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25 de março de 2011

O amor


Quem vos escreve abaixo é minha terapeuta. Espero que aprendam e gostem dela tanto quanto eu. Dividirei essa minha fada madrinha com vocês a partir de agora. Ela me manda os textos e eu posto aqui. Deliciem-se!


O amor
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O amor é a essência do universo. É cada retalho - elaborado e costurado, pintado e esculpido - do qual somos feitos.

Toda dor, toda angústia é causada pela ilusão do isolamento, o que gera medo, separação, raiva e, finalmente, produz doença.

Você é o diretor, cenógrafo, ator e construtor de sua vida; ela não lhe pertence, o que lhe pertence é sua construção: deixar-se fluir, não perder as oportunidades, não assenhorar-se dos fatos e das pessoas e simplesmente criar com prazer.

Sócrates passeando pelo comércio de Atenas, ao ser assediado por mercadores diz: “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz.”

Luciana Brito

1 de julho de 2010

O valioso tempo dos maduros

 
O valioso tempo dos maduros
Mário de Andrade*

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana, que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade...

Só há que caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial!

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(*) Crianças desse meu Brasil varonil! Lembram daquela antiga brincadeira do telefone sem fio? Aqui no mundo virtual essa brincadeira tem tomado outra forma. Primeiro que aqui a maior parte da brincadeira é escrita e não falada. Mas a moral da história é a mesma: o conteúdo sempre é adulterado pelo caminho!

Esse texto chegou até mim por email, indicando Mário de Andrade como autor. Pesquisei longamente, via Google, e encontrei outras citações, outros títulos e outro texto parecido. Optei por este e logo aviso que não sei se aqui você leu o original ou alguma variação. Ricardo Gondim escreveu outro texto bem parecido com este que publiquei, intitulado “Tempo que foge”. Rubem Alves também aparece em citações.

Como meu propósito aqui é propor reflexão, deixo essas observações registradas e estou aberta a esclarecimentos. Juro que tentei e continuarei tentando desvendar esse telefone sem fio criado na web!

9 de junho de 2010

Terno Teatro apresenta "Chico Rei"


À pedido da minha querida amiga Ione, divulgo aqui essa peça, até porque todas as indicações que recebo dessa moça valem ouro para mim. Esse release escrito por ela já está delicioso de ser lido e da a dimensão exata do quanto vale o espetáculo!
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Grupo Terno coloca em cena o mito de Chico Rei
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De rei a escravo e de escravo a rei. A história do rei africano que foi escravizado no Brasil e aqui, na escravocrata Vila Rica, em Minas Gerais, consegue vencer as amarras da escravidão é contada com magia pelo grupo Terno Teatro. Formado por três ex-integrantes do Giramundo Teatro de Bonecos, Terno surgiu em 2005 a partir de uma grande motivação dos artistas por desenvolver trabalhos autorais. Da ideia inicial, foram surgindo oficinas de construção de bonecos e, este ano, a tão esperada montagem de um espetáculo pôde finalmente sair do papel, com o patrocínio do produtor Luís Fernando Vitral.
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“Nós criamos o grupo Terno com o propósito de pesquisar as várias vertentes do teatro e do cinema de animação. Com uma passagem longa e ativa dentro do Giramundo, sentimos que estávamos preparados para realizar montagens teatrais e outros projetos com total autonomia, como oficinas de construção de bonecos e atividades artísticas educacionais,” conta um dos fundadores, Paulo Emílio Luz, responsável pela concepção artística do espetáculo. Ele explica que o projeto do espetáculo foi aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet e pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Mas a falta de apoio para os pequenos e novos grupos de teatro impediu que o sonho fosse concretizado mais cedo.
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O artista Gilberto Alves, responsável pela cenografia da peça, diz que a expectativa para a estreia é grande. “Esperamos proporcionar ao público um espetáculo de qualidade, tanto com relação à plasticidade, quanto à dramaturgia, trilha sonora e manipulação dos bonecos. Investimos neste projeto porque temos certeza da riqueza cultural proporcionada por esse tema e pela linguagem do teatro de bonecos”, diz convicto.
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E foi nos fundos de uma casinha arborizada, no tradicional bairro de Santa Tereza, da capital mineira, que esse grupo se debruçou sobre o isopor e a madeira para dar forma aos contornos dos bonecos do espetáculo Chico Rei. “A escolha do texto foi uma aposta em contar a história de um vencido, diferenciando-se da grande parte da produção teatral, principalmente para bonecos, na qual os heróis vivem felizes para sempre”, conta Márcio Miranda, responsável pela dramaturgia e trilha sonora. Ele afirma que, dentre as inúmeras histórias, lendas e mitos gerados pela conflituosa relação entre os escravos e os colonos brasileiros, este é um dos mais fascinantes.
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O mito de Chico Rei – o Rei do Congo evoca a resistência do negro à escravidão. A história conta a trajetória de um rei que é trazido da África para ser escravo no Brasil do século XVIII. No percurso do navio negreiro, o personagem perde esposa e filha. De sobrevivente, restou-lhe apenas um filho. Em Vila Rica, Chico Rei consegue, com as economias dos trabalhos realizados aos domingos e dias santos, a própria libertação. Posteriormente, a alforria de seu filho, uma mina de ouro e a liberdade de outros 400 escravos, reconstruindo simbolicamente seu reino.
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Uma prévia do espetáculo pode ser vista neste sábado, às 20 horas, no teatro Izabela Hendrix, que fica na rua da Bahia, 2020, Lourdes, onde acontecerá um ensaio aberto. Entrada franca e ingressos limitados.
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Já a estreia de Chico Rei acontece durante as atividades do Festival Internacional de Teatro de Bonecos, nos dias 14 e 15 de junho, às 19 horas no Teatro Dom Silvério que fica na Avenida Senhora do Carmo, número 230, Savassi, Belo Horizonte. O festival, que está em sua 11ª edição, acontece entre os dias 10 e 20 de junho e promete trazer o encanto do mundo para dentro de Belo Horizonte. Com companhias do Brasil, Chile, Alemanha, França, Espanha, Holanda, Estados Unidos e Peru, o evento será marcado por espetáculos de palco e de rua, passeatas de bonecões, oficinas e exposições. Ingressos na bilheteria por R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia.

28 de abril de 2010

Posso Errar?


Posso Errar?

Leila Ferreira


Há pouco tempo fui obrigada a lavar meus cabelos com o xampu “errado”. Foi num hotel, onde cheguei pouco antes de fazer uma palestra e, depois de ver que tinha deixado meu xampu em casa, descobri que não havia farmácia nem shopping num raio de 10 quilômetros. A única opção era usar o dois-em-um (xampu com efeito condicionador) do kit do hotel. Opção? Maneira de dizer.
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Meus cabelos, superoleosos, grudam só de ouvir a palavra “condicionador”. Mas fui em frente. Apliquei o produto cautelosamente, enxaguei, fiz a escova de praxe e... surpresa!Os cabelos ficaram soltos e brilhantes — tudo aquilo que meus nove vidros de xampu “certo” que deixei em casa costumam prometer para nem sempre cumprir.
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Foi aí que me dei conta do quanto a gente se esforça para fazer a coisa certa, comprar o produto certo, usar a roupa certa,dizer a coisa certa — e a pergunta que não quer calar é: certa pra quem? Ou: certa por quê?
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O homem certo, por exemplo: existe ficção maior do que essa? Minha amiga se casou com um exemplar da espécie depois de namorá-lo sete anos. Levou um mês para descobrir que estava com o marido errado. Ele foi “certo” até colocar a aliança. O que faz surgir outra pergunta: certo até quando? Porque o certo de hoje pode se transformar no equívoco monumental de amanhã. Ou o contrário: existem homens que chegam com aquele jeito de “nada a ver”, vão ficando e, quando você se assusta, está casada — e feliz — com um deles.
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E as roupas? Quantos sábados você já passou num shopping procurando o vestido certo e os sapatos certos para aquele casamento chiquérrimo e, na hora de sair para a festa, você se olha no espelho e tem a sensação de que está tudo errado? As vendedoras juraram que era a escolha perfeita, mas talvez você se sentisse melhor com uma dose menor de perfeição. Eu mesma já fui para várias festas me sentindo fantasiada.Estava com a roupa “certa”, mas o que eu queria mesmo era ter ficado mais parecida comigo mesma, nem que fosse para “errar”.
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Outro dia fui dar uma bronca numa amiga que insiste em fumar, apesar dos problemas de saúde, e ela me respondeu: “Eu sei que está errado, mas a gente tem que fazer alguma coisa errada na vida, senão fica tudo muito sem graça. O que eu queria mesmo era trair meu marido, mas isso eu não tenho coragem. Então eu fumo”. Sem entrar no mérito da questão — da traição ou do cigarro —, concordo que viver é, eventualmente, poder escorregar ou sair do tom.
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O mundo está cheio de regras, que vão desde nosso guarda-roupa, passando por cosméticos e dietas, até o que vamos dizer na entrevista de emprego, o vinho que devemos pedir no restaurante, o desempenho sexual que nos torna parceiros interessantes, o restaurante que está na moda, o celular que dá status, a idade que devemos aparentar. Obedecer, ou acertar, sempre é fazer um pacto com o óbvio, renunciar ao inesperado.
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O filósofo Mario Sergio Cortella conta que muitas pessoas se surpreendem quando constatam que ele não sabe dirigir e tem sempre alguém que pergunta: “Como assim?! Você não dirige?!”. Com toda a calma, ele responde: “Não, eu não dirijo. Também não boto ovo, não fabrico rádios — tem um punhado de coisas que eu não faço”. Não temos que fazer tudo que esperam que a gente faça nem acertar sempre no que fazemos. Como diz Sofia, agente de viagens que adora questionar regras: “Não sou obrigada a gostar de comida japonesa, nem a ter manequim 38 e, muito menos, a achar normal uma vida sem carboidratos”.
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O certo ou o “certo” pode até ser bom. Mas às vezes merecemos aposentar régua e compasso.
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Dessa vez não chequei a fonte e torço profundamente para que seja da Leila Ferreira - jornalista que admiro muito. Se não for dela, pronunciem-se!
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Recebi esse texto por e-mail, enviado por um grande amigo meu. Lindo, não é? Já repararam no quanto nos cobramos e no quanto nos desagradamos?

19 de abril de 2010

Exigências da vida moderna

Exigências da vida moderna
(quem agüenta tudo isso?)


Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C.

Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água.
E depois uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe em o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).

Cada dia uma Aspirina, previne infarto.
Uma taça de vinho tinto também.
Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber...

Todos os dias deve-se comer fibra.
Muita, muitíssima fibra.
Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada.
Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia. UFA !

E não se esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.

Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito. TÁ DIFÍCILLLLL!

As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).

E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar das minhas amizades quando eu estiver viajando.

Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.

Ah! E o sexo!!!
Todos os dias, um dia sim, o outro também, tomando o cuidado de não se cair na rotina.

Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução.

Dizer EU TE AMO, toda hora, (ainda pego quem inventou essa neura...que saco!!!) isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico.

Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. se tiver tem que brincar com ele, pelo menos meia hora todo dia, para ele não ficar deprimido....

Na minha conta são 29 horas por dia.

A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!

Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes ao mesmo tempo.

Chame os amigos e seus pais, seu amor, o sogro, a sogra, os cunhados... Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na boca da sua mulher. Não esqueça do EU TE AMO, (vou achar logo quem inventou isso, me aguarde).

Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.

Agora você tá ferrado mesmo é se tiver criança pequena, aí lascou de vez, porque o tempo que ia sobrar para você, meu, já era. Criança ocupa um tempo danado.

Agora tenho que ir...

É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro e correndo.

E já que vou, levo um jornal...

Tchau...

Se sobrar um tempinho, me manda um e-mail.

Luís Fernando Veríssimo
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Da minha caixa de entrada para vocês! Achei esse texto hilário e interessantíssimo. Ele acaba reforçando meu post anterior e nos convida a repensar nossas vidas. Agora lhes pergunto: será mesmo o Luís Fernando Veríssimo o autor? Eu e essas fontes da internet - próxima novela das oito!

25 de fevereiro de 2010

As três peneiras

Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:

- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!

- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.

- Três peneiras? Que queres dizer?

- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?

- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.

- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?

Envergonhado, o homem respondeu:

- Devo confessar que não.

- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?

- Útil? Na verdade, não.

Então, disse-lhe o sábio:
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- Se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.
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Recebi esse texto por e-mail e não sei a fonte (pela milésima vez). Também não sei se o protagonista realmete é Sócrates, mas o que vale aqui é a lição a ser praticada: arduamente!

22 de fevereiro de 2010

I Don't Know Why

Para relembrar e homenagear a passagem da Pacha aqui por Belo Horizonte, posto hoje o hit dessa festa, cantado ao vivo pela Moony. Essa trilha representou um momento inesquecível para mim: pela melodia, sensações e pela letra!


I Don't Know Why - Moony

Never happy, not satisfied
Nunca feliz, nem satisfeito
Always complains for nothing
Sempre reclamando por nada
Hopes and dreams are fading away
Esperanças e sonhos estão desaparecendo
It's not hard to figure it out
Não é difícil descobrir
There's no doubt, you'll find away
Não há dúvida, você vai encontrar um caminho
Live the moment, each and every day
Viva o momento, cada um e todos os dias
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(Refrão)
I don't know why
Eu não sei porque
I can't see the beauty in front of me
Não posso ver a beleza na minha frente
I can not...
Eu não posso ...
I don't know why
Eu não sei porquê
I can't see the beauty in front of me
Não posso ver a beleza na minha frente
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Always thinking it’s not enough
Sempre pensando que isso não é suficiente
Maybe it’s time to fight for it
Talvez seja a hora de lutar por isso
Days and years are going so fast
Dias e anos estão passando tão rápido
We run set we’re full of regrets
Nós corremos concentrados, nós estamos cheios de arrependimento
Why keep on blaming someone else?
Por quê continuar culpando outro alguém?
Love and luck are turning their back
Amor e sorte estão virando as costas
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Now I see here
Agora eu vejo aqui
It's always been there
Isso sempre esteve lá
People like their simple things
Pessoas gostam das suas coisas simples
Live the moment, each and every day
Viver o momento, cada um e todos os dias
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Refrão
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Is it there?
Será que está lá?
Is it right there?
Será que está lá mesmo?
Right in front of you
Bem na sua frente
This is what you've been looking for
Isto é o que você estava procurando
For a long, long time
Por um longo, longo tempo
Make it real, make it right now
Faça isso real, faça agora mesmo
You've got to live it now
Você tem que viver agora
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Refrão


9 de fevereiro de 2010

Jack Bauer - meu herói


Hoje farei um desabafo a vocês. Quero falar do quanto o agente Jack Bauer, da série 24 Horas, faz com que eu me sinta incompetente, ineficiente, incapaz e muitos outros “in” juntos! Ele tem solução, tecnologia e preparo físico e mental para todas as situações. Fora o pouco tempo que ele tem para salvar centenas de milhares de vidas americanas. Adoro!

Em outra época, quando eu crescesse, queria ser ou pelo menos namorar o Macgayver, lembram? Profissão perigo!

Agora, já imaginaram o milagre que Jack Bauer poderia operar em Brasília? Desvendar quem trai o país? As conspirações? Tudo na vida!

27 de janeiro de 2010

Neruda!


Fiz esse registro durante minha espera no consultório de meus queridos dentistas. Registrei com o celular e a fonte é uma revista Caras (antiga). Amo Neruda em todas as ocasiões!

26 de janeiro de 2010

Lúcida na minha loucura

"Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade. Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais. Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima.

Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo. Nem eu sou o que penso que eu sou. Nem nós o que a gente pensa que tem.

Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar. Nem de energia. Esbanjo-me até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho. Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. Não vou à missa. Nem faço simpatias. Mas, rezo pra algum anjo de plantão e mascaro minha fé no deus do otimismo. Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido.

Não bebo porque só me aceito sóbria, fumo pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo de cartas marcadas. Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber. Eu sei. Gosto de cara lavada — exceto por um traço preto no olhar — pés descalços, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto falta de uma tatuagem no lado esquerdo das costas.

Mas há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.

Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E note bem: não sou agressiva, mas defensiva. Impaciente onde você vê ousadia. Falta de coragem onde você pensa que é sensatez.

Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos. E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas dessa vida urbana, dessa violência cotidiana, se você me assalta, eu reajo."

Clarice Lispector
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Lindas palavras. E que definições... Me identifico com algumas, anseio por tantas e quem me conhece melhor saberá discernir entre uma coisa e outra! Aliás, complicado esse negócio de ponto de vista, viu?!

18 de janeiro de 2010

Senhor, tende piedade!


Senhor, tende piedade de nós

Pelo Marcos Valério e o Banco Rural
Pela casa de praia do Sérgio Cabral
Pelo dia em que Lula usará o plural
Senhor, tende piedade de nós!
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Pelo nosso Delúbio e Valdomiro Diniz
Pelo "nunca antes na história desse país"
Pelo povo brasileiro que acabou pedindo bis
Senhor, tende piedade de nós!
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Pela Cicarelli na praia namorando sem vergonha
Pela Dilma Rousseff sempre tão risonha
Pelo Gabeira que jurou que não fuma mais maconha
Senhor, tende piedade de nós!
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Pelo casal Garotinho e sua cria
Pelos pijamas de seda do "nosso guia"
Pela desculpa de que "o presidente não sabia"
Senhor, tende piedade de nós!
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Pela jogada milionária do Lulinha com a Telemar
Pelo espírito pacato e conciliador do Itamar
Pelo dia em que finalmente Dona Marisa vai falar
Senhor, tende piedade de nós!
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Pela "queima do arquivo" Celso Daniel
Pela compra do dossiê no quarto de hotel
Pelos "hermanos compañeros" Evo, Chaves e Fidel
Senhor, tende piedade de nós!
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Pelas opiniões do prefeito César Maia
Pela turma de Ribeirão que caía na gandaia
Pela primeira dama catando conchinha na praia
Senhor, tende piedade de nós!
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Pelo escândalo na compra de ambulâncias da Planam
Pelos aplausos "roubados" do Kofi Annan
Pelo lindo amor do "sapo barbudo" por sua "rã"
Senhor, tende piedade de nós!
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Pela greve de fome que engordou o Garotinho
Pela Denise Frossard de colar e terninho
Pelas aulas de subtração do professor Luizinho
Senhor, tende piedade de nós!
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Pela volta triunfal do "caçador de marajás"
Pelo Duda Mendonça e os paraísos fiscais
Pelo Galvão Bueno que ninguém agüenta mais
Senhor, tende piedade de nós!
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Pela eterna farra dos nossos banqueiros
Pela quebra do sigilo do pobre caseiro
Pelo Jader Barbalho que virou "conselheiro"
Senhor, tende piedade de nós!
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Pela máfia dos "vampiros" e "sanguessugas"
Pelas malas de dinheiro do Suassuna
Pelo Lula na praia com sua sunga
Senhor, tende piedade de nós!
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Pelos "meninos aloprados" envolvidos na lambança
Pelo plenário do Congresso que virou pista de dança
Pelo compadre Okamotto que empresta sem cobrança
Senhor, tende piedade de nós!
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Pela família Maluf e suas contas secretas
Pelo dólar na cueca e pela máfia da Loteca
Pela mãe do presidente que nasceu analfabeta
Senhor, tende piedade de nós!
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Pela eterna desculpa da "herança maldita"
Pelo "chefe" abusar da birita
Pelo novo penteado da companheira Benedita
Senhor, tende piedade de nós!
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Pela refinaria brasileira que hoje é boliviana
Pelo "compañero" Evo Morales que nos deu uma banana
Pela mulher do presidente que virou italiana
Senhor, tende piedade de nós!
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Pelo MST e pela volta da Sudene
Pelo filho do prefeito e pelo neto do ACM
Pelo político brasileiro que coloca a mão na "m"
Senhor, tende piedade de nós!
_
Pelo Ali Babá e sua quadrilha
Pelo Gushiken e sua cartilha
Pelo Zé Sarney e sua filha
Senhor, tende piedade de nós!
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Pelas balas perdidas na Linha Amarela
Pela conta bancária do bispo Crivella
Pela cafetina de Brasília e sua clientela
Senhor, tende piedade de nós!
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Pelo crescimento do PIB igual do Haití
Pelo Doutor Enéas e pela senhorita Suely
Pela décima plástica da Marta Suplicy
Senhor, tende piedade de nós!
_
Para que possamos ter muita paciência
Para que o povo perca a inocência
E proteste contra essa indecência
Senhor, dai-nos a paz!
(Autor desconhecido)
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Recebi por e-mail e corri para dividir com vocês. Não é genial? Pena que o autor é desconhecido ou se omitiu por precaução! Tenho certeza que esse será um bálsamo para meus tantos amigos leitores indignados! Saboreiem as lições brilhantemente contidas nesse texto.

16 de janeiro de 2010

Zilda Arns



“Amar é acolher,
_
amar é compreender,
_
amar é fazer o outro crescer”.
_

Zilda Arns

14 de janeiro de 2010

True Colors



True Colors
Cyndi Lauper

You with the sad eyes
Don't be discouraged
Oh I realize
It's hard to take courage
In a world full of people
You can lose sight of it all
And the darkness inside you
Can make you feel so small

But I see your true colors
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful
Like a rainbow

Show me a smile then
Don't be unhappy, can't remember
When I last saw you laughing
If this world makes you crazy
And you've taken all you can bear
You call me up
Because you know I'll be there

And I see your true colors
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful
Like a rainbow

I can't remember
When I last saw you laughing
If this world makes you crazy
And you've taken all you can bear
You call me up
Because you know I'll be there

And I see your true colors
Shining throughI see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors, true colors
True colors are shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful
Like a rainbow


Acabo que ouvir essa música na série Cold Case (ou Arquivo Morto) exibida nas madrugadas do Sbt. Apesar da proposta investigativa, os episódios sempre estão recheados de músicas belas, como essa que divido hoje com vocês. Excelente pedida aos adoradores da madrugada, como eu!

26 de dezembro de 2009

“Da reflexão dos justos”

Por CECÍLIA MEIRELES

Toda vez que um justo grita,

Um carrasco vem calar.

Quem não presta fica vivo

Quem é bom mandam matar.

Foi trabalhar para todos

E vejam o que lhe acontece:

Daqueles a quem servia,

Já nem um mais o conhece.

Quando a desgraça é profunda,

Que amigo se compadece?

Foi trabalhar para todos,

Mas por ele quem trabalha?

Tombado fica seu corpo

Nesta esquisita batalha.

Suas ações e seu nome,

Por onde a glória os espalha?

Por aqui passava um homem

(e como o povo se ria!)

Que reformava este mundo

De cima da montaria.

Por aqui passava um homem

(e como o povo se ria!)

Ele na frente falava

E atrás a sorte corria.

Por aqui passava um homem

(e como o povo se ria!)

Liberdade, ainda que tarde,

Nos prometia.



Do livro Romanceiro da Inconfidência, escrito por Cecília Meireles e referindo-se a Tiradentes, o poema também incita a esperança e faz nossa alma ansiar por outro grande homem para a história. Apesar de “libertos” oficialmente, agora temos sede de inspiração, verdade, honestidade e bom caratismo. Hoje somos carentes de nós mesmos e da coragem de que dispomos, mas que não se atreve a agir e assim se acomodou.

17 de dezembro de 2009

Animais – Seres Sencientes


Ontem estava assistindo a um documentário no canal Futura, produzido pela Sociedade Mundial de Proteção Animal – WSPA-, intitulado “Animais – Seres Sencientes”. Ao falarem das más condições a que os chamados “animais de produção” são submetidos, uma frase me instigou e me inspirou esse post. Então se preparem para a minha viagem!

Animais de produção são aqueles que vivem confinados e são criados para o abate em péssimas e artificiais condições de vida. Depoimentos de vários pesquisadores enumeravam diversas razões e vantagens em se melhorar o manejo desses animais. Até que uma das estudiosas, Carla Molento, médica veterinária, sintetiza a questão:

“Toda vez que nós optamos por diferentes produtos, por diferentes estilos e vida, nós estamos endossando práticas”.

Contextualizando com o vídeo, essa sentença foi usada na defesa de que a demanda por carne de animais tratados dignamente, aboliria as crueldades cometidas pela ânsia de lucros. Só que a lição contida nessa frase se aplica a outras infinitas situações.

Ainda tratando de consumo, nossa preferência por produtos e empresas ecologicamente corretos, por exemplo, operariam milagres em nossas vidas. Da mesma forma, comprar um produto de uma empresa que não respeita seu cliente é o mesmo que dizer a ela para continuar fazendo isso. Repito: “o consumo endossa a prática”.

Nessas e em outras tantas situações, somos os responsáveis, somos nós os consumidores. Por isso temos a responsabilidade de exaltar o que é bom e repudiar o que é ruim. Só assim damos chance do ruim ser aprimorado. Dessa forma estabelecemos parâmetros prósperos para nossas vidas.

Podemos estender o ensinamento dessa frase para além das relações de consumo, aplicando essa regra nas nossas relações sociais, profissionais, amorosas e até políticas. Dê preferência a quem lhe faz bem e deixe claro seu descontentamento aos que lhe fazem mal. “Não tolere aqueles que agem de forma irresponsável em relação a você”, aconselha também o famoso texto Sunscreen (abrasileirado e afamado por Pedro Bial, numa versão menos original).

Consuma o que é bom e endosse a prática de ser feliz!

25 de novembro de 2009

Ser feliz ou ter razão?

Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.

Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber:

- Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um
pouco mais...

E ela diz:

- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. (Autor desconhecido)



E aí? Quer ser feliz ou ter razão? Recebi essa mensagem por e-mail e, até o final desta edição, não descobri o nome da tal empresária!

Dentro desse contexto quase automático de muitas vezes optarmos pela razão, proponho outra reflexão a respeito. Essa mania que temos vem de um bichinho que se instala em nós: o orgulho. Eu acredito que o orgulho não serve pra nada, aliás, serve apenas para uma única coisa: SEPARAR PESSOAS. Já repararam o quanto esse tal orgulho azeda nossas vidas? Desde de um simples “eu não te ligo porque você não me liga” até aos grandes rompimentos, esse pilantrinha do orgulho se faz presente. Mas temos uma saída: ignorar o que ele diz!

15 de outubro de 2009

Mais alguém?



Mais Alguém

Roberta Sá
Composição: Moreno Veloso e Quito Ribeiro


Não sei se é certo pra você
Mas por aqui já deu pra ver
Mesmo espalhados ao redor
Meus passos seguem um rumo só.

E num hotel lá no Japão
Vi o amor vencer o tédio
Por isso a hora é de vibrar
Mais um romance tem remédio

Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha.

O amor é um descanso
Quando a gente quer ir lá
Não há perigo no mundo
Que te impeça de chegar.

Caminhando sem receio
Vou brincar no seu jardim
De virada desço o queixo
E rio amarelo.

Agora é hora de vibrar
Mais um romance tem remédio
Vou viajar lá longe tem
O coração de mais alguém.

Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha.

5 de outubro de 2009

Desencontros para encontro

Foto do filme O Feitiço de Áquila (1985).
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“Amar outro ser humano é talvez a tarefa mais difícil que a nós foi confiada, a tarefa definitiva, a prova e o teste finais; a obra para a qual todas as outras não passam de mera preparação”.

Rainer Maria Rilke

Às vezes penso que já vivi o amor. Outras vezes penso que não. Falo aqui do amor, no meu caso, entre homem e mulher. São tantas definições que vejo por aí que acabo sempre na dúvida. E quando me deparo frente a essa imprecisão, me vem a “quase” certeza de que não conheço o amor. Isso porque diante da existência de um sentimento tão sublime, não haveria espaço para confusões. Penso que seria como estar diante de um elefante e não reconhecê-lo. Mas sinto também que o amor não é nada exagerado e ostensivo; imagino que seja simples, tranquilo e cheio de paz. A parte mais cáustica fica por conta da paixão e esta sim, conheço bem.


Diante dessa citação que deu inicio a este post, uma das minhas teorias ganha sentido. Explico. São tantos os desencontros que vivenciamos, e tão raros os encontros, que é como se estivéssemos realmente nos preparando para quando o amor finalmente chegar. Finalmente? Será que demora tanto? Gostamos de quem não gosta da gente, pessoas se interessam por nós e não damos a mínima, às vezes entramos em relacionamentos que tem “tudo” para dar certo e saímos deles jurando que eles tinham “tudo” para nem terem começado. Mas aí está o grande lance: acredito que todas as pessoas que aparecem em nossas vidas nos preparam para as seguintes. Isso ocorre sucessivamente até que estejamos prontos e maduros para o amor. Cada pessoa vem acompanhada de uma lição a ser aprendida. Juro que tenho tentado!


No dia a dia é mais complicado de perceber essa engenharia. Mas com o passar dos anos fica fácil perceber e reconhecer os erros cometidos e os ensinamentos provenientes de cada um deles. “Os anos fazem coisas que os dias desconhecem”. Não sei quem é o autor dessa frase, mas ela revela uma das grandes verdades dessa vida: que, no fim das contas, tudo tem propósito e sentido. Resta-nos ter paciência e fé até que o amor chegue e se revele.