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03 junho, 2016

Frio, seu lindo!




Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa


Olá! 

Ah frio, seu lindo! Te amo! Concordo totalmente quando dizem que ficamos mais bonitas no outono-inverno. A maquiagem não derrete, a escova dura mais, as roupas escondem o que vamos derreter para o verão...sem falar nas comidas. Duas coisas apareceram para a estação: os casacos oversize e o veludo. Assim mesmo bem anos 90. Já desenterrei um casaco que comprei há 20 anos e que vai bem com tudo. Tudo bem, acha os casacos enormes exagerados pra você? Olha aí uma forma legal de usar se as pernas estiverem em dia. Se não, com meia fio 80 fica lindo também! Ai, gente, sair embrulhada e não congelar é bom demais.

Beijo! 
Rosa



Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta, nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.

24 fevereiro, 2016

Linha e agulha...



Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa


Olá!

Deem uma olhada nas roupas da Vita Kin (@vyshyanka_by_vitakin). Ela é uma estilista ucraniana que replica em roupas de linho os bordados típicos de seu país. São vestidos e batas de linho branco ou coloridos ideais e de comprimentos variados para usar no calor. Algumas chegam a levar três semanas para ficarem prontas e de tanto verem gente que entende do assunto como a editora de moda italiana Giovanna Battaglia (e das pessoas mais fotografadas mundo afora), lojas importantes passaram a fazer pedidos de peças que se esgotam em pouco tempo. As fast fashion copiaram e uma batinha da Zara chega a custar R$ 400 reais, beeem mais baratao que as originais, mas ainda assim cara pra caramba se olharmos de perto a qualidade. Então, gente, se vocês sabem fazer ou têm mãe, avó ou tia saibam o bom e velho ponto cruz, inventem o seu bordado, vai ficar luxo puro.

Uma das lojas chiquérrimas que vende as roupas da Vita Kin é a Bergdorf Goodman, em Manhattan, NY, meca de compras das ricas, famosas ou não. E ali pertinho fica outro lugar icônico da cidade, o hotel The Plaza. Bem, eu nunca fiquei no The Plaza, mas em outubro passado conheci o The Plaza Food Hall (@plazafoodhall).  A entrada é pela rua 59, é só descer uma escada rolante para chegar a uma praça de alimentação bem variada com quiosques que vendem pães, queijos, chocolates, comida mexicana, lagosta, uma infinidade de delícias. O lugar tem uma cara bem antiguinha e aos fundos tem um jardim de inverno lindo. Fiquei apaixonada com um bolo de nozes pecan e peras assadas da Pain D´Avigon que, por mim, comeria todos os dias no café da manhã. Ideal para uma parada rápida ou para levar para comer no Central Park, bem ali em frente. Barato não é, mas nesses tempos de dólar a R$ 4 reais, vale trocar as compras enlouquecedoras pela experiência de conhecer lugares aonde o povo de lá frequenta.

Beijos!

Rosa




Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta, nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.


11 fevereiro, 2016

Trocando em miúdos


aí, de repente, toca você em plena quinta-feira: "and i can think of a thousand reasons why i don´t believe in you, i don´t believe in you and i"... e eu percebo, então o óbvio: você me deixou ir, no momento em que não me pediu para ficar. agora só me resta o refrão: "i´m not yours anymore".

ps: hoje tudo vai em minúscula e sem formatação, para ilustrar o que se passa por aqui. 


Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Tenho certeza de que (assim como eu) todo mundo achou que ia morrer de calor nesse Carnaval. Tudo bem que no meio do bloco ninguém pensa em nada e não poderia ser diferente.














No dia a dia, antes mesmo de sair de casa, já antevejo a maquiagem desmanchando, rímel escorrido, não há roupa que segure isso. Por essas e outras, ando com muita vontade de comprar um chapéu. Sei que muita gente já usa, mas só agora consigo ver uma finalidade além da areia da praia, sou meio atrasada para umas coisas mesmo. É porque no "mais é menos", o chapéu sempre perde mas vai ser minha próxima investida.


Falando agora de happy hour, quando o sol já baixou e já fechamos o "boteco", um dos meus lugares preferidos  é o Cabernet Butiquim (@cabernetbutiquim) que fica na Levindo Lopes 12, atrás do Palácio da Liberdade. Os irmãos Maria Claudia e Pablo Teixeira criaram um ambiente despretensioso mas bem pensado (amo a iluminação), carta de vinhos moderna, comidinhas delícia e preços ótimos de verdade.
Vivo arrastando amigos de fora daqui pra lá e todo mundo gosta. 
Beijos! 
Rosa




Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta, nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.




29 outubro, 2015

Amar é punk - the book!

Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Olá!
Acabei de chegar de uma semaninha de férias com amigos em NY. Com o dólar tão alto, não deu para comprar na-da, mas eu não estava lá para isso. Então, tive tempo de sobra para olhar as pessoas.
Primeira coisa que eu vi e que dá para aproveitar aqui no calor que já deu seu recado, são os óculos escuros espelhados. A segunda coisa, foi que eu não vi ninguém usando calças do modelo flare. Tudo bem, está esfriando e elas precisam de algo para usar com botas. Vi modelos bonitos em lojas bacanas, mas ninguém nas ruas. De qualquer forma, as calças estão com a cintura mais alta mesmo, para o bem da nossa dignidade. Os tênis estão por todos os lados, e não só nos pés dos turistas que precisam andar confortáveis. As marcas famosas lançaram as mesmas bolsas que já fazem sucesso em modelos bem menores. Acho que só dá no fim de semana, se você trabalha o dia inteiro e corre de um lado pro outro. Quer saber de verdade? O mundo está cada vez mais plano, as fronteiras não existem nessa era de comunicacão on line e fast fashions. Isso não é novidade e estamos arrasando com tudo o que temos por aqui mesmo.

Beijos!
Rosa





Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.


Foto Alessandra Duarte


Eita que o livro AMAR É PUNK ficou pronto e, a partir de segunda-feira, já estará à venda online pelo email loja.fernandamello@gmail.com. Teremos eventos de lançamentos em várias cidades, inclusive BH, mas ainda estamos decidindo as datas. Assim que souber, eu posto aqui!
De qualquer forma, quem quiser adquirir o livro em primeira mão, só me mandar email que eu envio autografado!

Para comemorar, um texto do livro novo:

MEU LIVRO NOVO – veja bem – COMECEI POR VOCÊ.

Porque era você, depois não era e depois era de novo. Outra hora eu achava que nunca mais seríamos nós e, em outra, acreditava que iria morrer de amor sem você. Aí então eu percebi o que ninguém quer aceitar: a gente não ama do mesmo jeito todo dia. Tem dia que o amor vira raiva. Vira tristeza. Vira cansaço. Vira mágoa. Vira pão com ovo. Vira cara emburrada.

Tem dia que o amor parece qualquer coisa – MENOS AMOR. Na minha opinião, esses dias são os mais perigosos ou, talvez, difíceis. Porque o amor pode parecer não ser, MAIS AINDA É. E deixa-lo ir pode ser um caminho sem volta.

15 outubro, 2015

Criança, sempre!


Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa
Olá!

Na semana passada a minha mãe me perguntou: filha está na moda usar calças mais largas e curtas? No mesmo dia ela tinha recebido três clientes usando a tal calça pantacourt. Fui dar uma olhada em fotos na internet, e li um post da Gloria Kalil (chic.uol.com.br) de novembro do de 2014, falando sua opinião sobre essa “coisa”. Ela detesta e chama de “nem-nem”, ou seja, nem curta e nem comprida. Também acho horrível, concordo que não fica bem em ninguém, acho que desfavorece até as mulheres feitas de outra matéria (altas com 1,5 m de perna e... magras). Outra “coisa” da categoria “ roupa nem-nem”, em minha opinião, é a calça jeans apertadíssima com cintura baixa, uma coisa assim “funkeira” que a gente vê o tempo inteiro nas ruas. A blusa sempre fica mais curta, nem cobre a cintura para baixo e nem cobre aquele pedaço famigerado da barriga para cima. Sempre (ou quase) tem uma sobra que não deveria aparecer, a calcinha aparece o tempo inteiro e, a não ser que você seja feita da outra matéria, esteja arrasando no “projeto verão”, e tenha menos de 30 anos, não vai ficar bonito. Posso ser básica, considerada clássica até certo ponto, mas vamos combinar? Olhem essas fotos?! Precisamos mesmo usar tudo o que aparece nas vitrines e revistas para ficar bonitas? Não, obrigada.

Beijos!
Rosa



Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.






24 setembro, 2015

Amar é punk (e pink!)

Para ler a matéria, acesse Revista Point



Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Olá!

Vocês viram a cor do ano de 2016 divulgada pela Pantone há uns dois meses? É o rosa quartzo, aquele bem clarinho, mais para pastel. Podem reparar que já começamos a ver coleções inteiras com esse tom, aqui e ali, nos editoriais e no Instagram.

A empresa americana Pantone foi fundada na década de 60 e, desde então, desenvolve um sistema de cores, que é utilizado em larga escala na indústria gráfica, através dos Guias Pantone.

A publicidade atraída pelo anúncio da cor é enorme e sua influência na moda, decoração (incluem as tintas) e maquiagem só aumenta a cada ano. Segundo a empresa, seus especialistas viajam o mundo inteiro para observar as tendências para desenvolver a cor (identificada por números), e os cartões se desdobram em cinco tons diferentes a partir daquela “base”.

E não para por aí, durante o processo a empresa tem reuniões com profissionais influentes da moda para garantir que a cor apareça nos tecidos, roupas, sapatos, acessórios e joias.

Quer dizer, a gente acha que está descobrindo as coisas ao ver os desfiles de moda, sem suspeitar o trabalho árduo da indústria por trás de tudo.

Eu não sei se vocês se lembram de uma cena do filme “O Diabo veste Prada”, em que a personagem Miranda Priestley (Mery Streep) destrói sua assistente Andy Sachs (Ane Hateway) ao dizer que aquele sueter azul ultrapassado usado por Andy comprado em uma pilha de roupas em um outlet qualquer tinha um nome e sua criação não só teve participação de pessoas que estavam naquela sala, mas que também havia aparecido em coleções de oito diferentes estilistas quatro anos antes.

Quer dizer, é meio teoria da conspiração, praticamente uma lavagem cerebral que nos deixa apaixonadas, não? O anel da foto é da Dior...aff!

Beijos!
Rosa


Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.





17 setembro, 2015

SUPER-AÇÃO


"Sou apenas o meu tipo inesquecível apesar de, às vezes, me achar uma porcaria".
(Elis Regina)


Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E – sem saber – busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem – na verdade – a gente é.

Um brinde ao inesperado! E às diversas formas de seguir em frente! (foto Alê Ladeira)




Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia


"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Olá!

Na minha primeira coluna (10/07), contei que estava recém-chegada de uma viagem de férias, lembram? Fui para Santorini no final de junho para aproveitar o inicio do verão europeu sem preços de altíssima temporada. Foi a minha primeira vez na Grécia e a-mei.

Santorini é um lugar absolutamente cenográfico (dizem que a antiga Atlântida era lá), e a cor do geladíssimo mar Egeu é de um azul impressionante. 

A viagem toda foi perfeita, com comida deliciosa, amigos que fazem a gente se sentir em casa, muito vinho e drinks na praia. 

Para continuar a série de acessórios- souvenirs que trago de viagem, descobrimos a galeria Mati (matiartgallery.com) que, entre quadros e esculturas, vende joias de prata e ouro que reproduzem peixes e, segundo o dono, são os mais representativos da ilha. 

Voltei com o colar comprido da foto, que tem uma cabeça de peixe pendurada. Pode ser controverso, mas juro que a gente demora um pouco a entender o que é...eu achei lindo. 

As duas cidades da ilha, Fira e Oia, têm muitas lojas de acessórios que vendem pulseirinhas com pedrinhas delicadas, até meios hippies, e algumas que lembram muito tudo o que vi em Istambul, por causa dos pingentes de mão de Hamsa (ou mão de Fátima) e da pedra turquesa, como o anel que está na foto, que ficou grande no dedo e eu cismei de trazer mesmo assim. 

Tem coisa melhor que viajar nas férias? Claro que sim, mas a vida passa muito rápido para não realizar alguns sonhos.

beijos,
Rosa


Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.



03 setembro, 2015

Minha alma, de minissaia

(Em épocas onde exibir o corpo ficou um tanto quanto banalizado, radical mesmo é quem tem coragem de despir o que há por dentro. Sem censuras.)


Entre um movimento e outro, palavra.

Um mostrar sem querer revelar.

Não posso expor.

Mas cabe a você – se quiser – supor.

Proposta indecente?


foto Alessandra Duarte

Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia


"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Olá!

O que é luxo pra você? Atualmente para mim, é ter tempo e sonhar com um horário flexível.  
Sei que isso agora virou frase comum para a maioria das pessoas que têm que se espremer e lidar com uma agenda em que o planejamento fala mais alto. Por que não adotei uma atividade que me dê essa liberdade? 
Eu também me pergunto isso no meio do caos que é o trabalho em uma grande empresa. Resolvi ficar de bem com a vida que escolhi porque ainda não consegui me estruturar para trabalhar por conta própria e, principalmente, porque eu praticamente trabalho para viajar nas férias. Sempre que saio daqui, ou mesmo no Brasil, trago alguma coisa que me leve de volta para aquele momento, aquela a cidade, as pessoas que estavam comigo... mesmo que, para isso, eu não possa encher a mala de outras peças mais baratinhas. 
Acho que já falei isso aqui, sou apaixonada por acessórios, e, nos últimos tempos, por pulseiras. Sei lá se é uma coisa que me lembre da Mulher Maravilha (e seus braceletes) na infância. As minhas favoritas são essas duas das fotos. 
A primeira, com uma pedra rosa é da J.Crew e comprei em Nova Iorque, em uma viagem com três amigas muito queridas. A que tem as pedrinhas coloridas ganhei da minha mãe em Istambul que é um lugar único, entrou para a lista das cidades mais especiais em que já estive.
Junto com a pulseira, aparece um pedaço de um bowl grande que comprei também em Istambul e uso como fruteira na minha casa. E o dinheiro acabou ali naquela loja e a felicidade de ver minhas frutas todos os dias dentro dessa peça de quartzo (que é um refratário também) não tem preço. 

Como já disse que tendo a ser bem básica (o hippie chique é lindo, mas é um visual que eu definitivamente não consigo sustentar), acho que qualquer coisa marcante muda a roupa. Semana que vem eu falo de outras coisinhas que achei por aí...e vou ver se coloco fotos dos lugares também! Agora são 8h30 e está na hora de correr para começar o dia!

Beijos!

Rosa


Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.


27 agosto, 2015

Será que amar é mesmo tudo?

Eu só queria saber quando é que vai ficar menos difícil. Ou mais fácil, se assim soar positivo. 
Mas, aqui, dentro de mim, a palavra machuca, o silêncio fere e uma frase antiga (que eu mesma escrevi) ecoa na minha cabeça, feito disco arranhado:

SERÁ QUE AMAR É MESMO TUDO?

E não falo só de amor romântico, fraternal ou familiar. Estou falando - na verdade - DOS AMORES QUE NOS MANTÊM VIVOS.

O amor pela arte. Por um objetivo. Por um sonho. Por uma causa. Pela literatura. Ou - no meu caso - pelas palavras. (E por tudo o que isso envolve).

Escrevendo esse texto, às 18:23, horário de Brasília, já encontro, sem querer minha resposta. Que é clara. Dura. E danada de filha da puta: AMAR, MINHA AMIGA, É TUDO, SIM. MAS TER PAZ TAMBÉM.

Por isso, sigo sangrando. E sentindo tantas dores (que não são só minhas, mas também de outros). Esse, talvez, seja o maior desafio que me encara: amar a vida de todo coração. E ainda viver em pura - e completa - paz.



Para sair do limbo emocional que estacionou em mim nos últimos dias, segue a coluna da Rosa, com aquele encanto que só ela (e as pessoas charmosas de alma) têm. Obrigada, minha querida!

Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Olá!

Acabei de ler o livro “Um brinde a isso – Uma vida dedicada ao estilo” (Intrínseca). Nele, Betty Halbreich, fala da sua história de vida e do trabalho na Berdorf Goodman em seu escritório Solutions. Betty tem 86 anos e é considerada única e insuperável como personal shopper, vestindo atrizes, cantoras, gente do show bizz em geral (a apresentadora do programa Fashion Police, Joan Rivers, foi uma de suas maiores clientes e grande amiga), e também mulheres não famosas que se despem na sua frente para uma opinião direta e, claro, têm bala na agulha para pagar por roupas Chanel, Dior, Saint Laurent e sapatos Manolo Blahniks.
Ela conta que não liga a mínima para roupas, tendo adquirido a “síndrome da loja de doces”, ou seja, depois de um tempo, se enjoa de tudo e que o interessante mesmo são as mulheres dentro das peças luxuosas que vende. Betty não ganha comissão por dizer que não tem talento para lidar com dinheiro, e também trabalha há anos em produções de filmes e seriados, em parcerias que, à primeira vista improváveis, dão super certo, como a dupla que fez com a stylist Patrícia Field no figurino da série Sex and the City.
É impossível não se identificar com essa linda e sábia senhora que acredita que roupas podem passar de geração para geração e têm que ser para as mulheres que vivem dentro delas, ou suas donas não se sentirão bonitas. Eu também acredito 
muito nisso e uso peças de qualidade que foram da minha mãe e da minha avó, misturando com acessórios que acho em brechós e trago de viagens. Tudo isso é atemporal e tem um valor afetivo que conforta a alma. 

Para arrematar, separei umas frases da eterna Coco Chanel, vejam se ela também não está coberta de razão: 

“Vista-se mal e notarão o vestido. Vista-se bem e notarão a mulher”.

“Para ser insubstituível, deve-se sempre ser diferente”.

“O luxo tem que ser confortável ou não é luxo”.

 Beijos!

Betty em seu escritório na Bergdorf Goodman (thecoveteur)



Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.

Rosa

20 agosto, 2015

Viver: um eterno reciclar de rímel borrado


Tem coisa que vale cada sapo engolido. Cada decepção. Lágrimas escorridas. E olhos borrados.
Tem coisa que não vale. Não vale um suspiro, uma dorzinha de estômago. Muito menos uma garganta irritada.
É simples assim.
Então, antes de se sentir estraçalhado (nessas horas que, infelizmente, vão existir), lembre-se do maior clichê do mundo: é assim que a gente aprende. E cresce como ser humano.
Lá na frente, meu irmão, você vai acertar e vai acertar DIREITO.
Se o percurso DÓI?
Ô se dói!
Mas viver é isso.
(Um eterno reciclar de rímel - e batom -  borrado).


Agora, para animar, as dicas da Rosa para a mulherada de TPM. (Adorei!)


Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Olá!

Hoje vou pegar carona no livro fofo e delicioso de ler "Amor na TPM" (Empíreo) lançado ontem pela Fernanda.

O livro é um manual de sobrevivência para esse período que só as mulheres conhecem. Falando de roupas, preto é preto. Não adianta, preto emagrece, camufla, é chique e não dá trabalho.

Em segundo lugar, vestidos e saias são confortáveis e deixam o corpo longilíneo. Os macacões também são lindos e vão do cinema à festa.

Uma outra coisa que eu uso muito são calças com cintura mais alta (que acabaram com aquela estória de "pagar calcinha") e cumprem a função de esticar e modelar o corpo que só se expande...aquele horror de sempre.

Aí dá pra usar bata, dar nó na camisa, usar camisetas com decote (que fica bonito nessa época), ou é só jogar o bom e velho blazer por cima.

O negócio  é tirar a atenção do centro que só se expande. No auge, quando nada parece bom, apelo e uso modeladores por baixo. Tudo bem, não é nada sexy, mas temos que vencer o espelho pra sair de casa com a cabeça erguida como a Fê ensina. Dignidade, minha gente, é só o que precisamos porque já temos muitas coisas para administrar, ainda mais nesses dias que vão e voltam todos os meses. É estranho, é louco, mas seguimos sabendo que vai passar.

Beijos!

Rosa



Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.

06 agosto, 2015

Para você não se esquecer de mim

Hoje eu acordei e me lembrei de uma música, ao mesmo tempo que sua imagem me veio, com aquele seu sorriso largo, que me faz tanto estrago.  A canção? "Secret Smile" do Semisonic.

Não sei, mas parece que existem músicas feitas especialmente para algumas pessoas, mesmo que não sejam escritas, originalmente, para elas. Você foi  tocando (mesmo de longe) e as palavras foram dançando: "But you can save me from madness"...

Ah, salve a música e toda a sincronicidade que acontece - magicamente -  entre a arte e a vida.
No meio da confusão do meu dia, estávamos ali: eu. Você. A música. E uma compreensão boa de que - pelo menos na arte - tudo tem sua métrica. E seu tempo perfeito.


E sem querer ser egoísta (porque espero, de coração, que todos tenham mais encontros que desencontros), eu escuto a última estrofe e parece que, naquele momento, alguém no mundo nos entende (e escreve somente para nós):


"When you are flying around and around the world
And I'm lying alonely
I know there's something sacred and free reserved
And received by me only".





Estou deliciosamente baranga hoje. E adoro quando fico assim. O amor é punk. E - como dizia meu querido Cazuza - também é brega!

Segue a música e, na sequência, a Rosa Guariglia fala sobre a moda das flashs tattoos (apesar de gostar de marcar permanentemente minha pele, achei a da Ambrosio uma fofura). E vocês?


 


Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Desde muito nova sou apaixonada por tatuagens mas minha mãe nunca me deixou fazer na adolescência. Uma vez por ano eu  dava as minhas investidas para escutar que eu poderia fazer quando fosse independente. Então, jurei para mim mesma que faria quando crescesse.
Naquela época, "crescer" era fazer 18 anos. Bem, não fiz com 18, já tinha uns 24 quando fiz a primeira e a segunda acho que foi uns dois anos depois. Parei por aí mas vivo pensando qual vai ser o próximo desenho (amo as coloridas). Lembram de uma coleção do Jean Paul Gautier, em que as modelos usavam uma segunda pele inteira desenhada? Até hoje juro que vou ter uma assim, mas nunca achei. Acabei de ver no Instagram uma imagem da Cara Delavigne com tatuagens lindas, coloridas, coladas na pele. Em seguida, aparece a Beyonce com outras, bem pequenas, de sua coleção Flash Tattoos, que traz outras opções metálicas e maiores. A Rihana também desenhou uma coleção inteira de tatuagens que saem com água e a moda das jóias temporárias pegou no festival de música Coachella (a meca do hippie chic) deste ano. Ah neeeemmmm preciso ter isso!
Um beijo,
Rosa!





Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.