Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[782,630]


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abril 25, 2010

“Digno é o obreiro do seu salário”... eita versículo bom para se viver do suor do rosto dos outros!

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Não se preocupem quanto as minhas afirmações, não generalizo aos pastores, não faço isto, simplesmente meus textos mostram erros e abusos que são acometidos com a Palavra de Deus ["Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" - João 7.24];

Tenho a certeza que os honestos não se incomodam com o que falo (escrevo)!

Aliás, sabemos que é Deus quem irá ter com os desonestos, Ele é justo Juiz, mas, nós, precisamos alertar quanto a estes, se assim não o fizermos, seremos omissos e covardes, e então, Deus irá cobrar de nós também!!

Aliás, o que é receber da obra??

Que obra, a de Deus?

As obras como “instituição igreja”, não são obra de Deus, mas, as obras como “instituição igreja” são templos de tijolos para reunião entre os adoradores de Deus e os barganhadores de bênçãos!

Sem nos esquecer que algumas destas “instituições igreja”, são nada mais que redutos particulares, com fins exclusivos de quem não quer prestar contas nem a Deus!

Mas, acho interessante quando muitos, usam no pé da letra a expressão: “Digno é o obreiro do seu salário”, para justificar salários de pastores...

Ora, precisamos entender que a Palavra diz que é o OBREIRO digno de salário ou alimento [Mateus 10.10], e, não “pastores”!!

... os pregadores de rua, são obreiros!!
... os que visitam presos e doentes, são obreiros!!
... os que ajudam aos pobres e necessitados, são obreiros!!
... os que abrem as portas de seus lares para reunir irmãos para adorarem a Deus, são obreiros!!

O uso adequado e justo de hermenêutica bíblica, nos traz o entendimento de que o salário do OBREIRO é a vida eterna [parábola dos trabalhadores na vinha – Mateus 21.1-16], bem como, o salário do pecado é a morte [Romanos 6.22-23].

Abrindo um parêntese bíblico, quando Jesus enviou seus discípulos, os OBREIROS, para pregarem o reino de Deus, assim os advertiu: “Nada leveis convosco para o caminho, nem bordões, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas”...

... além do testemunho de Paulo quanto a receber das igrejas, dizendo que de outras “igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui pesado” [2Coríntios 11.8], note como é interessante a atitude de Paulo, bem incomum aos pastores atuais, pois que, Paulo despojou, ele foi um espoliador, ou seja, ele se privou de seus direitos, e com o salário serviu aos outros!!

Não é um bom testemunho, o de Paulo? É daquele homem que quer realmente servir a Deus como obreiro, servindo ao próximo, e não usando do próximo!

Muitos se fazem de esquecidos quando Paulo admoesta: “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo” [1Coríntios 11.1]... ora, se Paulo não quis ser pesado para as igrejas, porque a maioria pastoral também não são seus imitadores? Não! Preferem trazer discursos hipócritas de que o conselho que Paulo deu para Timóteo, era que os pastores deveriam receber da obra, não podendo isolar Paulo por ele não aceitar salários de igrejas!

Sem deixar de se mencionar os que dizem ser pastores, e afirmam que precisam receber salário porque tem família para criar! O que? Família para criar? Mas, se a família é do obreiro, porque a igreja é que tem que arcar com as despesas para criar os filhos dele?? Estes pastores precisam ter é com as formigas [Provérbio 6.6; 30.15]!!

Notemos, ainda, uma coisa, enquanto a maioria das ovelhas (os patrocinadores das obras “instituições igreja”), dão um duro no trabalho, uns debaixo do sol, outros, no cabo de uma enxada, suportando patrões ímpios, ganhando salários defasados, lutando pela incompreensão de um mundo capitalista e desigual, outros, querem estar no conforto de “templos” engravatados, por conta do suor das ovelhas! Deus é justo, e onde está a justiça dos pastores?

Ficar vinte e quatro horas por conta de um Templo, foram somente os sacerdotes da Antiga Aliança de Deus para com Israel, que ficavam em turnos a disposição, e recebiam os dízimos em “alimentos”... lembrando que o tão famoso Malaquias (no capítulo 2) repreende aos sacerdotes por estarem agindo pela mesma maneira que muitos dos pastores atuais agem, e isto não é pregado pelos assalariados religiosos que somente usam o versículo 3.10! Interessante, não?

Não somos contrários a que as comunidades queiram arcar com o sustento de irmãos que verdadeiramente apascentam o rebanho de Deus, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho, em verdade, este é o ensinamento de Jesus Cristo e dos apóstolos do Senhor!

... somos contrários sim, aos que, pela imposição como obrigatoriedade, através de ensinamento falso, da mentira, enganam aos membros da comunidade requerendo salários exorbitantes (que não sejam), mas, que utilizam de versículos isolados e retirados de seu contexto bíblico para que, como almofadinhas, fiquem a disposição de templos (lembremos que muitos utilizam de panelinhas nas “instituições igreja”, para proporem que lhes paguem salários), aliás, muitas das vezes, estes homens não tem competência nem para apascentar a si próprios!


Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo. Nos interesses de Sua Igreja.
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dezembro 23, 2008

Qual a base bíblica para o salário dos pastores?

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Compartilhando com nossos amados irmãos do site Cristo é a Verdade, meditemos nas Sagradas Escrituras, e assim vamos vislumbrar Jesus com autoridade dizendo aos seus discípulos:

"Curai os enfermos, expulsai os demônios, ressuscitai os mortos; de graça recebeste, de graça daí; não possuais ouro, nem prata, no vosso cinto, nem alforje, nem duas túnicas, porque digno é o operário do seu alimento." (Mateus 10.8-10)

"Jesus Cristo chamou a si os doze, e começou a enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos. E ordenou-lhes que nada tomassem pelo caminho, senão somente um bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro no cinto." (Marcos 6.7,8)

"Ficai na mesma casa, comendo e bebendo, do que eles tiverem, pois digno é o obreiro do seu salário." (Lucas 10.7)

Mas, indo em confronto à ordenança de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, os que querem usufruir do artifício salarial, assim se defendem:

Assim ordenou também o Senhor, aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1Coríntios 9.14)

Outrossim, com base neste cap. 9 de 1Coríntios, nosso amado irmão Paulo, em inspiração divina, argumento no v. 12, "Mas nós não usamos deste direito, antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo", e indo mais além no v. 15, "Mas eu de nenhuma destas coisas usei, e não escrevi isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória".

E como diz a Palavra de Deus, “digno é o obreiro de seu salário”, jamais poderá se concluir que devemos requerer dinheiro (salário) quando nos predispomos à pregação do evangelho, e ou, na qualidade pastoral, quando muito, devemos receber o que nos seja necessário para o bom desempenho da divulgação do evangelho da Salvação, entendo este necessário como alimento, manutenção básica de uma pessoa, pois, sabemos que melhor possessão encontrar-se-á nos céus...

Entretanto, absurdamente, muitos querem receber dinheiro (salário) em nome do sangue que Jesus Cristo derramou na cruz do Calvário, por nossos pecados...

A Palavra de Deus é bem explícita quanto ao salário, “Tu, ó Sião, que anuncias boas novas, sobe a um monte alto. Tu, ó Jerusalém, que anuncias boas novas, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus. Eis que o Senhor DEUS virá com poder e seu braço dominará por ele; eis que o seu galardão está com ele, e o seu salário diante da sua face.” (Isaías 40.9,10)

Ao bom desempenho e liberdade da pregação do evangelho, os pastores, devem se empenhar em resgatar almas ao Senhor e jamais visarem uma compensação através de imposições de ofertas e dos famigerados dízimos aos irmãos, para isto também nos alegou Paulo:

"Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga, pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o Evangelho de Deus; Procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado." (1Tessalonicenses 2.9; 4.11)

Há de ser lembrada, a parábola dos trabalhadores na vinha (Mateus 20.1-16), onde nosso Amado Senhor, nos relata acerca de qual seja o salário dos trabalhadores, independente de quanto tempo seja que estes estão à frente da seara a labutar, o salário será o mesmo para quaisquer dos trabalhadores da vinha, por assim dizer, o salário para o pregador sincero do evangelho é a vida eterna, e não o dinheiro, entretanto, aos que pecarem, que distorcem as Sagradas Escrituras para proveito próprio, o salário é a morte (Romanos 6.23)...

Por fim, voltemos à pergunta título: Qual a base bíblica para o salário do pastor? Nenhuma!

Mas, se o prezado leitor acha que lhe agrada manter seu pastor com dinheiro em forma de salário, através de dízimos e ofertas, com certeza, cada qual, iremos prestar contas ante o Tribunal de Cristo, “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” (Romanos 14.12)
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