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domingo, setembro 01, 2024

Extraordinários exemplos de superação e de alegria...


Não tenho assistido com a mesma assiduidade às competições dos Jogos Paraolímpicos, com que assisti aos Jogos Olímpicos.

Mesmo assim, nas provas a que tenho assistido, noto que transparece um maior companheirismo e também uma grande alegria, só pelo simples facto de estarem ali a participar na maior festa desportiva do mundo.

Mas o que mais me tem impressionado é a alegria destes campeões e campeãs, quando sobem ao pódio e recebem uma medalha, que não precisa de ser a de ouro. Há uma autenticidade expressiva que é capaz de emocionar qualquer pessoa, mesmo os que gostam de fingir que são insensíveis.

Nem quero imaginar o percurso cheio de obstáculos que estas pessoas tiveram de enfrentar, tudo o que passaram até conseguirem chegar aos Jogos. 

São dos mais extraordinários exemplos de superação para todos nós...

(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)


segunda-feira, agosto 12, 2024

O ouro inesperado de dois grandes campeões


A primeira imagem que me ficou gravada, depois da vitória inesquecível de Iúri Ribeiro e Rui Oliveira, na competição de ciclismo de pista, foi a alegria genuína dos dois jovens, para quem o sonho do ouro olímpico, era isso mesmo, apenas um sonho.

Mas felizmente há sonhos que se tornam realidade.

Claro que só se tornam realidade, quando se consegue lutar até à exaustão por eles, com espírito de sacrifício, inteligência e com a sorte dos campeões.

E foi isso que o Iúri e o Rui fizeram. 

E depois foi um espectáculo, dentro de outro espectáculo, protagonizado por quem ainda não acreditava no que tinha acontecido. 

Vou ainda mais longe, nunca tinha visto ninguém a cantar o hino de forma tão emotiva e feliz, depois de terem recebido as medalhas.

(fotografia de autor desconhecido retirada do site do "Record")


quinta-feira, agosto 05, 2021

Um Campeão Olímpico (quase) Português...


Embora tenha ficado acordado até depois da final do triplo salto dos Jogos Olímpicos, ganha pelo Pedro Pichardo - um cubano que escolheu Portugal para continuar a sua carreira desportiva -, foi estranho, não senti esta vitória como se fosse de um português. Sei que não se trata de um problema de cor de pele ou do nome próprio ou apelido, mas sim de não ter vivido no nosso país desde a infância e feito toda a sua carreira desportiva em Portugal.

A vinda de Pedro para Portugal foi feita já em adulto (era um atleta internacional cubano medalhado em grandes competições...) e coincidiu com a saída de Nelson Évora do Benfica para o Sporting e a posterior passagem de Pichardo para o clube da Luz. E por essa razão, o atleta nascido em Cuba acabou por ser envolvido numa polémica, sem ter feito nada para isso. Nelson Évora é que não perdoou este "troca", e ainda menos o seu processo de naturalização (segundo o seu ponto de vista, demasiado rápido...).

O mais provável é que o atleta nascido em Cuba nunca tinha ouvido falar da rivalidade entre o Benfica e o Sporting, apenas aproveitou a boa oportunidade de poder voltar a treinar com o seu pai (estava proibido na ilha de Havana...) e com melhores condições de treino e de vida, num país com um excelente clima para quem faz desporto.

É também importante referir que o tempo dos "puristas" acabou, especialmente no desporto. Pedro Pichardo tem hoje a companhia de muitos outros atletas, que representam Portugal e não nasceram no nosso país (nos Jogos Olímpicos estiveram pelo menos mais cinco atletas cuja naturalização também poderia ser colocada em causa...).

Mas quando se trata de campeões, o normal é "fechar-se os olhos". Lembro-me por exemplo, do processo da naturalização de Deco (que por acaso até veio para o nosso país bastante jovem, assim como Pepe...), que foi criticada por alguns jogadores, especialmente Figo e outros centro-campistas. Ou seja, as críticas acabam por vir sempre de quem sente de alguma forma o seu lugar em risco... 

Já em relação ao Governo, aos Clubes ou às respectivas Federações, o silêncio é quase sempre ensurdecedor...

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


segunda-feira, agosto 02, 2021

Patrícia "Gigante" (num Jornal de Gigantes)


Raramente compro jornais, mas hoje não resisti à capa de "A Bola", que faz uma bela homenagem a Patrícia Mamona, uma excelente atleta e uma mulher linda, que ontem conquistou a medalha de prata na prova do triplo nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Sei que esta capa inteirinha para a Patrícia também se deve ao futebol ainda estar de férias e à Volta a Portugal ainda não ter começado, mas é mais que merecida.

É bom que o Jornal de Cândido de Oliveira, Vitor Santos, Carlos Pinhão, Carlos Miranda, Homero Serpa, Alfredo Farinha, entre tantos outros gigantes do jogo das palavras, de vez enquanto seja um verdadeiro jornal desportivo...


quinta-feira, agosto 09, 2012

Desporto é Isto!


Sabe sempre bem olhar para a capa de um jornal desportivo (ainda por cima o meu preferido, "A Bola") e ver que o tema escolhido, não poderia ter sido melhor. E ainda por cima uma modalidade sem bola.

Felizmente não houve nenhuma transferência futebolística surpreendente, que conseguisse ofuscar o brilho da medalha de prata, conquistada por Emanuel Silva e Fernando Pimenta, na canoagem olímpica, em Londres.

Sabe bem ver de longe a longe um jornal fazer jus à temática desportiva, que é muito mais que futebol...

sexta-feira, outubro 02, 2009

Porque não, o Rio de Janeiro?

Sim, porque não o Rio de Janeiro?

Não tenho qualquer poder de decisão, mas esta é a minha escolha para a Cidade Olímpica de 2016.
Isto não acontece apenas pelas afinidades que existem entre Portugal e Brasil. De todos os países que estão na recta final (Espanha, Estados Unidos, Japão e Brasil), o nosso "país irmão" é o único que não organizou uns Jogos Olímpicos.
Em relação às cidades candidatas, Tóquio é uma cidade repetente (1964). Madrid não é repetente, mas foi Barcelona que organizou as Olímpiadas em 1992. De Chicago nem falo, porque os EUA já realizaram quatro Olímpiadas: St. Louis (1904); Los Angeles (1932 e 1984), Atlanta (1996)...
Embora a lógica nem sempre prevaleça nestas escolhas, penso que faz todo o sentido que a escolha recaia na bonita cidade do Rio de Janeiro.
Este bonito quadro de Hildebrando Moguiê, tem tudo a ver, ou não se chamasse: "O Rio de Janeiro Continua Lindo"...

domingo, agosto 24, 2008

Os Limites Humanos

Os Jogos Olímpicos podem ser analisados de várias formas e terem várias leituras, mas mesmo as transversais, não podem passar ao lado dos fenómenos humanos.

Se por um lado os Jogos continuam a funcionar como um pólo de desenvolvimento da Sociedade onde estamos inseridos, ainda que com uma predominância local, como aconteceu agora em Pequim, por outro, dizem-nos que ainda estamos longe de estabelecer limites em relação à capacidade de superação dos atletas.
Não sei se antes do início da competição era possível encontrar muitas pessoas que tivessem levado a sério a promessa de Michael Phelps, de superar as sete medalhas de ouro de Mark Spitz, dos Jogos de Munique de 1972. Eu não acreditava mas Phelps conquistou mesmo oito medalhas de ouro...
Tal como também não achava possível que um jovem jamaicano de apenas 22 anos, Usain Bolt, ganhasse três medalhas de ouro na velocidade (100, 200 e 4x100m) com outros tantos recordes mundiais e olímpicos e com uma vantagem "anormal" sobre os adversários directos...
Estes dois exemplos são a prova de que continua a ser difícil estabelecer os limites humanos, a nível físico e até psicológico, com ou sem apoio genético.

terça-feira, agosto 19, 2008

O Brio e o Profissionalismo

Incomodam-me as palavras dos "vicentes mouras" e de outros dirigentes desportivos, que à boa maneira portuguesa, se agarram aos lugares nas federações, associações e clubes como "lapas", onde permanecem décadas, sem conseguirem alterar as mentalidades, a política desportiva, os apoios e até a forma com que se preparam os Jogos Olímpicos e as outras grandes competições.

Falou de brio e profissionalismo. E falou muito bem. E é esse brio e profissionalismo que falta à maior parte dos dirigentes desportivos portugueses, que só se preocupam se está tudo bem, quando é necessário "inventariar" a participação portuguesa, alguns meses antes da partida, composta quase por tantos dirigentes e treinadores como atletas... eles sim, os verdadeiros "turistas" de ocasião.

Há treinadores em Pequim que nem sequer têm responsabilidades técnicas. Todos os portugueses devem ter ouvido as queixas dos dois atletas do remo, que alcançaram um histórico oitavo lugar, mas que não contaram com o apoio do seu técnico durante a competição, porque o lugar na comitiva já estava ocupado pelo responsável federativo...

É preciso de uma vez por todas definir objectivos. Se só querem levar atletas com possibilidades de ganharem medalhas e serem finalistas, tornem os mínimos mais rigorosos. Claro que quando fizerem isso, há modalidades que deixam de estar presentes com atletas, assim como os seus respectivos dirigentes e treinadores.
E esta é a melhor forma de se acabarem os "passeios" aos Jogos, principalmente de muitos dirigentes...
Claro que isso não vai acontecer, porque eles não querem perder esta oportunidade, de quatro em quatro anos, de conhecerem mais mundo e de falarem de brio e profissionalismo, quando lhes colocarem um microfone à frente...

O boneco do António mostra-nos o popular Zé, "Ziguezagueando"...

segunda-feira, agosto 18, 2008

A Prata de Vanessa Vale Ouro

Vanessa Fernandes conquistou a primeira medalha portuguesa em Pequim, com mais uma excelente prestação na prova de triatlo.
Com muito suor, garra e espírito de sacríficio conseguiu a segunda posição numa das provas mais duras do programa olímpico.
Parabéns para a Vanessa, para a família e para o seu técnico, que têm estado sempre a seu lado, nas vitórias e nas derrotas.

sexta-feira, agosto 15, 2008

Uma História com Sessenta Anos...

Os Jogos Olímpicos de 1948, disputados em Londres, foram um marco importante na época, porque houve um esforço enorme para fazer desaparecer os destroços da Segunda Guerra Mundial.

A nossa participação foi a melhor de sempre, até então.
A dupla de irmãos, Fernando e Duarte Bello, conquistaram a nossa primeira medalha de prata, na Vela, apesar das muitas contrariedades, onde também se pode colocar a "fuga" da medalha de ouro, nas contas finais...
Fernando e Duarte partiram para esta aventura Olímpica com um barco emprestado (que se pode ver na imagem) e foram inscritos numa classe que nem sequer conheciam...
O seu talento, e claro, alguma sorte à mistura, fizeram com que vencessem a primeira regata da competição. Este resultado deu-lhes uma excelente moral e nunca mais abandonaram os lugares cimeiros ao longo das regatas.
É importante salientar que a medalha de ouro só lhes escapou na "secretaria", já que no fim da competição, os portugueses foram dados como vencedores, mas o coro de protestos e influências britânicas, acabaram por colocar a Inglaterra em primeiro lugar e Portugal em segundo (uma história a fazer lembrar a meia final do Campeonato do Mundo de 1966, em que o árbitro também deu um empurrãozito aos ingleses, para chegarem à final...)
Nunca percebi a razão de os países da "casa" (como é o caso da China, agora), precisarem de ajuda, para mostrarem a sua força, através do desporto. A Telma Monteiro, no final de um dos seus combates com uma chinesa, colocou mais uma vez o dedo na ferida.
Sem querer ser polémico, não existem dúvidas que há coincidências do arco da velha e dezenas de histórias conhecidas muito pouco Olímpicas, ao longo de mais de um século de Jogos...

quarta-feira, agosto 13, 2008

O Factor Sorte...

Numa das últimas conversas de café (desta vez não me apeteceu transformá-la em diálogo...), o factor sorte nas provas olímpicas saltou para a mesa.
Os meus companheiros de "tertúlia" mostravam algum desconforto por sentirem que o factor sorte era bastante importante na obtenção de resultados desportivos.
Lembrei-me logo de uma frase de Moniz Pereira, que dizia mais ou menos isto, que a sorte dava imenso trabalho...
Ou seja, há uma grande confusão no conceito "sorte". Claro que todas as modalidades desportivas enfrentam os chamados imponderáveis (condições atmosféricas, local da prova, acidentes de percurso, etc), mas quanto melhor os atletas estiverem preparados, melhor resposta darão a todos esses elementos, que se confundem com o tal factor sorte...
Claro que há modalidades que lidam mais com a dita "sorte" que outras. A Vela é uma delas, por ser disputada ao ar livre e estar dependente das condições atmosféricas do momento, e por isso mesmo, também das opções certas ou erradas dos navegadores...
Claro que isso não explica tudo, mas nestas competições de alto nível (e em todas...) anda-se no limite, correm-se demasiados riscos, que nos podem colocar nos primeiros ou nos últimos lugares...

Embora o quadro de Alfredo Keil esteja um pouco fora do contexto, a sua beleza acabou por ser determinante na escolha...

domingo, agosto 10, 2008

A Incompreensão "Olímpica"...

Telma Monteiro foi a primeira verdadeira candidata lusa a sucumbir na "lotaria" das medalhas...
Espero que os jornais e os jornalistas não a "massacrem", e percebam, que se há alguém triste e desiludido com o nono lugar alcançado, é ela...
Estas histórias de incompreensão desportiva, levam-me sempre a pensar no Fernando Mamede, um dos melhores atletas de sempre do nosso país, que foi inclusive recordista mundial dos 10.000 metros e imbatível durante algum tempo nas principais competições mundiais de atletismo, se ignorarmos os Campeonatos da Europa, do Mundo e Jogos Olímpicos.
Nestas competições acusava de tal forma a responsabilidade da conquista de uma medalha, quase exigida pelos portugueses, que ficava sempre aquém das expectativas, por não aguentar a pressão...
Se Mamede tivesse contado com o acompanhamento psicológico que existe na actualidade, acredito que a sua carreira teria sido diferente.
Quando me lembro das reacção dos jornalistas e de muitos portugueses (até lhe destruíram a loja na Avenida de Roma...), pergunto, como foi possível que um atleta com tanta qualidade e capacidade de trabalho, fosse tão incompreendido, especialmente pela comunicação social, nesses tempos muito pouco especializada e esclarecida em relação a tudo aquilo que era marginal ao futebol no mundo do desporto...
Para Fernando Mamede, para a Telma e para todos aqueles que sonham com medalhas (que eventualmente lhes escaparão, pois só existem três por competição...), o meu abraço de companheirismo e agradecimento, pelo muito que têm feito pelo desporto português.
A fotografia que ilustra este texto é de Fernando Mamede, abraçado ao seu treinador de sempre, Moniz Pereira, uma das poucas pessoas que sempre o compreendeu e tentou proteger, ao longo da sua carreira, depois de ter batido o Recorde do Mundo dos 10.000 m.

sexta-feira, agosto 08, 2008

Começaram os Jogos...


Gostei desta ideia da "Omega"...
Agora que venham as competições e as medalhas.
Era bom que os portugueses colocassem os adversários com os olhos em "bico"...

terça-feira, agosto 05, 2008

O Sol de Pequim

O Sol em Pequim é qualquer coisa de deprimente, quer aparecer mas todo aquele amontoado de gases que fazem desta cidade a mais poluída do mundo (segundo a Organização Mundial de Saúde), não deixa, funcionam como uma cortina...

Claro que não se fazem milagres num mês. E é tão hipócrita o fecho de centenas de fábricas e a proibição da circulação de viaturas automóveis nas ruas da Capital Chinesa, desde 1 de Julho...
Um jornalista da SIC disse que respirar aquele ar diariamente era a mesma coisa que fumar setenta cigarros. Provavelmente é um exagero, mas dá que pensar...
É perfeitamente compreensível que Sérgio Paulinho, ciclista medalhado nas últimas Olímpiadas de Atenas, tenha recusado participar na maior festa desportiva do mundo, por razões de saúde.
Só espero que toda aquela humidade e aquele clima "amarelo", bem à medida dos chineses, que se sente mais nas competições longas (ciclismo, maratona, triatlo, marcha, etc) não provoque muitas desistências e desilusões nos sonhos Olímpicos de tantos atletas...
A pintura é de Helena Justino.

domingo, agosto 03, 2008

Os Jogos Olímpicos e a Política

Os Jogos Olímpicos são tão grandes, que foram quase sempre usados como uma arma "política", especialmente a partir de Berlim 1936.

Não é por isso de estranhar que exista tanta gente contra a realização dos Jogos Olímpicos na China, por todas as razões divulgadas, especialmente em relação aos diminutos direitos humanos do povo chinês e também à longa ocupação do Tibete.
Embora compreenda todas estas manifestações contra os Jogos, penso que estão atrasadas alguns anos. O mais sensato no meu ponto de vista, seria não se ter atribuído a realização da maior prova desportiva do mundo à China, por todas as razões evocadas pelos manifestantes, espalhados pelo mundo inteiro. Era nessa altura que todos deveriam ter manifestado o seu descontentamento em relação a um país que trata as pessoas quase como escravas (e o mais grave é que o exemplo chinês está a tornar-se um exemplo, até para a Europa. Querem melhor prova que a proposta de legislação do aumento das 65 horas de trabalho semanais?...).
Mas já em 1980, os Jogos realizaram-se incompreensivelmente em Moscovo, mesmo com o boicote do Ocidente...
É por isso que, apesar de todos estes exemplos, que nos envergonham, é tempo de apreciar o espectáculo magnífico que nos espera (para quem gosta de desporto, claro) e de ver o resultado de mais de quatro anos de trabalho de milhares de atletas do mundo inteiro, que estão prestes a lutar pelas medalhas sonhadas...

terça-feira, maio 27, 2008

O Primeiro Brilharete da Selecção

A participação da Selecção Nacional de futebol nos Jogos Olímpicos de Amesterdão, entre os dias 27 de Maio e 4 de Junho de 1928, foi um êxito, a todos os níveis.

Portugal chegou aos quartos de final, derrotando selecções mais fortes, como o Chile e a Jugoslávia.
Dessa selecção faziam parte, entre outros: o almadense Cipriano dos Santos, guarda-redes do Sporting (embora fosse suplente de António Roquete, do Casa Pia); Jorge Vieira, defesa do Sporting e capitão de equipa; Carlos Alves, defesa do Carcavelinhos (avô do João Alves, que herdou as luvas pretas); Raul "Tamanqueiro", médio do Benfica; César de Matos, médio do Belenenses; o inesquecível Pepe, avançado do Belenenses; Vitor Silva, avançado do Benfica.
Os técnicos responsáveis por esta brilhante participação foram: Cândido de Oliveira; Ribeiro dos Reis; Ricardo Ornellas e Salazar Carreira.
E já passaram oitenta anos...