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Mostrando postagens com o rótulo dialeto

Soneto do lugar comum

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  Eu caminhava em busca de um propósito Que tornasse   a minha vida disruptiva A coach me atendeu toda festiva A polímata pedia de um depósito   O valor era um imenso despropósito Mas ela retrucou bem assertiva Clamou de forma doce e emotiva Usando a resiliência de um compósito   Construiu-se a nova narrativa Pertencimento e ressignificação Empreendendo meus últimos tostões   Hoje clamo pelas redes, compaixão, Empatia me sugerem aos borbotões E uma vida mais contemplativa

Todo mundo se acha expert em estatística

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Paramécio sofria de cibercondria, uma doença cada vez mais comum nos meios digitais. Ele era uma pessoa média, nem sempre muito ponderada, mas habitualmente bastante móvel. Sua principal margem de erro era ter alguns desvios padrões de personalidade que se manifestavam com muita frequência e que eram derivados integralmente de sua autoestima superdimensionada e do fato de nunca ter passado nas provas de matemática sem colar. Todas as manhãs acordava com dores nos quartis, o que sugeria um quadro sinóptico de inflamação da mediana. Apesar desse mal estar fora de moda, isso provocava grande dispersão de sinapses e crises de variância que eclodiam em opiononite aguda em redes sociais. Palpitava, aleatoriamente, sobre qualquer número que lia, de forma determinante. Nenhum senso crítico. Nenhuma correlação. Um hiperbólico sem efeitos de tratamento. Ignorava os intervalos contextuais, desprezava as relevâncias e, à guisa de impropério, atribuía a seus desafetos a alcunha ...

Tifalentices

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Panacópios entosados polpatavam as crídias remacorentes dos bregórdios da curbina. Caticantes e plínicos os grantetos se aclainaram nas simálias. Piricintos e culticalos abrosaram os sespos enquanto tripentes divratavam os grutis jenesilados. Inestiladamente Netente mesodou: "- Poriva bladatinto!" Os quecos lizodaram as módinas e os telafânios abridiram as nalosidias. Tões e destonos se mundiram palcotiquilantes nacontindo as chátanas. E a sedona omarrou as madolivas.

Não é o fim

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Segundos linguistas da Nicky Hopkins University de Eufala no Alabama, as línguas maias são descendentes semi-genéticos de uma protolíngua chamada protomaia, ou em maia quiché, Proto Nab'ee Maya' Tzij. O que sempre foi uma questão protuberante para os protozoários. Crê-se que a língua protomaia teria sido falada nas terras submersas de Biotopo Chocon Machacas numa área que corresponde aproximadamente àquela onde hoje em dia se fala pessimamente o inglês da CNN. A primeira divisão zigótica da língua ocorreu por volta de 2200 a.C. quando o huastecano se separou da língua maia original, após os seus falantes terem se desentendido a respeito da palavra correta para designar as lhamas e se deslocarem para noroeste ao longo da costa do golfo do México. A seguir foram os falantes de proto-iucatecano e proto-cholano que se separaram do grupo principal, novamente por questões nominalistas que debatiam se uma rosa continuaria sendo uma rosa se tivesse outro nome e também s...

Um amor de Babel

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Conheceram-se na cabine de tradução simultânea da ONU. Bora, croata, falava além da sua língua, alemão, inglês e albanês. Carolina, equatoriana, falava espanhol, francês e italiano. A paixão foi à primeira vista, mas mão conseguiam se comunicar. Bora matriculou-se num curso de espanhol, mas teve de abandonar pois o emprego exigia que falasse russo em três meses. Carolina tinha dificuldades em línguas não latinas e, para aumentar sua renda foi aprender romeno. Só conseguiram marcar um primeiro encontro graças ao tradutor etíope que falava inglês e espanhol. Foram jantar num restaurante judaico, sem saber o que pedir, ficaram um olhando para o outro enquanto um borsht esfriava à frente deles. Voltaram para casa em silêncio, mas o beijo de despedida misturou as línguas. No dia seguinte, o embaixador alemão reclamou que não conseguia entender uma só palavra falada por Bora. O adido militar do Panamá ficou sem saber exatamente o que Carolina quis dizer com " kemijsko...

Panis non conficitur sine farina.

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Maria minha broa Há dias que você não aparece na minha padaria e meu pumpernickel está muito sovado com saudades da sua focaccia. Você sabe que és para mim mais que uma miga, é o croissant dos meus olhos e o vienoise dos meus desejos Lembro do dia que lhe dei aquele brioche e você não deu batata para mim. Não me queijo. Depois te conquistei de forma e integral. Minha baguete anseia pela sua ciabatta, não se faça de banha que o tempo pode ficar preto. Quero de novo beijar seu chapati e mordiscar suas bisnaguinhas. Me disseram que andas com um francês, mas eu te vi mesmo foi com aquele cacetinho gaúcho. Que raiva! se você não voltar, passo minha bengala em ti, sua pita. Manuel

Altaminaro que o diga

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Godofredo armava outro desar brandindo o pestilo banhado de cauim. Ronronava um aboio entre as aldrabas e defenestrava verrumas. Depois da ceata que tivera ficou pernóstico e nem ligava para a atocia da mulher. Se precisasse dava uma escapa aninda que isso prejudicasse sua cistocele. De aziúme, fez uma bodocada sobre Abelardo que, mais mucudo que Godofredo, aplicou-lhe um piparote Obturado pela desfeita lancetou seu êmulo a ponto de deixá-lo álalo. Foi necessária a intervenção da marani féerica para cernir a inana. Tudo foi descrito em predelas que se encontram no museu de Abidos. Altaminaro Nunes Pereira foi fundador da Academia Brasileira de Filologia

O tônus do amor

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Minha amada Nessa distância em que nos encontramos não paro de pensar em você. Te amo fibrilarmente, sejam suas formas estriadas ou lisas. Sinto falta do seus supinadores e dos seus flexores me envolvendo. Do perfume do seu esternocleidomastóideo. Nesse momento queria mesma era beijar seu trapézio e te acolher entre meu serreado e o meu radial. Lembro dos momentos em que afaguei seu bíceps femoral no escurinho do cinema, e permaneci invicto. O toque do seu perônio no meu tibial por baixo da mesa. Seu semitendinoso sobre meu vasto externo. O encontro do meu reto abdominal com seu pectíneo chegou mesmo a me provocar uma hipertonia momentânea. Não vejo a hora de tocar seus deltóides cubitalmente. Você não sai do meu temporal e me dá um frio no oblíquo... Quando voltar a sentir seus glúteos e seus gastrocnémios, meu costureiro flexionará o meu tendão. A forma grácil dos seus sartórios, a sedução de seus psoas atraem meu ilíaco ao seu piriforme. Que meus bucinadores encontrem seus orbicular...

Renovação filológica

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Dizem por aí que as línguas (idiomas, não o órgão muscular localizado na parte ventral da boca) são entidades vivas. Tudo bem, eu sei que algumas são consideradas mortas, aliás tem uma belíssima natureza morta do Léger em cujo centro estão as letras ABC... De qualquer forma, se são vivas, isso significa que os meus dicionários estão se tornando anacrônicos e, por isso mesmo, fui instigado a um movimento de renovação filológica. O mais antigo, de uso corriqueiro, que eu tinha era o Oxford Advanced Learner´s . O pobre coitado, já detonado pelo uso constante nos últimos 35 anos, foi substituído por uma belíssimo exemplar do MacMillan que, além da versão em papel, ainda veio cheio de recursos para uso no computador, até mesmo pios de corujas. Meu Aurélio velho de guerra precisa de uma reposição, ainda mais depois dos recentes ataques, incultos e nada belos, sofridos pelo pátrio idioma. Minha primeira tentativa não foi bem sucedida, descobri que nem o Aurélio, nem o Uais (sim, assim que s...

Nem o som Romero aprovaria

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Juca blesava de dor. Sua odontíase tardia o privava de qualquer oaristo e o fazia perder a tramontana. O sofrimento ipsolateral deixara-lhe anoético e merencório. A mulher tantava ripostá-lo e torná-lo álibil oferecendo-lhe arabaiana com filipêndula. Nem isso o tirava da cafuca onde se metera. Nem seu balame preferido o comovia. Ela apelou para recursos salimânticos, mas as mênades não exauriram tmeses. A ademonia de Juca beirava a amaurose, que permanecia flexo. Recorreu à oomancia para evitar o solapamento, sua atitude socancra degringolou para um charivari, entre babuges e aporréias. Nem a noologia, nem o apodamento lhe foram anéticos. O sofrimento locular instigou sua mendace e, tufado, adotou a anemoterapia como forma de bastir sua aflição. Nélson Romero (Rio de Janeiro 1890 - Id. 1963) foi filólogo e professor diplomado pela Universidade Gregoriana de Roma, Itália, em 1913. Fundador da Academia Brasileira de Filologia.

Como diria Ibiapina

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Janúncio amoquecava umas tiras de xuri apocitadas quando notou traços de macega em sua mirabela. Sabia que isso poderia deixar seu prato com um sabor adípico e deletério. Imediatamente lançou mão do cintel e começou a sarjar seu cacico como quem usa o gorgaz no vergel. Entre asafias e aravias ergueu um libame elastério e tradou nitente a xaí. Enquanto esboroava a ave tal qual um parasselênio, caiu-lhe das mãos o natro clorificado e a malada, destruindo o lardo acepipe. O prato virou um olobó que nem Éaco toleraria. Uma vera anástrofe. Despejou tudo no aludel que atascou junto ao pé de pacová. Júlio de Matos Ibiapina Nasceu a 22 de setembro de 1890, em Aquiraz, Ceará. Seu pai foi chefe político de Aquiraz. Especializou-se em línguas na Europa. Foi Professor Catedrático de inglês e um dos fundadores da Academia Brasileira de Filologia.

Na trilha de Afrânio Peixoto*

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Na remota cidade de Acad, um auruspice medanista que cultivava epicantos, dedicava-se à parassematografia. Todos os dias, depois de realizar sua asssepsia anti-ulômica, atrelava saigas à sua carroça, saudava as potâmides do Ili sobrelevando sua bacorinha de um modo quase fescenino e dirigia-se à sua seiada. Entre aragoas e taiobas que cozia em sirage, sacudia o cavername adiáforo e coçava as gelhas em meditação. Consultava seu esclerômetro e sua infusão de pérula, em busca de respostas que não fossem catacréticas. Mas não havia teriaga que o tirasse do seu rodamento domatófobo, ainda que seus hábitos cancrívoros garantissem sua evemia. Ao fim de cada dia, embarcava em seu acátio turbinado por albacoras, como se um lamego fosse, e anegava-se no seival. * Júlio Afrânio Peixoto (Lençóis, 17 de dezembro de 1876 — Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 1947) foi um médico, político, professor, crítico literário, ensaísta, romancista e historiador brasileiro.Ocupou a Cadeira nº 7 da Academia Bra...

Saudades do Caudas Aulete*

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- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? - Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino. (Manuel Bandeira) Sinhama se contorcia com sua hiperestesia. Entre um iridocinésia e um antorismo até mesmo o triságio a trateava. A família temia por sua alodialidade. Chamaram o polímata que chegou numa reda cheia de rizes. Este logo questionou se a situação era semelincidente ou se chegava a teteté. Constatou que o mal não provocava eupnéias. Por epagoge supôs um inoma sinistrogírico. Pegou o cibório ao lado da cama e lançou nele tufos de coerana e ásaro, além de uma pitada de melanocerita. Inseriu a mistura por uma rímula, como quem executava uma epêntese. Mandou alimentá-la com cibos e apterigianos que trazia em sua fáretra. Nada funcionou. Mandou chamar os tamaracá para executar a zarzuela. Tudo que restava era o encomendamento. * Francisco Júlio de Caldas Aulete (Lisboa, 1826 — Lisboa, 23 de Maio de 1878) foi um professor, lexicógrafo e político português, autor de di...

Nossa (??) língua portuguesa? O retorno

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João era ladino desde bacuri. Nunca dava trela para panca marrudo nem fazia picuinha por meia-pataca. Mesmo sendo um caboco do cafundó não costumava se estorvá. Na roça era um pé-de-boi, nem fastiava nem se metia em fuá. Punha a fuça na enxada, que não dava para ganhar os tufos. Um dia, avuado, deu um tropicão e se arranjou um unheiro de trincá, quase ficou zambeta. Mas ficar em casa como pata-choca não ornava com ele. Antes que batesse a gastura e acabasse numa sororóca, mandou chamar o boticário da vila, uma mistura de charlatão com curandeiro. O janota chegou desgueio, carregando um emborná e um jacá cheio dos trem. João, acabrunhado, contou que tinha feito uma bestagem pros lado da grota, que parecia um quebranto no cambito. O facultativo do arraiá achou que era xurumela, e começou a relá, entre um trelê e outro, até que mexeu no táio e João soltou os cachorros : "- Quá ! ocê num tá vendo que eu tô escangaiado ? Já vai fincando...módequê ? O farmacêutico se acoitô e quase deu...

Amigo Aurélio

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À sombra de oleandros e himenéias, alguns álanos caramboleiros empolavam suas testacelas e suas tencas, fruto de uma estancada, para combater o hecistotermo. O clima lôbrego afugentava a mais famanaz das aperemas, mesmo assim os utentes dos tipitis que não perdiam seu entono, ladravam lais. Um arruá uncinado estropiava os epinícios amínticos sob a pletora de contumélias. Dores atras oriundas de aposirmas na ourela do capilamento, como se fossem transatas da maiêutica. No horizonte o sol se punha em sinédoques arabistas, como uma coda de rotenonas banhando os inés.

Investindo na bolsa

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Poucas palavras na língua portuguesa tem tantas definições como Ação. Pode variar desde a definição anódina de que é um modo de atuar à extremamente ampla de que é tudo que se faz, passando por significados militares, artísticos, gramaticais e financeiros. Nesse último, ação é um título mobiliário que corresponde ao direito de uma fração de uma empresa, representando uma parte do capital social dela. Fico pensando o que aconteceria se transportássemos os tipos de ações e acionistas para o mundo dos relacionamentos. Uso a expressão mulher como equivalente da empresa (quem possui ações detém uma parte ou o total da empresa, e por isso recebe parte proporcional dos lucros). As moças que me lêem podem considerar exatamente como equivalente na inversão de gêneros. Ação ao portador (que oficialmente não existe mais no Brasil) é aquela que não apresenta o nome do proprietário, que pertence a quem detém seu poder. Se refere aquela mulher que você sabe que tem um compromisso sério com alguém, m...

O meu parecer

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Segundo o princípio de direito intertemporal tempus regit actum, que norteia a aplicação das regras processuais, impõe-se a competência ratione materiae da Justiça. O agravante interpôs o presente recurso perante Vossas Excelências, Doutos Desembargadores Julgadores e requer-se a Vossa Excelência, Eminente e Emérito Desembargador Relator,diante dessa situação de alto risco, de se encontrar, de repente, por tardio assomo promovente súbito de um procurador, sujeita a uma incongruente e ineficaz citação de um cogitado crédito já prescrito. Conspícuos, concordarão os senhores, que a jurisprudência , sobejamenente qualificada via seus paracletos identificados. A saber : o demandado não foi intimado a demonstrar a lisura do vergastado exame, logo a contestação mostra-se inane e, em nenhum átimo do texto da própria proemial, pode a lei civil nédia concernente ao assunto em testilha, por não constar as decisões proferidas monocraticamente em cognição exauriente. Ad finiendum, considerando que...

Nossa (???) língua portuguesa

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De repente eu ouvi um grito : - Um, dó, lá, sí, já!! Nem tive tempo de pensar e a bola pocou do meu lado, como se fosse uma chapoletada Senti uma gastura e fugi como taruíra. . Para me acalmar entrei no bar e pedi um vinho de jabuticaba e um pão de sal. O balconista puxou conversa : - Qual é ?" Foram uszômi ? - Deixa eu falar, acho que isso foi coisa da turma do Nacional - Você é do Darwin ? - É ruim, hein ?! - Iá. - Coisa mais palha - Achei que iam te catar e dar um tilt - Eu poquei fora, agora deixa eu pegar um ponga - Vai lá que tá chegando o buzú. Se você não viu, depois leia as versões anteriores, os links estão em http://insanadiron.blogspot.com/2008/04/nossa-lngua-portuguesa-arroz-com-pequi.html

Nossa (???) língua portuguesa - Arroz com pequi

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- Tá boa ? - Oww, deixa eu te falar, lembra aquele trem que eu te pedi…? Pois bem, eu sei que chega dói, mas será que dava para desligar esse ar condicionado ? - Nem pensar.. - Eu fico encabulada com esse seu descaso... - Tem base ? Na Goiânia se a gente não refresca pode madurar e quando é fé o cheiro fica insuportável. - Mas assim eu num dô conta de continuar no Goiás nas férias. Eu gosto de você demais da conta, mas deixa de ser custoso. - Anêim ! Vamos fazer o seguinte eu mais você vamos dar uma volta. No queijim tem um pit dog que serve um piqui de sal, bão ?? - Pode ser, mas veja bem onde me leva, aquele dia na calçada tinha mandruvá no meu disco... - Coró de doce ou de sal ? Deixa de ser barriga verde, ou quá ? - Não me faz dar rata de novo. Senão te caço e te dou uma voadeira. - Uai...então vamos de guariroba, bão mesmo ? Para as outras versões do Nossa (???) língua portuguesa : Carioquês, Gauchês , Mineirês , Baianês e Amazonês

Nossa (???) língua portuguesa - amazonês

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Aquele era um dos dias em que ele aparecia cheio de aço e tentava abafar uns trocados adubando os clientes da taberna, mesmo porque estava roendo pupunha. Costumava entrar se alteando : "- A como tá a cerveja hoje ?" Naquele dia sua vítima foi um aloprado que acochava a sincera na mesa dos fundos. Olhou a porção de fritas e apresentado perguntou : "- cês tão comendo a pulso ? posso pegar uma ?" O batóré que estava batendo caixinha prá cabrocha respondeu : "pode se aviar, se quiser até o tucupi, mas tá carne de tetéu" O baba-ovo percebeu que era o lugar certo e foi adiante : "Alguma babita tem também ?" Depois da bagaceira de ontem fiquei sem nada e tem uma barca lá em casa para comer... Não teve nem tempo de acabar a frase quando levou uma cachuleta de garçom cheio de biloto : " - Capina beradeiro, está achando que isso aqui é biboca ? Se tu bateu fofo não vem com caqueado. e pode capar o gato. Sua alma sua palma seu coração sua pindoba....