Mais uma vez o noticiário é uma coleção de desgraças, mortes e atrocidades veiculadas para todo o mundo através de uma telinha que cada vez menos dá vontade de olhar, porque é deprimente, porque faz com que a esperança se esvaia por entre os dedos e nos deixe com uma sensação de agonia em vida. Como mortos-vivos. Só que supostamente, zumbis são ficção e o que aparece nos noticiários é a vida real, parece surreal e gostaríamos que fosse irreal. É triste ver milhares e milhares de vida deixando o mundo das maneiras mais cruéis e sanguinolentas que existem. Tem dias, talvez até a maioria dos dias, que a mídia foca mais desastres do que realizações positivas.
Dessa vez não foi diferente, fiquei horrorizado com o a morte da índia Xavante de 16 anos Jaiya Pewewiio Tfiruipi, que estava em Brasília se tratando em um hospital da CASAI (Centro de Apoio à Saúde Indígena). Vocês podem até pensar que mortes assim são comuns, acontecem todo o tempo. E eu concordaria, afinal nosso olhar está ficando acostumado com tanta miséria humana sem limites, mas o caso dessa índia me chamou atenção pelo fato de ela ter sido EMPALADA! Sim! Empalar significa colocar/enfiar um objeto perfurante no corpo normalmente (não necessariamente, pois pode variar) em uma parte do corpo e sair por outra. No caso, pelo que ouvi colocaram um objeto (não lembro ou não falaram qual) pelos órgãos genitais da menina que perfurou dois ou três órgãos internos, como estômago e baço. O detalhe é: a indiazinha andava de cadeira de rodas a anos por causa de seqüelas da meningite e também não falava, ou seja, era totalmente inofensiva e desconfia-se que o crime fora cometido dentro da tal CASAI. Não é brutalidade demais? Que causas teria quem quer que fosse para estuprar (sim porque ela também foi estuprada), e depois empalar tal qual Vlad III ou Vlad Tepes (no popular conhecido como Vlad Drácula – e foi nesse governante do Império Otomano que o Sr. Stocker baseou seu “conde Drácula”), uma menina-índia indefesa? Vlad III realmente existiu, e tinha “sede” de sangue, matava e empalava todos os inimigos. Mas a pessoa que fez isso deveria ser punida por essa atrocidade. Não há o que justifique. É muita maldade gratuita.
Fico feliz que a polícia federal esteja investigando ocaso, quem sabe assim a coisa ande, e hoje ouvi no rádio que o senador Paulo Paim está divulgando que quer justiça para esta causa, porque pelo menos assim o assunto não morre nos confins de uma gaveta de arquivo de processos judiciais como é costumeiro.
Eu também não entendo porque a mídia deu tão pouco espaço para o caso, foram segundos, só para informar, e certamente desaparecerá com o vento em poucos dias. Só porque era índia? Só porque não era de classe média-alta? Só porque a mídia quer? Onde estão os jornalistas subversivos? Isso é uma outra triste realidade. Por isso a TV aberta está como está.
Meu protesto eterno é a educação, o bom e velho “desligue a TV e vá ler um livro”.
Dessa vez não foi diferente, fiquei horrorizado com o a morte da índia Xavante de 16 anos Jaiya Pewewiio Tfiruipi, que estava em Brasília se tratando em um hospital da CASAI (Centro de Apoio à Saúde Indígena). Vocês podem até pensar que mortes assim são comuns, acontecem todo o tempo. E eu concordaria, afinal nosso olhar está ficando acostumado com tanta miséria humana sem limites, mas o caso dessa índia me chamou atenção pelo fato de ela ter sido EMPALADA! Sim! Empalar significa colocar/enfiar um objeto perfurante no corpo normalmente (não necessariamente, pois pode variar) em uma parte do corpo e sair por outra. No caso, pelo que ouvi colocaram um objeto (não lembro ou não falaram qual) pelos órgãos genitais da menina que perfurou dois ou três órgãos internos, como estômago e baço. O detalhe é: a indiazinha andava de cadeira de rodas a anos por causa de seqüelas da meningite e também não falava, ou seja, era totalmente inofensiva e desconfia-se que o crime fora cometido dentro da tal CASAI. Não é brutalidade demais? Que causas teria quem quer que fosse para estuprar (sim porque ela também foi estuprada), e depois empalar tal qual Vlad III ou Vlad Tepes (no popular conhecido como Vlad Drácula – e foi nesse governante do Império Otomano que o Sr. Stocker baseou seu “conde Drácula”), uma menina-índia indefesa? Vlad III realmente existiu, e tinha “sede” de sangue, matava e empalava todos os inimigos. Mas a pessoa que fez isso deveria ser punida por essa atrocidade. Não há o que justifique. É muita maldade gratuita.
Fico feliz que a polícia federal esteja investigando ocaso, quem sabe assim a coisa ande, e hoje ouvi no rádio que o senador Paulo Paim está divulgando que quer justiça para esta causa, porque pelo menos assim o assunto não morre nos confins de uma gaveta de arquivo de processos judiciais como é costumeiro.
Eu também não entendo porque a mídia deu tão pouco espaço para o caso, foram segundos, só para informar, e certamente desaparecerá com o vento em poucos dias. Só porque era índia? Só porque não era de classe média-alta? Só porque a mídia quer? Onde estão os jornalistas subversivos? Isso é uma outra triste realidade. Por isso a TV aberta está como está.
Meu protesto eterno é a educação, o bom e velho “desligue a TV e vá ler um livro”.
Nota expressa sua opinião. (Escrito em 29 e 30/06/2008).