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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Será correto sacrificar uma pessoa para salvar centenas?

Dois Caminhos

Uma doença muito grave está a matar imensas pessoas na Terra da Boa Vida, uma região muito isolada e de difícil acesso. Já morreram algumas centenas de pessoas e prevê-se que morrerão muitas mais nas próximas semanas. Na Terra da Boa Vida há uma única pessoa imune à doença e um cientista descobre que poderia fazer um medicamento capaz de curar a doença utilizando algum sangue dessa pessoa. Mas há um problema: essa pessoa tem uma outra doença e esta faz com que não possa perder mais sangue. Se lhe retirarem um litro de sangue para fazer o medicamento ela morre. Esta não se oferece como voluntária.

Deverão as autoridades obrigá-la a dar sangue? Será correto obrigá-la, sabendo que isso causará a sua morte? Coloque-se no lugar das autoridades: o que decidiria? Porquê?

domingo, 22 de janeiro de 2017

Ética automóvel

A programação de carros autónomos coloca problemas morais similares ao célebre problema do trolley. Como se pode ler no jornal Observador: “Os carros autónomos vão ser programados para escolher quem atropelar em caso de acidente inevitável. Uma grávida ou um idoso? Um rico ou um pobre? Um peão ou dez?”

Na sua opinião como deve um carro desses ser programado? O Instituto de Tecnologia de Massachusetts, mais conhecido por MIT, criou um site chamado Moral Machine em que são apresentadas situações em que assumimos a posição de um automobilista prestes a ter um acidente e em que temos de decidir o que fazer: atropelar um adulto ou uma criança, uma pessoa ou duas, etc.

Segundo o Observador, “o MIT já tem em seu poder milhões de respostas, oriundas de 160 países”, podendo-se concluir que a maioria dos indivíduos se inclina em favor do mal menor. Parece que a maneira como as pessoas responderem aos dilemas éticos apresentados em Moral Machine serão tidas em conta pelos programdores dos automóveis. 

Quem disse que as teorias e discussões filosóficas não têm consequências práticas?

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Um dilema moral da Medicina

O neurocirurgião, João Lobo Antunes, descreve neste vídeo um dilema ético da Medicina. Suponhamos que só há uma cama disponível nos cuidados intensivos de um hospital e chegam dois pacientes: um com 67 anos (ou mais) e um de 18 anos.
Quem tem direito a essa cama?
Qual deles devem os médicos salvar?
Que critério devem utilizar?
A resposta não é evidente, o critério ético utilizável também não. Vejam porquê ouvindo as palavras deste médico. Depois podem pensar na resposta à questão seguinte:
O critério ético utilizado relaciona-se com a teoria ética de Kant ou de Stuart Mill?



sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

O eléctrico desgovernado: discussão de um dilema moral

trolley-problem-1
Situação 1.
O dilema do troléi 1
Situação  2.
O eléctrico desgovernado 2

1. Na tua opinião, o que seria correto fazer na situação 1 e na situação 2?
2. Como justificarias a tua decisão em cada uma das situações?
3. Haverá uma diferença relevante entre ambas as situações? Porquê?



terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O dilema do trolei: um excelente vídeo

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O texto do vídeo é narrado por Harry Shearer e foi escrito por Nigel Warburton.
É retirado de um programa da BBC Radio, "A History of Ideas":

http://www.bbc.co.uk/programmes/b04bwydw
http://www.bbc.co.uk/historyofideas
Um projeto em parceria com a Open University:

http://www.open.edu/openlearn/history...

Vale a pena clicar nos links anteriores para perceber como o discurso filosófico pode ser intelectualmente estimulante, claro e muito, muito interessante...

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Discussão de um dilema moral: qual seria a ação correta?

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Fotos dos personagens reais. Mais informações acerca dos factos descritos podem ser consultadas AQUI.

«Consideremos agora um dilema moral verdadeiro (…):

Em junho de 2005, uma equipe formada pelo suboficial Marcus Luttrell e mais três seals (como são conhecidos os integrantes da Sea, Air, Land [Seal], força especial da Marinha dos estados Unidos para operações em mar, ar e terra) partiu numa missão secreta de reconhecimento no Afeganistão, perto da fronteira com o Paquistão, em busca de um líder do Talibã estreitamente ligado a Osama bin Laden. Segundo relatórios do serviço de inteligência, o alvo da missão comandava de 140 a 150 combatentes fortemente armados e estava num vilarejo numa região montanhosa de difícil acesso. Pouco depois de a equipe ter se posicionado numa colina com vista para o vilarejo, apareceram à sua frente dois camponeses afegãos com cerca de cem ruidosas cabras. Chegaram acompanhados de um menino de aproximadamente 14 anos. Os afegãos estavam desarmados. Os soldados americanos apontaram os rifles para eles, sinalizaram para que se sentassem no chão e, só então, começaram a discutir sobre o que fazer com eles. Por um lado, os pastores pareciam ser civis desarmados. Em contrapartida, deixá-los seguir adiante implicaria o risco de informarem os talibãs sobre a presença dos soldados americanos.

Os quatro soldados analisaram as opções, mas deram-se conta de que não tinham uma corda, então não seria possível amarrar os afegãos para ganhar tempo até encontrar outro esconderijo. As únicas opções eram matá-los ou deixá-los partir.

Um dos companheiros de Luttrell sugeriu que matassem os pastores: “Estamos em serviço atrás das linhas inimigas, enviados para cá por nossos superiores. Temos o direito de fazer qualquer coisa para salvar a nossa vida. A decisão militar é óbvia. Deixá-los livres seria um erro.”

Luttrell estava dividido. “No fundo da minha alma, sabia que ele tinha razão”, escreveu mais tarde. “Não poderíamos deixá-los partir. Mas o problema é que tenho outra alma. A minha alma cristã. E esta estava prevalecendo. Alguma coisa não parava de sussurrar do fundo da minha consciência que seria errado executar a sangue-frio aqueles homens desarmados.” (…) »

Michael Sandel, o texto foi retirado daqui (Crítica, revista de filosofia), onde pode ser lido na íntegra (em português do Brasil).

 

1. Na tua opinião, o que seria correto fazer nesta situação?

2. Como justificarias a tua decisão?

domingo, 13 de janeiro de 2013

1 ou 200?

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Os alunos do 11º B, Alexandre Mendes e Emanuel Noivo, a propósito de um conhecido dilema moral, imaginaram uma interessante discussão, entre os filósofos Kant e Stuart Mill, que vale a pena ler.

O texto integral pode ser lido AQUI. Foi publicado no blogue Filosofia tintim por tintim, onde colaboram vários alunos da escola (do 10º, 11º e 12º anos) e que pretende ser um espaço de partilha de trabalhos, opiniões, gostos e interesses.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Para discutir na primeira aula de Filosofia

sorriso de bebéImagine que a única maneira de salvar dois milhões de pessoas de uma morte certa era cozer um bebé vivo.

Porquê? Porque um terrorista psicopata ameaçava explodir uma bomba muito potente numa grande cidade, a menos que fizéssemos tal ato em público no prazo máximo de duas horas. Imagine também que, segundo as informações da polícia, esse terrorista costumava sempre cumprir a sua palavra e que era tão hábil que não existia qualquer esperança de o capturar. Imagine, portanto, que não há uma terceira alternativa.

O que seria correto fazer nessas circunstâncias: deixar que dois milhões de pessoas morressem ou cozer vivo um bebé? Porquê?

[A situação aqui descrita inspira-se numa ideia da filósofa Elizabeth Anscombe (in James Rachels, Elementos de Filosofia Moral, Gradiva, Lisboa, 2004, pág. 174).]

domingo, 12 de setembro de 2010

Bem-vindos à discussão dos problemas filosóficos :)

Dou as boas-vindas a todos os alunos, em particular aos das  turmas C, D e F do 10º ano que frequentam esta disciplina pela primeira vez. E também aos alunos do 11º A e C.

Bom trabalho para todos!

Este blogue  irá ser utilizado, como um complemento do manual adoptado, nas aulas e em casa pelos alunos – espero eu – na realização de trabalhos de casa e de pesquisa.

Para os mais curiosos em saber algo sobre esta nova disciplina do currículo, deixo, neste primeiro dia de aulas, duas sugestões: aqui e aqui.

Nesses textos poderão encontrar, numa linguagem simples e clara,  respostas a algumas questões com que, provavelmente, já se deparam e que irão ser explicitadas e aprofundadas nas próximas aulas.

Deixo, aos alunos do 10º ano e 11º ano, um desafio:

«O anarquista e romancista inglês William Godwin (1756–1836) usou o Arcebispo de Fénelon [considerado como um grande benfeitor da humanidade] na seguinte experiência mental:

O leitor pode salvar apenas uma pessoa de um edifício em chamas. Das duas que estão no interior, um é um criado, um bêbado preguiçoso e grosseiro, dado a brigas e desonesto, a outra é o Arcebispo Fénelon. Quem deve salvar?

A resposta é óbvia: deve salvar o grande benfeitor da humanidade, porque, ponderando todos os factores, é isto o que terá provavelmente as melhores consequências.

Mas há um senão nesta história.

E se o bêbado grosseiro, etc., for o seu pai?»

Desidério Murcho, no Crítica: blog de filosofia

 

Pensem na resposta que dariam e apresentem razões para justificar a vossa opinião.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Devemos mentir para salvar a vida de um amigo? – Não, diz Kant (1)

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Immanuel Kant (1724-1804).

Um filósofo francês, Benjamin Constant, criticando a teoria ética de Kant, referiu:

«O princípio moral “é um dever dizer a verdade”, se se tomasse incondicionalmente e de um modo isolado, tornaria impossível qualquer sociedade. Temos disso a prova nas consequências muito imediatas que desse princípio tirou um filósofo alemão, o qual chega ao ponto de afirmar que a mentira dita a um assassino que nos perguntasse se um amigo nosso e por ele perseguido não se refugiou em nossa casa seria um crime

Kant respondeu-lhe do seguinte modo:

«(…) Se, por exemplo, mediante uma mentira, a alguém ainda agora mesmo tomado de fúria assassina, o impediste de agir és responsável, do ponto de vista jurídico, de todas as consequências que daí possam surgir. Mas se ativeres fortemente à verdade, a justiça pública nada pode contra ti, por mais imprevistas que sejam as consequências. É, pois, possível que após teres honestamente respondido com sim à pergunta do assassino, sobre a presença em tua casa da pessoa por ele perseguida, esta se tenha ido embora sem ser notada, furtando-se assim ao golpe do assassino e que, portanto, o crime não tenha ocorrido; mas se tivesses mentido e dito que ela não estava em casa e tivesse realmente saído (embora sem o teu conhecimento) e, em seguida, o assassino a encontrasse a fugir e levasse a cabo a sua acção, com razão poderias ser acusado como autor da sua morte, pois se tivesses dito a verdade, tal como bem a conhecias, talvez o assassino ao procurar em casa o seu inimigo fosse preso pelos vizinhos que ocorreram e ter-se-ia impedido o crime. Quem, pois mente, por mais bondosa que possa ser a sua disposição deve responder pelas consequências, mesmo perante um tribunal civil, e por ela se penitenciar, por mais imprevistas que possam também ser essas consequências; porque a veracidade é um dever que tem de considerar-se como base de todos os deveres (…).

Ser verídico (honesto) em todas as declarações é, portanto, um mandamento da razão que ordena incondicionalmente e não admite limitação por quaisquer conveniências.

(…) o dever de veracidade (do qual apenas aqui se fala) não faz qualquer distinção entre pessoas – umas em relação às quais poderíamos ter este dever, outras a propósito das quais dele nos poderíamos dispensar – mas porque é um dever incondicionado, que vale em todas as condições

Kant, “Sobre um suposto direito de mentir por amor à humanidade” em Paz perpétua e outros opúsculos, tradução de Artur Morão, Lisboa, 1992, Edições 70. pp 173-177.

Devemos mentir para salvar a vida de um amigo? – Não, diz Kant (2)

Kant defende que a proposição “deve-se dizer a verdade” deve ser posta em prática em qualquer circunstância. De acordo com a primeira formulação do imperativo categórico – que é um critério distintivo do que é moralmente certo e do que é moralmente errado -, dizer a verdade é uma acção universalizável; e, de acordo com a segunda formulação desse imperativo, trata-se de uma acção que não instrumentaliza as pessoas e em que estas são consideradas fins em si mesmas e não apenas meios.

Deste modo, a norma: “deves dizer a verdade” é um princípio moral objectivo, independente da situação, dos desejos particulares do agente e das consequências possíveis da sua aplicação.

Esta ideia do valor moral da acção depender da obediência a uma regra vinculativa para todas as pessoas, aplicada de modo imparcial, pode também ser encontrada no senso comum, por exemplo na expressão: “agir sem segundas intenções”. Significa isto que ser honesto apenas por interesse, para receber algo em troca, pode ser sinónimo, na linguagem comum, de instrumentalizar as outras pessoas, de realizar uma acção incorrecta ou pelo menos de valor duvidoso.

Na perspectiva kantiana, a moralidade da acção depende da intenção ou motivo. Os seres humanos, por serem racionais, são dotados de consciência moral e, por isso, podem compreender que determinados princípios morais (como não mentir, não matar, dizer a verdade) são deveres incondicionais e absolutos. Há também a possibilidade de, enquanto seres sensíveis que somos, seguirmos os nossos sentimentos e inclinações sensíveis. Contudo, cabe à vontade, em vez de se orientar por desejos ou necessidades particulares, subordinar-se apenas a motivações racionais e agir exclusivamente por respeito ao dever, praticando o bem pelo bem.

Que razões poderão justificar que não se minta, mesmo para salvar a vida de um amigo?

O contra-exemplo apresentado, conhecido como a pergunta do assassino, é uma situação concreta que pretende mostrar que a proposição “deve-se dizer sempre a verdade” não é verdadeira, ao contrário do que Kant diz.

Este argumenta que, mesmo nessa circunstância extrema, o princípio moral universal não deve ser posto em causa, pois o dever da verdade é o fundamento de muitos outros deveres. Estes deixariam de fazer sentido se a mentira fosse moralmente admissível. Por exemplo: que sentido faria a exigência, em termos morais, de sermos justos ou leais se não considerássemos a verdade como um valor fundamental?

Na perspectiva kantiana, a responsabilidade moral deve depender apenas de aspectos racionais que se encontram ao alcance da vontade – como é o caso da intenção. Quando se faz depender o valor moral da acção do sentimento de compaixão ou das consequências consideram-se factores que não são controláveis pelo agente.

Assim, devemos dizer a verdade ao assassino, pois não é possível prever se as consequências da mentira serão, de facto, boas como desejaríamos. Kant salienta que, por mais bem-intencionada que seja a mentira, nada nos garante que conseguiremos alcançar os efeitos desejados. Por outro lado, caso as consequências da mentira sejam negativas, teremos de assumi-las moral e juridicamente.

Todavia, este contra-exemplo (e outros de natureza semelhante em que existe um conflito de deveres) constitui uma forte objecção à ética kantiana. Sentimos como “imoral” considerar o dever de dizer a verdade como mais importante que o dever de salvar uma vida. A aplicação cega de um princípio moral abstracto – dizer a verdade – sem ter em conta as consequências possíveis – pôr fim à vida de alguém – faz-nos colocar a questão de saber se, caso a morte do nosso amigo ocorra por dizermos a verdade, não teremos igualmente responsabilidade moral?

No entanto, Kant parece não considerar a existência de responsabilidade moral pelas consequências de dizer a verdade.

Face à resposta kantiana, experienciamos uma dificuldade comparável, julgo eu, à constatação feita por um amigo meu (aquando da morte de um familiar próximo): há uma enorme diferença entre o que lemos nos livros sobre a perda e o facto de perdermos alguém de quem gostávamos muito. As teorias podem-nos ajudar a compreender os factos, mas estes não se deixam encerrar nelas.

Porém, apesar da eficácia maior ou menor dos contra-exemplos enquanto meios de refutação, uma perplexidade subsiste: como é possível defender uma teoria ética onde se admitam excepções a princípios morais, como o dever de não mentir, salvaguardando a sua aplicação a certas situações particulares? A exigência de universalidade dos princípios morais não será, como salienta Kant, incompatível com a existência de excepções? Como poderemos saber se numa dada situação aquilo que nos leva a mentir é um “suposto amor à humanidade” e não o nosso amor-próprio?

Como conciliar estas duas ideias, aparentemente, contraditórias: a exigência da moralidade depender da aplicação imparcial de determinados princípios universais e a necessidade de, em termos práticos, admitirmos excepções a esses princípios?

quinta-feira, 5 de março de 2009

“Mentiras boas” e outras objecções à ética kantiana

Judeus num campo de concentração nazi, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Kant considera que o valor moral da acção depende da submissão da vontade a motivos de ordem racional: agir apenas por dever, isto é por respeito à lei moral (fazer apenas aquilo que é universalizável e não instrumentaliza as pessoas).

Todavia, em muitas circunstâncias, agimos por outras motivações, nomeadamente sentimentais ou afectivas, e não por simples respeito ao dever. E sentimos que está certo ter essas motivações afectivas e seria errado e “desumano” não as ter.

Se o valor moral da acção depende exclusivamente da intenção (a que apenas cada pessoa tem acesso) e não das consequências do acto praticado, como podemos saber se esta esconde ou não motivos egoístas? Se Kant tiver razão, no limite, não poderemos avaliar o valor moral das acções das outras pessoas.

A lei moral diz respeito apenas à forma como devemos agir em qualquer situação. No entanto, quando existe um conflito de deveres, há situações em que a aplicação da lei moral se revela problemática – durante a Segunda Guerra Mundial os pescadores holandeses mentiam aos nazis para proteger os judeus, que levavam escondidos, possibilitando que estes acedessem a um país neutral e assim pudessem salvar a vida (1). Neste caso as consequências não terão importância? Os pescadores deveriam obedecer à lei moral e dizer a verdade? Parece profundamente errado responder que sim. Neste caso, a mentira parece ser algo moralmente correcto, aquilo que em Inglês se chama “white lie”.

Que outras razões podemos apresentar para discordar de Kant?

Ou, pelo contrário, terá este filósofo razão?

(1) Este exemplo é apresentado por James Rachels no livro Elementos de Filosofia moral (Edições Gradiva, pág. 184) uma excelente leitura para quem quiser discutir o ponto de vista de Kant. Este livro existe na Biblioteca da escola.