Tudo isto para dizer que, nada mudou em relação ao que penso sobre o seleccionador nacional de futebol, Roberto Martinez, depois da vitória na Liga das Nações.
Basta olhar para o onze que escolheu (a insistência em João Neves a defesa-direito ou de Francisco Conceição a titular, sabendo que ele é bom como "agitador" de jogo, ou seja a entrar quando as coisas não estão a correr bem), numa final que era para ganhar denota, sobretudo, "burrice"...
Até o presidente da federação que andou a tomar refeições e a conversar com José Mourinho, Jorge Jesus e Sérgio Conceição, teve de afirmar na televisão que ele vai ficar até ao fim do contrato (veremos...).
A única coisa que sei, é que estes jogadores enormes, mereciam quem aproveitasse melhor as suas potencialidades, sem termos de estar a espera de golpes de sorte ou de recortes individuais, como foram os de um "gigante" chamado Nuno Mendes, de um malabarista como é Rafael Leão e de um guarda-redes extraordinário, como é o Diogo Costa, que adora defender grandes penalidades.
Apesar de considerar o Cristiano, um grande campeão e o maior atleta do mundo, não gosto que esta selecção "continue a ser dele". Ele já não tem condições para ser indiscutível, mas sim, para ser apenas mais um no grupo de vinte e seis (mesmo sabendo que ele nunca irá aceitar essa condição)...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)