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segunda-feira, 25 de abril de 2016

O lado errado do microscópio


O lado errado do microscópio

É você enxergar o contrário. 
Você não tem todos os problemas do mundo.
Desespero só trás mais desespero.
Acalme-se.

Você tem objetivos em sua vida? Ótimo.
Agora precisamos de uma estratégia. 
Trace pequenos passos.
Estes te levarão pelo longo caminho.
Até a linha de chegada.
E você precisa saber que chegou lá.

Você elaborou seu plano? 
Agora temos que alinhar as velas.
As velas do pensamento.
"O mesmo vento sopra para todos. O vento da prosperidade e o vento do desafio,
O que muda é a posição das velas".
Você está colocando seu barco na direção certa?
Alinhe as velas com seus objetivos,
E deixe que o vento faça a parte dele.
Você não tem que nadar contra a maré.
Alinhe as velas, e relaxe. 
E fique feliz, pois você está no caminho certo.

Quando você tem um objetivo e estratégia.
Quando você esta alinhado com seus sonhos.
A sorte se desenrola em sua frente.
Muitas vezes você não irá entender como,
E tudo irá acontecer como mágica.

Atraia mais felicidade para sua vida.
Como?
Ouça a música que você mais gosta.
Está se sentindo a pessoa mais feliz do mundo?
Você dominou sua vida.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

O escritor que não escrevia


As ideias vinham a mente a todo momento, mas ele não tinha tempo para anotações. A vida era muito corrida, mas ao mesmo tempo muito monótona. "Como alguém consegue viver assim?!", ele se perguntava. E no outro dia fazia tudo sempre igual. No caminho para o trabalho, no lanche, sonhando acordado, ou a todo e qualquer momento, ele tinha "estalos", como se a ideia fosse soprada em seus ouvidos, algo como fluxo de pensamento um ser invisível. Isso ninguém nunca irá saber. A energia é oscilante dentro e fora. A cada segundo ele desistia e voltava, como num age e reage a cada passo, a cada inspiração - no sentido literal da palavra. Nada faz sentido, afinal de contas. Se fizesse sentido, porque um texto seria escrito de forma tão desordenada, alguns pontos e virgulas aqui e ali, somente para um dar um respiro ao leitor. Você dorme e acorda, corre e corre, continua sempre no mesmo lugar. Será? Vivemos em um mundo de loucos? Talvez, conversar com um papel não é lá tão inteligente assim. Falar bonito não é necessário, o importante é passar a mensagem. "Vamos escrever nossas ideias!", a voz gritava. Nossas ideias? Mas não estou somente eu aqui? Cada maluco que me aparece. Ora, se estou somente eu aqui, quem seria o leitor? Seria eu leitor de meu próprio texto. Como espectador de minha própria vida. Se não perceberam, é uma pergunta retórica, e se não perceberam, não faço a mínima diferença entre senão junto ou separado. Somente sentia falta de falar. Falta de dizer a mim mesmo o que me fazia falta. Eu gosto de escrever. Sobre como eu vejo o mundo. Otimista ou não, é o mundo que está aí para se analisar antes de mexer as peças. Comecei o jogo dizendo que era um escritor em terceiro pessoa, e entreguei os pontos depois de oito virgulas ou mais. Tanto faz. Não vou editar. Não vou ler de novo. Vai ao ar da forma como digitei. Acho que nunca fiz isso. Sou perfeccionista. Corrijo e recorrijo três vezes. Dessa vez não. Expressão não o é quando lapidada. Expressão é emoção por si só, longe de qualquer razão. O escritor continua a escrever quando mesmo já cansou de ser leitor. E é hora de parar. Descer para o mundo real, e voltar ao jogo da vida. Amanhã é o mesmo dia, ou não. Hoje foi diferente. E quem era o escritor que não escrevia?

segunda-feira, 12 de março de 2012

Meu Amor

Meu amor,
Com você me sinto o melhor que posso ser,
Sou a sua felicidade,
O seu sorriso mais lindo,
Que inspira o olhar apaixonante,
Meio tímido e meio sem jeito,
Que você me deixa quando me pega de surpresa.

É no abraço apertado que quero você,
O seu beijo mais doce que me faz viajar,
E ir te buscar em todos os cantos desse mundo,
E do mundo dos meus sonhos,
E realizar todos com você.

Ah namorada mais linda do mundo,
Tão perfeita que seria impossivel bancar o modesto ao seu lado.
Agradeço todas as noites por te encontrado,
O meu anjo que cuida de mim,
Que me faz o homem mais feliz.

Hellen, eu te amo,
Meu amor (LL'

domingo, 8 de janeiro de 2012

O amor é?

O amor é pirata desorientado,
Desastrado, perdido em alto amar,
O que faz é apenas sonhar,
Enquanto se vê naufragado.

O amor é veneno vencido,
Se afoga na imaginação,
E se prende na solidão,
Sem nem a certeza de ter perdido.

O amor é tempestade de verão,
Arco-íris tarde ou cedo,
Sempre temos medo,
Esperar em vão.

domingo, 2 de outubro de 2011

Carpe Diem


Aprender a viver, pois algumas pessoas apenas existem.
Máximas assim expressam muito de nossa vontade, mas não toda ela.
Como um verso de Clarice Lispector: "Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão".

Momentos ruins acontecem para nos fazer lembrar dos momentos bons, enquanto os bons acontecem para nos fazer esquecer dos ruins. E esse ciclo vicioso perdura por todo a vida.
É facil falar. Dificil fazer. Viver cada dia como se não ouvesse amanhã.
Temos problemas. Vivemos neles. Vivemos deles.
A questão não é ver um copo meio cheio ou meio vazio, a questão é como enxê-lo ou esvaziá-lo, porque não é para sempre que estará ali.
Mudanças e mais mudanças. Atitudes heróicas e outras muito covardes.
Tragédia e comédia competem no mesmo palco em que o Sol e a Lua desfila seus raios refletidos na gravidade.

Jovem cavaleiro, que por onde brandir o veneno de sua espada, possa ficar os destroços de um dia ruim. O Leviatã que te faz pensar em noites passageiras, que possa ser seu guia nos atos de coragem. E que Deus ilumine sua alma quando não mais resistir a saudade.

Esperança para que dias melhores virão.
Razão para saber discenir o erros dos acertos.
Emoção para saber colocar os olhos nos olhos, segurar a mãos leves de uma dama e faze-la sorrir.
Saudade para os melhores momentos de nossas vidas.
Vontade para faze-los acontecer novamente.
Inspiração para não faze-los de forma igual, e...
Destino, para saber que sempre seria assim.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Vivendo para sempre


Os dois debruçados sob a janela, do segundo andar, de um hotel em plena madrugada de sábado:
- Sabe como é imaginar sua vida...- ela reflete indagando-se.
- Viver imaginando a vida? - ele responde.
- Quando imaginava minha vida, colocava cada ponto, cada detalhe, de como queria que fosse.
- E cada vez que se enchia de alegria...
- Vivia aquele momento como se fosse o agora.
- E agora acha que está vivendo aquele momento?
- Com toda certeza.
- Sonhava em enfeitar a Lua em uma madrugada de hotel?
- A Lua enfeitava meus olhos. As janelas de madeira, o abajur envelhecido, e vinho barato... Cada detalhe que faz desta noite a mais feliz de...
- Nossas vidas.
- Poderia viver esse momento para sempre.
- Quem disse que precisa acabar?
- Quando a luz do Sol iluminar a cabiceira da cama...
- Eu estarei feixando a janela no instante em que os raios de Sol pensarem em entrar.
- Viver para sempre...
- Em um quarto de hotel...
- Com lençois cor de vinho...
- Enquanto o Sol e a Lua dividem espaço...
- No quadrado mágico...
- Em que hoje te abraço forte...
- Comparando seus olhos com luar...
- Vivendo esse momento, para sempre.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Girassol


Trazer-te a mim como um sonho de verão,
Nas pétalas da primavera,
Onde nossos frutos serão amor e paixão,
E mesmo que passe todos os invernos,
Nossa estação será eterna.

Assim como a vida corre pelos trilhos,
Os degraus panorâmicos clichês,
Os presentes cor de chocolate branco,
Nos teus olhos brilhando,
E a silhueta balançando,
De um lado para o outro,
Assim como se gira o arco-iris,
Como o girassol no fim da ponte,
Quando o sol bate e reflete,
Dos seus mais intimos segredos.

E dos leves sorrisos,
Claros e felizes momentos,
Cristalinos quanto a fonte,
Das sementes que brotam,
Nas veias onduladas,
Quando o coração pulsa,
O calor vem soprando,
E soprando,
E soprando...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Antes que esqueça


Fiz-me o vento,
Para de leve,
Em seu rosto tocar.
Sempre atento,
Para que a neve,
Não possa ficar,
Sobre nossas noites,
E nossos beijos,
Nossas fontes,
Nossos desejos,
Nosso amor,
Nosso amar.

Um relógio lento,
Uma hora,
Que não queria passar,
Em meu pensamento,
Sempre e agora,
Daquele momento vou lembrar,
E antes que esqueça,
Só queria te dizer...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sobra tanta falta


É tudo igual,
Cada degrau,
Intercala os tons de cinza,
Que na brisa,
Da minha saudade,
Vem me tocar.

Nostálgico ser,
Deja vu parecer,
E não acontecer.

Fotografias guardadas,
Em caixas enfeitadas,
De puro amor e nada,
Sonhos da magrudada,
Escondidas,
E bem assim,
Não importa começo e fim,
Se o meio esta em mim,
E o futuro é você.

domingo, 26 de junho de 2011

Micro ao Macro


Grãos de areia cruzavam o céu,
Pensando serem meteoros,
Em chuvas silenciosas,
Belas e ocasionais.

Cada toque na corda,
Era uma nota que escapava,
Por entre meus dedos,
E ao mundo ecoava,
Tomando forma em escala,
No espaço propagava,
Feito música,
Onde a letra,
Quando eu queria,
Rimava.

Sempre soltas,
Se presas, abafadas ficariam,
Se presas, inuteis seriam,
Niilistas e alcoolatras,
Com tempo,
Se tornariam.

De cima do telhado,
A chuva de metoros na cessava,
A areia nunca acabava,
Achando que era efeito ou coisa assim,
De causa alguma do universo,
Leis e leis tais sem fundamento,
Quem e quando era o fim.

Hipocrisia e má alimentação,
Matam muitos hoje em dia,
Seja de palavras ou crenças,
Ou ódios e preconceitos.

Apenas humanos,
Lutando com unhas e dentes,
Acreditando em algo que nunca viram,
Não ouviram, não tem provas,
E fisica não importa.

Quero uma razão para me achar melhor que alguém,
E quero julgar este alguem como bem entenda,
Pois que mal ele faz a mim,
Quando não acredita e não compreende,
Que só eu estou certo,
Mesmo quando todos sabemos,
Que não sabemos de nada.

Os meteoros voltaram para a praia,
Meu violão voltou para de baixo da cama,
Minhas pautas voltaram para o canto da mesa,
Junto dos livros de poesias,
E aos poucos ia despendindo-me de mim,
Guardando na primeira gaveta minha consciência,
Na segunda minha razão,
Na terceira meu coração.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Reticências...


"Os porta-retratos, as composições,
Poesias ainda em rascunhos,
Que um dia talvez, te mostrarei.

Lua cheia clareava,
Nossas fugas nas madrugadas,
E encontros as escondidas.

Um conto de dois corações,
De lembranças e sonhos,
Que um dia, talvez..."

Falta uma parte no nosso livro,
Que não posso escrever sozinho...

"Quando o sentimento é sincero,
Os carinhos torna-se ecos,
As sombras, silhuetas,
E os sonho, fantasia,
E a saudade torna-se uma vontade incontrolavel,
De ter tudo de novo outra vez.
E faria."


Vamos deixar que o tempo amadureça,
Para que o amanhã seja ainda mais belo,
E repleto de conquistas.



Ass: Poeta Autodidata

domingo, 20 de março de 2011

Fora de órbita


Um conta-gotas no lugar do coração,
Onde no lugar do bombear,
Havia um ampulheta,
Contando o tempo que parou,
No instante que te vi.

Uma sensação estranha,
Borboletas no estômago,
Timidez, ansiedade e surpresa,
Mas só bastava um sorriso,
Para o mundo voltar a girar.

A ciência não entende nada de tempo e espaço.
E você só percebe isso,
Quando alguém o tira de órbita.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Sonho lúcido


Noções pequenas de grandes conquistas deixadas de ganhar,
Era assim que se sentia o pirata pirado em alto mar,
Gotas d'aguá transformadas em bolhas de ar,
Partiu.

Eclode dentro do peito uma saudade esquecida,
Insana a intensa vontade perdida,
Rasga a cicatriz fria ferida,
Ninguém viu.

De uma ponte a outra liga a lugar nenhum,
Sem fim ou começo algum,
Apenas gelo e um copo de rum,
Seguiu.

Rolando os dardos e movendo as vitórias,
Xadrez, damas a guerras em glória,
Soldado de chumbo com sua oratória,
Fugiu.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pra onde eu corro?


Os muros recheados de pregos e espinhos,
Vem em minha direção,
E agora que não sei pra onde ir,
Pra onde eu corro?

Se eu subir nas paredes,
Vou me machucar e talvez faça ferimentos eternos,
Mas talvez também encontre a saída da prisão,
A saída da minha mente.

As vezes me encontro presos a correntes,
E as vezes essas correntes são de vapor,
Que simplesmente viram nada,
E nada é o que sinto,
Acumulado com o frio vazio dessa prisão.

Não vou usar os pregos pra escalar as paredes,
Cansei de fugir, e de fingir que está tudo bem.

Agora a sorte está lançada a quem quiser viver.

Não vou me entregar,
E nem vou fugir,
Por enquanto vou continuar aqui,
Afiando os espinhos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Dragão dos olhos de mercúrio


Olhos cor de mercúrio,
Desaparecem em contraste com o crepúsculo,
Fico à sombra, esperando escurecer,
Afim de sair em mais uma noite de romance.

Fujo dos espelhos como a luz foge dos buracos negros,
Não sei se é meu sangue ou minha pele,
Que as vezes esquenta, e meu coração dispara,
Nesses momentos, lembro que tenho um.

Assim que via as portas abertas,
Em pleno equinócio,
Pensava nos sonhos se tornando realidade.
E quando você percebia que sua mente me tornava real,
Tentava rasgar a página,
Mas nunca conseguia rasgar o coração.

E com a imagem do seu apaixonante olhar,
Volto pra minha escuridão vazia e fria,
Esperando outra vez você colar as páginas do livro,
A história de um dragão apaixonado.

sábado, 30 de outubro de 2010

Insônia e café


O dia está tão cinza. A chuva o deixa assim.
Tempestades são tão claras e bonitas, por que depois dela sempre fica um cheiro de sereno no ar? Não que eu esteja reclamando. O Sol me encomoda, mas, ter de deixar a luz acesa para conseguir ler, também.

Acordar com aquele gosto de sonho mal acabado e olhos entreabertos.
O desejo de dizer bom dia ao Sol foi embora quando ouvi o granizo fazendo escandalos na minha janela. Isso era quase cinco da manhã.

Prometeu, Zeus, Sócrates e a Grécia deixei por lá mesmo e fui dormir. Só não queria enxergar nada além da luz fraca do corredor e pegar no sono. Havia sido um dia como outro qualquer, dentre os ultimos três meses.

Parei de contar no quinto copo de café. Ao som de Beethoven, é hoje que não durmo!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"O tempo não para!"




Um livro debaixo do abajur,
Que a luz iluminava poucas palavras,
Só as que você queria ver.
Nunca procurou dicionários pra entender,
Sempre acreditou que era dona da verdade,
E não vejo opinião própria como defeito,
Mas, um muro, sólido e eterno, que nunca muda.

Queria que aprendesse com as coisas,
As coisas que estão escritas naquele livro,
Não é sempre que se tem dicionários,
E bibliotecas, e viagens, e amanhã.

Se o tempo parasse...

Só não deixe a vida passar.
Certos cometas só vem nos visitar uma vez na vida,
E não quero que o perca.

Se fosse possível mudar o passado...
Eu não mudaria em nada.

Compre um vinil do Beethoven,
Um livro de kierkegaard,
Uma garrafa de vinho,
E vá viver!

domingo, 15 de agosto de 2010

Domingo


Nada como uma bela manhã de domingo,
Ao mesmo tempo que tenho os sorrisos das nostalgias,
Algumas lembranças custam a ir embora.
Mas hoje não vou ser o poeta,
Hoje não vou ser eu.

Os cantos e os mantras,
Os pontos e as mantas,
Os tontos e as antas,
e a insônia.

As vozes não se calam,
Elas ultrapassam as paredes,
Elas não param!

As fotografias também não param,
São hiperativas e elétricas,
As fotografias não se calam!

Mas hoje não sou eu,
Hoje não sou poeta.
Hoje sou a última folha seca a cair,
A última gota de tinta borrada na carta,
O último dente de leite num sorriso sincero,
E o último abraço nosso,
Que insiste em não sair do meu pensamento.

Fechei os livros e fui dormir,
Ou minha alma foi.
Afinal,
Nada como uma bela manhã de domingo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sonhando acordado


Calafrios, e sensação de deja-vu, mas não podia, pois nunca estivera ali antes.

Parecia que estava perdido em um mundo que despertava pela primeira vez.
Um sonho? Parecia muito real.
Sentia seu corpo pesado. Suas pernas não se moviam, e seu espirito na ânsia de sumir o mais rapido dali.
Eis que uma voz lhe diz para prestar atenção no que realmente vê.
E então percebe, não a chão. Não a nada. As dores sumiram, as amarras que o seguravam ali simplesmente desapareceram.
Sem conseguir pensar em nada, sentiu-se leve, e flutuando sobre as matas e montanhas de um deserto em meio a uma cidade movimentada. Um complexo, um caos em uma mente que já nao tem o corpo pra sentir o frio das alturas.
E lá de cima, aquela voz lhe disse então: Aproveite este mundo! São para poucos!
E como se mergulha-se numa piscina de agua fria, caiu entre inumeros senhores de branco, que olhavam espantados, olhares que no fundo tinha um pouco de esperança e felicidade.

Ali viu que alguns do senhores de branco comeraçam a perder a nitidez, e a sumirem instantaneamente. Depois disso só conseguiu pensar que estava vivo, e se tudo foi real.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Dançando com as sombras - Uma balada Gothica


Voando baixo nas asas de uma cobra,
Seu veneno é doce como absinto,
Dançando com as sombras dos egos góthicos,
Reconhecendo as paredes das sociedade conservadora.

É tão frio seu olhar,
E tão quente seu abraço,
Me sinto no Polo Norte,
De Mercúrio.

Se eu conseguisse mentir a mim mesmo,
Não voaria quilometros ao teu encontro,
Não me vestiria a carácter de sua época,
Muito menos me intitularia em seu nome.

Foram poucas horas,
Mas as mais intensas,
Não quis fracassar em frente ao meu reflexo,
No copo com gelo,
Só parei de dançar quando apagaram as luzes,
Do meu quarto.