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06 novembro, 2013

Vê-Nus


autoria: Fernanda Mello e Eduardo Fonseca
(poesia escrita a 4 mãos)



Vemos o que não sentimos
Vê-nos, o tempo passando
NUS.
No céu, do mar adentro,
LUZ.
Que nos traz a sombra.
Vênus, volte-nos!
De onde eu vim, VENHO.
Nada parece tão longe, mais longe do que parece.
De onde eu vim,
mágicas acontecem no escuro da luz
De onde eu vim,
o tempo é uma ilusão vadia.
De onde eu vim,
estrelas nunca morrem cedo.
(Só se perdem no escuro da nebulosa).
Vem, gravidade!
E veja as Supernovas
Nos vendo nascer
NUS.
Nos campos celestes onde é sempre noite.
Onde o sol sempre se inicia
Como qualquer outra estrela
Num reciclar eterno de ESPAÇO.
ENCANTO.
E ESPANTO.


(da série Poesias Insanas) 
Foto Alê Ladeira