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domingo, 30 de agosto de 2009

Porto (Re)visitado, o homem T, as Estátuas e o Resto

Praça General Humberto Delgado, Avenida dos Aliados e Praça da Liberdade.

Calçada Portuguesa, jardins relvados e canteiros floridos são passado. Agora centro não é mais que um 'corredor' central em granito que começa junto ao edifício da Câmara Municipal e termina na Praça da Liberdade.

Do tempo da calçada portuguesa restaram algumas arvores e as estátuas, que durante uns tempos têm a companhis do homem T.


Do alinhamento, as árvores, que resistiram às mudanças e ao fundo a Câmara, de cara lavada, a mostrar o quanto é belo o edifício.



A menina, sempre com as pombas como companhia...


A 'menina' vista através auréola de um homem T, cuja cabeça é o mundo.

( ...não me convenço que tenho uma máquina que pouco melhor é que a de um telemóvel. Mas gostei da ligação.)

Uns à sombra, outros ao sol.
Uns de pé, outros sentados.
Uns imóveis, outros quase...



Eu e um 'deles', o que melhor combinava com o vestido...
( Coisas de mulher.)



... já na Praça da Liberdade sob o olhar D. Pedro IV, que já deu nome à praça.


... e este, será uma homenagem ao Bobi? Não vi o Tareco! Injustiça!



E... os sonhos não se contam... se os contarmos não se concretizam...

... quantos eu já guardei para mim... e por lá, pelo sonho, ficaram!

sábado, 15 de agosto de 2009

Porto (Re)visitado, Praça da Liberdade

Depois de dobrada a esquina do banco, que eu não sei qual é agora, encontrei um velho conhecido, o ardina da Praça, o da estátua.
Lá continua ele encostado ao marco do correio. 'Olha a Bola'; 'Olha o Notícias'. Não, não apregoava nenhum deles. Quem o fazia, o verdadeiro, há muito que deixou de andar por ali.
Este não é mais que um recordar do verdadeiro. Agora é mais quiosques!
O verdadeiro andava por ali agora a vender o jornal a quem esperava pelo sete para a Ponte da Pedra ou pelo três para a Boavista. Eram os autocarros da praça que ainda lá param, mas com outros números. Não vi quais, não quis saber.


Engraxadores, esses também já não os há, nem um ficou para a estátua. Também a quem ia ele engraxar os sapatos? E onde? Já não há esplanada para as pessoas se sentarem a ler o jornal, a tomar o cimbalino e a engraxar os sapatos.
De tudo isso restou a águia imperial, símbolo do Café Imperial. No sítio onde se lia Imperial, lê-se agora McDonalds, numas letras douradas nada condizentes com ela e sua época..

Se do exterior restou a águia, do interior pouco mais restou. Os vitrais, os lustres, os relevos e algum mobiliário.
Em vez de cimbalinos, galões, torradas, finos e taças de vinho, são agora vendidos McMenus, menus infantis, coca colas, sundaes. Em vez dos empregados de camisa imaculadamente branca, ora a fazer os pedidos ao balcão, ora a atender os clientes, há um grupo de teenagers, que emoldurados pelo vitral vendem os Mc.
Turistas,de máquina fotográfica em punho, movimentam-se entre as mesas, mas a fotografar o que resta de outrora.

Definitivamente a Praça da Liberdade mudou, mudou e não devia ter mudado, porque mudou para pior!