Nenhum homem é uma ILHA isolada; cada homem é uma partícula do CONTINENTE, uma parte da TERRA; se um TORRÃO é arrastado para o MAR, a EUROPA fica diminuída, como se fosse um PROMONTÓRIO, como se fosse a CASA dos teus AMIGOS ou a TUA PRÓPRIA; a MORTE de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do GÉNERO HUMANO. E por isso não perguntes por quem os SINOS dobram; eles dobram por TI - John Donne
domingo, 9 de agosto de 2015
As nossas tardes no rio, as nossa tardes nas compras, ou simplesmente as noites, de quinta feira, a noite de passa a ferro e ver tourada.
Sim, quinta-feira era dia de tourada na 1. E tu gostavas de ver enquanto passavas a ferro.
No fim, se a roupa acabava antes da tourada, sentavas-te a meu lado a pontear as meias do avô. O Avô que entretanto tinha ido para o largo da capela dar dois dedos de conversa com o Sr. Zé, enquanto fumava o seu cigarro.
Às vezes eu ia com ele. Gostava da brincadeira com os outros meninos no largo da capela. Gostava das correrias à volta da capela. de jogar às escondidas, ou simplesmente, sentar-me ao lado do avô. Nos dias em que o Sr. Zé não aparecia, sentava-me ao lado do avô a ver as estrelas. Foi com ele que aprendi a encontrar a estrela polar e a identificar a cassiopeia.
Outras vezes falávamos de outras coisas. De geografia. Ilhas, peninsulas, istmos, cabos, continentes, polos... coisas tão simples, mas que me faziam sentir tão culta, tão conhecedora... e tão orgulhosa no meu avô!
E era a novidade que dava aos meus pais quando eles me iam buscar. Enquanto a minha mãe tentava saber o que tinha feito e o que tinha comido, eu debitava 'tão grandes conhecimento'.
Dos momentos da minha vida em que me senti mais orgulhosa de mim, foi num daqueles fins-de-semana, em que visitávamos os avós, andava já eu na escola e, como sempre o avô perguntava-me o que havia aprendido.
Havia sido a semana das unidades de peso: o quilograma, a grama... e toda contente, sentindo-me dona de uma grande sabedoria, digo ao avô: sabe que um litro de água pesa um quilo?
'Ai sim?', pergunta o avô-então diz-me então: 'que pesa mais, um quilo de chumbo ou um quilo de algodão''
A resposta foi quase imediata, e com uma confiança que poucas vezes me lembro de ter tido: +o mesmo! (expressão à Sherlock Holmes, tipo 'elementar, meu caro Watson?).
O Avô riu-se e passou-me a mão pela cabeça. Senti-me enorme, digna de ser sua neta! Ser neta de homem tão sabedor como o meu avô!
Para ti, estas coisas não eram importantes. Chumbo, algodão... quilos, gramas... só mesmo para fazer as contas em conjunto com a peixeira, que se 'enganava muito nas contas'... sempre para mais.
E aqueles dias em que acordava, já não estavas ao meu lado na cama. Deixavas-me dormir. Do quarto perguntava-te as horas. Davas sempre mais dez ou quinze minutos ( a mãe aprendeu bem contigo a lição). E o cheiro da cevada a entrar pelo quarto adentro! Só uma coisa nunca consegui: molhar o pão na cevada! Nunca me convenceste! Pão de um lado, cevada do outro.
Ai, tão boa esta nossa vida. Tão intensa!
Nota: eu sei que kilograma não é unidade... aprendi nesse dia!
terça-feira, 11 de novembro de 2014
domingo, 11 de novembro de 2012
São Martinho
É por isto que DETESTO tradições. DETESTO datas marcadas.
É que depois bate cá uma nostalgia... uma saudade!
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Não Resisti...
As iscas de bacalhau tal como o Avô as fazia: água, farinha e bacalhau |
... e as mais tradicionais a que chama 'pataniscas de bacalhau' e são feitas com farinha, água, ovo, salsa, bacalhau e cebola (opcional) |
sábado, 13 de novembro de 2010
E assim de repente...
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Não é o trabalho que cansa, mas a forma como o fazemos!
Ou porque o telefone tocou, ou porque tocaram à campainha, ou porque o L. chamou, parei e perdi o ritmo.
Ser interrompida quando estou a escrever é das piores coisas que me podem fazer. E não é só aqui, mesmo no trabalho quando estou a escrever um mero email, o toque do telefone destabiliza-me.
Não sei bem porquê, mas lembrei-me de um jogo que o meu avô fazia comigo às refeições.
O meu avô, ao contrário da minha avó, era uma pessoa muito calma e, uma vez mais ao contrário da D. Bina, era muito vagaroso.
O jogo, jogámo-lo a primeira vez era eu muito pequenina. A minha avó tinha-me posto o prato da comida à frente. Era muita comida, achava eu. 'Avó não consigo comer tudo. Dá muito trabalho!', disse eu.
'Sem trabalho não se faz nada', respondeu-me e deixou-me só com o meu avô, que sorriu e disse:' Claro que consegues. Eu vou ajudar-te.'.
Levantou-se, pegou num prato vazio e colocou uma porção da comida nesse prato. E disse:' E agora achas que esse bocado consegues?'
'Sim consigo.', respondi.
Uma das regras do jogo era eu não olhar para o outro prato e tentar adivinhar se já era a última dose.
No final, depois de ter comido tudo e ainda ter ficado com barriga para as uvas americanas da ramada lá de casa, perguntou-me:' Ficaste cansada?'
'Não', respondi.
'VÊs como conseguiste! Nem sempre é o trabalho que cansa, mas a forma como o fazemos!'
'Mas eu não estive a trabalhar, estive a comer...', adverti.
Não percebi a mensagem e o meu avô sabia disso. Sabia perfeitamente que uma criança de quatro anos não iria perceber que o que ele me queria dizer era muita coisa, mas sabia que as palavras e o 'jogo' iriam ficar gravados na minha memória e que eu iria decifrá-la ao longo da minha vida..
Ele tinha razão. Neste e em muitos outros jogos, a que mais tarde passei a chamar 'Jogos das moralidades'
Foram todos eles muito lúdicos.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
20 Jaher Fall der Berliner Mauer
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Auto danado
Antigamente, por volta da década de cinquenta, talvez, não havia cantinas nas fábricas. Havia sim o costume de à hora do almoço os filhos ou as mulheres dos operários irem levar-lhes a marmita à porta da fábrica. Quando não havia crianças para as levar e as mulheres não podiam, ou porque também trabalhavam ou porque não podiam sair de casa, havia um grupo de mulheres que a troco de alguns tostões recolhiam as marmitas em casa dos operários e entregavam-nas à porta das respectivas fábricas.
Um dia, uma dessas mulheres foi atropelada. Subia ela a rua do Freixo com um tabuleiro cheio de marmitas, num equilíbrio conseguido só com muito anos e quilómetros, e foi atropelada.
O filho do patrão de uma das fábrica, daquelas onde ela ia entregar os almoços, descia a rua a uma velocidade tal que na curva da Hidráulica do Norte não segurou o carro e galgou o passeio. A pobre da mulher ia a passar naquele preciso instante e foi colhida.
Chamaram os bombeiros, a ambulância e a polícia. Da polícia quem foi tomar conta da ocorrência foi o chefe Reis, que no auto escreveu:
‘Aos 15 de Julho do ano de 1953 pelas 13h 42m, o Senhor António Lopes circulava no sentido descendente da rua do Freixo e junto à curva da Hidráulica do Norte ao perder o controlo sobre a viatura que conduzia, despistou-se colhendo no passeio a senhora Maria do Anjos Costa. A senhora foi transportada para o hospital de Santo António em estado grave.’
O rapaz era filho de um conceituado empresário da zona. A mulher era uma de muitas que levavam as marmitas aos operários.
Com aquele auto, o rapaz estava agora em maus lençóis. O seguro teria de suportar os custos da hospitalização da mulher, que entretanto ficara internada, e o rapaz seria julgado por condução perigosa.
A mulher ainda esteve algum tempo no hospital. O dinheiro que ela ganhava fazia falta para o sustento da família que agora era garantido com o salário do marido, operário no ‘Miche’, nome por que era conhecida a Fábrica do Esmalte Michelin.
Um dia, ainda a mulher estava no hospital sem data prevista para ter alta, o chefe Reis foi chamado ao comando. Foi recebido pelo comissário que lhe apresentou o auto do acidente e disse-lhe: ‘É preciso inverter a ordem das coisas a este auto’. O chefe Reis respondeu: ‘Concerteza.’
Novo auto foi feito:
Aos 15 de Julho do ano de 1953 pelas 13h 42m, a Senhora Maria do Anjos Costa, quando subia a rua do Freixo, junto à Hidráulica do Norte foi colhida no passeio pela viatura do Senhor António Lopes que descia a mesma artéria.
A senhora foi transportada para o hospital de Santo António em estado grave.’
Este episódio foi mal visto e custou ao chefe Reis uma promoção que estava para acontecer.
‘Fiquei sem a promoção, mas com a consciência tranquila.’
‘Avô, a senhora morreu?’
‘Não, mas ficou muito mal e nunca mais pode carregar os tabuleiro’
‘E o rapaz?’
‘Não lhe aconteceu nada. Alguém fez um terceiro auto e alguém foi a tribunal testemunhar o acidente.’
‘E tu, Avô? Porque não foste?’
‘Porque eu não vi que a mulher circulava fora do passeio…’
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
O Avô Reis
Ri-me, pois se há coisa que de que a minha família se pode gabar é da resmunguice. Só o Avô, o Reis, escapava a esta 'patente'! Mas é que é de lado a lado...
O Avô, o Reis, esse era a pessoa mais calma que eu já conheci. Nunca o ouvi falar alto, nunca o vi irritado com nada nem com ninguém! Não sei se será bom ou mau. No caso dele talvez tenha sido mau, pois começou a sofrer de depressões ainda não tinha cinquenta anos e nunca mais delas se separou! Era um Homem, estranho, diferente. Deve ter sofrido muito, mas para ele, pois sempre se pôs em cima de um pedestal e do cimo dele comandou a família... até uma certa altura.
Este Homem tem uma história de vida diferente, chamemos-lhe assim.
Filho de um segundo casamento da mãe, do qual havia uma irmã, também. Do primeiro casamento havia um irmão, o tio Durval, era assim que todos se referiam a ele. Era mais velho que o Avô quase vinte anos, e para o Avô era como um pai, o pai que ele mal conheceu, pois faleceu quando o Avô tinha cinco anos.
A mãe do Avô, faleceu, tinha o Avô quinze anos. Suicidou-se. Não aguentou a pressão da dividas e pôs termo à vida com remédio do escaravelho, contava a avó, que também não a tinha conhecido.
A mãe do Avô, que se chamava Josefa, era rica, muito rica, por casamento com o pai do Avô. Do sítio onde moravam, era dona de quase todas as casas, o que na época era sinal de riqueza. Com a morte do marido, não soube gerir os bens e, não aceitando a ajuda do tio Durval, começou a pedir dinheiro, dando as casas como caução. Claro, que como não pagava, perdia as casa. Naquele tempo era assim...
Sobrou uma casa, que não pôde ser vendida porque era herança do Avô e da tia Palmira, a irmã. Tinha sido presente das tias gémeas do Avô.
O Avô, se pai nem mãe e sem dinheiro, aos quinze anos, foi trabalhar como carpinteiro. Ficou a viver na casa dele e da tia Palmira, que mais velha que ele, entretanto casara e fora viver para o Ilhéu. Não, não é no Brasil, é um bairro na zona de Campanhã que se chama(va) assim.
Um dia conheceu a Avó, filha de um Alentejano e de uma Lisboeta de origens espanholas, que haviam no início do século, o passado, emigrado para o Porto atrás de um emprego na 'fábrica das garrafas', a Barbosa e Almeida.
Namoraram, e casaram numa tarde de Setembro de 1940. Foi um namoro rápido e sempre vigiado. Mesmo assim a Mãe nasceu em Janeiro do ano seguinte. Passaram fome, muita fome, conta avó, era guerra e havia pouco trabalho!
O Avô, que para a época era um homem já com alguma escolaridade, apesar de trabalhar como carpinteiro, um dia resolveu concorrer para a polícia. Passou nos testes todo, mas não foi admitido: era alto e magro demais. Tinha 1,90m de altura. Hoje um homem com 1,90 é alto, imaginem na década de 40!
À segunda tentativa conseguiu, com a ajuda do tio Durval, que tinha uns amigos influentes e ajudaram!
Contava a Avó que o Avô dizia que só aceitava porque queria dar uma vida melhor à família. Era contra os princípios dele aceitar estas coisas!
Bom, aceitou, melhorou de vida, entusiasmou-se e recomeçou a estudar. Foi promovido, foi destacado para Viseu durante dois anos, voltou com uma patente mais elevada e aos 40 anos era subchefe.
Contava muitas histórias de quando estava na polícia. Dele fardado não tenho recordações, só em fotos.
Sempre fui uma boa ouvinte de histórias. Há até histórias da família que só eu sei! Às vezes dou comigo a contá-las aos meus pais e qual não é o meu espanto quando descubro que eles não as sabem!
Do meu Avô sei muitas histórias. Contava-mas ele no adro da capela de S. Pedro, no Verão, naquelas noites de Céu estrelado. Como eu gostava de ir para casa dos Avós no Verão. E que bom era ir para o adro da capela à noite ver as constelações! Enquanto olhavamos para a ursas, a menor e a maior, ele lá me ia contando as histórias. Para todas as histórias dele havia uma moral, aliás, ele tentava tirar sempre a moral de tudo porque fazia ou dizia!
Está a fazer-me muito bem estar a escrever estas palavras sobre o meu Avô, mas já vai longa esta conversa e, não querendo abusar do tempo de quem me está a ler, com a promessa de voltar a falar do meu Avô, termino aqui esta partilha.
E já viram onde veio parar a conversa?
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Hoje é Dia 11 de Novembro
Engraçado, o nome próprio dele era Alberto e eu, sabe-se lá porquê, sempre lhe chamei Avô Reis! Quando era pequena e não conseguia dizer os erres, atrapalhava-me toda para dizer o nome dele, mas mesmo assim nunca mudei para Alberto... seria muito mais fácil, mas não... fácil não é comigo... tem de dar luta!
Reformou-se muito cedo da polícia, tão cedo que não me lembro dele fardado! Gostava muito de fazer trabalhos com madeiras... tinha um banco de carpinteiro feito por ele, que era um assombro! Eu adorava ir para lá brincar... cada coisa tinha o seu sítio, estudado ao mais pequeno detalhe: eram os formões, os serrotes, as verrumas, as chaves de fendas, as limas, as plainas...também feitas por ele... assim como os cabos das ferramentas!
Graças ao banco de carpinteiro do meu avô e às tardes passadas junto dele, fiz um brilharete nas aulas de trabalhos oficinais quando foram sobre trabalhos em madeira... sabia o nome das ferramentas todas!
Também acho que é daí que vem a minha mania das arrumações... (é melhor nem falar!)
Quando a saúde lhe permitia, quem o quisesse ver era lá, ora a fazer um banco, ora a consertar uma porta, ora a fazer um brinquedo para mim... ah pois, é que eu tenho duas peças maravilhosas feiras por ele: um baú em mogno e uma cómoda guarda jóias limdissímas! Até os puxadores foram feitos por ele!
A primeira vez que fui ao S. João, foi no Porto, claro, andei a noite toda sentada nos ombros dele... a vista era priveligiada... ele ara um homem bastante alto, tinha 1,87m... ainda hoje seria, quanto mais na sua geração!
Era um homem austero com todos, menos comigo! Fazia-me coisas e deixava-me fazer coisas que deixavam a minha mãe de boca aberta! Um dia fui passear de comboio com ele e a minha avó, o meu primeiro passeio de comboio. Os bancos do comboio pareciam bancos de jardim, e como vinha quase vazio, eu e ele divertimo-nos imenso a brincar na carruagem, saltando de banco para banco, eu a fazer de cobrador e ele de passageiro, enfim... aquelas brincadeiras que uma miúda de 4 anos gostava...
Só me lembro de quando os meus pais nos viram, a minha mãe ter deitado as mãos à cabeça: eu tinha saído de casa de vestido branco... estava negro. Ele com a gravata afastada do pescoço, o primeiro botão da camisa aberto e o casaco pendurado no dedo. O 'Chefe Reis' naquele preparo!
Bom, já vai longa a minha conversa sobre o 'Chefe' Reis. É claro que ele não tinha só coisas boas... ninguém tem só coisas boas, senão não é humano... mas para quê falar do que não presta? É perda de tempo!
Ele ensinou-me muitas coisas, boas e más, (lá está!). Com ele havia sempre a moral da história... tudo tinha uma explicação, nada era por acaso!
Talvez tenha sido daí que eu ganhei o hábito de tentar encontrar uma explicação para tudo e tentar-me sempre por no lugar de todos para perceber os argumentos de cada um...
Parabéns Avô... Fazias 91 anos hoje.
terça-feira, 24 de junho de 2008
S. João
A primeira vez que fui ao S. João foi com os meus pais e os meus avós. Tinha pouco mais de um ano de idade e passei a noite toda sentada nos ombros do meu avô. Aliás, de passeios feitos nos ombros dele tenho várias lembranças... e como era bom! Passar a noite a ver a multidão do cimo de 1,90m... não é para todos!
Andamos pela Ribeira, pela Batalha, pela 31 de Janeiro... que à época tinha o nome de um outro santo popular: Santo António! Ah, e pelas Fontainhas... o coração do S. João do Porto!
Alguém me comprou um martelo, e a minha avó, como sempre com as suas ideias a roçar na idiotice, levou um alho, que de porro não tenha nada e passou a noite a dar com ele nas pessoas e a receber em troca resmunguice, tal era o cheiro que aquela... porra... exalava!
A minha avó é única... por isso é que chegou aos 92 anos e a mais há-de chegar!
Mas, e voltando ao S. João, o verdadeiro está no Porto: as cascatas, o fogo, o alho porro, os balões sobre o rio, as..., os..., tudo... é o Porto e está tudo dito.
Desde miúda que, sempre que mudo algo na minha vida, me ensinei o ditado: 'Quem muda Deus ajuda', e olhem que o meu Deus tem tem cuidado bem de mim, apesar de eu me queixar...característica do ser humano... que havemos de fazer?
MAs tudo isto para dizer: Ó meu Porto, tenho tantas saudades tuas! Do teu rio, das tuas ruas velhinhas: os Clérigos, a Santa Catarina, a Boavista... a casa de Serralves... o Palácio... o Palácio das minhas queimas, o Palácios do meu casamento!
Meu querido Porto... adoro-te... e nestes dias mais que nunca!
Amo-te Porto!