Bem-vindo(a). Aqui ando às voltas. Com a vida. Com o doutoramento. Com o blog. Quando as circunstâncias o permitem dou umas voltinhas pela Educação de Infância.
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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Fácil e Difícil

Antes de começar a trabalhar "naquilo" que para mim é difícil, li o comentário da Leonor ao meu post, o qual agradeço pela demonstração de empatia. Só quem passa pelo mesmo (ou parecido) é que sabe dar o real valor.
O facto de alguém que não conhecemos aludir à dificuldade/facilidade que é escrever uma tese de doutoramento levou-me a escrever estas linhas e assim preparar-me para tornar um dia difícil, menos difícil mas nada fácil.

Fácil é sonhar todas as noites;
Difícil é lutar por um sonho;
Fácil é exibir a vitória;
Difícil é alcança-la;
Fácil é tropeçar numa pedra;
Difícil é tirar um pedragulho do caminho;
Fácil é desfrutar o dia-a-dia;
Difícil é dar o verdadeiro valor ao dia.

domingo, 28 de junho de 2009

Nem imaginam o prazer que me dá escrever estas linhas

Sobre o questionário on-line, a razão de ser do blog Jardins Saudáveis aqui ficam algumas notas.

Houve dias de desespero. Muitos mesmos. Contudo, sempre acreditei que haveria de resolver o meu problema. Também acreditei que muitos dos meus colegas seriam solidários, que “perderiam” 15 minutos do seu tempo para colaborarem comigo. Acredito que muitos começaram a preencher o questionário, mas não chegaram ao fim, acredito que muitos tiveram problemas informáticos, acredito que muitos abriram o link e o encerraram imediatamente, acredito que muitos o ignoraram simplesmente.

Porém, apesar destes “muitos” houve “outros muitos”, "muitos mais" que no final do questionário ainda tiveram a amabilidade de escrever umas linhas sobre o que o questionário “lhes deu” em termos de instrumento de reflexão sobre as suas práticas de promoção da saúde. Outros ainda me desejaram sorte e outros interessaram-se por conhecer os resultados deste estudo.

Estou muito contente, mas mesmo muito contente. Não cheguei a recolher os ambicionados 999 questionários mas fiquei relativamente perto. Tão perto… que se não receber mais questionários poderei, mesmo assim, dar continuidade a este estudo. Estou grata aos colegas e, de tal modo me senti grata que a minha maior preocupação foi, durante bastante tempo, encontrar uma maneira de agradecer a todos vós pela vossa incondicional participação.

O Jardins Saudáveis e seus apêndices (Ideiazinha/Abrir e Fechar) foram a estratégia que encontrei por vos agradecer. Mesmo tendo gasto muito do meu tempo a preparar e a recolher materiais para postar nos blogs, esse tempo nunca poderá ser comparado com o tempo que vocês “gastaram” em meu proveito. Para alguns, os materiais postados foram úteis para a sua prática, para outros nem tanto. Porém e atendendo aos downloads que foram feitos verifiquei da sua utilidade, e isso incentivou-me a gastar o “tempo” que era destinado a escrever a tese em prol dos blogs. Hoje, avaliando os resultados obtidos verifico que esse “tempo” foi um tempo muito bem empregue que me deu satisfação pela partilha e pela possibilidade de realizar “amizades” virtuais e reais.

Não poderia deixar de referir aqui a colaboração preciosa da Ádila, Albertina, Ana, Andreia,Cristina, Elisabete Antunes, Esmeralda, Fátima André, Flávia, Henrique, Isabel, Juca,Margarida, Maria Figueiredo, Marta, Rosa Silvestre e a Rute Moura. Obrigada por enriquecerem o meu espaço virtual e por divulgarem o meu questionário.

Agora é tempo de retiro… tempo de voltar a olhar para a tese … menos tempo para os blogs … mas sempre algum tempo… por aqui andarei.

Obrigada.

Nota: Este post foi publicado neste mesmo dia em todos os blogs e plataformas onde participo.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Por aqui passaram e estão a colaborar no meu estudo





















Questão: Tomou conhecimento deste questionário através:
A- Conselho Executivo  - 35%
B- Coordenador de Conselho de Docentes - 7%
C- Colega - 30% 
D- Blogs/pesquisa na internet/plataforma - 28% 

Várias pessoas tem colaborado na divulgação deste questionário on-line. Sendo anónimo é natural que eu não saiba quem participou. Não tenho nomes, nem rostos, mas tenho dados. No que à blogosfera diz respeito estou bastante satisfeita. Na verdade, os resultados demonstram que a internet é um excelente recurso, pois possibilitou a comunicação entre pares, estreitou distâncias e está a facilitar a recolha de dados.
Espero continuar a receber, por esta via, mais questionários. E já sabem que agradeço do fundo do coração às colegas que disponibilizarem o seu tempo e paciência. 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A crise já chegou ao meu trabalho

Pois isto está mau, mesmo muito mau. A crise chegou ao meu trabalho. Ainda estou aquém de ter recolhido o mínimo dos questionários que necessito. E a coisa complica-se e o tempo passa! Nem me apetece escrever sobre o assunto. Só sei é que tenho a big problem para resolver e não encontro solução. Ainda se eu tivesse uma estratégia para contornar "esta crise" ...

Comentário: O ano de 2009 começou e continua em baixa aqui para os meus lados!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Recebo mais do que dou

Mesmo concordando com o que João Vasconcelos Costa do blog "O meu bloco de notas" escreveu no post "As duas fases da medalha" relativamente à fraca qualidade dos "escritos" blogosféricos, e de algum modo também gratificada com a atitude de Júlia Coutinho do Blog " As causas da Júlia" no que respeita ao imbróglio que foi criado em redor de Maria Keil e o metropolitano, uma vez que já tinha tomado conhecimento da aludida petição que recebi via e-mail, continuo num impasse relativamente a continuar ou não a fazer parte dos leitores e, raras vezes comentadora dos blogs que ainda vou lendo.
Sinto que vou adiando a hora em que vou dizer: Para mim chega! Vou trilhar outros caminhos.
Porém, é nas alturas em que a dúvida se instala, que acontece algo que me faz pensar que afinal sempre vale a pena andar timidamente por aqui. Hoje, em que o trabalho não rendeu, em que andei empatada com modelos teóricos, em que me encontrei deslocada do essencial, virada para outras coisas e outros momentos, numa atitude de procrastinação, e ao mesmo tempo de necessidade de dar ao dedo e ler rapidamente o que por aí se diz sobre a educação e a saúde, fui encontrar pistas para aquilo que já há alguns dias procurava. Ando às voltas com estudos sobre as crenças dos professores e as questões sobre o que é ser, estar e sentir-se saudável. Sem dúvida que são os blogs que (in)directamente me lançam desafios. São eles que me dão pistas, fornecem dados e ideias. E quem diria que as "ideias" brotariam de blogs objectivamente tão distantes da minha área.
Ainda não é desta que desempato a loja.

encontra-se informação sobre a intenção do autor de retirar da net a petição sobre os painéis de Maria Keil. 

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Eu, o blog e o doutoramento

Certa vez assisti a uma defesa de uma tese de doutoramento, com determinadas características, que não me foram dadas, até hoje, voltar a assistir. Primeiro, porque a dinâmica das provas demonstrava o carácter europeu das mesmas. Arguência de fora, de Universidades Europeias. Segundo, porque a tese era pequena. Os meus olhos até brilharam quando me apercebi do volume ocupado por pouco mais de cem páginas de possível desespero, angústia e muito trabalho. Pensei, até que enfim que se sintetiza, teoriza e arruma-se ideias e resultados. Nada de floreados à Portuguesa! O objecto de meu interesse, ali estava, constituído essencialmente por uma compilação de 8 artigos que tinham sido publicados pela autora ao longo do seu tempo de doutoramento. Depois foi ouvir a arguência, também ela moderada nos comentários e apreciação. «Sem dúvida, um trabalho de nível internacional que assegurou a qualidade científica e a divulgação de resultados».
Quando ando por aqui sem tino, às voltas, tentando organizar a vida e o pensamento, lembro-me desta tese. Estranho é o facto de ainda não ter partilhado convosco esta minha experiência. Será porque agora ando mais à nora? Afinal, só tenho dois artigozitos para preparar até meados de Outubro. Não é razão que justifique tal desnorte, penso.
Quem me dera que a minha tese fosse uma compilação de artigos ... Está-se mesmo a ver o meu sorriso de canto a canto da orelha. Não queria mais nada!
É melhor é deixar-me de "conversa que não ata nem desata" e bora lá trabalhar no que tem que ser feito!
Isto para dizer que ando ao sabor da eficiência. Quando estou mais eficiente nem aqui venho. Quando procrastino, é o blog que paga. Também tinha que servir para alguma coisa.:)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Ando às voltas com as teorias


"A minha avó tinha uma teoria muito interessante, dizia que embora todos nasçamos com uma caixa de fósforos no nosso interior, não os podemos acender sozinhos, precisamos, como na experiência, de oxigénio e da ajuda de uma vela. Só que neste caso o oxigénio tem de vir, por exemplo, do hálito da pessoa amada; a vela pode ser qualquer tipo de alimento, música, carícia, palavra ou som que faça disparar o detonador e assim acender um dos fósforos. Por momentos sentir-nos-emos deslumbrados por uma intensa emoção. Dar-se­-á no nosso interior um agradável calor que irá desaparecendo pouco a pouco conforme passa o tempo, até vir uma nova explosão que o reavive. Cada pessoa tem de descobrir quais são os seus detonadores para poder viver, pois a combustão que se dá quando um deles se acende é que alimenta a alma de energia. Por outras palavras, esta combustão é o seu alimento. Se uma pessoa não descobre a tempo quais são os seus próprios deto­nadores, a caixa de fósforos fica húmida e já nunca poderemos acender um único fósforo".


In Laura Esquível (1989) Como Água Para Chocolate, Porto: ASA

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Tristeza


Mas às vezes encontro comentários que me dizem qualquer coisa, que me situam no contexto, mas que não me ajudam a compreender porque existem pessoas que tratam os seus semelhantes desta maneira. 

"Pedro Castro
 Diz: 

Passados três anos, ainda não consegui perceber porque razão não impedimos este vendaval.

Passamos em média a trabalhar na Escola mais 5 a 6 TL, roubaram-nos tempo de serviço para progressão na carreira, pioraram as condições de aposentação, estamos a perder dezenas de milhares de euros, dividiram-nos num sorteio, iremos ter a avaliação de professores mais burocratizada do mundo.
O que falta ainda fazer para nós dizermos basta?!"

in http://educar.wordpress.com/2008/09/15/racios/#comments

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Sentimento de concretização

Figueiredo (1997)

E regressei mais cedo à blogosfera. Andei arredada destas lides. Há algum tempo que decidi renunciar a distracções, ou melhor dizendo aos momentos de lazer. E o ÀS VOLTAS é um perfeito tempo e espaço de descontracção. Mas, como os leitores devem compreender, exige algum tempo e dedicação. Tempo para a construção de posts, tempo para a leitura e tempo para a reflexão.

Quando ando por aqui "às voltas" tenho a tendência por dar mais voltas do que aquelas que quero dar. São os outros blogs que leio, os jornais on-line e por aí fora. Decidi que durante uns dias não me deixaria "envolver" por este ou por outros blogs. E cumpri integralmente, pelo menos no que respeita aqui ao sítio.

Explicadas as razões desta ausência premeditada, falta-me explicar as razões do regresso antecipado. Começo por referir que este post provoca-me um agradável sentimento de concretização. E a razão tem a ver com o facto de ter concluído, antes do previsto, o trabalho que me propus realizar. Elaborei dois artigos para publicação e um poster. Consegui dar um bom avanço na tese, pesquisei muito, li ainda mais e aprendi o quanto baste. Sinto-me bastante satisfeita com os resultados obtidos. Agora já posso tirar uns dias merecidos de férias. Em Setembro o trabalho estará de volta. Não sei é o que devo fazer com o blog. Se continua de férias ou se retoma funções. Logo se vê. A partir de agora vou andar por aí às voltas...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Sobre saberes, sobre matemática ...

Duas notas que realço e cito neste post. Tanto podem ser o resultado de concordar com as mesmas como o oposto. Não é essa questão que está aqui em causa. O que interessa é que considerei oportuno registar estas questões. Mais tarde posso necessitar destes apontamentos para o meu trabalho. Esta é a principal utilidade deste blog e provavelmente continuará a ser nos próximos tempos. Quem estiver interessado [caso ainda não o tenha feito] em ler o artigo completo do Professor José Precioso da Universidade do Minho o link é este.

1ª nota:
"Será muita da Matemática que os alunos têm que aprender mais importante para a vida que o Inglês? Ou saber nadar? Ou saber comer correctamente?"

2ª nota:
"Se dedicarmos mais tempo a essa disciplina, como poderemos ter tempo para outras, igualmente importantes? Para mim é um crime que se tenham desviado horas da Formação Cívica ou da Área de Projecto para a Matemática. As recomendações do Grupo de Trabalho para a Educação Sexual, liderado pelo Professor Daniel Sampaio, são bem claras: devem ser aproveitadas para a educação para a saúde dos alunos."

sábado, 7 de junho de 2008

A longa travessia de um doutoramento

A Rosa Silvestre cita um artigo de Nelson Marques sobre os condicionamentos relativos à realização de um doutoramento. Até me deu um aperto no estômago! Fala-se em Odisseia, em longa travessia do deserto ...
Diz Maria Antónia Frasquilho " é um caminho longo, demorado, muito a sós e sem recompensas imediatas. Não é uma festa. É preciso muita capacidade de sofrimento". Quem quiser saber o que isto é é só candidatar-se a um. São quatro anos a penar podem ter a certeza, mais um tempito [que por vezes se prolonga mais do que o desejável] em que dedicamos a preparar o projecto e a candidatura, e outro tempito [também alargado] a aguardar a defesa da tese. Resumindo, nada mais, nada menos do que cinco anos [isto se não houver atrasos inesperados pelo meio] a pensar sempre na mesma coisa, a olhar para a mesma coisa e a fazer sempre a mesma coisa...

Só sei que há momentos em que me apetece mudar de vida, porque há outra vida para viver além dos artigos, comunicações, estudos, dados, programas de estatística que inundam o nosso PC e sobre os quais passamos horas, dias, meses e anos a ver se enredamos um qualquer fio condutor a uma amálgama de teorias, opiniões e dados.

Conclusão:
Sou eu e o meu doutoramento, o doutoramento e eu, eu às voltas com o doutoramento, o doutoramento sempre de volta de mim...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Sobre a educação pública

Comparar o sistema educativo sueco com o português é um lugar-comum. Desde os anos 80 que muitas reformas do sistema educativo basearam-se nos modelos nórdicos. Se a implementação desses modelos foi ou não bem conduzida não o poderei dizer. Só posso constatar os resultados que obtivemos e daí tirar as minhas ilações. Talvez não tenhamos definido bem o que queríamos, talvez não tivéssemos tido em atenção os aspectos culturais e sociais dos portugueses, talvez... Às vezes interrogo-me por que carga de água não se consegue evoluir nesta matéria? O que será que nos tolda a visão que nos leva a derrapar sistematicamente?
Daí que fique grata quando alguém tenta olhar o dito lugar-comum e retira daí alguma substância reflexiva sobre o assunto. Foi o caso deste post. Para o autor, afinal a educação pública não deve ser sinónimo de escola estatal.
Se for como o autor diz, um dos grandes problemas do sistema educativo passa por aqui. Há que clarificar, porque no meu entendimento, o público sempre andou de mãos dadas com o estatal e foi assim que se consolidou e distinguiu a escola pública/estatal da escola privada. Sempre me foi dado a conhecer a escola pública como resultante do movimento da escola nova e seus ideais político-filosóficas de igualdade entre os homens e do direito de todos à educação, o único meio efectivo de combate às desigualdades sociais da nação.
Eu sou um produto da escola pública e os meus filhos também o são. Não conheci outra. Por isso a dificuldade de análise, o confundir a educação pública com escola pública. Mas, o ponto de vista de Nuno Lobo vai mais além do que o simples enquadramento da escola estatal no sistema educativo público e merece a minha atenção e estudo.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Problemas e soluções em busca de equilíbrio

O pensamento e a acção do professor em análise. Contributos além fronteiras. Problemas idênticos. Soluções procuram-se.

If You Text in Class, This Prof Will Leave

Some professors threaten to confiscate students’ cell phones if they go off during class. Laurence Thomas has his own approach to classroom distractions. If the philosopher at Syracuse University catches a student sending text messages or reading a newspaper in class, he’ll end the class on the spot and walk out. It doesn’t matter if there is but one texter in a large lecture of hundreds of students. If you text, he will leave.

sábado, 12 de abril de 2008

Contei seis meses


Passaram seis meses: 11 mil páginas vistas, pouco mais de 4 mil visitantes [contanto com as minhas voltas, porque tenho que cá entrar para postar alguma coisinha]. Para um blog que não ambiciona grandes voos, de um só post por dia [quando calha], alguns links a blogs que se cruzam no caminho, simples na forma e conteúdo.... Como balanço final: valeu a pena! Enquanto o interesse permanecer, sou sincera: mantenho-me por cá. Quando achar que não estou para aí virada, não empato mais a loja. Uma coisa é certa ... sou grata a todos os que por aqui aparecem e comentam. Grata e dedicada. Obrigada. Um abraço, Glicéria.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Quando aparece alguma vontade de procrastinar ...

... é bom não esquecer:

You may delay, but time will not.
Benjamim Franklin

quarta-feira, 26 de março de 2008

Às voltas com o questionário


Este dá-me que fazer. Construir um questionário é relativamente fácil. Construir um bom questionário é muito difícil.
São várias as fases que antecedem a satisfação adquirida por termos construído o nosso instrumento de recolha de dados. Aquele que nos vai permitir conduzir a investigação pelos meandros inesperados das análises estatísticas. Com um bom questionário temos mais hipóteses de elaborar uma tese aceitável, de realizar um percurso hipoteticamente menos atribulado e angustiante.
O questionário é o elemento chave da minha investigação. Através desse instrumento poderei vir a demonstrar a minha tese. É como um filho que se cria. Quero criá-lo com rigor, honestidade, consciência e equidade. Quero o melhor para este filho. Essencialmente que cumpra a sua função e contribua para a concretização de um conjunto de objectivos pré-definidos.
Mas tem-me dado tanto trabalho. Cada frase, cada palavra tem de ser bem pensada, contextualizada e fundamentada. Mas não desisto. O pior que posso fazer é deixar andar, pensar que assim já está aceitável, que o óptimo é inimigo do bom [quando tenho consciência das suas fragilidades e potencialidades]. Tenho que exigir mais, tenho que encontrar os seus pontos fortes, tenho que o tornar resiliente. É essa a minha função. Elaborar um bom questionário que me permita posteriormente recolher dados passíveis de serem analisados. Que possa afirmar que o questionário tem a validade e fiabilidade necessária para o classificar como um instrumento fidedigno. São estes aspectos que irei apresentar nas II Jornadas da ESTeSL

terça-feira, 18 de março de 2008

Entrevista ao Professor Nuno Crato


Há mais ou menos um ano e 8 meses, o jornal Público publicou uma entrevista com o Professor Nuno Crato sobre o ensino em Portugal. A razão por que trago aqui, hoje, esta entrevista tem a ver com três questões pessoais que passo a referir:
- A preocupação que demonstro [a par com muitos outros colegas] no que diz respeito ao actual funcionamento do sistema educativo português.
- Por ser educadora de infância e ter sentido na pele os efeitos das diversas políticas educativas.
- Por possuir 30 anos de uma profissionalidade que é o resultado daquilo que eu sou como pessoa, do que entendo que devo ser como profissional e do que os sucessivos governos quiseram que eu fosse. Já Ortega dizia "Sou eu e e as minhas circunstâncias".
- Por ter sido socializada pessoal e profissionalmente num sistema que considero desorganizado, desarticulado, indefinido, facilitador, pouco exigente, pouco desafiador, pouco reconhecedor mas acima de tudo pouco motivador.
A quarta questão, a mais importante, tem a ver com a excelente reflexão e clareza com que o Professor Nuno Crato descreve e aborda a problemática do ensino.

PÚBLICO nº 5927 Domingo, 18 de Junho de 2006

A palavra ensinar foi banida do vocabulário do Ministério da Educação
Público - Estamos a chegar ao fim de um ano lectivo particularmente agitado: começou com a polémica em torno das aulas de substituição e acaba com outra em torno da revisão do estatuto da carreira docente. Foi essencialmente só ruído ou as coisas estão a mudar?

Nuno Crato - Precisamos de deixar a poeira pousar para ver o que se passa. Mas julgo que um dos principais perigos deste ano é o de sair-se dele com uma guerra contra os professores. Isso é o pior que poderia existir neste momento. E é uma guerra que não tem sentido. Se alguém pretende culpar os professores sobre o que aconteceu nos últimos anos está a falhar o alvo. Porque o responsável do que se passou nos últimos 20 anos é essencialmente o Ministério da Educação. O ministério mudou muito, os ministros mudaram, mas há um grupo, uma "nomenklatura", feita de técnicos superiores do ministério e de teóricos da educação, que forjaram uma aliança ao longo de décadas, que é de facto quem manda na educação do país. Estou absolutamente convencido disso.
Público - Os professores estão então isentos de culpas?

Nuno Crato - Se há culpas dos professores, essas também se devem ao Ministério. Por exemplo, se alguns professores não têm a melhor preparação científica isso deve-se ao Ministério da Educação que durante décadas se recusou a fazer aquilo que era evidentemente necessário, que era um exame de entrada na profissão.

Público - Que está agora previsto no novo estatuto da carreira docente
Nuno Crato- Pois está e esperemos que funcione bem. Mas para que isso aconteça terá que ser um exame sobre os conhecimentos dos professores e não sobre "pedagogices". E conhecimentos não só numa área especifica, sobretudo quando se fala dos dois primeiros ciclos. Qualquer professor deve ter uma ideia de quem foi Almeida Garrett, seja docente de História, de Português ou de Matemática. Qualquer professor deve ter uma ideia do que é a lei da queda dos graves. Os professores devem ter esse tipo de cultura geral, digamos assim. Não podem dar erros graves de português, não podem dar erros elementares de Matemática. E depois, na área especifica, devem saber o suficiente para estar perfeitamente à vontade naquilo que vão ensinar. Infelizmente não é isso que se passa com alguns professores. Mas nós temos os docentes que o Ministério quis.
Público - Os professores têm razão em sentirem-se zangados com esta ministra?

Nuno Crato - Têm razões para estarem zangados com todos os ministros, embora com a actual titular as questões tenham sido mais amplificadas do que aquilo que mereceriam ser. Pode ser que alguns tenham abdicado de ensinar, mas foi o Ministério, através de uma série de orientações e contra-orientações, quem destruiu as escolas. Este ano, só há cerca de mês e meio é que estas receberam indicações sobre os exames e lhes foram enviadas as provas tipo. Até lá, nem os professores, nem as famílias, nem os alunos não sabiam coisas essenciais sobre os exames. Como é que se pode trabalhar assim? Como é que se organiza um ano lectivo nestas condições?

Público - As medidas que foram sendo anunciadas este ano lectivo poderão trazer mais qualidade ao ensino?

Nuno Crato - Penso que, em geral, vão na direcção certa e vão ao encontro de coisas que durante muito tempo praticamente só a Sociedade Portuguesa de Matemática defendeu. Por exemplo, a necessidade de exames para professores; de um número mínimo de horas de Matemática no primeiro ciclo; a insistência nos conteúdos curriculares; a existência de exames. Foram medidas preconizadas pela Sociedade Portuguesa de Matemática e muito criticadas por parte de uma série de sectores, nomeadamente por parte dessa nomenkclatura que dirige a educação em Portugal e contra a qual muitas vezes os ministros nada podem. Conta-se aquela história sobre de a Manuela Ferreira Leite [ministra da Educação entre 1993 e 1995 ] ter dito, batendo com o pé no chão, no seu gabinete: "Daqui para baixo [do 13º andar para baixo] não mando nada". Todos os que passaram pelo Ministério da Educação se queixam de que pouco puderam fazer, que havia aquela máquina gigantesca que ia tomando conta das coisas. E é disso que tenho temos muito medoreceio. De que também estas novas medidas , apesar de serem bem intencionadas, venham a ser, na sua concretização, completamente deturpadas. Por exemplo, a obrigatoriedade dos exames para professores pode ser completamente deturpada.
Público - Tudo depende do tipo de exame e de quem o faz?

Nuno Crato - Pois é. E o mesmo no que respeita ao novo estatuto da carreira docente. Toda a gente anda a discutir se os professores devem ser avaliados, se não devem; se os pais devem avaliar, se não. Como se, a pretexto da avaliação, se estivesse a fazer uma guerra contra ou a favor dos professores. Ora, a avaliação é necessária. Mas quem escreveu o novo estatuto da carreira docente conseguiu introduzir um artigo que liquida toda a capacidade de avaliação dos professores. Trata-se do artigo sobre o conteúdo funcional da docência [36º-2], aquele que estipula quais são as funções dos professores. E as funções dos professores deixaram de ser ensinar. Aparece ali listado um numero inacreditável delas: os professores aparecem transformados em animadores culturais, em mediadores entre a família e a escola, etc; e a sua função primeira não é ensinar, mas sim criar "situações de aprendizagem". Aliás, curiosamente, a palavra "ensinar" não aparece uma única vez no documento, que tem 55 páginas. Não é isto sintomático? Na verdade, liquidou-se de vez qualquer capacidade de avaliação dos professores. Vai-se avaliar o quê? Se o professor criou situações de aprendizagem? Se o professor se relaciona bem com as famílias? Se relaciona bem com colegas? É isso que se vamos avaliar?

Público - Faz-se por um lado, desfaz-se por outro. É obra da tal nomenkclatura que referiu?

Nuno Crato - Não tenho dúvidas nenhuma disso. O que há de novo é que esta "nomenklatura" deixou cair da sua linguagem os aspectos mais dogmáticos, mais visíveis, e passou a actuar de forma a dizer que sim, que está bem, sigamos o que a ministra diz, mas na prática faz-se o contrário. No novo estatuto vacinou-se tudo o que ali está escrito contra qualquer efeito que possa vir a ter. Não se pode fazer avaliação de professores e ser-se objectivo, sem ser claro sobre quais são as funções do professor. E as funções do professor são ensinar. O que temos de avaliar é essa capacidade do professor de ensinar. Mas esta palavra "ensinar" parece que foi banida do vocabulário. E esta situação é facilitada pela inexistência de avaliação externa. Os momentos de avaliação externa são quase nulos. Felizmente este último ano, e pela primeira vez há muito tempo já, houve um avaliação externa nacional no 9 º ano. A Matemática e a Português. É uma coisa muito importante, mas trata-se de uma gota de água no oceano. São só duas disciplinas e é só no 9º ano de escolaridade. Ou seja, continua a não existir uma avaliação externa em todos os outros graus intermédios. O que levante esta outra questão: como é que vamos então avaliar os professores se não temos essa avaliação externa sobre o próprio resultado do seu trabalho, que é o conhecimento dos alunos?

Público - É esse o único parâmetro?

Nuno Crato - Penso que sim, que é praticamente o único. O que é que o professor conseguiu acrescentar aos alunos. Isso é o que há de mais avaliável. Mas quando se trata de um professor do primeiro ou do segundo ciclo, onde não existem exames, como é que se vai fazer essa avaliação? Tem que haver dados objectivos. Tudo está dependente disso, dessa baliza externa, e sem ela a própria possibilidade da avaliação pode ficar completamente liquidada.

Público - O que está a dizer é que apesar de toda a agitação deste ano nada de essencial mudou ainda

Nuno Crato - Mudou o discurso e há uma vontade expressa de mudar da parte de muita gente, nomeadamente da parte da ministra da Educação. Mas é preciso que se perceba que é preciso mudar também os fundamentos teóricos. E isso ainda não aconteceu. Por exemplo, o novo plano nacional da Matemática refere como trave mestra o "Currículo Nacional do Ensino Básico: Competências Essenciais", um documento implementado em 2001 pela anterior equipa do Ministério da Educação, dirigida por Ana Benavente [secretária de Estado da Educação entre 1995 e 2001 ], onde se consubstancia precisamente toda a doutrina que liquidou a educação em Portugal. Na Matemática toda esta doutrina tem de facto um momento máximo e esse momento é o da implementação daquele documento, que coloca em oposição as aprendizagens e a criatividade; o conhecimento e a competência matemática; a memorização e a capacidade de resolução problemas. É um documento que defende que tudo vem da motivação e da resolução de problemas não rotineiros. Há um problema essencial desta ideologia, que é o de achar que há só um caminho para as coisas. O documento de 2001 não devia servir de base para nada, mas no novo plano temo-lo de novo pela frente.
Público - O que é feito então da vontade de mudar?

Nuno Crato - Ela existe e algo se passou também na opinião pública em geral, que está mais atenta e quer essa mudança. As posições da ministra reflectem essa alteração. Já não estamos como estávamos há cinco anos, mas não sei o que vai resultar daqui. Talvez se passe como naquele livro do Lénine, que se dê um passo em frente e dois para trás. Ou então dois em frente e um para trás. Não sei. O que sei, porque a conheço desde há bastante anos, é que esta "nomenklatura" tem uma capacidade inacreditável para transformar em zero seja que medidas forem.

Público - Essa ideologia de que falou foi algo que nos aconteceu só a nós?

Nuno Crato - Aconteceu em muitos outros países. Aconteceu nos Estados Unidos e muito mais cedo do que cá. Mas os EUA têm uma maneira de gerir a educação muito mais descentralizada, e por isso enquanto esta ia sendo destruída num lado, ia sendo construída noutro. Muitas vezes dentro da mesma localidade e em escolas dirigidas pelo mesmo conselho de educação. Ou seja, no mesmo sítio e dentro das directivas de um mesmo conselho, existem escolas que têm perspectivas assumidamente diferentes e as pessoas podem escolher aquela que mais gostam. Há essa possibilidade de escolher e não estou a falar de escolas particulares. Aqui não, é tudo monolítico.

Público - Defende então que a autonomia das escolas é essencial?

Nuno Crato - Sem dúvida. Mas neste momento é pura conversa por cá. As escolas não têm autonomia para nada. Estou-me a lembrar do que se passou há uns poucos de anos, com a polémica das aulas passarem a ser de 90 minutos ou continuarem nos 50. É inacreditável o envolvimento total do Ministério da Educação nisto. Como se para todas as escolas do país, para todas as crianças, existisse uma e apenas uma medida certa. Porque é que não se deixou as escolas escolherem? Que uma tivesse aulas de 50 minutos e outra de 90? Mas não. O Ministério da Educação tenta sempre controlar todo o processo até ao mais ínfimo pormenor, quando o que devia fazer, e quase só, era controlar os resultados. Na minha opinião, o Ministério da Educação devia ser praticamente só o ministério dos exames, um instrumento sobretudo avaliador dos resultados, dando liberdade às pessoas e às escolas paras seguirem os seus caminhos. Claro que se houvesse liberdade educativa, como existe noutros países, rapidamente as escolas que funcionam pior seriam abandonadas e teriam que reformular a sua política sob pena de desaparecerem. Com reflexo nos próprios professores que funcionam pior.

Público - Os pais devem avaliar os professores? Pensa que isso é fazível?

Nuno Crato - Não. Com o pais que nós temos e da maneira como as coisas estão organizadas, não vejo como. Mas os pais deviam poder avaliar, escolhendo a escola. Isso sim.

Fonte: Post "Nuno Crato: A palavra ensinar foi banida do vocabulário do Ministério da Educação" do Blog Nós-Sela

A propósito...

segunda-feira, 17 de março de 2008

Gaiolas ou asas?


Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-las para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado. Esse simples aforismo nasceu de um sofrimento: sofri conversando com professoras de segundo grau, em escolas de periferia. O que elas contam são relatos de horror e medo. Balbúrdia, gritaria, desrespeito, ofensas, ameaças... E elas, timidamente, pedindo silêncio, tentando fazer as coisas que a burocracia determina que sejam feitas, dar o programa, fazer avaliações... Ouvindo os seus relatos vi uma jaula cheia de tigres famintos, dentes arreganhados, garras à mostra - e a domadoras com seus chicotes, fazendo ameaças fracas demais para a força dos tigres... Sentir alegria ao sair da casa para ir para escola? Ter prazer em ensinar? Amar os alunos? O seu sonho é livrar-se de tudo aquilo. Mas não podem. A porta de ferro que fecha os tigres e a mesmaporta que as fecha junto com os tigres. Nos tempos da minha infância eu tinha um prazer cruel: pegar passarinhos. Fazia minhas próprias arapucas, punha fubá dentro e ficava escondido, esperando... O pobre passarinho vinha, atraido pelo fubá. Ia comendo, entrava na arapuca, pisava no poleiro – e era uma vez um passarinho voante. Cuidadosamente eu enfiava a mão na arapuca, pegava o passarinho e o colocava dentro de uma gaiola. O pássaro se lançava furiosamente contra os arames, batia as asas, crispava as garras, enfiava o bico entre nos vãos, na inútil tentativa de ganhar de novo o espaço, ficava ensanguetado... De quanta violência é capaz o frágil corpo de um pássaro... Sempre me lembro com tristeza da minha violência infantil. É o pássaro que é violento? Ou violenta será a imóvel gaiola que o prende? Violentos, os adolescentes de periferia? Ou serão as escolas que são violentas? As escolas serão gaiolas? Me falarão sobre a necessidade das escolas dizendo que os adolescentes de periferia precisam ser educados para melhorarem de vida. De acordo. É preciso que os adolescentes, é preciso que todos tenham uma boa educação. Uma boa educação abre os caminhos de uma vida melhor. Mas, eu pergunto: Nossas escolas estão dando uma boa educação? O que é uma boa educação?O que se pressupõe é que os alunos ganham uma boa educação se eles aprendem os contéudos dos programas oficiais. Para se testar essa aprendizagem há uma série de mecanismos de avaliação, aumentados pelos novos exames elaborados pelo Ministério da Educação.Mas será mesmo? Será que a aprendizagem dos programas oficiais é a essência daquilo que se definiria como uma boa educação?Você sabe o que é "dígrafo"? E os usos da partícula "se"? E o nome das enzimas que entram na digestão? E a forma como se reproduzem as estrelas do mar? E o sujeito da frase " Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante"? Que é que você pode fazer com a palavra "mesóclise"? Pobres professoras, também engaioladas... São obrigadas a ensinar o que os programas mandam...O sujeito da educação é o corpo. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver. Nietzsche dizia que ela, a inteligência, era "ferramenta" e "brinquedo" do corpo. Nisso se resume o programa de aprendizagem do corpo: aprendizagem de "ferramentas" e de "brinquedos". "Ferramentas" são conhecimentos que me permitem resolver os problemas vitais que me desafiam no dia a dia. "Brinquedos", ao contrário, são todas aquelas coisas que, não tendo nenhuma utilidade como ferramentas, dão prazer e alegria à alma. No momento em que escrevo estou ouvindo o coral da 9ª sinfonia. Não é ferramenta. Não serve para nada. Mas enche a minha alma de felicidade. Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos, está o resumo educação.Ferramentas e brinquedos não são gaiolas. São asas. Ferramentas me dão liberdade prática. Brinquedos me dão liberdade espiritual. Quem está aprendendo ferramentas e brinquedos não fica violento. Não bate asas e bico contra as grades. Porque não há grades. Só há o espaço livre...Não me impressionam as estatísticas oficiais que anunciam o aumento do número de escolas e de alunos. Fico a imaginar: gaiolas ou asas?

Rubem Alves

Reflexão: Aumentou o sucesso educativo, diminuiu o abandono escolar, temos a escola a tempo inteiro, os professores trabalham mais horas... dizem aqueles que estão no poder. Mas há mais violência, mais desencanto e ... muito mais escolas GAIOLAS.

domingo, 9 de março de 2008

Análise certa


Via blog OutrÒÓlhar, uma análise sociológica elucidadora sobre as reais políticas educativas. O artigo do Público intitulado “Política educativa: uma estranha coerência”, da autoria do Prof. Dr. José Madureira Pinto é um óptimo instrumento para reflexão.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O mundo real



Realidades vividas, não esperadas e jamais merecidas.