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domingo, 13 de abril de 2008

W.Street Journal: a terrível sucessão de Thabo Mbeki na África do Sul

São entrevistas fantásticas, conclusivas e muito trabalhadas, as que o The Wall Street Journal-Europe oferece. A realizada com o provável successor do PR sul-africano, o actual líder do ANC, Jacob Zuma, não foge ao timbre de alta qualidade. Está lá tudo, o que importa saber. E as questões mais dificéis- acusações de violação de uma adolescente- não são evitadas. Bem como as de alta corrupção com a compra de armamento ao construtor francês, Thomson-CSF. " Outras luminárias do ANC estão implicadas no negócio, mas agora, e de novo, novas investigações criminais perseguem o líder, J. Zuma ", frisa o jornalista. Paira o espectro de Mugabe sobre a poderosíssima África do Sul, sublinha Matthew Kaminski.
Jacob Zuma, de etnia Zulu, é um populista. Antigo membro do aparelho de segurança do ANC, ganhou fama por emprestar a sua voz nos funerais e nos comícios de militantes do ANC, ao longo dos anos. Seduziu os deserdados e recuperou de um passado " criminógeneo " no ano passado, à beira das eleições para a liderança do partido fundado por Nelson Mandela. Diz que quer assegurar a continuidade do regime. Ninguém acredita. Sobretudo os seus rivais, entre os quais, Mbeki, o ainda PR, que não perdem pitada em o incriminar. Nos jornais e na opinião pública. Racismo étnico não deve existir, sómente uma consciência dilacerada dos sucessores de Mandela em verem o seu trabalho de reconciliação em maus tratos.Que podem ser perigosos e ambivalentes. Mesmo que Zuma desminta e diga que tudo faz pelo ANC…
" É quase impossível argumentar sobre a qualidade das grandes mudanças políticas e o crescimento, em referência como imprevisto e a ultrapassagem da era Mbeki. A liderança em África da reconciliação, do fomento da democracia e de um sofisticado capitalismo debatem-se agora pela frente com a incerteza. Os cenários possíveis da sucessão perfilam-se: do optimista, progresso continuo rumo a uma democracia multiracial, ao fatalista, marcado por um lento declínio confeccionado pela corrupção e as taras do Neo-Marxismo; não sendo de minimizar o desenlace apocalíptico, estilo colapso actual do Zimbabué ", aponta o entrevistador.
Se " Zuma não é um intelectual político, estilo Mbeki, ou um inspirado e carismático líder à Mandela", caracteriza o jornalista, M. Kaminski, " possui evidente experiência política e é muito folgazão ". Conserva ainda as suas ligações ao povoamento que o viu nascer. É poligâmico e tem para cima de 18 filhos. Ao contrário de Mbeki, que nunca mais regressou ao seu torrão depois da saída da prisão.O perfil controverso de Zuma perturba o estado-maior do ANC. E, por isso, querem substitui-lo, agora que se desencadeou uma nova e longa averiguação criminal sobre o negócio das armas. Rumores dão o número dois do ANC, Kgalema Motlanthe, como uma séria alternativa a Zuma. O recém e polémico líder do ANClevanta muitas suspeitas por ser apoiado pelo campesinato pobre, os sindicalistas e o P.Comunista, ao mesmo tempo que garante que o" business branco continuará a controlar a economia ".Há, já quem o compare ao PR brasileiro, Lula…

FAR