"O infinito nada poderá contra mim porque de mim quer tudo"
"O que é o meu Amor? senão o meu desejo iluminado...
...O que sou eu senão Eu Mesmo em face de mim?"
"Deem-lhe uma espada, constrói um reino; deem-lhe uma agulha, faz um crochê
Deem-lhe um teclado, faz uma aurora, deem-lhe razão, faz uma briga...!"
"Não é maior o coração que a alma
Nem melhor a presença que a saudade
Só te amar é divino, e sentir calma..."
"Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito"
"Filhos...Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-los? ...
Chupam gilete
Bebem xampu
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!"
Soneto de separação
Rosa de Hiroshima
Soneto de aniversário
Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.
Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.
Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.
E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.
(Rio, 1942)
ISBN: 8535914080
ISBN-13: 9788535914085Idioma: português
Encadernação: Brochura
Dimensão: 12,5 x 18 cm
Edição: 1ª
Ano de Lançamento: 2009
Número de páginas: 328