19 de agosto de 2010

Parlendas

A criança e o faz-de-conta

Vera Lúcia Camara F. Zacharias



No presente artigo estaremos usando a expressão faz-de-conta com o seguinte sentido: uma conduta lúdica da criança que usa a representação dramática sem as preocupações que a palavra representar tem no seu sentido usual, ou seja, para um público, para ser apreciada por observadores.

É uma atividade psicológica de grande complexidade, é uma atividade lúdica que desencadeia o uso da imaginação criadora pela impossibilidade de satisfação imediata de desejos por parte da criança.

Essa atividade enriquece a identidade da criança, porque ela experimenta outra forma de ser e de pensar; amplia suas concepções sobre as coisas e as pessoas, porque a faz desempenhar vários papéis sociais ao representar diferentes personagens.

Quando brinca, a criança elabora hipóteses para a resolução de seus problemas e toma atitudes além do comportamento habitual de sua idade, pois busca alternativas para transformar a realidade. Os seus sonhos e desejos, na brincadeira podem ser realizados facilmente, quantas vezes o desejar, criando e recriando as situações que ajudam a satisfazer alguma necessidade presente em seu interior.

Vygotsky assinalou que uma das funções básicas do brincar é permitir que a criança aprenda a elaborar/ resolver situações conflitantes que vivencia no seu dia a dia. E para isso, usará capacidades como a observação, a imitação e a imaginação.

Essas representações que de início podem ser "simples", de acordo com a idade da criança, darão lugar à um faz de conta mais elaborado, que além de ajudá-la a compreender situações conflitantes ajuda a entender e assimilar os papéis sociais que fazem parte de nossa cultura ( o que é ser pai, mãe, filho, professor, médico, ... ). Através desta imitação representativa a criança vai também aprendendo a lidar com regras e normas sociais. Desenvolve a capacidade de interação e aprende a lidar com o limite e para tanto, os jogos com regras são fundamentais, principalmente a partir dos 06 anos aproximadamente.

Quando Vygotsky discute o papel do brinquedo, refere-se especificamente à brincadeira de "faz-de-conta", como brincar de casinha, brincar de escolinha, brincar com um cabo de vassoura como se fosse um cavalo. Faz referência a outros tipos de brinquedo, mas a brincadeira "faz-de-conta" é privilegiada em sua discussão sobre o papel do brinquedo no desenvolvimento.

As crianças evoluem por intermédio de suas próprias brincadeiras e das invenções das brincadeiras feitas por outras crianças e adultos. Nesse processo, ampliam gradualmente sua capacidade de visualizar a riqueza do mundo externamente real, e , no plano simbólico procuram entender o mundo dos adultos, pois ainda que com conteúdos diferentes, estas brincadeiras, possuem uma característica comum: a atividade do homem e suas relações sociais e de trabalho. Deste modo, elas desenvolvem a linguagem e a narrativa e nesse processo vão adquirindo uma melhor compreensão de si próprias e do outro, pela contraposição com coisas e pessoas que fazem parte de seu meio, e, que são portanto, culturalmente definidas também.

Para Vygotsky, ao reproduzir o comportamento social do adulto em seus jogos, a criança está combinando situações reais com elementos de sua ação fantasiosa. Esta fantasia surge da necessidade da criança, como já dissemos, em reproduzir o cotidiano da vida do adulto da qual ela ainda não pode participar ativamente. Porém, essa reprodução necessita de conhecimentos prévios da realidade exterior, deste modo, quanto mais rica for a experiência humana, maior será o material disponível para as imaginações que irão se materializar em seus jogos.

A construção do real parte então do social ( da interação com outros), quando a criança imita o adulto e é orientada por ele, e paulatinamente é internalizada pela criança. Ela começa com uma situação imaginária, que é uma reprodução da situação real, sendo que a brincadeira é muito mais a lembrança de de alguma coisa que de fato aconteceu, do que uma situação imaginária totalmente nova. Conforme a brincadeira vai se desenvolvendo acontece uma aproximação com a realização consciente do seu propósito.

Vygotsky coloca que o comportamento das crianças em situações do dia a dia é, em relação aos seus fundamentos, o contrário daquele apresentado nas situações de brincadeira. A brincadeira cria zona de desenvolvimento proximal da criança que nela se comporta além do comportamento habitual para sua idade, o que vem criar uma estrutura básica para as mudanças da necessidade e da consciência, originando um novo tipo de atitude em relação ao real. Na brincadeira, aparecem tanto a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-de-conta, como a criação das intenções voluntárias e as formações dos planos da vida real, constituindo-se assim, no mais alto nível do desenvolvimento pré-escolar. ( Vygotsky, 1984, p.117).

Outro aspecto importante colocado por Vygotsky (1984) é que, no jogo de faz-de-conta, a criança passa a dirigir seu comportamento pelo mundo imaginário, isto é, o pensamento está separado dos objetos e a ação surge das idéias. Assim, do ponto de vista do desenvolvimento, o jogo de faz-de-conta pode ser considerado um meio para desenvolver o pensamento abstrato.

A interpretação de Vygotsky atribui ao jogo imaginário uma dupla tendência - com ações subordinadas ao real, pelos seus vínculos com acontecimentos e regras daquilo que é vivenciado, e com a transformação do real, pelas possibilidades de recombinação criativa das experiências, conforme salienta Rocha (1994). No entanto, segundo a mesma autora, a primeira tendência foi enfatizada por outros autores da abordagem histórico-cultural, tendo sido subestimado aquilo que o teórico esboçou como processo de criação imaginativa. Tanto a atividade lúdica quanto a atividade criativa surgem marcadas pela cultura e mediadas pelos sujeitos com que ela se relaciona.

Mas além de ser uma situação imaginária, o brinquedo é também uma atividade regida por regras. Mesmo no universo do "faz-de-conta" há regras que devem ser seguidas. Ao brincar de ônibus, por exemplo, exerce o papel de motorista. Para isso tem que tomar como modelo os motoristas reais que conhece e extrair deles um significado mais geral e abstrato para a categoria "motorista". Para brincar conforme as regras, tem que esforçar-se para exibir um comportamento ao do motorista, o que a impulsiona para além de seu comportamento como criança. Tanto pela criação da situação imaginária, como pela definição de regras específicas, o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança. No brinquedo a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real e também aprende a separar objeto/significado.

Vygotsky vem quebrar a dicotomia de mundo-adulto-sério-real e mundo-infantil-lúdico-fantasioso. Fantasia e realidade se realimentam e possibilitam que a criança - assim como os adultos - estabeleça conceitos e relações; insira-se enquanto sujeito social que é. Ele sinaliza que, ao brincar, a criança não está só fantasiando, mas fazendo uma ordenação do real; tendo a possibilidade de ressignificar suas diversas experiências cotidianas. Não podemos nos esquecer de que para ele, a imitação, o faz-de-conta, permite a reconstrução interna daquilo que é observado externamente e, portanto, através da imitação são capazes de realizar ações que ultrapassam o limite de suas capacidades.

Pois, se através da imitação (no sentido atribuído por Vygotsky, um instrumento de reconstrução), a criança aprende, nada mais positivo que a escola promova situações que possibilitem a imitação, a observação e a reprodução de modelos.

Logicamente o sentido de imitação explícito nas idéias no autor, não pode ser confundido com o que podemos constatar ainda em tantas escolas: proposição de atividades que visam tão somente a reprodução, descontextualizadas, imitações mecânicas de modelos fornecidos pelos professores, as "famosas cópias" de desenhos fornecidos pelos docentes ou retirados de alguma cartilha. As situações de imitação precisam intervir e desencadear um processo de aprendizagem.

A promoção de atividades que favoreçam o envolvimento em brincadeiras, principalmente aquelas que promovem a criação de situações imaginárias, têm nítida função pedagógica. A escola e, particularmente a pré-escola, poderiam a partir desse tipo de situações, atuar no processo de desenvolvimento das crianças. Principalmente na pré-escola, a brincadeira não deveria ser considerada uma atividade de passatempo, sem outra finalidade que a diversão.

Para tanto, é preciso, inicialmente, considerar as brincadeiras que as crianças trazem de casa ou da rua e que organizam independentemente do adulto, como um diagnóstico daquilo que já conhecem, tanto no diz respeito ao mundo físico ou social, bem como do afetivo e, é necessário que a escola possibilite o espaço, o tempo e um educador que seja o elemento mediador das interações das crianças com os objetos de conhecimento.

Bibliografia:

ROCHA, M.S.P.M.L. (1994) A constituição social do brincar: Modos de abordagem do real e do imaginário no trabalho pedagógico. Dissertação de Mestrado, UNICAMP
Vygotsky. A formação social da mente. Martins Fontes, 1984.

15 de agosto de 2010



Depois é
 só decorar a seu gosto.


Dentro desta garrafa devem ser colocados fichas

que contenham partes do corpo,

figuras geométricas, cores, letras, animais...

Isto vai depender da idade de suas crianças.
"rodas de conversa":

O CARA MALUCA.

Pegue uma garrafa pet e

faça um corte na lateral como se fosse uma boca.


A brincadeira funciona assim:


Disponha as crianças em círculo;

A garrafa deve ser passada entre elas enquanto se canta a música:

Ex: ( se for com fichas de cores)

" Cara maluca, cara maluca, cara maluca, que cor você tem?"

Aí a criança com quem estiver a garrafa

deve tirar uma ficha e falar sua cor.

Outro exemplo: (se for com partes do corpo)

"Cara maluca, cara maluca, cara maluca, que parte do corpo você tem?"

Daí a criança que estiver com a garrafa nas mão

retira uma ficha e fala a parte do corpo correspondente,

e assim sucessivamente...
fonte: http://joejuarteeducativa.blogspot.com/

jogo de argolas de gatinhos

Este é um jogo de argolas.


Cada criança poderá confeccionar seu gato

(pensou-se no gato pelas suas orelhas).

Depois de todos os gato feitos,

é só colocá-los enfileirados
e ir jogando as argolas.


Vence quem acertar

maior número de argolas em suas orelhas!


19 de julho de 2010

10 coisas que você precisa saber sobre o desenho da criança

Neste momento especial para a criança tem de tudo: diversão, estímulo ao desenvolvimento, criatividade e até autoconhecimento. Veja aqui como enriquecer ainda mais esse momento

Cristiane Rogerio e Marina Vidigal

O lápis fica no meio da pequena mãozinha, procurando o equilíbrio. A ponta encosta o papel e - meio reto, meio torto - o risco sai. O autor esboça um sorriso, olha para o adulto, procura cumplicidade no grande feito. Imaginem a emoção que vive a criança em seus primeiros traços. O que você precisa saber para este momento artístico comum a todas as crianças ser ainda melhor.



1 - Expressão e emoção. A criança tem uma intensa elaboração mental enquanto desenha. É comum, enquanto o lápis risca o papel, ouvir as crianças narrando histórias que se passam com os personagens que traçam. É como o que acontece no brincar.



2- Fases e estilos. Por mais que, no geral, a criança comece pelos rabiscos por prazer e vá mudando o traço até chegar a formas mais "reais", essas fases não são fixas. Ao longo da infância, as crianças podem ir e voltar várias vezes em determinados estilos, fazer um desenho característico de uma fase pela manhã e, à tarde, esboçar um desenho próprio de outra. E é por isso que não é adequado classificarmos os desenhos como "bom" ou "ruim". O desenvolvimento da criança por meio do desenho não tem uma característica linear.


3 - Diferentes materiais. Procure oferecer diferentes suportes e riscadores para seu filho. Papéis de diferentes texturas, cores e tamanhos, como lixa, papelão, papel canson, papel vegetal... Quanto maior a variedade, melhor. Entre os riscadores, varie os tipos de lápis, giz de cera e canetas. Cada material vai proporcionar um desenho diferente e, quanto maior a variedade, maiores as experiências das crianças.


4 - Espaço para desenhar. Tenha em casa um cantinho onde seu filho possa desenhar, vale até ser no chão, caso ele prefira. Um caderno de desenho e um estojo com lápis apontados, gizes de cera e canetinhas devem sempre estar à mão. Se forem pincéis, tintas ou canetinhas, forre um pedaço do chão e deixe a criança à vontade.

5 - Um mundo novo. Desenhar é um reflexo do descobrir. Além de abrir um enorme leque para a expressão e a fantasia, o desenho também contribui para a exploração do real, já que chama a atenção para os seres e objetos e desperta a atenção para formas, texturas, tamanho, cores, volumes e proporções.


6 - Observar e lembrar. É comum as crianças desenharem de acordo com a lembrança que têm dos objetos - e não os observando. Procure ajudar seu filho a despertar para o olhar. Use o cotidiano. Chame a atenção dele para uma janela grande, para as cores da água do mar, até para o desenho no chão com as gotas de água saídas de um regador, por exemplo. Descubram juntos texturas, formatos de folhas e de nuvens...


7 - Pais não são os 'grandes modelos'. Resista ao desejo de mostrar como desenhar. Apesar de desenhar em família ser ótimo, cada um deve ter seu espaço e seu traço.

8 - Crie referências. Visite museus, galeria de artes e onde tiver exposições que possam ser boas referências de arte para a criança, converse sobre o que for visto, o estilo do artista, compare. Livros infantis são também excelente estímulo - talvez o primeiro contato deles com uma obra de arte!


9 - Use fotografias. Para o francês Henri-Cartier Bresson, a maior referência em fotografia no mundo, a foto é um meio de desenhar. Fotografias podem render ótimos exercícios. Em uma exposição, por exemplo, converse com a criança sobre as formas, como pessoas diferem de objetos, os ângulos. Outra atividade bacana é colocar uma folha de papel vegetal por cima de uma foto e, com um lápis, permitir que ela descubra as linhas principais e, quem sabe, a poesia que há nas grandes fotografias de todos os tempos (na internet há milhares de exemplos como sites de grandes fotógrafos ou temáticos).


10 - Não serve como avaliação psicológica. Muita cautela para usar o desenho como uma avaliação de aspectos intelectuais ou emocionais da criança. Chega a ser perigoso dizer, por exemplo, que cores escuras no desenho denunciam crianças deprimidas, por exemplo. Apenas em consultórios de psicólogos, em meio a várias outras ferramentas, eles podem ser usados para avaliação dentro de um contexto mais amplo.



Fontes: Laïs Krücken Pereira, especialista em psicologia de desenvolvimento humano, Ana Paula Martinho, coordenadora da área de artes da escola Estilo de Aprender (SP), psicóloga Mônica Cintrão, Kika Almeida Mendes, tutora de Artes da Educação Infantil da Escola Viva


http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI76230-15152,00-COISAS+QUE+VOCE+PRECISA+SABER+SOBRE+O+DESENHO+DO+SEU+FILHO.html
Palhaço Cone De Lã


- 1 cone vazio de linha ou lã (pode ser de papelão ou plástico).

- 1 vareta de pipa ou espetinho para churrasco.

- 1 bola de isopor grande (para a cabeça).

- 2 bolas de isopor pequenas (para o nariz e os olhos).

- 2 botões escuros (para os olhos).

- restos de lã.

- sobras de papel camurça ou outro tipo qualquer.

- restos de tecido.

- fita para a gravata.

1. Pegue o cone vazio (já vem com furo no meio) e encape-o com papel camurça, de acordo com sua preferência.

2. Pinte a bola maior para o rosto com guache cor de pele e pinte uma das bolas menores de vermelho.

Cole a bola vermelha no lugar do nariz. Corte ao meio a outra bola menor e cole as duas partes na altura

dos olhos. Você pode colocar um botão no meio para completar os olhos.

3. Agora, pinte a boca ou desenhe os lábios em papel camurça e cole-o no rosto. Faça os cabelos com fios de lã, colando-os no alto da cabeça. Se preferir, pode prendê-los com alfinete.

4. Com a cabeça pronta, espete-a no palito ou vareta. Se desejar, faça um chapéu para o palhaço.

5. Corte um quadrado de tecido de cerca de 30x30 cm e transpasse-o pelo palito para que se transforme em corpo do palhaço. Amarre um laço no pescoço do boneco para dar acabamento.

6. Agora é só virar o cone de cabeça para baixo e colocar o palhaço dentro dele. Está pronto!

15 de julho de 2010

Aprendizagem Matemática em Meio a Brincadeiras Infantis

Este artigo trata da importância do trabalho desenvolvido na escola de educação infantil voltado para a aprendizagem matemática das crianças relatando um projeto desenvolvido com crianças de 3 e 4 anos de idade.

Palavras-chave: Educação Infantil, Atividades Lúdicas, Jogos, Raciocínio Lógico-matemático

Para Kátia Smole (2003), uma "proposta de trabalho de matemática para a escola infantil deve encorajar a exploração de uma grande variedade de idéias matemáticas relativas a números, medidas, geometria e noções rudimentares de estatística, de forma que as crianças desenvolvam e conservem um prazer e uma curiosidade acerca da matemática. Uma proposta assim incorpora contextos do mundo real, as experiências e a linguagem natural da criança no desenvolvimento das noções matemáticas, sem, no entanto, esquecer que a escola deve fazer o aluno ir além do que parece saber, deve tentar compreender como ele pensa e fazer as interferências no sentido de levar cada aluno a ampliar progressivamente suas noções matemáticas

Enfatizamos a importância de se desenvolver atividades matemáticas na escola infantil, uma vez que estamos inseridos no universo dos números desde que nascemos e que as crianças são capazes de desenvolver noções matemáticas mesmo antes de entrar na escola. Consideramos o conhecimento que utilizam na sua vida como, por exemplo, seriação, classificação, contagem numérica, etc. Partindo deste referencial acreditamos que freqüentar uma classe de Educação Infantil significa, além da convivência entre pares, ter acesso a muitas oportunidades para a construção de novos conhecimentos, graças às ações que a criança exerce sobre o mundo real.

Trabalhamos neste projeto a matemática sem se preocupar com a representação dos números ou com o registro no papel. Permitindo à criança criar, explorar e inventar seu próprio modo de expressão e de relação com o mundo. Tudo o que temos que fazer é criar condições para que a matemática seja descoberta, oferecer estímulo e estar atentos às descobertas das crianças.

Existem muitas formas de trabalhar com a matemática na escola Infantil. Ela está presente na arte, na música, em histórias, na forma como organizo o meu pensamento, nas brincadeiras e jogos infantis, na hora de dividir porções de lanche, etc...é aí que são construídos conhecimentos matemáticos como tamanhos, distância, comprimento, cores e formas. Uma criança aprende muito de matemática, sem que o adulto precise ensiná-la. Descobrem coisas iguais e diferentes, organizam, classificam e criam conjuntos, estabelecem relações, observam os tamanhos das coisas, brincam com as formas, ocupam um espaço e assim, vivem e descobrem a matemática.

Proporcionamos um ambiente "matematizador" com brincadeiras, jogos e atividades lúdicas, interativas e desafiadoras, capaz de encorajar os alunos a propor soluções, explorar possibilidades, levantar hipóteses, desenvolver noções matemáticas e raciocínio.

"De fato enquanto brinca a criança pode ser incentivada a realizar contagens, comparar quantidades, identificar algarismos, adicionar pontos que fez durante a brincadeira, perceber intervalos numéricos, isto é, iniciar a aprendizagem dos conteúdos relacionados ao desenvolvimento do pensar aritmético. Por outro lado, brincar é uma oportunidade para perceber distancias, desenvolver noções de velocidade, duração, tempo, força, altura e fazer estimativas envolvendo todas essas grandezas."(Smole, Diniz e Cândido, 2000, pg. 16).

Algumas situações vivenciadas na sala de aula:

Brincamos livremente com os blocos lógicos, fazendo o reconhecimento de suas características. Seriando-os e classificando-os quanto à cor, forma, tamanho e espessura. Propomos criar novas figuras agrupando as peças aleatoriamente. Através de algumas formas como, por exemplo, um circulo grande, um quadrado grande e cinco retângulos pequenos compor a forma da figura humana
- Exploramos a modelagem em diferentes circunstancias. Utilizando argila e massa de modelar criando figuras e formas, seriando e classificando. Confeccionamos massa de pão, estudando as medidas e as quantidades de ingredientes necessários para fazê-la. Compomos um bonequinho com a forma humana decoramos com olhos, nariz e boca, colocamos numa forma e assamos. Confeccionamos massa de negrinhos também observando as quantidades dos ingredientes compondo as bolinhas estudando as formas, tamanhos e quantidades;

- Utilizamos caixas de tamanhos e formatos diferentes com aberturas nas formas geométricas para colocar e tirar objetos explorando as diversas possibilidades. Fizemos um túnel utilizando uma caixa grande em formato retangular explorando possibilidades de atravessá-lo

- Através da literatura "O ratinho e as cores" foi possível descobrir a formação de algumas cores e seus respectivos nomes

- Confeccionamos dados com a representação de quantidades e cores, os quais foram instrumentos indispensáveis para contagem e observação de cores em brincadeiras com peças de jogos de encaixe;

- Propomos experiências com altura - Medimos a altura de nossos colegas identificando o maior e o menor, e comparamos entre si e com objetos presentes na sala de aula, através do olhar ou da utilização de instrumentos de medida, convencionais ou não. Com tiras de papel pardo representamos a altura de cada criança e compomos um gráfico de barras em ordem crescenteAtravés destas atividades lúdicas, envolvendo jogos e brincadeiras, propiciamos trocas de informações, criamos situações que favoreceram o desenvolvimento da sociabilidade, da cooperação e do respeito mútuo entre os alunos, desenvolvendo também as noções de perto/longe, dentro/fora, pequeno/grande, grosso/fino, por baixo/por cima, na frente/atrás, cheio/vazio, maior/menor.
Notamos o crescimento diário de cada criança ao desenvolverem noções de tempo, quantidade, tamanho, classificação e comparação de formas, contagem identificação de algarismos, percepção espacial, entre outras.
Este tipo de abordagem, quando cuidadosamente preparada, se apresenta como um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento matemático.
No seu processo de desenvolvimento, a criança vai criando várias relações entre objetos e situações vivenciadas por ela e, sentindo a necessidade de solucionar um problema, de fazer uma reflexão, estabelece relações cada vez mais complexas que lhe permitirão desenvolver noções matemáticas mais e mais sofisticadas. (Smole, 2003 p. 63).
Desde cedo as crianças devem ser acostumadas a ouvir uma linguagem matemática empregada em diferentes contextos para que possam fazer a sua própria construção de significado na interação com os colegas e adultos do seu meio A professora de educação infantil deve dar à criança oportunidade para observar tudo que a rodeia, contando, comparando, medindo, etc. Dessa iniciação dependerá muito seu interesse pela Matemática no decorrer de sua vida. Devemos então, como educadores incentivar a criança, no seu universo povoado de sentidos, dos seres mágicos, de risos, de travessuras, de imagens, curiosidades e números que irão auxiliar a criança na exploração e compreensão do mundo da matemática.
O papel do professor é de grande importância nesse processo, uma vez que, além de deixar a criança livre para manipular e experimentar os materiais, como também observar as reações decorrentes, deve, em seguida, propor à criança problemas reais a serem resolvidos, criando, assim, uma situação de aprendizagem significativa



Referências

Cerqueti-Aberanke, Françoise; Berdonneau Catherine. O ensino da matemática na educação infantil; tradução Eunice Gruman. Porto alegre: Artes Médicas,1997.



Reis, Silvia Marina Guedes dos. A matemática no cotidiano infantil: Jogos e atividades com crianças de 3 a 6 anos para o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. Campinas, SP. Papirus,2006.

SMOLE, Kátia. A matemática na educação infantil. a teoria as inteligências múltiplas na prática escolar Porto Alegre: Artmed, 2003.

Smole, Kátia Stocco. Diniz Maria Ignez. Cândido, Patrícia. Brincadeiras matemáticas na educação infantil, vol 1. Porto Alegre: Artmed, 2000

13 de julho de 2010

ATIVIDADES RETIRADAS DA INTERNET.


DEVIDOS CRÉDITOS AOS AUTORES.

Atividades motoras

Atividades Psicomotoras

Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto.



Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização.



Fonte: http://www.psicomotricidade.com.br/apsicomotricidade.htm


Na Educação Infantil é fundamental que o educador trabalhe o psicomotor das crianças com atividades relacionadas a educação física, e de forma lúdica. as crianças que tem oportunidade de viver experiências psicomotoras aprendem e desenvolvem as escrita com mais facilidade, tem menos problemas de relacionamento e se mostram mais dispostas a interação e adaptação .



É importante também que o educador conhecer as fases de desenvolvimento da criança para aplicar as atividades de acordo com a idade e o seu nível de aprendizagem.



Para vocês vou dar um exemplo de uma atividade física que envolve habilidades psicomotoras:







Tema: Seguindo os passos







Idade: Sem restrições


Objetivo Geral:


- Desenvolver a lateralidade
Objetivos específicos:


- Estimular o equilíbrio da criança;
  Desenvolver habilidades lateralidade, esquerda, direita, frente e traz;


- Criar ambiente de participação, interação e socialização entre os colegas;


Materiais Utilizados:


Aparelho de Som (música de qualquer ritmo)


Figura do pé direito e esquerdo para ser pisado mediante a disposição em sala de aula.






Procedimentos:


A professora irá colocar de forma sincronizada os desenhos dos pés direitos e esquerdo, de modo que ao som da música a criança tente acompanhar o ritmo pisando de forma correta os seus pés nas figuras pré disposta na sala ou pátio. A criança poderá ser auxiliado pelo professor ou por outra criança durante o trajeto. Caso a professora prefire ela poderá fazer as marcações dos pés com tinta guache.


Projeto Portinari

Relitura de Portinari




História da Arte com crianças na fase sensório-motor


Idade: 2 a 3 anos




Objetivos: ampliar o conhecimento de mundo das crianças por meio a manipulação de diferentes objetos e materiais gráficos e plásticos e proporcionar o contato com formas diversas de expressão artística.

De acordo com Piaget, crianças de dois anos buscam adquirir controle motor e aprender sobre os objetos físicos que as rodeiam.

Partindo desses principios, a ideia de trabalhar obras de arte de forma contextualizada com a turma de maternal é ótima.

Para execução deste projeto, devemos realizar cinco etapa: análise e descrição da obra, bibliografia, oficina de pintura e releitura. Desenvolvido a partir do quadro "Meninos Soltando Pipas" para por em prática o projeto com sua você precisa de um pôster com a imagem, um livro ou imprimir a imagem abaixo.



Análise e descrição da obra

O quadro é interesante pois retrata uma bricadeira antiga e fascinante: soltar pipa. Para realizar

a análise e descrição da obra introduza a gravura no momento da rodinha. A atividade de roda é muito enriquecedora , pois é nesse momento que o grupo fica concentrado para a conversação e apresentação de atividades.



Crie um dialógo

-O que vocês estão vendo?

-Quem está brincando?

-Quem quer brincar de pipa?





A imagem pode ficar exposta durante bastante tempo na sala, pois as observações das crianças crescem dia a dia. Assim, elas foram desenvolvendo a capacidade de construção de sentindo, o reconhecimento e a identificação da obra de arte.



Sobre Portinari

Partindo dessa obra, o passo seguinte é introduzir outros quadros de Portinari. Sempre trabalhando na rodinha com observações, análises e descrições.



Oficina artística



Nessa etapa do projeto, os alunos se transformam em veradeiros arteiros.

Pintura de pipas: como nessa faixa etária as crianças ampliam os conhecimentos do mundo manipulando diferentes objetivos e materiais.

Sugestão: leve pipas já prontas para serem decoradas pelos alunos. Pinte com tinta guache e pincel grosso para dar um colorido especial.

Colagem: por cima da pintura, podemos colar pedaços de papel crepom colorido e construir os rabos da pipas.

Bonecos de pano: podemos criar um boneco costurado pela professora e decorado pelas crianças. Para simbolizar o garoto Candido Portinari.



Por que trabalhar com obras de arte

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil ressalta que as artes visuais devem ser concebidas como uma linguagem que tem estruturae características próprias, cuja aprendizagem, no âmbito prático e reflexivo, sa dá por meio da articulação dos eguintes aspectos: fazer artístico, apreciação e reflexão. O trabalho contextualizado com obras de arte dá conta de todas essas exigências



É importante salientar também que, mesmo quando o foco são as artes visuais, deve-se procurar abranger as outras áreas do conhecimento: movimento, música, linguagem oral e escrita, matemática e natureza e sociedade.

projeto retirado do blog da prof. Natalia

14 de fevereiro de 2010

PROJETO: CARNAVAL
INTRODUÇÃO


Quando pensamos em Brasil ou no povo brasileiro, quase sempre nos vem a imagem de um povo alegre e dançante. O carnaval é um grande exemplo disso. É uma manifestação popular que ocorre de diferentes formas em várias regiões do Brasil, dependendo do contexto histórico e sociocultural de cada lugar.
Entrelaçando as influências dos negros africanos, indígenas, nativos e europeus colonizadores, a cultura brasileira resultou em uma grande diversidade e riqueza de manifestações.


JUSTIFICATIVA


O Brasil é um país rico culturalmente, porém, o que sabemos dessa cultura limita-se ao que vivemos no dia-a-dia e ao que a TV nos mostra, muitas vezes, informações soltas, imagens que ficam muito distantes de nossa realidade ou de cunho comercial.
Pensando nisso, pretendemos, neste trabalho, propiciar atividades que ampliem o conhecimento das crianças sobre o carnaval no Brasil, levando em consideração suas influências e fazendo um paralelo temporal desde os antigos carnavais até hoje.

OBJETIVOS GERAIS

 Conhecer os aspectos culturais do carnaval que influenciaram na etnia brasileira.
 Reconhecer as manifestações carnavalescas dentro do contexto social.
 Conhecer as marchinhas carnavalescas.
 Conhecer, observar e acompanhar a evolução de gêneros carnavalescos como: música, blocos, fantasias e histórias.
 Estabelecer relação entre passado e moderno.

Procedimentos Metodológicos

 Fazer um baile de carnaval para que as crianças conheçam um pouco sobre essa manifestação popular.
 Levar para a sala de aula os elementos do carnaval através de imagens ou objetos.
 Executar músicas pertinentes ao universo carnavalesco.

 Fazer pinturas faciais nas crianças e disponibilizar diferentes roupas e adereços para que possam usar como fantasias.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

 Confecção de painel com recortes e fotos carnavalescas.
 Trabalhar músicas carnavalescas
 Confeccionar máscaras carnavalescas com material de sucata.
 Listar as fantasias que as pessoas costumam usar em carnaval.
 Pular carnaval usando roupas e acessórios diversos como fantasia.

CULMINÂNCIA

 Desfile de fantasias.
 Exposição de painéis.
 Baile carnavalesco.

ANEXOS

MAMÃE EU QUERO

(Jararaca-Vicente Paiva - 1937)
Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebe não chorar

Dorme filhinho do meu coração
Pega a mamadeira
e vem entrar pro meu cordão

Eu tenho uma irmã que se chama Ana
De piscar o olho já ficou sem a pestana
Olho as pequenas mas daquele jeito
Tenho muita pena não ser criança de peito

Eu tenho uma irmã que é fenomenal
Ela é da bossa e o marido é um boçal

ABRE ALAS

(Chiquinha Gonzaga, 1899)

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar

AALLAH-LÁ-Ô

(Haroldo Lobo-Nássara, 1940)

Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara
Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar

Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah

ME DÁ UM DINHEIRO AÍ

(Ivan Ferreira-Homero Ferreira-Glauco Ferreira, 1959)

Ei, você aí!
Me dá um dinheiro aí!
Me dá um dinheiro aí!

Não vai dar?
Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair

Me dá me dá me dá, ô!
Me dá um dinheiro aí!

CACHAÇA

Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953

Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão

Pode me faltar tudo na vida
Arroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não

Pode me faltar o amor
Há, há, há, há!
Isto até acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça

CABELEIRA DO ZEZÉ

João Roberto Kelly-Roberto Faissal, 1963

Olha a cabeleira do zezé
Será que ele é
Será que ele é

Será que ele é bossa nova
Será que ele é maomé
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é

Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!

AURORA

Mário Lago-Roberto Roberti, 1940

Se você fosse sincera
Ô ô ô ô Aurora
Veja só que bom que era
Ô ô ô ô Aurora

Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor

Madame antes do nome
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora

A JARDINEIRA

Benedito Lacerda-Humberto Porto, 1938

Ó jardineira porque estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu

Vem jardineira vem meu amor
Não fiques triste que este mundo é todo seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu.

O TEU CABELO NÃO NEGA

Lamartine Babo-Irmãos Valença, 1931

O teu cabelo não nega mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega mulata
Mulata eu quero o teu amor

Tens um sabor bem do Brasil
Tens a alma cor de anil
Mulata mulatinha meu amor
Fui nomeado teu tenente interventor

Quem te inventou meu pancadão
Teve uma consagração
A lua te invejando faz careta
Porque mulata tu não és deste planeta

Quando meu bem vieste à terra
Portugal declarou guerra
A concorrência então foi colossal
Vasco da gama contra o batalhão naval

SACA-ROLHA

Zé da Zilda-Zilda do Zé-Waldir Machado, 1953)

As águas vão rolar
Garrafa cheia eu não quero ver sobrar
Eu passo mão na saca, saca, saca rolha
E bebo até me afogar
Deixa as águas rolar

Se a polícia por isso me prender
Mas na última hora me soltar
Eu pego o saca, saca, saca rolha
Ninguém me agarra ninguém me agarra.


Este projeto foi formulado por minha colega: SONIA REGINA UBEDA


Fonte: Blog Clara Libe

22 de janeiro de 2010

GRAVANDO ANIMAIS - Descobrir na comunidade da escola, lugares omde tenham animais (gatos, galinhas, cachorros, pássaros...) Munidos de uma câmera e um gravador, professora e crianças saem em uma excursão pelo bairro para registrar em vídeo e som dos animais.
EU SOU O ARTISTA - Enquanto eles cantam ou conversam, a professora grava e depois ouvem, com os pais as gravações...
MONTANDO LIVRO TÁTIL - Retângulos de cartolina de 21X28cm. Fura com furador as 8 páginas e une-as com uma fita. Em cada página, cole um material diferente ( Massinha de lacinho, esponja,botão, clips, papelão corrugado, lã, palito de fósforo...) Faça uma bela capa, use vários livros com materiais diferentes. Pode fazer em duplas.
CAIXINHA DO TATO - Pode ser feita de papelão ou de madeira. Cole: (arroz, lixa de carpinteiro, tampinha de garrafa, bandejinha de isopor, TNT, papel de presente, areia, papelão corrugado.
IMITANDO A VIDA REAL - Encenar cenas do cotidiano, usando recursos concretos. Ex: BANHO: banheira, toalha, sabonete, cotonete, escova de dente... CURATIVO: band aid, gase, soro, creme hidratante imitando a pomada, espátula de madeira, esparadrapo...
RASGAR PAPÉIS NA BACIA - Usar uma grande bacia e todos os alunos na volta dela. Folhas de jornal para que eles rasguem e coloquem dentro da bacia. Esse papel pode ser aproveitado para fazer papel reciclável. Desse papel reciclável pode-se fazer pequenas figuras de papel machê.
TATO COM OS PEZINHOS - Use a mesma idéia do livro, porém bem maior e cole: canudos, plástico bolha, tecido peludo... As crianças andarão descalças sobre este material. No calor, coloque água, papel, jornal... para que eles pisem na água e depois no papel, use também água e tinta, etc.
PLÁSTICO BOLHA - Use para que os pequeninos caminhem em cima, vai ser o máximo!
GELATINA COM BRINQUEDOS - Numa bacia grande coloque vários objetos (carrinho, bonequinha, bolinhas, pecinhas...) Depois faça gelatina nessa bacia. Com a gelatina firme, cada aluno deve pegar um objeto do fundo da bacia, no calor é muito divertido. Não se esqueça de fazer mais gelatina em copinhos para eles comerem depois da atividade. (Você pode substituir a gelatina por maisena com água, como na piscina do Gugu...)

Fonte: Escola sem Mimeógrafo.
Revista Avisa lá, nº 11 – Edição julho/2002
Coluna: Conhecendo a criança
A criança e o movimento




Muitos educadores têm receio da liberdade de movimentos porque acham que as crianças podem se machucar. Como lidar com isso? É comum que os educadores tenham um certo medo de que o ambiente não seja seguro: “será que a criança pode pular dessa altura?” “Será que pode correr nesse cimentado?”, “Será que não vai se machucar?”, “Vou propor um pega-pega e, se eles se trombarem?” Muitas vezes o trabalho com o movimento fica restrito por esses receios que, na maioria das vezes, não são reais.


A cambalhota, por exemplo, assusta bastante: dá medo de a criança quebrar o pescoço, mas, na verdade, ela é muito flexível e a probabilidade de ter uma lesão grave na coluna cervical é mínima, a não ser que salte em alta velocidade, de um lugar alto.

O que priorizar num trabalho com o movimento na educação infantil?


Na educação infantil a ênfase do trabalho de desenvolvimento de competências motoras está centralizado na diversificação dos movimentos fundamentais de locomoção — tais como andar, correr, saltar, saltitar, deslizar, escalar; de manipulação — como arremessar, receber, chutar, rebater, quicar, rolar; e de estabilização — como equilíbrio estático (ficar num só pé), equilíbrio dinâmico (andar numa superfície estreita) e apoios invertidos (parada de cabeça, parada de mãos, estrela). Tudo isso contextualizado em atividades da cultura lúdica infantil. O objetivo é que a criança possa utilizar atividades de movimento em contextos significativos de sua experiência. Um trabalho com o movimento contribui com as questões atitudinais, com a capacidade de se relacionar com o outro, dialogar e resolver problemas, o que sempre acontece em contextos de jogos e brincadeiras. As atividades coletivas e jogos em grupo reúnem situações extremamente produtivas para o desenvolvimento da capacidade de diálogo, de respeito ao outro e proporcionam momentos de prática e consciência das regras. Isso vale também para o ensino fundamental

Mais textos sobre a Educação Infantil

BRINCANDO SE APRENDE!

LINGUAGEM -
Produzir texto verbal por meio de um “ fio condutor”,como: gravuras do livro ( imagens com pouco elementos, para facilitar a interpretação), brinquedos,objetos,perguntas para a construção com seus conhecimentos prévios à unidade de sentido. - Dar um recado, contar algum fato que tenha acontecido em casa, na escola ou em um passeio. - Conversar sobre um filme visto, uma apresentação musical ou teatral. - Aplicar jogos imitativos e interativos. -Trabalhar com poesias,parlendas,canções,adivinhas,trava-línguas,brincadeiras de roda. -Cantar as músicas das atividades diversas vezes ate que as crianças aprendam a letra e os gestos. -Realizar trabalho com caixa-surpresa: esconder um objeto dentro de uma caixa fechada que deve ser passada de mão em mão pelos alunos, que poderão manipulá-la à vontade, sentindo seu peso, ouvindo seu barulho etc.depois,cada aluno faz perguntas sobre o objeto,até alguém descobrir o que está escondido. Brincar,como,por exemplo,de telefone-sem-fio. Muitas dessas atividades poderão ser feitas empregando-se a roda de conversa que é uma atividade rica e deverá ser organizada com freqüência. Os alunos sentam em círculo, observando uns aos outros, trocando experiências, contando novidades, falando, perguntando, respondendo,expondo idéias, dúvidas, descobertas e inquietações, ou seja, produzindo coletivamente. È um momento privilegiado de diálogo e intercâmbio de idéias que promove a ampliação das capacidades comunicativas. É fundamental orientar os alunos a ouvirem atentamente os colegas, respeitando suas opiniões e aguardando sua vez de falar.



COORDENAÇÃO VISOMOTORA
Dançar -Caminhar sobre uma linha traçada no chão -Caminhar com um copo cheio de água ,sem derramar. -Chutar bola para o outro, sem usar as mãos. -Rodar o braço direito, o braço esquerdo e os dois braços ao mesmo tempo. -Dar cambalhotas sobre um colchão. -Brincar em círculo, passar rapidamente um objeto para o colega do lado ( batata que passa-passa ou batata-quente) ao som de uma música.Quando o professor parar a música,quem estiver com o objeto na mão pagará uma prenda. - Pular apoiado em uma só perna. -Jogar bolas de papel em um cesto colocado a uma determinada distância. -Brincar livremente de rolar pneu. -Brincar de cadeirinha. Em grupo de três, duas crianças entrelaçam os braços formando uma cadeirinha, e carregam a terceira criança. Os alunos devem revezar-se na brincadeira, até que todos tenham sido carregados. -Jogar peteca. -Construir com blocos de madeira. -Separar objetos diferentes por espécie. -Impulsionar balões para o alto e não deixá-los cair no chão. -Encher e esvaziar recipientes com água, areia ou outros objetos. -Brincar de fazer exercícios de movimentos faciais, tais como: abrir e fechar a boca e os olhos, fazer caretas. -Espalhar grãos no chão e depois recolher o máximo que puder, somente com uma mão. -Pegar pedrinhas e outros objetos usando apenas os dedos indicador e polegar ( movimento de pinça) -Colocar pregador de roupa em um fio esticado. -Brincar de sombra, produzindo-a em várias posições, criando diferentes figuras e também colocando objetos sob a luz do sol. -Trabalhar com carretéis, botões,macarrões,contas etc, em pedaços de linha ou fio de náilon, formando colares e outros adornos. -rasgar papéis, de preferência jornal. -Trazer de casa diversos objetos com apenas uma cor ( repetir com outras cores) -Amassar papéis: utilizar papéis rasgados e amassados formando bolas de diferentes tamanhos, que poderão ser aproveitadas posteriormente em jogos ou em colagens e confecções de mosaicos. -Modelar massinha. -Trabalhar na construção de diferentes objetos com o uso da argila. -Pintar com dedo, pincéis e hastes flexíveis. -Desenhar livremente com lápis de diversas espessuras, primeiro utilizando os mais grossos, depois os mais finos. -Picar papéis: é recomendável que, somente após a criança conseguir rasgar com facilidade, seja introduzida a picotagem. -Colar: inicialmente deve-se usar materiais que não tenham avesso nem direito ( palitos de picolé,papéis como o de seda, de uma só cor, papel jornal). Nessa etapa, as crianças picam o papel num dia e colam no outro. Cabe ao professor ensinar a criança a dosar a quantidade de cola a ser utilizada. -Recortar: quando os alunos estiverem picotando papéis com relativa facilidade, deve-se introduzir o uso da tesoura sem ponta. Nessa etapa o professor deverá ensinar o modo correto de segurar a tesoura. Começar com recortes livres, já os recortes dirigidos somente quando estiverem manejando a tesoura com mais facilidade. -Encaixar: começar com objetos concretos em madeira, para serem encaixados dentro dos lugares correspondentes.de preferência usando as formas geométricas. -Realizar jogos imitativos: Saltar como sapo,macaco ou canguru.

ESQUEMA CORPORAL
-Sugestões de atividades relativas aos objetivos: - Andar equilibrando um livro na cabeça ou segurando um copo cheio de água ou uma colher contendo líquido. -Pular imitando animais. -Fazer gestos com as mãos acompanhando músicas infantis. -Abotoar e desabotoar peças do vestuário. -Falar um órgão da face e pedir aos alunos que o mostrem e digam qual sua função. -Realizar atividades com material concreto, em que as crianças possam identificar e mostrar em que parte do corpo são usados determinados objetos.Como exemplo: boné,brinco,óculos,batom,pulseira,anel,luvas,meias etc. -Solicitar a um aluno que se deite sobre um papel maior que o corpo ( papel de embrulho). Pedir ao outro aluno que trace o contorno da silhueta da criança que está deitada, desenhando a figura humana.Todos os alunos devem participar da atividade colocando os detalhes na silhueta( olhos,boca,nariz etc)

PERCEPÇÃO SENSORIAL
Trabalhar diversas brincadeiras com músicas. -Confeccionar, em grupo, um telefone sem-fio. -Manipular e criar alguns instrumentos musicais. -Desenvolver a percepção, como permanecer em silêncio com os olhos fechados, prestando atenção aos sons do ambiente para tentar identificar buzinas,canto dos pássaros,campainhas etc. -Identificar e diferenciar vozes de animais. -Inventar sons com o próprio corpo: bater palmas, pés,fazer ruídos com a boca etc. Os alunos podem ser orientados a discriminar os sons quanto à intensidade e à duração. -Repetir sentenças simples.cabe ao professor falar com voz clara e pausada uma sentença, como, por exemplo: “ Fui ao zoológico e vi uma onça,um jacaré e dois macacos.” E pedir aos alunos que,individualmente,repitam o que foi dito. -Aguçar o sentido do tato: apalpar tecido molhado e tecido seco; areia molhada e seca. -Levar para a sala de aula um saquinho de papel contendo diferentes objetos: lápis, borracha,giz, bala, pirulito etc, e solicitar a cada aluno que identifique um dos objetos sem olhar. - Falar, em seqüência , três palavras, como, por exemplo: uva , goiaba e maçã. Depois mostrar cinco figuras de frutas variadas,contendo as que foram citadas.Solicitar aos alunos para que fixem no flanelógrafo somente imagens das frutas apresentadas.


ORIENTAÇÃO ESPACIAL -
Anexar figuras no flanelógrafo e dispor outras sobre a mesa,para que o aluno encontre a única figura que se repete no flanelógrafo e na mesa. Em seguida, solicitar ao aluno que fixe a figura encontrada ao lado da já anexa no flanelógrafo na mesma posição. -Colocar alguns objetos em cima e outros embaixo da mesa. Perguntar: “ Que objetos estão em cima da mesa?; Que objetos estão embaixo da mesa? -Distribuir bolas entre os alunos e solicitar que as joguem o mais alto possível. -Colocar algumas crianças em fila e perguntar: “ Quem está atrás dói fulano? Quem está entre fulano e beltrano? Etc. -Levar os alunos ao parquinho e dar ordens do tipo: passem por baixo do túnel,pulem para dentro da caixa de areia. Etc. -Colocar sobre uma mesa quatro objetos e solicitar aos alunos que os observem durante algum tempo.Depois, pedir que fiquem de costas e retirem um dos objetos.Solicitar que olhem novamente e digam o nome do objeto que está faltando. -Solicitar aos alunos que formem um círculo, observando bem a posição em que se encontram, bem como quem está ao lado. Em seguida, peça que se misturem e, depois,voltem à posição inicial.


ORIENTAÇÃO TEMPORAL -

Fornecer aos alunos figuras de pessoas com idades bem diferentes: 1 ano, 10 anos, 30 anos, 60 anos.Solicitar que coloquem as figuras em ordem crescente de idade. - Mostrar à turma gravuras que evidenciem o desenvolvimento infantil desde o nascimento até a idade pré-escolar. -Brincar de corrida e depois perguntar: “ Quem chegou primeiro? Quem correu mais depressa? -Vivenciar as rotinas da turma. -Solicitar aos alunos que coloquem a mão sobre o coração e percebam seu ritmo.Em seguida, pedir que corram, e, ao parar, sintam novamente a sua pulsação. Dessa forma poderão perceber a diferença entre ritmos mais lentos e mais rápidos. -Solicitar aos alunos que observem um relógio em diferentes momentos para perceberem a passagem do tempo. -Trabalhar com a linha do tempo.

MATEMÁTICA

Organizar os brinquedos, separando os de tamanho pequeno. - Explorar as diferentes formas dos blocos. -Trabalhar com cubos de vários tamanhos,possibilitando aos alunos que percebam as diferenças de tamanho. -Desenhar no pátio círculos de tamanhos diferentes e solicitar aos alunos que entrem no círculo maior. -Colocar três balas em um saquinho transparente e muito mais balas em outro também transparente.Perguntar: “ Em que saquinho há mais balas?” -Propor aos alunos que classifiquem os objetos que estão na sala de aula como grandes ou pequenos. -Colocar dois alunos lado a lado e perguntar: “ Quem tem o cabelo mais curto?” Quem tem o cabelo mais comprido?; Continuar a atividade até que todos tenham participado,ressaltando a importância do respeito para com as diferenças. -Colocar dois alunos de alturas diferentes e perguntar: “ Quem é a criança mais alta?” Qual é a criança mais baixa? “ Comparar também crianças de mesma altura. -Organizar uma fila do menor para o maior. -Entregar aos alunos fitas coloridas de mesmo comprimento,mas de larguras diferentes.Solicitar que as coloquem em ordem crescente de largura. -Com a ajuda dos alunos confeccionar um mural relacionando os números às quantidades.

NATUREZA E SOCIEDADE
Cantar músicas cuja temática enfoque o meio ambiente. -Contar,ler ou dramatizar histórias de animais. -Brincar de imitar os sons e os movimentos de alguns animais. -Modelar animais com massa plástica e, depois, organizar uma exposição para a comunidade; - Criar jogos que levem os alunos a refletir sobre a importância de preservarmos a natureza, por exemplo: fazer um cartaz com o desenho de uma árvore e pôr cartas viradas sobre a mesa do professor, com desenhos variados – regador , flores,machado,fogo,sol,frutos,criança plantando sementes etc. Depois, dividir a turma em duas equipes, e cada qual, na sua vez, escolhe uma carta; marca mais pontos a equipe que tirar a maior quantidade de cartas que demonstrem boas atitudes para o meio ambiente. -Convidar os alunos para regar as plantas da sala de aula, caso haja, ou da escola. -Ornamentar vasos de flores. -Organizar uma exposição de frutas. -Confeccionar mosaicos com colagem de sementes de frutas ou de folhas de árvores. -Expor objetos necessários para a higiene pessoal, conversando sobre a importância de cada objeto e dos hábitos de higiene e saúde. -Trabalhar diariamente o quadro de tempo. -Convidar os alunos a observar, adequadamente, o sol no céu; instruí-los a não olhar diretamente para ele. -Reproduzir o barulho da chuva. Sugestões de atividades relativas aos objetivos: - Brincadeira com o espelho. -Confeccionar crachás e cartões com diferentes materiais. -Expor no mural da sala de aula a foto dos alunos da turma. -Contar pequenas histórias que enfatizem o respeito que devemos ter pelos outros. -Montar um mural mostrando os diferentes tipos de agrupamentos familiar. -Aplicar diferentes estratégias para iniciar os trabalhos, como, por exemplo, a da “ escola”, organizando um passeio de reconhecimento, mostrando os espaços que serão utilizados e as demais dependências do prédio. -Cantar músicas relativas aos temas abordados. -Ler,dramatizar ou recitar poesias que enfatizem a temática. -Organizar um mural temático. -Decorar a sala de aula de acordo com a data comemorativa.


BRINCADEIRAS E CANÇÕES INFANTIS POPULARES
Músicas acompanhadas de movimentos:

Marcha soldado Marcha soldado, cabeça de papel. Se não marchar direito ( crianças marchando) Vai preso pro quartel. Corre soldado,cabeça de papel. Se não correr direito(crianças correndo) Vai preso pro quartel. Pula soldado, cabeça de papel, Se não pular direito(crianças pulando) Vai preso pro quartel As crianças mudam os movimentos conforme a letra da música e de acordo com as ordens dadas por quem está cantando. Anda soldado... Senta soldado... Grita soldado... Dorme soldado...


A Canoa virou 1ª parte

Forma-se um círculo e, de mãos dadas, a turma canta os versos a seguir, trocando o nome “ Maria” pelo nome de um aluno que deverá ir para o centro da roda.Depois, repete-se a música falando o nome de outro aluno até que todas as crianças tenham ido para o centro. A canoa virou, Pois deixe-a virar. Foi por causa da Maria Que não soube remar. 2ª parte O professor deve cantar a estrofe logo a seguir.Quando ouvir o seu nome, o aluno deve sair do centro da roda e ficar de costas pra ela.Repete-se a música até que todos tenham saído da posição da 1ª parte da cantiga. Se eu fosse um peixinho E soubesse nadar, Eu tirava a Maria do fundo do mar.


Hoje é domingo Hoje é domingo, Pé de cachimbo. Cachimbo é de barro. Bate no jarro. O jarro é de ouro, Bate no touro. O touro é valente. Bate na gente. A gente é fraco. Cai no buraco. O buraco é fundo. Acabou-se o mundo.


Vaca Vitória Era uma vez Uma vaca Vitória Que caiu no buraco E acabou-se a história. Formiguinha da roça Formiguinha da roça Endoideceu Com uma dor de cabeça Que lhe deu. Ai,pobre formiguinha! Põe a mão na cabeça E faz assim... e faz assim...

O Caracol De mãos dadas, vem brincar! O caracol já vai entrar. Vai entrando, vai entrando Enrolando,enrolando, A casinha pra ele dá; Escondido bem está!

O sapo O sapo não lava o pé! Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa, Não lava o pé porque não quer. Mas que chulé.


O cravo e a rosa Forma-se uma roda,em que as crianças vão andando de mãos dadas e cantando. O cravo brigou com a roa Debaixo de uma sacada, O cravo saiu ferido, A rosa despedaçada. O cravo ficou doente, A rosa foi visitar O cravo teve um desmaio A rosa pôs-se a chorar.


Se esta rua fosse minha Uma criança fica no centro, as outras cantam. Se esta rua, se esta rua fosse minha, Eu mandava,eu mandava ladrilhar... Com pedrinhas,com pedrinhas de brilhante... Então, a criança que está no centro da roda canta assim: Para o meu, para o meu amor passar. Quando terminar, abraça alguém da roda que vai para o seu lugar.

Escravos de Jó Escravos de Jô jogavam caxangá Tira,põe,deixa ficar. Guerreiros fazem zigue,zigue,zá. Guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá.

Caranguejo Caranguejo não é peixe, Caranguejo peixe é; Caranguejo só é peixe Na enchente da maré. Ora,palma,palma,palma! Ora pé,pé,pé! Ora, roda,roda,roda, Caranguejo peixe é!

Minhoca -Minhoca,minhoca Me dá uma beijoca. -Não dou,não dou! -Então eu vou roubar! -Minhoco,minhoco, Você é muito louco, Beijou o lado errado, Minha boca é do outro lado!


Pulga Pulga toca flauta, Perereca violão; Piolho pequenino Também toca rabecão. Lá vem dona pulga, Vestidinha de balão Dando braço ao piolho Na entrada do salão.

Atirei o pau no gato Atirei o pau no gato,to! Mas o gato.tô, Não morreu, réu,réu. Dona Chica,cá Admirou-se,se Do berro,do berro Que o gatou. MIAU!!! ( cantar com o nome de outros animais e gritar o berro do animal referido) Não atire o pau no gato Não atire o pau no gato,to! Porque isso,sô Não se faz,faz,faz. O gatinho,nhô É nosso amigo,gô Não se deve Maltratar os animais. MIAU! ( cantar com o nome de outros animais e imitar o som do animal referido) Atirei o pau na vaca Atirei o pau na vaca,cá! Mas a vaca,cá! Não morreu,réu,réu. Dona Chica,cá Admirou-se,se Do berro,do berro Que a vaca deu: MUUU! Atirei o pau no pinto,tô...PIU! Atirei o pau na cabra,brá...BÉ! Atirei o pau no cachorro,ro...AU!

Um, dois, feijão com arroz Um, dois, feijão com arroz! Três,quatro,pirão no prato! Cinco,seis,galo inglês! Sete,oito,café com biscoito! Nove,dez,comer pastéis!

Casa de Aninha Sola,sapato. Rei, rainha. -Aonde queres Que eu vá dormir? -Na casa de Aninha.

A barata A barata diz que tem Sete saias de filó. É mentira da barata, Ela tem é uma só. Estribilho: Ah!Ah!AH! OH!OH!OH! Ela tem é uma só! A barata diz que tem Um anel de formatura. É mentira da barata, Ela tem é casaca dura. A barata diz que tem Uma cama de marfim. É mentira da barata, Ela tem é de capim. A barata diz que tem Um sapato de fivela. È mentira da barata, O sapato é da mãe dela. A barata diz que tem O cabelo cacheado. É mentira da barata, Ela tem coco raspado.


IMITAR OBJETOS

Trenzinho Enfileirar os participantes, que devem pôr a mão no ombro do companheiro da frente,enquanto o outro braço imita o movimento de vaivém da locomotiva.De vez em quando,fazer o apito do trem.

Carrinho de mão
Em dupla: um coloca as mãos no chão,braços estendidos e afastados.O outro levanta-lhe as pernas,segurando-o pelos tornozelos.Empurrar como se fosse um carrinho de mão.

DIVERSAS BRINCADEIRAS
Corrida de calcanhares Definir uma linha de partida e outra de cegada.os participantes correm sobre os calcanhares,sem trocar no chão com as pontas dos pés.Ganha quem chegar primeiro.
Corrida de um pé só Formar duas fileiras. O primeiro de cada fileira corre segurando um dos pés, até alcançar a meta,predefinida pelo professor ou pela turma.Ao concluir o percurso o aluno deverá voltar da mesma forma e tocar no jogador que estiver na frente da fileira,indo para o último lugar. A equipe que terminar primeiro éganhadora.

Sapinho Ficar de cócoras, esticar os braços e apoiar no chão com as palmas das mãos,dar pulos,mantendo a posição.

Canguru Colocar os cotovelos junto ao corpo, Erguendo o antebraço à altura do peito,dobrando os punhos e voltando as mãos para baixo. Ficar de cócoras e dar pulos curtos,caindo sempre nas pontas dos pés.

Corrida de sacos Cada participante deve entrar em um saco e amarrá-lo na cintura com um cordão, ou com as pontas do próprio saco, e se posiciona junto com todos os participantes na linha de partida. É dado o sinal e os jogadores correm até a linha de chegada.

Elefante Curvar o corpo para a frente, pendendo os braços.As mãos juntas imitam a tromba, com os punhos dobrados e as palmas para baixo. Andar lentamente,balançando os braços para a direita e para a esquerda.
Gatinho Como um bebê engatinhando. Pode-se formar um túnel, onde as outras crianças vão passar.
Imitação Escolher um aluno, que será o comandante do jogo e definirá a imitação a ser feita: passarinho,cachorro,gato etc. Os participantes devem ficar lado a lado, de frente para o comandante.O comandante rodará cada jogador que, ao parar,faz a imitação de acordo com a indicação.

APROVEITEM BEM!

mais textos retirados do blog Ensinar e Aprender
Sugestão de atividades – Educação Infantil – 0 a 3 anos
FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL
1. Rodinha (relatos cotidianos);
2. Faz-de-conta com a utilização de fantoches, dedoches e etc.
3. Brincadeiras de casinha, de dar comidinha, banho, etc.
4. Brincadeira com telefones de brinquedos;
5. Brincadeiras livres com os demais alunos do grupo.
1. Atividade com espelho (crianças fazendo caretas e se reconhecendo);
2. Relaxamento (músicas, massagens, observando ruídos externos e os próprios
ruídos);
3. Caixa de reconhecimento (colocam variados objetos dentro de uma caixa e através do tato sem olhar a criança tenta adivinhar o objeto, em seguida, falar sobre suas sensações);
4. Alongamento;
5. Massagem.
1. Brincadeira em dupla: um aluno com os olhos vendados apalpa o colega de vendo reconhecer a parte que está apalpando;
2. Andar ao mesmo ritmo do colega trabalhando o respeito mútuo;
3. Atividade do trenzinho: Os demais alunos do trem imitam os movimentos da criança a frente da locomotiva;
4. Ajudar o colega em determinados exercícios físicos com o auxílio da
professora;
5. Atividade da linha: Os alunos enfileirados em um traçado oval riscado no chão tocar a parte do corpo solicitado pela educadora.
1. Estímulos através de contos;
1. Ajudar a arrumar a sala, sendo responsáveis por guardar seus pertences;
2. Trocar sua própria roupa com o auxílio de um adulto;
3. Ajudar a distribuir às atividades para os demais alunos;
4. Arrumar os brinquedos depois de usá-los;
1. Atividades com massa de modelar fazendo diversas explorações;
2. Brinquedos de encaixe;
3. Brincadeiras com materiais de sucatas (frascos e garrafas plásticas, caixas, rolos e etc.). Podemos explorar: abrir e fechar, empilhar, enfileirar e elaborar diversos objetos;
4. Quebra-cabeça para trabalhar concentração, raciocínio, coordenação motora e etc.
5. Revistas ou encartes: amassar, rasgar, fazer bolinhas, cortar em tiras, etc.
1. Atividades com balde e bola: esconder a bola sob um balde para criança localizar. Aprende que as coisas existem apesar de não as ver;
2. A criança esconde um objeto para as outras crianças do grupo encontrar;
3. Atividade de imitações de animais e de representar diversas emoções (tristeza, alegria, zangado, etc.)
4. Reproduzir diversos sons;
5. Brincadeira de esconde-esconde: uma criança conta e as outras se escondem.
1. Brincadeiras livres;
2. Socialização de diversos brinquedos ( sucatas, encaixes, bonecas, carros, etc.)
4. Andar sem fazer barulho;
5. Passar e dar passagem.
1. Lavar e secar as mãos controlando o uso do sabão;
2. Saber quando está sujo ou limpo, trabalhar esses valores na rodinha;
3. Ensinar a lavar as mãos sempre que for ao banheiro;
1. Estimular as falas e indagações das crianças através de conversas;
2. Através de historinhas estimular as crianças a expressar desconforto à presença de fezes e urina.
1. Tirar a fralda das crianças e levá-las ao banheiro em um mesmo intervalo de tempo;
2. Estimular as crianças a pedir para ir ao banheiro.
3. Trabalhar com os alunos a fim de que peguem o alimento sem deixar cair antes de levá-lo à boca;
4. Mastigar e deglutir bem os alimentos;


CONHECIMENTO DE MUNDO
Movimento
EXPRESSIVIDADE
1. O jogo do macaco: os alunos se colocam em filas a partir de quatro
componentes. O que fica na frente executa movimentos variados, deslocando-se pelo ambiente. Os que os seguem tentam imitá-lo;
2. O espelho: em duplas. Uma toma a iniciativa e adota posturas diferentes que o outro tem reproduzir;
3. A educadora brinca de fazer de conta que está dormindo, chorando ou comendo e a criança tenta imitá-la;
4. A educadora de frente para os alunos faz movimentos simples para as
crianças imitarem como: levantar os braços, a cabeça para baixo e para cima, levantar e abaixar;
5. Imitar algumas expressões faciais feitas pela educadora.
1. Brincadeiras que envolvem o canto e o movimento;
2. Atrair a atenção da criança para o objeto que produz sons: chocalho, melodia do brinquedo musical pendurado no berço;
3. Dirigir a curiosidade das crianças para os diversos objetos sonoros que existem ao seu redor e que usa frequentemente: a água da torneira, o prato e a colher etc.
4. Escutar sons do ambiente onde a criança está inserida: telefone, campainha, passos, vozes de crianças, de adultos, canto de pássaros, latido de cachorro, etc.
1. Brincar de mestre mandou, realizando ações simples como: pular, dançar, pôr a mão na cabeça, etc.
2. Dramatizar, sem falar, temas como: despedida ( acenar, mandar beijos); etc.
3. Realizar jogos cênicos e dramáticos ao espelho, como é ficar zangado, alegre, etc.
4. Participar em jogos cantados e em cantigas de rodas acompanhados de gestos próprios;
5. Fazer caretas, imitar animais com seus sons próprios.
1. Contornar o corpo de cada criança no papel pardo, com o nome de cada uma escrito e quantos anos tem;
2. Pedir que as crianças passeiem pelos contornos identificando as semelhanças e as diferenças;
3. Colocar ao centro da sala fios de lã de cores semelhantes às dos cabelos das crianças. Cada criança deverá identificar a cor da lã que mais parece com o seu cabelo. Depois vão colar os cabelos nos contornos do corpo feitos na atividade anterior;
4. Trabalhar com gravuras e objetos para explorar simetrias proporcionalidades por exemplo: Estes óculos servem para este boneco? E no seu rosto? Etc;
5. Criar uma atividade, para qual às crianças devam trocar de roupa (explora cada roupa para cada parte do corpo.

EQUILIBRIO E COORDENAÇÃO
1. Ajudar a professora a prender suas atividades;
2. Amassar papel utilizando as pontas dos dedos;
3. Trabalhar com pinça;
4. Separar objetos com a mesma cor utilizando os dedos.
1. Pedir que os alunos na hora do relaxamento sentem um de costa para o outro, em duplas, para se apoiarem;
2. Trabalhar com os alunos a sentarem com as pernas cruzadas;
3. Pedir que os alunos sentem com as costas encostadas na parede para trabalhar postura;
4. Ensinar aos alunos a sentarem na cadeira de maneira correta.
1. Deitar os alunos de frente observando algo pendurado no teto;
2. Colocar o aluno de bruço com algum objeto a sua frente que chame a sua atenção;
3. Com um rolo do lado apoiando as costas colocar a criança de lado.
1. Manter-se de mãos dadas com a professora ou colegas;
2. Manter-se em pé apoiado em uma cadeira.
1. Fazer percursos, contornar obstáculos;
2. Brincadeiras com bolas ou objetos que rolem;
3. Empurrar carrinhos e objetos.
1. Brincadeiras como: pró posso ir, imitando os bichos e demais movimentos de acordo com os comandos dados pela educadora;
2. Atividades com cordas e fitas: andar por cima, saltá-las de várias maneiras ( sobre o chão, balançando-se, girando), fazer chicote, fazer espirais, fazer cobras, lançá-las no ar;
3. Enrolá-las em uma parte do corpo;
4. Saltar várias cordas ao mesmo tempo;
5. Pisar a corda que o colega arrasta.
1. Encher e esvaziar cestas ou sacos com os mais diversos objetos;
2. Transportar líquido de um recipiente para o outro utilizando buchas;
3. Transportar tampinhas de garrafas de um recipiente para o outro,
observando as cores;
4. Versar líquidos de uma jarra para um copo até a marca contida no mesmo;
5. Transportar contas com o auxílio de uma pinça.
1. Atividades com aros: passar de um ao outro fazendo-o rodar;
2. Atividade com balões: segurar entre duas crianças sem utilizar as mãos;
3. Atividade com boliche;
4. Brincadeira lá vai à bola, fazendo uma roda, cantando uma música e
passando a bola;
5. Brincadeira de esconde-esconde com o grupo.
1. Puxar objetos pelo cordão ou corda;
2. Marchar ao ritmo de músicas, palmas e ao comando da educadora;
3. Andar sobre tábuas para trabalhar o equilíbrio;
4. Enrolar e desenrolar tapetes;
5. Empurrar caixas cheias e vazias de tamanhos variados.
1. Atividade de empilhar cubos, cadeiras, latas vazias, etc;
2. Fazer torres;
3. Empilhar objetos de acordo com o tamanho.
1. Jogos de lançamento de argolas;
2. Brincar com os materiais no cantinho da construção;
3. Brincar com jogos como cubos de plástico ou de madeira para encaixe;
4. Boliche;
5. Quebra-cabeça simples.



Música
FAZER MUSICAL

1. Atividade com caixa: A educadora pode trabalhar a intensidade do som (forte/fraco) andando ou correndo, pisando forte ou fraco de acordo com o batuque da caixa;
2. Potes de iogurte ou danoninho e bolinhas de papel imitando um chocalho para trabalhar a duração do som (curto/longo);
3. Trabalhar com garrafa plástica imitando o som de um reco-reco;
4. O educador depois de ter trabalhado, separadamente, as construções dos instrumentos pode formar uma bandinha com as crianças;
5. Fazer uma comparação do som dos instrumentos instrumentais feitos com materiais recicláveis com o som dos instrumentos originais;
6. Trabalhar com a bandinha;
7. Fazer ruídos e sons com: pano, semente e plástico.
1. Fazer com que as crianças repitam sons generalizados, produzidos pelo próprio corpo e instrumentais;
2. Dançar ao ritmo das músicas, sozinhos em dupla, trio, ou pequenos grupos;
3. Ouvir músicas variadas, com ritmos variados; brincar de dança das cadeiras com diferentes ritmos;
4. Trabalhar com o corpo a partir de ritmos associados a melodias;
5. Brincar de completar a música cantada pela educadora.

APRECIAÇÃO MUSICAL
1. A educadora canta melodias curtas, cantigas de ninar, encantados com o que ouvem os bebês tentam imitar e responder com balbucio;
2. Trabalhar com músicas de rodas e cirandas;
3. Atividades com musicas que utilizam instrumentos de percussão como chocalhos, tambores, etc;
4. Trabalhar com músicas instrumentais especialmente na hora do relaxamento;
5. Músicas educativas.
1. Trabalhar com as crianças a observação de batimentos rítmicos corporais (palmas, batidas nas pernas, pés, etc.);
2. Escutar com atenção e diferenciar os diversos toques de um telefone;
3. Atividade com bacia e água: encher uma bacia com água. A educadora com as mãos, irá produzir alguns sons fazendo a diferença com o som produzido por uma água correndo;
4. Em um dia de chuva convidar os alunos a escutar o som produzido pela água da chuva no solo;
5. Atividade com papeis de revistas, encartes, etc: Pedir aos alunos para sacudir os papéis para ouvirem os sons produzidos.
1. Bater palmas marcando o tempo, seguindo a música, ao sinal da educadora parar de bater palmas e cantar;
2. Brincadeira de roda;
3. Brincadeira da Estátua;
4. Fazer teatrinho utilizando a música como tema de acordo com a área de conhecimento a ser explorada;
5. Brincadeira da cadeira.

Artes Visuais
O FAZER ARTÍSTICO

1. Atividades que podem ser realizadas com argila, papel, massa de modelar, etc.
2. Fazer bolas amassá-las, furá-las, pressionar com os dedos indicadores e polegar, de dentro para fora, através de um oco central;
3. Fazer rolos independentes e criar uma forma;
4. Sobrepor fileiras de rolos em círculos;
5. Fazer cilindros, construir figuras livres

1. Produzir tintas naturais, utilizando: carvão de churrasco, beterraba, terra vermelha, etc.
2. Utilizar batons vermelhos. Maquiagens, gravuras ou vídeos de índios e povos que pintam o próprio corpo;
3. Convidar as crianças a observar as cores embutidas na natureza: o verde da folha, cor do céu , da terra, vegetais, etc.

1. Andar na areia fofa;
2. Atividade com tinta e papel: pintar os pés das crianças e solicitar que pisem em uma folha em branco para fazer a impressão;
3. Pedir para as crianças se pintarem usando diferentes tipos de tintas
produzidas por eles;
4. Fazer a impressão digital dos dedos utilizando tintas diversas;
5. Impressão da mão pintada com tinta de pintura a dedo em diferentes
posições, com os dedos abertos ou fechados.

1. Atividades de pintura com pincel, rolo ou esponja;
2. Impressões com diferentes elementos: madeira, folhas, pés, mãos, objetos;
3. Fazer respingos e pulverizações na parede (utilizando embalagens de perfume plásticas que tenham pulverizador);
4. Atividade livre com carvão;
5. Espalhar tinta sobre a mesa e com os dedos, os alunos irão desenhar
livremente, depois colocar o papel ofício em cima do desenho feito.

OBS. Estas habilidades podem ser trabalhadas diariamente na sala de aula alertando os alunos para os cuidados acima na hora da realização das atividades propostas.

APRECIAÇÃO EM ARTES VISUAIS

1. Leitura de imagens;
2. Leitura de obras de artes a partir da observação;
3. Atividades de apreciação de artes visuais e estabelecimento de correlação com as experiências pessoais;

1. Interagir com atividade de colagem com gravuras ou fotografias;
2. Interagir com atividade buchada;
3. Interagir com atividade de carvão.

2. Produzir murais em conjunto;
3. Troca de desenhos entre os alunos para observação.

Linguagem Oral e Escrita

1. Roda interativa;
2. Observar uma gravura apresentada e falar sobre ela,
3. Relato do final de semana – socialização na rodinha;

1. Dramatização simples;
2. Faz-de-conta;
3. Conversas na rodinha;

1. Jogos de associação;
2. Adivinhas;
3. Narração de contos;
4. Leitura freqüente, pelo professor, de vários tipos de texto.

1. Atividades utilizando receitas, por exemplo: receita de bolo;
2. Contos;
3. Atividades com listas, ex: lista de compras;
4. Jornalzinho do dia (pode ser feito com gravuras ou desenhos), expor a atividade na sala.

1. Distribuição de material para os colegas;
2. Atividade no cantinho da leitura;
3. A hora do conto e reconto;
4. Procurar gravuras de acordo com o tema trabalhado em sala para fazer colagem.

1. Escrever o nome das crianças com letras bastonadas, em tamanho, forma e cor e espalhar pela sala;
2. Desafiar a criança a encontrar seu próprio nome em fichas espalhadas pela sala;
3. Trabalhar com a ficha do nome.

Natureza e Sociedade

1. Brincadeira de roda;
2. Atividades no cantinho da história;
3. Utilizar fantoches e músicas relacionadas às tradições culturais;
4. Teatro.

2. Trabalhar o uso correto da água;
3. Trabalhar com as crianças o tom de voz para termos um ambiente mais harmonioso.

2. Relato de convivência com bichos de estimação;
3. Quebra-cabeças com figuras de animais e plantas;
4. Terrário.

1. Auto-retrato;
2. Trabalhar com relaxamento: Pedir que os educandos prestem atenção
aos ruídos produzidos pelo próprio corpo;
3. Ginástica: professor de frente para os alunos faz movimentos simples
com o corpo como: esticar os braços como quisesse pegar no teto, imitar
uma bicicleta com os pés, etc.
4. Saltar entre várias linhas paralelas desenhadas no chão.

Matemática

1. Atividade: em uma caixa colocar objetos e apresentar fichas com o numeral para a criança buscar na caixa o número de objetos correspondente à ficha;
2. Usar o telefone de brinquedo;
3. Que horas são? Atividade com relógio de brinquedo que possibilita o contato da criança com o numeral de forma bem natural;
4. Associar o número à quantidade: de colegas, de meninos, de meninas, de dedos, etc.;
5. Utilizar o calendário da sala para fazer a contagem de quantos dias faltam para acontecer um evento.

1. Atividades de enfileirar objetos;
2. Atividades de construção de torres e pontes;
3. Atividades de transpor obstáculos;4. Circuito – atividade de percurso de acordo com a turma- obstáculos para subir, descer, pular, rolar.
Este texto eu retirei do site de nossa amiga Vandinha do blog http://vandaberger.blogspot.com