando em comprar uma cama king size, porque a minha é queen e não vai caber todos nós confortavelmente (porque não podemos esquecer que ainda tem Sophia nessa história).

A verdade é que depois desse dia, volta e meia eu deito com um deles e nada é mais lindo do que acordar com eles rindo para você...ai, chega dá vontade de chorar!

E lendo sobre o assunto muita gente tem muitas opiniões e eu fico dividida. Porque, racionalmente falando, é importante que eles gostem e curtam o quartinho deles, que tenham prazer em deitar na cama deles e dormir, maaaas por outro lado é tão bom ter seus filhos ali dormindo de conchinha com você, é tão bom o cheirinho deles, sentir o calorzinho dos seus pequenos corpinhos que eu não sei o que faço.

Por enquanto eles dormem no meu quarto nos bercinhos de camping, mas qdo eles tiverem de ir para seus quartinhos, eu vejo como vou lidar com isso e, principalmente como eles vão lidar porque vai que eles nem tchum e dormem em seus quartos lindamente?

=*

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A mãe gata


A gente depois que fica grávida começa a enxergar o mundo por tras das lentes da meternidade. E passa a entender muito das atitudes de sua mãe que você tanto recriminou.  Você também entende  o intinto-maternal-animal-irracional que existe em você e nas fêmeas das outras espécieis (da maioria pelo menos).

Para ilustrar vou contar uma experiência simples e corriqueira que muita gente já viveu, inclusive eu. A diferença é que dessa vez o significado foi outro.

Eu e o marido descemos com Sophia para o passeio de final da tarde dela. Bem distraída ela estava cheirando cada centímetro da calçada, quando um vulto branco passa por nós e se coloca em nossa frente, com os pêlos eriçados, unhas e dentes de fora e com uma "voz" bem ameaçadora. Sophia, lenta que é,  nem se deu conta e continuou farejando sabe Deus lá o quê. Mas eu percebi imadiatamente que  nós três representávamos uma ameaça,  não para ela, mas para os filhotinhos que estavam em um canto da calçada.

"Sim Lara, mas e daí?"

Daí que eu e Bruno poderíamos fácil, fácil "derrotar" aquela gata, mas ela não se importou com isso. Não mediu nosso tamanho, nem a nossa força. Ela estava ali para proteger os seus filhotes, garantir a segurança e o bem estar deles e acabou.

Em respeito a ela, demos a volta e saímos de lá

Mas sabe? Naquela hora me identifiquei, me vi naquela gata e pensei "Meu Deus! Não é que eu  estou ficando assim?!" 
Eu também fico insana quando imagino que outros podem causar algum mal aos meus filhos.  E olha que eles nem nasceram ainda. Tudo que eu tenho são dois bebês idealizados, que só existem na minha imaginação e mesmo assim sinto uma fúria louca quando alguém se esbarra na minha barriga e nem pede desculpas ou se aproveita do meus andar 'mei' lento e tenta me empurrar para passar na frente e entrar no elevador. Minha vontade é de fazer como a mãe gata: Ficar de frente com a criatura (seja ela quem for ou do tamanho que for),  agarra-la pelo colarinho, rosnar  e com os dentes travados manda-la prestar atenção porque meus filhos estão ali também.
#aloka

***
Ontem teve consulta pré-natal e a 'mamai' aqui tá pesando 70 (S-E-T-E-N-T-A) lindos quilos  (até agora engordei "só" 8kg, mas subir na balança e ver um 70 piscante me apavorou...hihi) #murri
A pressão arterial anda lá no pé como de costume 80x60mmHg, (melhor assim), altura uterina de 25 e os corações dos pequenos está batendo forte e rápido.
A anemia deu as caras novamente e junto com ela o Combiron Fólico #eca

Dr. GO recomendou o repouso relativo por enquanto, posso fazer algumas atividad es mas nada de muito pesado (ok, isso eu já tava fazendo por conta própria). Falou que essas dores na virilha são normais e que vai piorar com o aumento do peso dos pequenos #murrioutravez.

Não marcamos uma data  para o parto pelo seguinte: Ele explicou que se eu chegar nas 34 - 35 semanas e entrar em TP que mesmo sendo prematuro era bom, porque os pequenos já estariam maduros e só ficariam internados para ganho de peso (não quero nem pensar nisso), mas que se isso não acontecer e eu chegar na 36ª - 37ª semana sem intercorrências que aí ele marca o parto para a semana seguinte. Isso porque os hospitais só marcam cesariana com no máximo 1 semana de antecedência.  'Entonces', seguimos ansiosos semana-a-semana.
Bom, é isso!

=*

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Inserindo o bebê na matilha


A pergunta que vale 1 milhão de dólares: O que eu vou fazer com Sophia?

As pessoas me abordam o tempo todo para me perguntar isso. Algumas estão preocupadas com os bebês, outras com Sophia. 
E para responder essa pergunta, eu fui pesquisar. Conversei com mães que são ao mesmo tempo mães de cachorro e de bebês e li tudo que foi artigo sobre cães e bebês.  

Tô armada até os dentes para responder aos palpiteiros 24h que insistem em querer me convencer de que "o melhor era eu me livrar de Sophia, porque é muito perigoso..." 
Como não devo dar a resposta que eu gostaria em nome da harmonia familiar, então eu ignoro solenemente a pessoa. Ponto.

Não tem mistério nenhum em introduzir o novo filhote no bando já formado. Sim, nós somos um bando, uma matilha como diz o César Milano. E se eu quero que meus filhos sejam aceitos no bando, principalmente por Suka eu devo pensar como ela, devo pensar como um membro de uma matilha. =P

A chegada de um bebê atrai boa parte das atenções, e com isso o cãozinho deixa de receber a atenção que ele estava acostumado. Porém é fundamental que o cão não associe a chegada do bebê como algo ruim e para isso é preciso preparar-lo para esse momento.

Vamos às dicas:
  • Descobriu que vem um bebê por aí? Então comece a preparar o seu cãozinho.
    A primeira roupinha que eu comprei para os babys eu deixei Sophia cheirar e foi assim com o pacote de fralda, de lenço umidecido etc... Tudo que for referente aos babys eu faço questão que Sophia participe ativamente, para ela ir se acostumando com os novos cheiros e com as pequenas mudanças que vão acontecer no ambiente.
    Sophia dorme no meu quarto desde o primeiro dia dela aqui em casa e continuará dormindo no meu quarto mesmo depois que os bebês nascerem. Ela tem a caminha dela e continuará assim. 
    Não sei como vou fazer com os gêmeos nos primeiros dias, se eles vão ficar no quartinho deles ou se vou por no meu quarto no carrinho. Mas Sophia não irá sair do quarto dela.


    • Limitando o espaço físico
    Sophia foi criada tendo acesso livre a todos os cômodos do apê, mas vou precisar limitar o acesso dela ao quarto dos babys porquê ela escolheu o quarto como o local para fazer suas bagunças, tomar sol pela manhã e quando quer me pirraçar é lá que ela faz o nº 2 em retalhação por eu não ter passeado com ela naquele dia. Daí a necessidade de limitar o acesso, mas limitar não é proibir. Esse será o único lugar onde ela terá acesso restrito, que significa que ela vai entrar e sair com a minha presença. Se eu tiver lá ela também estará porque a gente não sabe viver sem a nossa sombra né?
    Eu pretendo usar aquelas grades de proteção que vende em Pet Shops da vida e tenho que fazer isso antes da chegada dos gêmeos para dar tempo dela se adaptar e escolher outro lugar para tomar sol.

    • Se é do bebê é bom
     Agora eu provocar um infarto nos palpiteiros 24h:  Assim que os pequenos chegarem Sophia vai cheirar os pezinhos deles. Ora é assim que ela  vai poder identificar e reconhecer os novos membros do bando.  E não só os babys, mas também os berços, as roupas, os lençóis...tudo ela vai cheirar.

    • Uma pata na roda
     Oura coisa importante é introduzir o cão na rotina de cuidados com o bebê. Fazer com que ele se sinta participante da rotina e não desprezado e largado de lado. Não lembro em qual site exatamente eu li essa dica, mas gostei tanto que resolvi copiar:

    "Torne o momento do passeio/banho/papinha ou amamentação do bebê uma hora prazerosa tanto para seu filho quanto para seu filho-cão. Quando for passear com o bebê não esqueça de levar seu bicho e quando for dar banho ou amamentar deixe seu cachorrinho ficar por perto (se for um cão que fica dentro de casa) para que ambos possam estreitar os laços de amizade. Não esqueça de colocar música para acalmar o ambiente!"


    É isso. Essas são as dicas que eu pretendo por em prática aqui em casa para que meus 3 filhos sejam companheiros de uma vida e amigos de verdade.


     =)

    quinta-feira, 21 de abril de 2011

    Desejo a você...

    ...feriado beeeeem preguiçoso ao lado da sua familia.

    'Lambeijos'

    Sophia Loren Andrade



    P.s.: Minha mamãe mandou avisar que ela sumiu um pouquinho daqui por causa das semanas de prova, mas ela já vem falar com vocês, viu?

    quarta-feira, 13 de abril de 2011

    Bitch, please!

    Morre um filhote de panda cada vez que eu digo que estou querendo dar um irmão(a) a Sophia, minha filha mais velha da raça canina. As pessoas dão aquele riso de quem me acha uma estúpida e eu doida para elas me falarem o que passa pela cabeça só para eu ter o prazer de dá uma 'queimada' daquelas. Mas elas se limitam a me perguntar o que eu vou fazer com Sophia quando eu tiver "um filho de verdade". Meu primeiro impulso é responder: "- vou amarrar no saco e jogar foooora!"

    Mas aí eu paro, respiro e sorrindo respondo docemente:
    "- Vou continuar amando e cuidando como sempre fiz".

    Semana retrasada foi a festinha de aniversário da minha irmã por parte de pai e lá pelas tantas surgiu o assunto. Fiquei só ouvindo o monte de merda conselhos e dicas DE QUEM NÃO TEM  NÃO ENTENDE PATAVINAS DE CACHORROS sobre como o  cão pode ser tornar um problema, um peso e blá,blá blá. Cansei de discutir com as pessoas. Acionei minha audição seletiva. Não tenho saúde para essa gente.

    Tudo estava indo bem, até que se viram para mim e soltam a frase: - " Você vai ver que quando o seu bebê nascer você vai deixar Sophia de lado"

    Daí eu... 

    Oi?

    OI?

    OOOOIIII????

    Gente, como assim VAI SER DEIXADA DE LADO? Eu juro, juro que tive que respirar fundo, pensar no azul para não mandar a pessoa tomar no brioco. 

    Nem sei o que me irritou mais, se foi o povo determinando o que eu vou fazer com um filho que eu nem tenho ainda ou se foi nego se referindo a Sophia como se fosse algo descartável. 

    Será que eu sou a única pessoa na face da terra que tem um cachorro e quer ter um bebê? E se Sophia fosse humana, minha filha de 3 anos e eu estivesse grávida de outro? O que é que eu iria fazer? Me diiiiiz?

    #desabafei