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sexta-feira, 10 de junho de 2016

DALINHA

INTERNET


MACHADO TORTO E AFIADO

Enfiaram o pau no machado

E ele baixou a lenha

Já derrubou pau mandado

E não há quem o detenha

Lâmina do Ceará

Bota abaixo até Jucá

Desde que vantagem tenha.

***

Nunca vi Machado torto

O pau podre derrubar,

Nunca vi cara de pau

Pra cupim não atacar,

A política anda nojenta

Mas é essa ferramenta

Que a madeira vai baixar.

Dalinha Catunda é poetisa,
cordelista e declamadora





sexta-feira, 6 de maio de 2016

DALINHA


DONA JANAÍNA!

Lá vem Janaína
Em sua canoa
Cantando uma loa
E não desafina
Saiu da rotina
Pra cumprir agenda
Em meio à contenda
Enfrentando a zona
Ela tira onda
E seu canto emenda.

***

Lá vem a Rainha
Lá vem ventania
O vento arrepia
Mas ela caminha
Não está sozinha
Nem há de ficar
Enfrentando o mar
Hoje revoltoso
De tão perigoso
Chega a espumar.

***

Faceira, falante
Com ar de sereia
Não morre na areia
Pois segue adiante
Às vezes brilhante
A Rainha do mar
Sabe navegar
Sabe a sua sorte
Tem rumo tem norte
Para trafegar.


 
Dalinha Catunda é poetisa,
cordelista e declamadora


sábado, 23 de abril de 2016

DALINHA

Dalinha Catunda é poetisa,
cordelista e declamadora

MINHAS PEDALADAS

Com as minhas pedaladas
Confesso vou prosseguir
E ninguém vai me caçar
Ninguém vai me proibir
Este é meu maior prazer
Mas só faço por lazer

Faço pra me divertir.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

DALINHA

Resultado de imagem para imagens hino nacional

DESORDEM E RETROCESSO

Saudades da pátria amada
Saudades da mãe gentil
Do hino que eu cantava
Com veneração servil
Era com a mão no peito
Que eu cantava com respeito
O Hino do meu Brasil.

***

A bandeira hasteada
Chegava a me arrepiar
O verde era a esperança
Lá no alto a tremular
Já não vejo a paz no branco
E vendo meu país manco
Dá vontade de chorar.

***

Nossa pátria degradada
Padece nesse processo
Hoje já não acredito
Na frase: ORDEM E PROGRESSO
É triste ver a nação
Em plena degradação
Desordem e retrocesso.

***

Quando o sentimento pátrio
Bater na população
Quando o povo descobrir
Que tem voz vez e razão
Ajudará o Brasil
Sem por a mão no fuzil
Com coragem e união.





 Dalinha Catunda é poetisa,
cordelista e declamadora

sexta-feira, 1 de abril de 2016

DALINHA


SPONHOLZ


ESSE É NOSSO BRASIL!

Enquanto os “podres poderes”
Estão se digladiando
O Brasil fica à deriva
Totalmente sem comando
As facções nas refregas
E o povo toma nas pregas
No caos que vai se instalando.

***

Respeito pedem políticos
E direito de resposta
Porém quanto mais procuro
Só vejo um monte de bosta
O povo prejudicado
E o “supremo acovardado”
Nessa corja ainda aposta.



Dalinha Catunda é poetisa,
cordelista e declamadora

quarta-feira, 30 de março de 2016

DALINHA

O CIRCO BRASILEIRO



Entre comédia e tragédia

Seguimos com nosso drama

O circo já está armado

Cada ator com sua trama

O povo eterno palhaço

No meio deste embaraço

Assiste a corja que mama.

***

É falcatrua é roubo

Nas cenas do picadeiro.

E o leão desta arena

Engole nosso dinheiro

Só sendo malabarista

Atuando como artista

Neste circo brasileiro.


Versos de Dalinha Catunda

27 de março é celebrado o Dia Nacional do Circo -
do circo de verdade, 
e não o do circo que estamos vivendo.


 

Dalinha Catunda é poetisa,
cordelista e declamadora

terça-feira, 8 de março de 2016

DALINHA



É NO BATENTE DA VIDA
QUE A MULHER DÁ SEU RECADO

Com certeza absoluta
A mulher tem vez e voz
Da situação atroz
Saiu para ir à luta
Hoje com nova conduta
Renega o patriarcado
Pra ela já tem mercado
De nada é proibida
É NO BATENTE DA VIDA
QUE A MULHER DÁ SEU RECADO.

Mote e glosa de Dalinha Catunda

 
Dalinha Catunda é poetisa,
cordelista e declamadora



sexta-feira, 4 de março de 2016

DALINHA

cbn.globoradio.globo.com

OPERAÇÃO ACARAJÉ

Agora é com a pimenta
Acabou-se a vaselina
Mudou um pouco a rotina
Quero ver quem aguenta
Eu vou ficar bem atenta
Com as orelhas em pé
É quente o acarajé
Mas já está na bandeja
DESÇA MAIS UMA CERVEJA
QUE QUERO VER O BANZÉ.


 
Dalinha Catunda é poetisa,
cordelista e declamadora







sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

DALINHA



SERTÃO, 
BENDITA LEMBRANÇA

Relembro o tempo passado
Que na memória guardei
A casa onde eu morava
A vida que eu levei
Nem tinha televisão
Mas ali, naquele chão
O melhor tempo passei.

***

No velho fogão a lenha
A minha mãe cozinhava
O abano atiçava o fogo
A caça na brasa assava
Com preá e avoante
Naquele tempo distante
A família se fartava.

***

De chafariz ou cacimba,
Meu caro amigo anote
Era a água de beber
Que se botava no pote
Ou mesmo numa quartinha
Água ficava fresquinha
Caneco tinha um magote.

***

No caneco de alumínio
Tinha meu nome gravado
E cada irmão tinha o seu
Mamãe tinha este cuidado
E pra não entrar caçote
Uma boina tinha o pote
Com laço bem amarrado.

***

Naquele velho sertão
Que vivi quando menina
Por lá se dormia cedo
Luz era só lamparina
E ainda pro meu regalo
Lá se acordava com o galo
Linda aurora nordestina.

***

A lembrança quando bate
Desperta minha saudade
Recordo a vida singela
E a minha felicidade
Os costumes do sertão
Que jamais se apagarão
Da minha realidade

Rio de Janeiro, 09/02/2016



 Dalinha Catunda é poetisa,
cordelista e declamadora



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

DALINHA

Dalinha Catunda é poetisa,
cordelista e declamadora


FEITA DA COSTELA

Por ser feita da costela
Retirada de Adão,
Não sou a melhor porção,
E carrego essa mazela.

De herança a sequela
De querer ser bem mandona,
Da minha casa sou dona,
Da minha estrada também,
Teimosa como ninguém
O arrojo não me abandona.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

DALINHA



DO MEU JEITINHO BREJEIRO

 Desculpas esfarrapadas,
Conversa pra boi dormir,
Falsas verdades que ouço,
Porém não gosto de ouvir.
Pra não ficar entalada
E nem morrer engasgada
Vomito em vez de engolir.

***

 Cada rasteira que levo
Mas forte saio do chão
Desgraça pouca é bobagem
Pra tudo tem solução
Se não sirvo como amiga
Acho que como inimiga
Não sou melhor opção.

***

Sei que sou oito ou oitenta,
Aprendia a ser assim.
Não vou mudar o meu jeito
Quem quiser gostar de mim,
Saiba só que tenho manha
Não provoque minha sanha,
Na candura já dei fim.

***

 Quem me comprou como besta
Tá com as patas no atoleiro.
Com as orelhas bem murchas
Por certo perdeu dinheiro.
Sem medo de Caiporas
Eu vou enfiando esporas
Do meu jeitinho brejeiro.


Dalinha Catunda é poetisa,
cordelista e declamadora