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9 de março de 2011

TEMA: A SALA – “INTEGRAÇÃO E
ADAPTAÇÃO”



Grupo:2
anos



ÁREAS DE
CONTEÚDO * OBJECTIVOS * ACTIVIDADES * RECURSOS


CONHECIMENTO DO
MUNDO

• Conhecer os elementos
do grupo;

• Identificar os
principais espaços da sala;

• Reconhecer os
objectivos relacionados com a sala;

• Identificar a cor
amarela.

*
• Identificação dos
diferentes espaços da sala;

• Observação e exploração
da sala e dos objectos relacionados com a sala;

• Observação e exploração
de vários objectos de cor amarela.


Materiais:
Vários objectos de cor
amarela



EXPRESSÃO E
COMUNICAÇÃO DA LINGUAGEM

• Adquirir um vocabulário
adequado à idade;

• Expressar sentimentos.
*
• Vocabulário
temático;

• Traços livres com lápis
de pau;


Aprendizagem e enriquecimento do vocabulário.



Materiais:
Lápis de cor, fotocópias
e folhas



MATEMÁTICA

Conhecer e utilizar os tamanhos (grande/pequeno);

• Realizar séries
atendendo à diferença entre os objectos.

*
• Noção de grandeza
(grande/pequeno);

• Diferenciação de
tamanho de alguns objectos de cor amarela.


Materiais:
Vários
objectos




PLÁSTICA

Conhecer e utilizar diferentes materiais e técnicas para realizar actividades de
expressão plástica.

*
• Pintar e estampar com
os dedos e as mãos;

• Colagens.

Materiais:
Tintas de cor amarela,
cola, arroz, fotocópias, cartolinas, papel de cenário



MUSICAL

Conhecer e interpretar algumas canções;

• Experimentar e dominar
as possibilidades do corpo e da voz.

*
• Canções (“Bom dia”, “O
Pintainho”, outras);

• Memorização e
compreensão das canções;

• Acompanhar canções com
gestos e percursão corporal.


Materiais:
Cd’s e
rádio




DRAMÁTICA

Desenvolver progressivamente as possibilidades do corpo.

*
• Actividades
ludicas;

• Explorar o movimento
global do seu corpo da maior à menor amplitude.


Materiais:
Cd’s e
rádio




MOTORA

Diversificar formas de utilizar e de sentir o corpo.

*
• Jogos de
movimento;

• Brincadeiras.

Materiais: http://ohnaooutroblog-educacaoinfancia.blogspot.com

13 de julho de 2010

Projeto Portinari

Relitura de Portinari




História da Arte com crianças na fase sensório-motor


Idade: 2 a 3 anos




Objetivos: ampliar o conhecimento de mundo das crianças por meio a manipulação de diferentes objetos e materiais gráficos e plásticos e proporcionar o contato com formas diversas de expressão artística.

De acordo com Piaget, crianças de dois anos buscam adquirir controle motor e aprender sobre os objetos físicos que as rodeiam.

Partindo desses principios, a ideia de trabalhar obras de arte de forma contextualizada com a turma de maternal é ótima.

Para execução deste projeto, devemos realizar cinco etapa: análise e descrição da obra, bibliografia, oficina de pintura e releitura. Desenvolvido a partir do quadro "Meninos Soltando Pipas" para por em prática o projeto com sua você precisa de um pôster com a imagem, um livro ou imprimir a imagem abaixo.



Análise e descrição da obra

O quadro é interesante pois retrata uma bricadeira antiga e fascinante: soltar pipa. Para realizar

a análise e descrição da obra introduza a gravura no momento da rodinha. A atividade de roda é muito enriquecedora , pois é nesse momento que o grupo fica concentrado para a conversação e apresentação de atividades.



Crie um dialógo

-O que vocês estão vendo?

-Quem está brincando?

-Quem quer brincar de pipa?





A imagem pode ficar exposta durante bastante tempo na sala, pois as observações das crianças crescem dia a dia. Assim, elas foram desenvolvendo a capacidade de construção de sentindo, o reconhecimento e a identificação da obra de arte.



Sobre Portinari

Partindo dessa obra, o passo seguinte é introduzir outros quadros de Portinari. Sempre trabalhando na rodinha com observações, análises e descrições.



Oficina artística



Nessa etapa do projeto, os alunos se transformam em veradeiros arteiros.

Pintura de pipas: como nessa faixa etária as crianças ampliam os conhecimentos do mundo manipulando diferentes objetivos e materiais.

Sugestão: leve pipas já prontas para serem decoradas pelos alunos. Pinte com tinta guache e pincel grosso para dar um colorido especial.

Colagem: por cima da pintura, podemos colar pedaços de papel crepom colorido e construir os rabos da pipas.

Bonecos de pano: podemos criar um boneco costurado pela professora e decorado pelas crianças. Para simbolizar o garoto Candido Portinari.



Por que trabalhar com obras de arte

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil ressalta que as artes visuais devem ser concebidas como uma linguagem que tem estruturae características próprias, cuja aprendizagem, no âmbito prático e reflexivo, sa dá por meio da articulação dos eguintes aspectos: fazer artístico, apreciação e reflexão. O trabalho contextualizado com obras de arte dá conta de todas essas exigências



É importante salientar também que, mesmo quando o foco são as artes visuais, deve-se procurar abranger as outras áreas do conhecimento: movimento, música, linguagem oral e escrita, matemática e natureza e sociedade.

projeto retirado do blog da prof. Natalia

14 de fevereiro de 2010

PROJETO: CARNAVAL
INTRODUÇÃO


Quando pensamos em Brasil ou no povo brasileiro, quase sempre nos vem a imagem de um povo alegre e dançante. O carnaval é um grande exemplo disso. É uma manifestação popular que ocorre de diferentes formas em várias regiões do Brasil, dependendo do contexto histórico e sociocultural de cada lugar.
Entrelaçando as influências dos negros africanos, indígenas, nativos e europeus colonizadores, a cultura brasileira resultou em uma grande diversidade e riqueza de manifestações.


JUSTIFICATIVA


O Brasil é um país rico culturalmente, porém, o que sabemos dessa cultura limita-se ao que vivemos no dia-a-dia e ao que a TV nos mostra, muitas vezes, informações soltas, imagens que ficam muito distantes de nossa realidade ou de cunho comercial.
Pensando nisso, pretendemos, neste trabalho, propiciar atividades que ampliem o conhecimento das crianças sobre o carnaval no Brasil, levando em consideração suas influências e fazendo um paralelo temporal desde os antigos carnavais até hoje.

OBJETIVOS GERAIS

 Conhecer os aspectos culturais do carnaval que influenciaram na etnia brasileira.
 Reconhecer as manifestações carnavalescas dentro do contexto social.
 Conhecer as marchinhas carnavalescas.
 Conhecer, observar e acompanhar a evolução de gêneros carnavalescos como: música, blocos, fantasias e histórias.
 Estabelecer relação entre passado e moderno.

Procedimentos Metodológicos

 Fazer um baile de carnaval para que as crianças conheçam um pouco sobre essa manifestação popular.
 Levar para a sala de aula os elementos do carnaval através de imagens ou objetos.
 Executar músicas pertinentes ao universo carnavalesco.

 Fazer pinturas faciais nas crianças e disponibilizar diferentes roupas e adereços para que possam usar como fantasias.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

 Confecção de painel com recortes e fotos carnavalescas.
 Trabalhar músicas carnavalescas
 Confeccionar máscaras carnavalescas com material de sucata.
 Listar as fantasias que as pessoas costumam usar em carnaval.
 Pular carnaval usando roupas e acessórios diversos como fantasia.

CULMINÂNCIA

 Desfile de fantasias.
 Exposição de painéis.
 Baile carnavalesco.

ANEXOS

MAMÃE EU QUERO

(Jararaca-Vicente Paiva - 1937)
Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebe não chorar

Dorme filhinho do meu coração
Pega a mamadeira
e vem entrar pro meu cordão

Eu tenho uma irmã que se chama Ana
De piscar o olho já ficou sem a pestana
Olho as pequenas mas daquele jeito
Tenho muita pena não ser criança de peito

Eu tenho uma irmã que é fenomenal
Ela é da bossa e o marido é um boçal

ABRE ALAS

(Chiquinha Gonzaga, 1899)

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar

AALLAH-LÁ-Ô

(Haroldo Lobo-Nássara, 1940)

Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara
Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar

Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah

ME DÁ UM DINHEIRO AÍ

(Ivan Ferreira-Homero Ferreira-Glauco Ferreira, 1959)

Ei, você aí!
Me dá um dinheiro aí!
Me dá um dinheiro aí!

Não vai dar?
Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair

Me dá me dá me dá, ô!
Me dá um dinheiro aí!

CACHAÇA

Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953

Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão

Pode me faltar tudo na vida
Arroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não

Pode me faltar o amor
Há, há, há, há!
Isto até acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça

CABELEIRA DO ZEZÉ

João Roberto Kelly-Roberto Faissal, 1963

Olha a cabeleira do zezé
Será que ele é
Será que ele é

Será que ele é bossa nova
Será que ele é maomé
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é

Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!

AURORA

Mário Lago-Roberto Roberti, 1940

Se você fosse sincera
Ô ô ô ô Aurora
Veja só que bom que era
Ô ô ô ô Aurora

Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor

Madame antes do nome
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora

A JARDINEIRA

Benedito Lacerda-Humberto Porto, 1938

Ó jardineira porque estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu

Vem jardineira vem meu amor
Não fiques triste que este mundo é todo seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu.

O TEU CABELO NÃO NEGA

Lamartine Babo-Irmãos Valença, 1931

O teu cabelo não nega mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega mulata
Mulata eu quero o teu amor

Tens um sabor bem do Brasil
Tens a alma cor de anil
Mulata mulatinha meu amor
Fui nomeado teu tenente interventor

Quem te inventou meu pancadão
Teve uma consagração
A lua te invejando faz careta
Porque mulata tu não és deste planeta

Quando meu bem vieste à terra
Portugal declarou guerra
A concorrência então foi colossal
Vasco da gama contra o batalhão naval

SACA-ROLHA

Zé da Zilda-Zilda do Zé-Waldir Machado, 1953)

As águas vão rolar
Garrafa cheia eu não quero ver sobrar
Eu passo mão na saca, saca, saca rolha
E bebo até me afogar
Deixa as águas rolar

Se a polícia por isso me prender
Mas na última hora me soltar
Eu pego o saca, saca, saca rolha
Ninguém me agarra ninguém me agarra.


Este projeto foi formulado por minha colega: SONIA REGINA UBEDA


Fonte: Blog Clara Libe