Bem-vindo(a). Aqui ando às voltas. Com a vida. Com o doutoramento. Com o blog. Quando as circunstâncias o permitem dou umas voltinhas pela Educação de Infância.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

sábado, 31 de julho de 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

E eu o que queria era olhar as estrelas


"Sobre a luneta de ver as estrelas escreveram muitas teses de doutoramento. E muitos congressos aconteceram para analisar a luneta. Tão fascinados ficaram pela luneta que nunca olharam para as estrelas". (Rubens Alves) 

segunda-feira, 1 de março de 2010

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O novo Jardins Saudáveis

O website JardinSaudáveis foi criado recentemente na continuação do blog Jardins Saudáveis. Apresenta novas funcionalidades e está alojado em http://www.jardinsaudaveis.com/.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Até fiz post para partilhar a foto

Não é só a foto. Também são os temas. Eu bem que ando a precisar de conhecer quem sabe, quem fala e quem escuta.


Foto: recebida por email


The EECERA 2010 website is up and running and you can now register and submit your proposals online.
 
 EECERA 2010

Knowledge and Voice in Early Childhood:

i.  Who Knows: Conceptualising Knowledge & Voice

ii. Who Speaks: Exploring Innovative Paradigms & Methodologies

iii. Who Listens: Knowledge & Voice in Action


For more information visit:

www.eecera2010.org

domingo, 17 de janeiro de 2010

Educadores de infância envelhecidos?

Também já tinha dado por isso. No estudo que me encontro a desenvolver no âmbito da Educação para a Saúde na Educação Pré-Escolar, dados recolhidos no ano de 2008/09 numa amostra (n=852) a nível nacional,  55% dos educadores incluíam-se na faixa etária (40-49).

43% dos educadores que tinham menos de 39 anos exerciam funções na rede pública e 57% na rede privada.
Já no que respeita aos educadores com mais de 40 anos, 92% trabalhavam na rede pública e 8% na privada.
Isto a propósito deste artigo de Clara Viana  (Público 17/01/10).

E já agora incluo-me na faixa etária dos +50 e daí a razão que justifica alguma lentidão que por aqui se encontra na elaboração da tese.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Razões para (não) escrever uma tese

1. Se gosta de passar os dias com dores nas costas, o pescoço a ranger, os olhos pesados e metida(o) durante a maior parte do dia entre quatro paredes,  matricule-se num curso de doutoramento.
2. Se vai ao cabeleireiro uma vez por ano, ao cinema quando o rei faz anos e partilha momentos com os amigos quando o trabalho o deixa, está no caminho certo. Faça parte desta comunidade. Esperamos por si. Sempre pode desabafar por aqui.
3. Se abomina o dolce fare niente, a leitura de um bom livro, as conversas com os vizinhos, encontrou o hobby perfeito. Fazer uma tese.
4. Se quer sentir-se a leste da vida, do mundo, dos acontecimentos, dedique-se a estudar um só assunto. Mas não espere que alguém esteja disposto a falar consigo sobre o mesmo. Porque o assunto não interessa a ninguém, só a você.
5. Se já concluiu um mestrado e agora anda às voltas com a tese de doutoramento, desculpe lá a minha impertinência, mas não sabe que a vida são dois dias e o Carnaval três?
6. Se nota que tem um "pneuzinho" mais saliente, uma vontade imperiosa de comer uns docinhos enquanto acompanha a dita "escrita", não se preocupe. Afinal ninguém a(o) tinha avisado que ia deixar de ter tempo para ir ao Health Club. Só lhe resta umas caminhadas, mas tenha atenção que tem que estar de olho no relógio porque o tempo passa a correr. A caminhada não.
Ainda arranjava mais umas coisitas para acrescentar... mas depois ainda podem pensar que fazer uma tese is a piece of cake. 

domingo, 13 de dezembro de 2009

A Felicidade e as Idades da Vida


O que torna infeliz a primeira metade da vida, que apresenta tantas vantagens em relação à segunda, é a busca da felicidade, com base no firme pressuposto de que esta deva ser encontrável na vida: o resultado são esperanças e insatisfações continuamente frustradas. Visualizamos imagens enganosas de uma felicidade sonhada e indeterminada, entre figuras escolhidas por capricho, e procuramos em vão o seu arquétipo.
Na segunda metade da vida, a preocupação com a infelicidade toma o lugar da aspiração sempre insatisfeita à felicidade; no entanto, encontrar um remédio para tal problema é objectivamente possível. De facto, a essa altura já estamos finalmente curados do pressuposto há pouco mencionado e buscamos apenas tranquilidade e a maior ausência de dor possível, o que pode ocasionar um estado consideravelmente mais satisfatório do que o primeiro, visto que ele deseja algo atingível, e que prevalece sobre as privações que caracterizam a segunda metade da vida. 

Arthur Schopenhauer, in "A Arte de Ser Feliz"

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Fácil e Difícil

Antes de começar a trabalhar "naquilo" que para mim é difícil, li o comentário da Leonor ao meu post, o qual agradeço pela demonstração de empatia. Só quem passa pelo mesmo (ou parecido) é que sabe dar o real valor.
O facto de alguém que não conhecemos aludir à dificuldade/facilidade que é escrever uma tese de doutoramento levou-me a escrever estas linhas e assim preparar-me para tornar um dia difícil, menos difícil mas nada fácil.

Fácil é sonhar todas as noites;
Difícil é lutar por um sonho;
Fácil é exibir a vitória;
Difícil é alcança-la;
Fácil é tropeçar numa pedra;
Difícil é tirar um pedragulho do caminho;
Fácil é desfrutar o dia-a-dia;
Difícil é dar o verdadeiro valor ao dia.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A grounded theory de Juliet Corbin

Em 2007 Juliet Corbin publicou a 3ª versão da Grounded Theory Basics of Qualitative Research”.
Neste artigo “Interview with Juliet M Corbin” escrito por Danny D. Meetoo pode-se ficar a conhecer um pouco melhor Corbin assim como o seu trabalho com Anselm Strauss, nomeadamente sobre a grounded theory.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Uma vida recheada de capítulos


cacto cá da casa
foto: minha
Tem sido assim nos últimos três anos. Vou-me entendo com os capítulos, sejam eles da vida, do blog ... Anseio pelo último capítulo, não o da vida, nem o do blog ... mas o outro, o tal, o que tem muitos capítulos para aconchegar.

domingo, 11 de outubro de 2009

Envolvimento

Ando envolvida com a análise de dados. Às vezes fico admirada comigo mesma por gostar tanto de fazer este tipo de trabalho. Deve ser esta sensação de construir algo, de analisar e comparar... acima de tudo de me espantar com o caminho que dou às coisas ou serão as coisas que me levam por esse caminho?


Um dia...


Um dia o meu cavalo voltará sozinho
E virá sentar-se naquele mesmo café,
A ler, com as pernas cruzadas, o jornal do dia
- alheio inteiramente à espantação do mundo!


[Mario Quintana; Velório sem defunto, 1990]

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Vídeo difusão I Encontro @rcaComum

E como me encontro à rasquinha para terminar até amanhã o texto para uma provável comunicação, este vídeo serve para me recordar que tenho que acelerar se quero lá estar.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

domingo, 20 de setembro de 2009

Nuvens

Por cima das nuvens os pensamentos voam. Lembrei-me das águias e das gaivotas. Da liberdade e da beleza. Hoje vi mais, voava mais alto.

algures por cima das nuvens entre Lisboa e Frankfurt

"Vê mais longe a gaivota que voa mais alto."

Richard Bach
Fernão Capelo Gaivota

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ponto da situação

Neste ano lectivo deverei passar o maior do meu tempo a escrever, a analisar, a comparar, a apresentar e a discutir. Não deverei ter muito tempo para outras coisas porque tenho que recuperar os quatro meses que estive mais para lá do que para cá.
Antes de avançar resolvi juntar tudo o que já fiz e ver o que falta (falta muito), verificar as falhas nas referências bibliográficas, fazer um ponto da situação e actualizar a matéria (mais umas leituras até às tantas ... ), pegar nas publicações e verificar o percurso feito, o que precisa de ser melhorado e o que afinal não serve para nada.
Estou aqui abrindo os textos que escrevi, tentando saber se este último está capaz de ser publicado ou se ainda precisa de mais uma limpeza. Não há nada melhor do que nos distanciarmos do que escrevemos. O texto que estou agora a rever foi escrito durante o mês de Agosto e o meu olhar de meio de Setembro já detectou umas gralhas ...
Os textos que já foram publicados e estão disponíveis para consulta são os seguintes:

Publicações com arbritagem científica:

1. Gil, G. & Diniz, J.A. (2009). The HEPS Questionnaire as a Reliable Statistical Instrument for the study of Health Education in Portuguese Early Childhood Education. International Journal of Learning”. http://ijl.cgpublisher.com/product/pub.30/prod.2264.


2. Gil, G. & Diniz, J.A (2009). Preschool Teacher Sense of Self-Efficacy in Health Education: Preliminary Results.e-book Educando o Cidadão Global. Universidade Lusófona.


3 .Gil, G. & Diniz, J.A (2009). A Educação para a Saúde na Educação de Infância: Dados preliminares sobre a formação inicial e contínua. In actas do II Congresso Internacional do CIDInE- Novos Contextos de Formação, Pesquisa e Mediação. Vila Nova de Gaia. Ispgaya. http://www.cidine.pt/difusao.php


4. Gil, G. & Diniz, J.A (2008). As Percepções dos Educadores de Infância Face às suas Práticas de Educação para a Saúde: Construção e Validação de um Questionário. In Actas do II Congresso Nacional de Educação para a Saúde "Educação para a Saúde no Século XXI -Teorias, Modelos e Práticas”. Évora:Universidade de Évora, p.400-408. http://www.ciep.uevora.pt/eps/conteudos.htm


5. Gil, G. (2008) Atitudes promotoras de comportamentos de cidadania: um estudo com educadores de infância. In Actas da Conferência Ibérica Educação para a Cidadania, do Centro Interdisciplinar de Estudos Educacionais da Escola Superior de Educação de Lisboa. http://cie.fc.ul.pt/seminarioscie/IberianConference/index_pt.htm


6. Gil, G. & Diniz, J.A. (2008). A promoção da saúde na educação de infância: elaboração de um instrumento que privilegia as práticas dos educadores. In Actas do I Congresso Internacional em estudos da criança – Infâncias possíveis, mundos reais. Braga: Universidade do Minho. http://ciec.iec.uminho.pt/


7. Gil, G. (2007). Desenvolvimento de um questionário de avaliação das práticas de promoção da saúde na educação pré-escolar. In P. Pequito, & A. Pinheiro (Orgs.),Quem aprende mais? Reflexões sobre educação de infância. Porto: ESE Paula Frassinetti, p. 523-534.


Publicações sem arbritagem científica:


8. Gil, G. (2009). Atitudes promotoras de comportamentos de cidadania organizacional Cadernos de Educação de Infância, nº 86, p. 26-31.http://apei.pt/edicoes/cei/?ide=358&sort=2009


9. Gil, G. & Diniz, J. A. (2007).A Educação para a Saúde na Educação de Infância: Um estudo exploratório. Cadernos de Educação de Infância, nº 81., p.23-29.http://apei.pt/edicoes/cei/index.php?ide=89&sort=2007

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Aos que passam pela nossa vida

Cada um que passa na nossa vida passa sozinho...
Porque cada pessoa é única para nós, e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa na nossa vida passa sozinho, mas não vai só...
Leva um pouco de nós mesmos e deixa-nos um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada.
Há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada.
Esta é a mais bela realidade da vida...
A prova tremenda de que cada um é importante
e que ninguém se aproxima do outro por acaso...
(Saint-Exupéry)

sábado, 12 de setembro de 2009

Sabia?

Este vídeo pode surpreender mas acima de tudo mostra-nos a realidade dos dias de hoje. Fala-se bastante em avanços na área da educação das crianças, mas acredito que ainda nos encontramos no limbo da nossa intervenção para ajudarmos as crianças de hoje a estarem preparadas para um futuro desconhecido.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

E eu que já tinha comprado a cadeira


... mas fica para o próximo ano lectivo! Isto para dizer que em vez de estar sentadinha, observando, registando, planeando e actuando vou ficar sentadinha, escrevendo, lendo, comparando, pesquisando, analisando, discutindo, desesperando e concluindo (?).
Não sei se será melhor isto que aquilo... algo me diz que a cadeira é confortável ... mas isto é mais desafiante. E nesta altura do campeonato prefiro uma cadeira com outro balanço. Obrigada DGRHE.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Dos outros ...My way


Robbie Williams singing 'My Way' LIVE at the Albert Hall

And now the end is near
So I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case of which
I'm certain
I've lived a life that's full
I've travelled each and every highway
And more, much more than this
I did it my way
Regrets, I've had a few
But then again,
too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exception
I planned each charted course
Each careful step along the byway
and more, much more than this
I did it my way
Yes, there were times,
I'm sure you knew
When I bit off more than
I could chew
But through it all when there was doubt
I ate it up and spit it out
I faced it all and I stood tall
I did it my way
I've loved,
I've laughed and cried
I've had my share, my fails of losing
And now as tears subside
I find it all so amusing
To think I did all that
And may I say, not in a shy way
Oh, no, no not me
I did it my way
For what is a man, what has he got
If not himself, then he has not
To say the things he truly feels
And not the words he would reveal
The record shows
I took the blows
I did it my way

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Dos outros ... a riqueza alegórica


"... encontrei conforto na ideia ridícula de que tinha um Destino. E comecei a viajar no espaço e no tempo, através dos livros, para o procurar."
" ... a dor chegou à noite e na manhã seguinte era tão forte que eu mal me conseguia mexer, apoiado apenas nas patas da frente. Comi relva. Do meu esconderijo vi um homem dar de comer aos esquilos. ... Ao fim de algum tempo ele começou a parecer aborrecido. Virou o saco de pernas para o ar e os amendoins espalharam-se pelo banco e pelo chão. O homem foi-se embora, os esquilos lançaram-se sobre os amendoins e quando ficaram satisfeitos foram-se embora também. Mas deixaram ficar um, eu vio-o na relva, encostado ao pé do banco, a uns centímetros do meu esconderijo. Alguém apareceu e sentou-se no banco, mas eu não me importei. Tinha demasiada fome para me preocupar com outra coisa que não fosse o amendoim, de modo que fui buscá-lo. Ainda me lembro do bem que me soube."


Firmin é o 13º filho de uma ratazana alcoólica que só tinha 12 tetas. Nasceu, tal como os irmãos no sótão de um alfarrabista. Como era o mais fraco entre todos os irmãos nunca chegava às tetas da mãe. Assim se safou do alcoolismo e, para sobreviver, começou a comer livros, tornando-se num rato culto.

in Firmin, 2009, Sam Savage, p. 93

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Dos outros

"A infelicidade é um beco sem saída. Leva-nos direito à parede. Se queres sair dela, abre caminho às arrecuas. Desse modo ficas a pensar que é ela que se afasta enquanto tu a enfrentas"
in O que o dia deve à noite, 2009, Yasmina Kadra, p.238

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A escola que pensa

«Una escuela que piensa está hecha por personas que piensan o aprenden a pensar. Aprender a pensar quiere decir literalmente abrir una discusión contínua, un interrogarse continuamente, un observar, aportar material para discusiones, en que cada uno de nosotros controla la propria discusión, conciencia, responsabilidad, pensamiento ético, pensamiento cultural. Lo que importa es que la escuela piense y para pensar hacen falta muchas cabezas. Una cabeza sola puede pensar, puede llegar muy lejos, pero en el terreno de la educación se necesita la discusión conjunta, se necesita entrar em crisis».

MALAGUZZI, L., «La Integración de la Diversidad. Contexto Social Dónde se Produce», inINFANCIA, Barcelona, nº 6, 1991.

Não tenhamos dúvidas que uma escola que pensa será sempre melhor que uma escola que não pensa. Todos gostamos que os outros nos vejam como pessoas que utilizam adequadamente as suas capacidades cognitivas. Tentamos mostrar, nas mais diversas situações do quotidiano, as nossas capacidades de raciocínio, associação de ideias, capacidade de análise e crítica, para referir alguns aspectos que caracterizam o acto de pensar. Também queremos, pelo nosso efectivo desempenho profissional, que as crianças comecem desde cedo a pensar e que desenvolvam o seu espírito crítico numa apologia de formação do cidadão reflexivo. Porém cada vez mais parece que se "pensa" menos, ou será que se "pensa" de maneira diferente? O acto de pensar é segundo Dewey (1959), o aumento da eficiência na acção, é a capacidade de aprendermos mais sobre nós e o mundo em que vivemos. A palavra pensar deriva da palavra latina pensare, que significa pesar. E pesar pode ter vários significados. Fiquemos pelo sentido figurativo de avaliar, considerar. Pensar é então conhecer, ou seja, é recolher dados acerca de algo, o que pode e deve ser encarado como um acto de avaliação. Num momento em que a palavra avaliação tem vindo a ser objecto de preocupação, ocupando a maior parte dos nossos pensamentos, fica-se com a ideia que afinal pensar é avaliar e vice-versa. Com tantas dificuldades em avaliar e sermos avaliados certamente que andamos a desviar-nos do essencial, embalados numa retórica que nos adormece os pensamentos.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Memórias


Em tempos que já lá vão, existiram momentos, que me ajudaram a acreditar que poderíamos ter um impacto positivo na sociedade, caso começássemos a olhar o mundo numa outra perspectiva, através da colaboração e da interajuda.

domingo, 28 de junho de 2009

Nem imaginam o prazer que me dá escrever estas linhas

Sobre o questionário on-line, a razão de ser do blog Jardins Saudáveis aqui ficam algumas notas.

Houve dias de desespero. Muitos mesmos. Contudo, sempre acreditei que haveria de resolver o meu problema. Também acreditei que muitos dos meus colegas seriam solidários, que “perderiam” 15 minutos do seu tempo para colaborarem comigo. Acredito que muitos começaram a preencher o questionário, mas não chegaram ao fim, acredito que muitos tiveram problemas informáticos, acredito que muitos abriram o link e o encerraram imediatamente, acredito que muitos o ignoraram simplesmente.

Porém, apesar destes “muitos” houve “outros muitos”, "muitos mais" que no final do questionário ainda tiveram a amabilidade de escrever umas linhas sobre o que o questionário “lhes deu” em termos de instrumento de reflexão sobre as suas práticas de promoção da saúde. Outros ainda me desejaram sorte e outros interessaram-se por conhecer os resultados deste estudo.

Estou muito contente, mas mesmo muito contente. Não cheguei a recolher os ambicionados 999 questionários mas fiquei relativamente perto. Tão perto… que se não receber mais questionários poderei, mesmo assim, dar continuidade a este estudo. Estou grata aos colegas e, de tal modo me senti grata que a minha maior preocupação foi, durante bastante tempo, encontrar uma maneira de agradecer a todos vós pela vossa incondicional participação.

O Jardins Saudáveis e seus apêndices (Ideiazinha/Abrir e Fechar) foram a estratégia que encontrei por vos agradecer. Mesmo tendo gasto muito do meu tempo a preparar e a recolher materiais para postar nos blogs, esse tempo nunca poderá ser comparado com o tempo que vocês “gastaram” em meu proveito. Para alguns, os materiais postados foram úteis para a sua prática, para outros nem tanto. Porém e atendendo aos downloads que foram feitos verifiquei da sua utilidade, e isso incentivou-me a gastar o “tempo” que era destinado a escrever a tese em prol dos blogs. Hoje, avaliando os resultados obtidos verifico que esse “tempo” foi um tempo muito bem empregue que me deu satisfação pela partilha e pela possibilidade de realizar “amizades” virtuais e reais.

Não poderia deixar de referir aqui a colaboração preciosa da Ádila, Albertina, Ana, Andreia,Cristina, Elisabete Antunes, Esmeralda, Fátima André, Flávia, Henrique, Isabel, Juca,Margarida, Maria Figueiredo, Marta, Rosa Silvestre e a Rute Moura. Obrigada por enriquecerem o meu espaço virtual e por divulgarem o meu questionário.

Agora é tempo de retiro… tempo de voltar a olhar para a tese … menos tempo para os blogs … mas sempre algum tempo… por aqui andarei.

Obrigada.

Nota: Este post foi publicado neste mesmo dia em todos os blogs e plataformas onde participo.