Mostrar mensagens com a etiqueta Selecção. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Selecção. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, junho 09, 2025

As vitórias escondem tudo, mesmo que seja por um só dia...


As vitórias são o que são no desporto, especialmente no futebol, o lugar onde se passa mais rapidamente de besta a bestial e vice-versa.

Tudo isto para dizer que, nada mudou em relação ao que penso sobre o seleccionador nacional de futebol, Roberto Martinez, depois da vitória na Liga das Nações.

Basta olhar para o onze que escolheu (a insistência em João Neves a defesa-direito ou de Francisco Conceição a titular, sabendo que ele é bom como "agitador" de jogo, ou seja a entrar quando as coisas não estão a correr bem), numa final que era para ganhar denota, sobretudo, "burrice"...

Até o presidente da federação que andou a tomar refeições e a conversar com José Mourinho, Jorge Jesus e Sérgio Conceição, teve de afirmar na televisão que ele vai ficar até ao fim do contrato (veremos...).

A única coisa que sei, é que estes jogadores enormes, mereciam quem aproveitasse melhor as suas potencialidades, sem termos de estar a espera de golpes de sorte ou de recortes individuais, como foram os de um "gigante" chamado Nuno Mendes, de um malabarista como é Rafael Leão e de um guarda-redes extraordinário, como é o Diogo Costa, que adora defender grandes penalidades.

Apesar de considerar o Cristiano, um grande campeão e o maior atleta do mundo, não gosto que esta selecção "continue a ser dele". Ele já não tem condições para ser indiscutível, mas sim, para ser apenas mais um no grupo de vinte e seis (mesmo sabendo que ele nunca irá aceitar essa condição)...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


domingo, setembro 08, 2024

Tanta coisa que se esconde atrás das vitórias...


A selecção de Portugal ganhou há menos de uma hora, à Escócia, um jogo onde se desperdiçaram muitos golos (algo que têm acontecido demasiadas vezes no "reinado" de Roberto Martinez...).

Não foi um bom jogo de futebol. O golo de Cristiano Ronaldo aos 88 minutos que deu a vitória à "equipa de todos nós" vai voltar a adiar uma discussão generalizada sobre as opções técnicas e tácticas do seleccionador. Opções cada vez mais discutíveis, mesmo que ele não seja parvo nenhum e se perceba, que ele lê, ouve e vê, as críticas que vão aparecendo, aqui e ali (não foi por acaso que convocou o Pote e o Trincão ou colocou o Ronaldo no banco...). Muitas delas com razão de ser, como se viu em mais um jogo, em que é notório que um conjunto que tem dos melhores jogadores do mundo continua longe de ser uma das melhores equipas do mundo...

Continuo sem perceber as "variações" do lateral direito para outras zonas do campo, deixando vezes demais a defesa descompensada (não é por acaso que se sofrem golos "esquisitos", aqui e ali, que até parecem ser falhas dos centrais...). Os nossos melhores jogadores do meio-campo continuam subaproveitados (especialmente o Bernardo Silva...) e os avançados fartam-se de desperdiçar golos com iniciativas individuais. Esquecem-se mais vezes do que deviam, que o futebol é um desporto colectivo e que existem outros jogadores em campo, melhor posicionados para colocar a bola na baliza adversária. Mesmo que estes estejam amontoados dentro e fora da área, porque o sistema táctico do seleccionador, no mínimo, deixa muito a desejar... 

E já nem falo da sensação óbvia, e antiga, de que Ronaldo é o "dono da selecção", e que Martinez só consegue olhar para ele como um "deus" e não como mais um jogador à sua disposição. Ele continua a ser útil à selecção, como se percebeu neste jogo, mas há muito tempo que deixou de ser "indiscutível".

Mas o futebol é isto mesmo. Tanta coisa que se esconde (sempre) atrás das vitórias...

(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)


terça-feira, junho 18, 2024

Agora é tempo do "país do futebol"...


Nós agora somos um país de muitas coisas, depende sobretudo da "moda" da semana ou do mês.

E a moda do mês de Junho (e Julho...) é o futebol. Não o dos clubes mas o das selecções. Por norma costuma ser mais pacífico, embora aconteçam sempre coisas estranhas, aqui e ali.

O que já não é estranho são as horas que todas as televisões lhes dedicam, nem tão pouco os comentadores, normalmente, treinadores, jornalistas ou antigos futebolistas. Pelo menos na área do "comentário da bola", não se vai buscar gente  de quem nunca ouvimos falar (como acontece com a guerra ou com a cultura da batata). 

Claro que, mesmo assim, junta demasiados motivos para desligar a televisão e voltar ao mundo sem futebol...

(Fotografia de Luís Eme - Boca do Vento) 


segunda-feira, outubro 16, 2023

A nossa Selecção de futebol, "à partida" e "à chegada"...


"À partida" quase que parece estúpido, sermos considerado o país com os melhores jogadores e treinadores do Mundo, e a nossa selecção ser treinada por um técnico espanhol.

"À chegada", a escolha parece ter sido a decisão certa, se olharmos para os resultados obtidos até agora (oito vitórias e zero derrotas e um apuramento directo para o Europeu) . 

Além disso havia o "problema Cristiano Ronaldo", que não teve o melhor dos comportamentos com a Selecção e com o ex-seleccionador, Fernando Santos, no Mundial (que ditaria o seu afastamento...). 

O seu futuro na "equipa de todos nós" era uma incógnita. Para muitos era "finito", para outros continuava a ser o mesmo Cristiano de sempre. A realidade diz-nos que nem é uma coisa nem outra... Não estava acabado, mas também já não era o mesmo jogador, por razões óbvias (o tempo não perdoa, mesmo aos melhores do Mundo..).

Ou seja, seria sempre problemático para um português resolver este último problema, ainda por cima, de uma forma tão conciliadora como Roberto Martinez o tem feito, até agora, sem beliscar o estatuto de Cristiano como "melhor jogador do mundo".

(Fotografia de Luís Eme - Costa de Caparica)


sábado, junho 03, 2023

"O Planeta Ronaldo" continua a dominar a Selecção


Quando as pessoas ocupam um novo cargo, devemos-lhe alguma condescendência, quanto mais não seja por estas ainda estarem a "conhecer os cantos à casa".

Só que por vezes, logo nos seus primeiros discursos, descobre-se ao que vêem. Isso percebeu-se com alguma nitidez quando só faltou ao novo seleccionador de futebol dizer-nos: "não se preocupem, que eu não vou mudar os 'cantos à casa', a equipa que joga continua a ser Ronaldo e mais dez".

Se o faz por uma questão de sobrevivência, é no mínimo triste. Se o faz por ter problemas de carácter, a história ainda é pior.

Pensava que com a chegada de um novo seleccionador, entrava-se num tempo novo, colocando todos os jogadores no mesmo patamar, acabando com as histórias de existirem "donos da selecção", ou que esta não passava do "clube dos amigos do ronaldo".

Infelizmente o seu começo diz-nos o contrário. Mudou-se o nome do homem, mas continua tudo igual.

Não sei se o João Mário conseguiu colocar o "dedo na ferida". Mas o exemplo que deu, para justificar o seu abandono, é contundente. Quando se está na melhor forma de sempre e só se entra no último minuto de um jogo "quase a feijões" (estamos a falar de um jogador com mais de 50 internacionalizações e não de um estreante...), percebe-se que aquele não é o nosso lugar, que aquela não é a nossa selecção. E embora seja benfiquista, também continuo a não perceber como é um jogador como o Pedro Gonçalves, continua a não ser escolhido para os 25 ou 26...

Tudo isto para dizer que gosto pouco do discurso de pessoas como o senhor Martinez, que tentam agradar a gregos e a troianos.  E tem sempre uma "resposta para tudo" na manga, "politicamente correcta" (como convém...), para justificar as suas opções.

A sorte dele, é ter alguns dos melhores jogadores do mundo. E como já se percebeu, ele não é de "inventar muito", pelo que o difícil é não ter sucesso.

Mas é triste que a selecção continue a não ser "de todos nós"...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


segunda-feira, janeiro 09, 2023

A Escolha Mais Fácil...


Tudo indica que o próximo seleccionador nacional vai ser espanhol. Todos os jornais falam no nome de Roberto Martinez, que foi o responsável técnico pela Selecção da Bélgica nos últimos anos.

Numa altura em que se diz (com os exageros do costume...), que temos os "melhores treinadores do mundo", é no mínimo ridículo que se recorra a um técnico estrangeiro.

Além de José Mourinho, Jorge Jesus ou Abel Ferreira, existem pelo menos uma dúzia de treinadores portugueses que poderiam ocupar o lugar deixado vago por Fernando Santos.

Mas sempre pensei que Rui Jorge, responsável pela selecção dos jovens sub-21, fosse o herdeiro natural de Fernando Santos, quando este abandonasse o cargo (com um conhecimento profundo da maior parte dos atletas e ainda com a vantagem de jogar um futebol mais apoiado e vistoso que o da selecção principal...). 

Esta escolha é reveladora de falta de coragem. Como não se conseguiram contratarem "os melhores" (por terem contratos com clubes e não estarem interessados, de momento, em exercer o cargo...), escolheu-se o mais fácil (e menos criticável), alguém de fora...

(Fotografia de Luís Eme - Porto Brandão)


domingo, novembro 14, 2021

Uma Triste Evidência


Sei que o nosso não apuramento directo da nossa Selecção para o Mundial, não vai alterar nada no seio da Federação, mas pelo menos posso desabar no meu "Largo".

É uma evidência que a Selecção Nacional nunca jogou um futebol, bonito e agradável com Fernando Santos. Nem mesmo quando foi Campeã da Europa. Mas nesta qualificação para o Mundial, apesar de ter melhores jogadores, conseguiu jogar ainda pior. 

Tal como aconteceu na maior parte dos jogos, senti que havia vários jogadores "perdidos" dentro de campo. E a culpa só pode ser do treinador ou dos ditos jogadores.

Por muitas desculpas que sejam dadas, com a sorte e o azar, os factos dizem-nos que nunca tivemos jogadores tão bons (muitos...) e uma selecção tão mediana. Há aqui qualquer coisa que não bate certo. 

É caso para perguntar: como é que é possível alguém conseguir desperdiçar tanto talento?

(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)


sábado, junho 25, 2016

Um Bilhete Postal para a Croácia

Hoje a selecção portuguesa teve sorte na vitória alcançada sobre a excelente equipa da Croácia, num lance que resultou da aparição esporádica de Cristiano Ronaldo, aproveitada pelo talento de Ricardo Quaresma, mesmo quase no final do prolongamento.

Mas depois do que aconteceu, especialmente nos dois primeiros jogos, era tempo de se mudar alguma coisa, nem que fosse o sentido da sorte. Provavelmente foi também por isso que o Cédric e o Adrien foram titulares...

E agora seguem-se os polacos.

Mas é bom que a selecção comece a jogar melhor, mesmo que este seleccionador seja mais adepto da eficácia que do bom futebol.

Cédric e Renato Sanches deram mais que provas durante os mais de 120 minutos de jogo que merecem um lugar no onze.

Escolhi esta fotografia, porque Modric, Vida, Srna e companhia, bem merecem regressar a casa num paquete de luxo...

(Fotografia de Luís Eme)

terça-feira, junho 21, 2016

Cristiano Ronaldo é Grande Mesmo no Chão (a minha legenda da fotografia)

Cheguei à pouco a casa. Liguei a televisão e estavam a transmitir a chegada, partida ou outra coisa qualquer do autocarro da selecção, como se isso fosse o que de mais importante se passa no "mundo". Desliguei a máquina de imagens e liguei a de sons.

Eu que gosto de futebol começo a sentir-me incomodado com tanta "loucura", com tantos excessos, com tantas cambalhotas, com tantas passagens de besta em bestial e vice versa em minutos.

Agora tornou-se moda o "tiro ao Ronaldo", como se ele fosse culpado de todos os males do mundo e também os da selecção.

Eu gosto dele, e não é apenas por ele ser um campeão. É também por saber que para lá do tipo vaidoso que beija todos os espelhos que encontra, se encontra um gajo porreiro, que nunca quis ser um "príncipe" de nada, apenas continua a querer ser o melhor futebolista do mundo. Mas ninguém consegue ser o melhor todos os dias... 

E é óbvio que ele não está a cem por cento. Só se falham livres e até uma grande penalidade quando a confiança está abaixo dos níveis normais...

É por isso é que era bom que o "fardo" da selecção fosse repartido por todos, e não carregado apenas pelo mesmo de sempre, que está longe de ser o dono da bola (como tantos dizem...). É simplesmente o nosso melhor jogador de sempre.

Não sei se Portugal amanhã ganha. Espero que sim, como a maior parte dos portugueses (ainda que isso represente mais dias de loucura e doença...). 

Mas pensava que o seleccionador era mais inteligente. Mesmo que seja campeão europeu (como diz que vai ser...) nunca irei perceber porque razão não apostou no meio-campo do Sporting (William, Adrien e João Mário), que jogam quase de olhos fechados uns com os outros, entre outras aselhices...

(Fotografia de autor desconhecido)

terça-feira, dezembro 18, 2012

«Esta gente tem de aprender a baixar a crista.»


Podia ser apenas um desabafo em relação aos pobres e necessitados mais rebeldes, mas não, era muito mais que isso. Eram as palavras de um católico que se julgava mais intimo e querido de deus, que qualquer um dos nós, porque ia à missa todos os domingos e tinha as orações todas na ponta da língua. 

Era o mesmo sujeito que tinha dito a um rapazinho que não podia participar na festa de natal com a roupa suja que vestia, quando eu estava a entrar. Embora sentisse vontade de facilitar a entrada à criança de sete, oito anos, fiquei em silêncio, até por ser uma simples visita.

Estava ali como representante de um colectivo que recolhera roupas e brinquedos para distribuir pelas crianças da comunidade, o que fazia com que tivesse de reduzir ao máximo a minha individualidade.

Embora ouvisse mais um ou outro comentário sarcástico do sujeito, a frase, «esta gente tem de aprender a baixar a crista», não me saia da cabeça. Até por pensar exactamente o contrário, se havia coisa que não devíamos fazer, era baixar a crista.

Achei todo aquele paternalismo insuportável. Tinha a certeza que aquela não era a minha sociedade, que aquele não era o meu mundo.

Percebi que uma boa parte daqueles "cristãos" se pudessem,  seleccionavam os pobrezinhos, só davam esmola aos que lhe deixassem fazer uma festinha na cabeça.

Liam da mesma cartilha da "Jonet" e de outros conservadores, que se sentiam como "peixes dentro de água", em sociedades como a nossa, cada vez mais desiguais e pobres, onde a caridade tentava (por todos os meios...) substituir a solidariedade, com a benção da igreja do Policarpo e do governo de Passos.

O óleo é de Jesus de Perceval.

sábado, dezembro 17, 2011

Tempo da Solidariedadezinha


Irrita-me este tempo da "solidariedadezinha", dos fulanos que aparecem orgulhosos na televisão, ufanos por  uma vez por ano se lembrarem que existem pobrezinhos e gente sem abrigo. São tão queridos, que até são capazes de vestir um aventalzinho e servir-lhes uma refeição.

Como deve ser bom pensar que dos 365 dias, um apenas, é suficiente para alegrar os "pobrezinhos" e para lhes fazer sentir que afinal deus existe...

O óleo é de Peter Smets.

terça-feira, setembro 21, 2010

(in)Tranquilidade

Da mesma forma que achei "patética" a tentativa de contratar o Mourinho por dois jogos, acho um erro a contratação de Paulo Bento.

Considero-o um bom treinador, mas não consigo ver nele o "salvador da pátria", tão necessário nestes tempos que correm. Apesar de ter uma boa capacidade de liderança (só desta forma aguentou tanto tempo em Alvalade), não tem espírito para lidar com tantas "vedetas", muitas das quais apenas vêm passear a classe ao seu país, com o pensamento no seu prestígio pessoal e não colectivo.

Embora saiba que muitos destes craques precisam mesmo de ser encostados, sem ser necessário apontar-lhes o dedo, como fez Carlos Queirós, sempre que as coisas correram mal, não há retaguarda que permita fazer "revoluções" na selecção.

A solução ideal para mim seria Manuel José, cuja experiência e sabedoria, seria uma mais valia para fazer da selecção o que Queirós nunca conseguiu fazer, um grupo forte, unido e solidário.

Como gostava de estar enganado, de assistir ao regresso das vitórias...

terça-feira, junho 29, 2010

O Sonho dos "Navegadores" Acabou

No fundo era isso, um sonho, pelo menos para mim. Antes do jogo começar sabia que em dez jogos que jogássemos com a Espanha, havia a forte proabilidade de perdermos nove.

Por no futebol não existirem "impossíveis" (é por isso que equipas amadoras da terceira divisão vencem equipas de primeira compostas por profissionais, nos jogos da Taça...), podia dar-se o caso de hoje ser o tal nosso jogo de "sorte".

Não foi. Perdemos. Não vale a pena culparmos o Carlos Queirós, o Cristiano Ronaldo, o Deco, o médico, o massagista, o cozinheiro, ou até o senhor Amândio de Carvalho que é dirigente federativo quase vitalício, até conseguiu ser o chefe da comitiva presente do Mundial do México em 1986, no célebre "Saltillo", e continuar em frente, como se o que se passou não fosse nada com ele...

Mas é bom não esquecer que a partir daqui, as coisas só podem piorar. Os "fora de série" portugueses começam a ser uma espécie em extinção. Basta olharmos para o Benfica, que chegou a jogar sem um único português no onze inicial da época passada, em que se sagrou campeão...

E sem jogadores, nem mesmo o Mourinho conseguirá fazer milagres...

A capa de "A Bola" de hoje, afinal não ficou para a história...

quinta-feira, março 04, 2010

De Olhos em Bico

Não sei se os assobios do pessoal de Coimbra colocaram os olhos dos jogadores e do Queirós em bico, mas era bom sinal, se isso tivesse acontecido...

Depois de ter lido que a escolha da China se deveu ao jogo com a Coreia, já no Mundial, só me ocorre um comentário: «só pode ter sido pelo facto de terem os olhos em bico.»
Mas não há ninguém como o Luís Afonso, para nos fazer sorrir, como hoje na sua tira de "A Bola".
Afinal o futebol é isto (devia ser, claro), pura diversão...

sábado, junho 06, 2009

Pesadelo Atrás de Pesadelo

Carlos Queirós já devia ter explicado a Cristiano Ronaldo, que um homem sozinho não vale nada!
Principalmente num jogo de futebol...
Podia falar-lhe de exemplos como Figo, Eusébio ou Pelé.
A minha dúvida é se o Cristiano ainda ouve as palavras de Queirós...

sexta-feira, janeiro 25, 2008

Eusébio, o Pantera Negra


Eusébio faz hoje 66 anos...
Escolhi homenageá-lo de uma forma original, com as palavras do escritor António Lobo Antunes, retiradas de uma entrevista que lhe fiz, para as páginas do "Record" em Março de 1991, no meu querido "Contra-Ponto":
«Quando jogava futebol jogava a guarda-redes, mas isso tinha que ver com a minha frustração de não ter o talento do Eusébio... Deve ser uma sensação extremamente embriagadora marcar um golo como o Eusébio os marcava, deve ser uma das poucas pessoas que até hoje invejei!...»

Esta fotografia de Nuno Ferrari, é das coisas mais bonitas e simbólicas do mundo do futebol, com o Eusébio a não querer perder um segundo, durante o Mundial de 1966, em Inglaterra.

domingo, junho 17, 2007

Voltaram as Desculpas do Costume...


Raramente falo de futebol nos meus blogues.
Não pensem que existe qualquer preconceito. Desde que me conheço que gosto deste desporto, como praticante e como espectador. Até foi no jornalismo desportivo que me estreei, mais a sério na escrita, e o primeiro romance (e único...) que escrevi também se passeia pelas suas ruas.
Penso que isso se deve ao facto da maior parte das pessoas se acharem grandes entendidos no mundo dos futebóis, e também por saber, há bastantes anos, que este desporto, enquanto espectáculo, não passa de uma "grande farsa"...
Mas não posso deixar de mostrar a minha indignação, por a nossa selecção sub-21 (recheada de vedetas...) presente no Europeu da categoria, ter deixado muito a desejar nos dois primeiros jogos (Bélgica e Holanda) e ter de voltar a ficar à espera da ajuda de terceiros no último jogo, para passar à segunda fase do Campeonato.
Pior que a atitude dos nossos jogadores em campo, só a dos dirigentes e treinadores, nas conferências de imprensa e entrevistas. Resolveram atirar todas as culpas do desaire português, para cima dos árbitros, desculpando a atitude pouco louvável dos jovens "artistas" portugueses nos dois primeiros jogos, em que se esqueceram que o futebol, além de arte, é também inteligência e suor...