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sábado, abril 19, 2025

Um espaço turístico de eleição no Oeste


Hoje fui às Caldas almoçar com a família e como de costume deu uma volta pela cidade, com as passagens obrigatórias pelo Parque - que festejava a Páscoa -  e pela Praça da Fruta. 

Talvez fosse por ser uma época festiva, mas havia bastante movimento, nas estradas e nas ruas, numa cidade bonita, que antes de se apostar neste turismo quase desenfreado, já ela aproveitava a sua situação geográfica (bem podia ser a "capital do Oeste"...) e o facto de possuir das melhores termas do país, para ser um espaço turístico de eleição no nosso país.

Nem mesmo a incompetência autárquica - fruto dos muitos anos de poder "laranja" - conseguiu deitar abaixo, esta cidade única, que vai recuperando as suas melhores valias, graças a uma Câmara, quase "independente dos partidos"...

Também aproveitámos a companhia do meu irmão, para irmos ver o mar à Foz do Arelho, que estava cheia de gente, a aproveitar aquele Sol do momento, por saber que a chuva também andava por ali, escondida nas nuvens com várias tonalidades de cinzento.

(Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)


domingo, outubro 20, 2024

Somos, mas já não somos...


Hoje foi um dia. quase passado integralmente no Oeste, para estarmos com o nosso tio da América.

Com um almoço da família à antiga, com múltiplas viagens pelo passado, com o regresso dos avós, do pai, e claro, de muitos lugares onde fomos felizes, em quase mil aventuras, tanto em Salir de Matos, como no Bairro da nossa meninice, ou em espaços especiais, como o Parque ou o nosso Mar...

Parque que nos levou a uma revisitação do Museu do nosso Malhoa, um lugar especial na nossa infância (pensava que era só eu que o recordava com um olhar ternurento, mas o meu irmão ao almoço, quando falámos que íamos passar por lá, também nos disse que era um sítio especial, desde sempre...).

E claro, aquele espaço não nos desilude, mesmo que a sua arte tenha pouco de moderna. Talvez até seja por causa dele que sou tão "conservador" nos meus gostos artísticos...

Depois fomos ver o Mar, aquele que tem uma cara séria e uma voz de trovão. Esse mesmo, o da Foz do Arelho. Antes ainda passámos pela Lagoa de Óbidos, que nos sorriu agradada com a visita.

E depois fomos pela estrada Atlântica, até Salir do Porto e depois São Martinho do Porto.

Contei que Salir era a praia da nossa infância. Íamos no "Comboio-Correio", quase sempre lotado de veraneantes, nesses longínquos anos sessenta. Claro que mal crescemos um palmo, tanto eu como o meu irmão e os amigos do bairro, elegemos a Foz do Arelho, como a "praia da nossa vida"...

Já em São Martinho do Porto fui contando à nossa "estreante" no Oeste, que esta praia além de ser a "banheira das duquesas", era o espaço de eleição dos "betinhos", tanto do Oeste como da Capital. Além deste pormenor, eles perceberam que aquele Mar era mais "sujo". Acrescentei que também era mais sonso, não tinha nada a ver com a Foz do Arelho...

E depois foi o regresso a casa.

Quando comecei a escrever estas notas de viagem, pensava que "somos, mas já não somos", destes lugares, mesmo que eles fiquem para sempre, dentro de nós...

(Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)


sexta-feira, agosto 30, 2024

«Então isto é que é o Mar!...»


Ouvia-a e pensava que, há coisas que nunca vamos entender, por várias razões, desde morarmos no país ou na região errada, ou algo ainda mais enigmático: nunca termos vivido numa ilha...

Cada frase que ela dizia trazia o Mar lá dentro. 

E lá voltei eu a pensar... O mar para mim era um elemento natural, devo-o ter conhecido tão cedo (ao colo, de certeza...) que ele faz parte de mim desde sempre.

Lá veio a sorte à baila. Sim, tinhas razão, isso só aconteceu porque nasci a menos de uma dúzia de quilómetros do Mar. Não tive de esperar pelo fim da infância ou adolescência, para fazer a pergunta fatal: «Então isto é que é o Mar!...»

(Fotografia de Luís Eme - Foz do Arelho)


sexta-feira, março 01, 2024

O Meu Mar e a Minha Praia...


Na quarta-feira passei uma boa parte do dia nas Caldas. Além de almoçar, também jantei com a família.

Isso fez com que tivesse tempo para visitar alguns dos lugares especiais, que por vezes ficam guardados para a próxima, como foram os casos de Salir de Matos e a Foz do Arelho.

A Foz do Arelho será sempre a praia da minha vida, entre outras coisas, por ter um mar único.

É um Mar que gosta de se fazer ouvir, em todas as estações. Mas no Inverno consegue que a sua "voz" percorra ainda mais quilómetros e se escute mais longe.

Passear ao lado das suas ondas, além da oferta da sua maresia refrescante, tem ainda outro atractivo, a possibilidade de se poder ter uma boa conversa, sobre tudo e sobre nada...

(Fotografia de Luís Eme - Foz do Arelho)


quinta-feira, setembro 30, 2021

Este Setembro que vai Embora...


Sempre gostei de Setembro (nascer dentro deste mês deve ter ajudado...).

Hoje apeteceu-me visitar a "minha praia" e escutar a voz do mar mais falador que conheço.

Sentado na areal quase deserto, viajei, deliciado, no tempo.

Voltei a correr à beira-mar e a mergulhar no mar selvagem, com os amigos de infância e adolescência, nas férias que duravam de  Junho a Setembro. 

Descobri o sorriso traquina de uma "maria-rapaz", que foi uma das minhas primeiras namoradas e gostava de fazer parte de muitas das nossas brincadeiras. Como também ia para a praia de bicicleta e morava a meio caminho, era normal esperá-la e levá-la a casa, pelo caminho mais longo, à beira da Lagoa...

Quando voltei as costas ao "meu mar" e à "minha praia", sabia que estava a começar a despedir de Setembro.

E como de costume, não esperava grandes coisas de Outubro...

(Fotografia de Luís Eme - Foz do Arelho)


terça-feira, dezembro 29, 2020

O Microclima do Oeste e o Frio Oceânico...


Hoje fui almoçar com a minha mãe e com o meu irmão e antes resolvi passar pela praia que gosto de chamar "da minha vida". Essa mesmo, a Foz do Arelho. 

Embora estivesse um frio quase de "rachar", gostei de ver aquele mar mexido, onde dei tantos mergulhos na adolescência e começo de idade adulta, com meia-dúzia de amigos inesquecíveis.

Curiosamente, durante a viagem Almada-Caldas, senti que o microclima do Oeste nem sempre funciona de uma forma negativa. Atravessei Lisboa com chuva ligeira, mas depois de Loures comecei a ver o Sol a espreitar, que acabaria por me acompanhar durante toda a viagem.

No regresso a casa aconteceu a mesma coisa. Embora não tenha apanhado chuva, notei que quando estava a passar por Torres Vedras ainda havia vestígios de água na auto-estrada (que devia ter caído minutos antes...). 

(Fotografia de Luís Eme - Foz de Arelho)


sábado, agosto 22, 2020

Olá Mar Meu, Azul!


Sei que o Atlântico vai variando, à medida que vamos descendo de Norte para Sul. Varia de tonalidades e também de intensidade.

Aquela que gosto de chamar "a praia da minha vida" (Foz do Arelho) é muito povoada de cinzentos e o mar é quase selvagem, adora fazer-se ouvir.

As águas só começam a mudar realmente de cor, depois do Tejo abraçar o Oceano, já na margem sul. E também acalma, ligeiramente.

Mas é depois do Sado que ele adquire um azul, azul... que vai melhorando, até ficar muito próximo do "azul marinho"... basta que continuemos a descer para Sul...

(Fotografia de Luís Eme - Foz do Arelho)

quinta-feira, junho 25, 2020

Regresso ao Oeste


Ontem voltei ao Oeste, sem perder a oportunidade de sentir o nevoeiro matinal da Foz do Arelho (que normalmente se prolonga até à hora de almoço...). Como eu gosto deste "microlina", especialmente quando os termómetros começam a ultrapassar os trinta graus, em quase todo o país...

Poderia ter ido mais cedo às Caldas, almoçar com a minha mãe e com o meu irmão, mas sempre os senti próximos. Íamos falando e sabendo que estava tudo bem.

Foi um regresso calmo. Talvez por o dia não estar bonito, cruzei-me com muito pouca gente, na praia e na cidade.

Fiquei a pensar que é mais fácil e seguro viver uma "pandemia" qualquer numa cidade pequena ou mediana na província, que num grande centro urbano, como é Almada. Embora às vezes se possam correr mais riscos, por se confiar mais no outro, que não precisa de apanhar transportes públicos para ir trabalhar, ou de contactar diariamente com os habituais colegas de profissão.

É por isso que quando ouço algumas palermas, que são autarcas, a quererem comparar o que não é comparável (eu sei que é o regresso da "política suja", em todo o seu esplendor...), ou seja, a sua terrinha com os dormitórios de Lisboa, podiam e deviam meter a "viola no saco". Parece que querem muito que as coisas corram mal, estão cheios de saudades de "sujar as mãos"...

(Fotografia de Luís Eme - Foz do Arelho)

quinta-feira, junho 06, 2019

O Meu Amigo, Filho do "Belarmino"...


Estive com um amigo que não via há mais de uma dúzia de anos.

Acabámos por falar sobretudo da nossa juventude. Do nosso bairro, das nossas "patifarias" de adolescentes, dos nossos amigos e também da nossa família, dos nossos irmãos e pais. A Foz do Arelho também não faltou, não fosse ela a praia da nossa vida...

Ou seja, falámos sobretudo do passado. Não dissemos uma palavra sobre os nossos filhos e companheiras. Só quando vinha de cacilheiro para a Outra Banda é que pensei no assunto. 

Pois, o presente é outra coisa, onde só nos encontramos por acaso...

Os nossos pais já partiram, sobram as mães, que são amigas, apesar da distância geográfica que as separa (penso que continuam a falar ao telefone...). Quando lhe falei no pai e das confusões que gostava de armar quando bebia mais que a conta (o seu lado texano de gostar de virar homens e bares de pernas para o ar...), ele continuava a não se sentir nada orgulhoso, desse lado quase negro paterno. Recordei que na época nós delirávamos quando sabíamos o que acontecera na noite anterior na tasca do Alfredo, ele nem por isso... O pai só se "curou" destas aventuras (que chegavam a meter polícia e tudo...) quando conseguiu deixar de beber.

Mas a sua lenda continua viva. Não deve haver ninguém do nosso antigo bairro que não conheça o poder dos punhos do "Belarmino" (não fazemos ideia de quem lhe ofereceu esta alcunha, que deve ter tudo a ver com o filme de Fernando Lopes...). 

A componente mítica é de tal forma forte, que hoje até há quem associe todas estas aventuras ao "herói" do filme do bom do Lopes, e não ao pai do meu amigo, mesmo que Belarmino Fragoso nunca tenha passado pelas Caldas...

(Fotografia de Luís Eme - Foz do Arelho)

sexta-feira, setembro 07, 2018

Memórias de Setembro...


Por este Setembro estar a querer "murchar", como acaba por ser normal, ano após ano, lembrei-me, que nos primeiros anos de vida activa gozava férias no começo de Setembro. 

Embora isso acontecesse por ser "demasiado novo" para puder marcar férias em Agosto... 

E quando já podia escolher, Agosto continuou de fora, foi a segunda quinzena de Julho que passou a ser a preferida cá de casa.

Mas voltando aos Setembros de há mais de trinta anos atrás, recordo que não me preocupava muito com o encolher dos dias ou com o vento dos finais de dia na minha Foz do Arelho... 

E como era agradável a sensação de ter a praia quase "só para mim".

A nostalgia normalmente só chegava em Outubro, até porque a barreira de 100 quilómetros era mais que suficiente para "libertar" os namoros de Verão...

(Fotografia de Luís Eme)

segunda-feira, janeiro 08, 2018

O Bailado das Gaivotas...

Uma das coisas que gosto do mar é a sua "voz". Essa mesmo, de quem parece estar chateado com o mundo...

Desde a minha infância que me habituei à voz do mar na "praia da minha vida", a quase selvagem Foz do Arelho.

Ontem passeei pela Costa de Caparica a meio da tarde.  Encontrei um Oceano um tanto ou quanto revoltado, mas nada que se parecesse como o mar da minha praia (a voz é diferente)...

Mas gostei do "bailado das gaivotas"...

(Fotografia de Luís Eme)

sexta-feira, agosto 18, 2017

Um "Refresco quase Gelado" a Oeste...

Hoje passei pelo Oeste e acabei por dar uma "saltada" à minha praia. Embora estivesse farto do calor rente à Capital, não esperava sentir a "passagem" do Inverno e do Outono pela Lagoa de Óbidos e pela Foz do Arelho (entre outras tantas praias "protegidas" pelo Cabo Carvoeiro...), em pleno Agosto.

Talvez estivesse bom para a pesca no "coração da Lagoa", pois pescadores não faltavam...

E sim, esta fotografia foi tirada na tarde de hoje. O Sol só espreitava mesmo na parte mais "selvagem" da Lagoa... próximo da Foz do Arelho, servia-se "refresco gelado" com salpicos salgados, ao mesmo tempo que o nevoeiro escondia a praia e o mar dos olhares curiosos...

(Fotografia de Luís Eme) 

sábado, julho 22, 2017

Estou e Não Estou...

(Claro que não estou... mas para o "Largo" não estar completamente ao abandono, finjo que estou...)

E até me apetecia estar na Foz do Arelho, a levar "tareia" daquele mar que fala... mas estou mais a Sul...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, junho 15, 2017

Ai que Saudades da Frescura do Oeste...

Não há muitos sítios que nos permitam escapar a esta "febre marroquina", que quer transformar a Península Ibérica quase numa espécie de "áfrica europeia", por muito que isso possa agradar a alguns turistas que adoram torrar a pele, sem precisar de visitar as praias de mar.

Tenho saudades do meu Oeste, do microclima que faz das Caldas da Rainha um lugar um pouco mais ameno e de a Foz do Arelho uma praia fresca, mesmo no Verão...

E sem precisar de ir tão longe, nas redondezas de Sintra também é possível escapar das temperaturas altas...

É caso para dizer: benditas Serras de Sintra e de Montejunto.

(Fotografia de Luís Eme - se o tempo continuar assim, vai haver mais moçoilas de biquini pela cidade...)

terça-feira, fevereiro 14, 2017

Um Poema Resgatado de "Outra Vida"...

Não é apenas por ser o dia dos namorados, que publico aqui este poema. É também por estar incluído numa pequena antologia com poemas de amor dos poetas da SCALA ("Corações Cheios de Poesia - poemas de amor dos poetas da scala"), inserida na "Semana do Amor em Almada"  e por ter sido "resgatado" de um caderno com escritos dos anos 1980.

Aquele Amanhecer Único

Olhei-te e recordei
aquele amanhecer único...

Não pregámos olho nessa noite,
andámos de festa em festa,
até os bares fecharem.
Os amigos também foram voando,
quando olhámos um para o outro,
restávamos apenas os dois...

Não sei se bebemos mais que a conta...
muito menos qual era a nossa conta.
Sei apenas que deixámos o carro em qualquer lugar
e fomos esperar a madrugada
à beira da Lagoa...

As coisas que fizemos,
enquanto o dia não clareou...

Depois olhámos abraçados,
aquele amanhecer único...


A fotografia que escolhi não é de nenhum amanhecer, mas é da Lagoa de Óbidos...

(Fotografia de Luís Eme)

sexta-feira, outubro 21, 2016

Cores e Amores do Meu Oeste...

Este é o meu Mar.

Ontem estava belíssimo, pintado de um azul pouco habitual em Outubro...

Gostei de passear na minha praia, quase sem gente. Foi mais fácil e agradável escutar a música do Oceano...


Este é o meu Parque, um dos lugares mais paradisíacos da minha Cidade.

É sempre um lugar de passagem quando vou às Caldas, para distribuir olás, aos patos e também ao Rafael e ao Malhoa...

(Fotografias de Luís Eme)

terça-feira, agosto 16, 2016

Passagem pelo Oeste

Aproveitei o fim de semana prolongado para regressar às origens.

Houve alguns momentos altos. Um deles terá sido o passeio que dei de bicicleta pela Lagoa de Óbidos menos conhecida, com o meu irmão e o meu filho.

Na noite de sábado fomos beber café à Foz do Arelho e vimos a temperatura descer para uns impensáveis 18 graus, depois de tantos dias acima dos 40...

Embora esta continue a ser a "Minha Praia", lamento a sujidade da areia da praia da Lagoa, ano após ano. 

Não sei se são as águas do Sul se é o facto de estar a caminhar para "velho", mas já não me consigo adaptar à temperatura de água da Foz...

(Fotografia de Luís Eme)

sexta-feira, agosto 07, 2015

Olhar para Trás e Sorrir ao Som do Jazz


Ainda não vai ser este ano que vou voltar ao auditório ao ar livre da Gulbenkian, para assistir aos concertos do  "Jazz em Agosto".

Lembro-me das primeiras visitas, de gostar de ficar por ali, preso a uma namorada engraçada que tocava piano e gostava de fazer coisas um tudo nada "estrambólicas".

Entretanto passaram quase trinta anos.

Eu sei que nessa altura nem havia muito que fazer em Lisboa no mês de Agosto. Nem tão pouco havia o hábito de se passear à beira do Rio (ligeiramente mais feio que nos nossos dias...). Era cinema, esplanadas e jazz...

Nesses anos oitenta costumava ir de férias em Setembro, quando os dias começavam a minguar e a Foz do Arelho ficava com poucos donos...

O óleo é de Denis Fremond.

domingo, fevereiro 16, 2014

O Meu Mar Nunca foi Chão


Quando olho para o Mar que mora dentro de mim, nunca o encontro parado,  quase a querer imitar a lassidão de um rio. 

Sei que a culpa é da minha praia da infância (e de sempre...) a Foz do Arelho, com um mar selvagem diário, povoado de sons e ondas fortes, distantes de qualquer "canto de sereia".

Foi naquela praia atlântica que percebi que o Mar é quase como nós, precisa de espaço para se expandir e para libertar toda a sua raiva.

Nas praias com menos agitação foi muito mais fácil ignorar a sua verdadeira natureza, selvagem, não o levando a sério, nem mesmo nos dias em que se mostrava irritado. Convencimentos de quem se julga "senhor do mundo"...

Alguns "iluminados", mais atrevidos e endinheirados, até foram capazes de construir casas nas praias (com a manha de um dia poderem transformar o areal mais próximo em praia privada...). com a complacência das autoridades, que raramente se  esquecessem de mostrar o seu "preço" num lugar visível.

Até que chegou, não um, mas vários dias  para o "ajuste de contas"...

O óleo é de Daniel Pollera.

sexta-feira, agosto 24, 2012

O Vento Aparece Sempre no Final de Agosto


À medida que vamos caminhando para o final de Agosto, sentimos os dias a ficarem mais curtos. Além de escurecer mais cedo, são raros os dias em que o vento não sopra ao fim da tarde.

É esse mesmo vento que trás e leva as nuvens, também elas presenças quase permanentes, a adivinhar Setembro...

Quando vi este quadro da Carol Saxe, lembrei-me de uma casa de praia sempre cheia de gatos, usados como alvo, por uma série de "putos safados", capazes de fazer coisas impensáveis quando se juntavam em grupo...