terça-feira, 24 de novembro de 2009
Fácil e Difícil
domingo, 28 de junho de 2009
Nem imaginam o prazer que me dá escrever estas linhas
Sobre o questionário on-line, a razão de ser do blog Jardins Saudáveis aqui ficam algumas notas.
Houve dias de desespero. Muitos mesmos. Contudo, sempre acreditei que haveria de resolver o meu problema. Também acreditei que muitos dos meus colegas seriam solidários, que “perderiam” 15 minutos do seu tempo para colaborarem comigo. Acredito que muitos começaram a preencher o questionário, mas não chegaram ao fim, acredito que muitos tiveram problemas informáticos, acredito que muitos abriram o link e o encerraram imediatamente, acredito que muitos o ignoraram simplesmente.
Porém, apesar destes “muitos” houve “outros muitos”, "muitos mais" que no final do questionário ainda tiveram a amabilidade de escrever umas linhas sobre o que o questionário “lhes deu” em termos de instrumento de reflexão sobre as suas práticas de promoção da saúde. Outros ainda me desejaram sorte e outros interessaram-se por conhecer os resultados deste estudo.
Estou muito contente, mas mesmo muito contente. Não cheguei a recolher os ambicionados 999 questionários mas fiquei relativamente perto. Tão perto… que se não receber mais questionários poderei, mesmo assim, dar continuidade a este estudo. Estou grata aos colegas e, de tal modo me senti grata que a minha maior preocupação foi, durante bastante tempo, encontrar uma maneira de agradecer a todos vós pela vossa incondicional participação.
O Jardins Saudáveis e seus apêndices (Ideiazinha/Abrir e Fechar) foram a estratégia que encontrei por vos agradecer. Mesmo tendo gasto muito do meu tempo a preparar e a recolher materiais para postar nos blogs, esse tempo nunca poderá ser comparado com o tempo que vocês “gastaram” em meu proveito. Para alguns, os materiais postados foram úteis para a sua prática, para outros nem tanto. Porém e atendendo aos downloads que foram feitos verifiquei da sua utilidade, e isso incentivou-me a gastar o “tempo” que era destinado a escrever a tese em prol dos blogs. Hoje, avaliando os resultados obtidos verifico que esse “tempo” foi um tempo muito bem empregue que me deu satisfação pela partilha e pela possibilidade de realizar “amizades” virtuais e reais.
Não poderia deixar de referir aqui a colaboração preciosa da Ádila, Albertina, Ana, Andreia,Cristina, Elisabete Antunes, Esmeralda, Fátima André, Flávia, Henrique, Isabel, Juca,Margarida, Maria Figueiredo, Marta, Rosa Silvestre e a Rute Moura. Obrigada por enriquecerem o meu espaço virtual e por divulgarem o meu questionário.
Agora é tempo de retiro… tempo de voltar a olhar para a tese … menos tempo para os blogs … mas sempre algum tempo… por aqui andarei.
Obrigada.
Nota: Este post foi publicado neste mesmo dia em todos os blogs e plataformas onde participo.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Por aqui passaram e estão a colaborar no meu estudo
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
A crise já chegou ao meu trabalho
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Recebo mais do que dou
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Eu, o blog e o doutoramento
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Ando às voltas com as teorias
"A minha avó tinha uma teoria muito interessante, dizia que embora todos nasçamos com uma caixa de fósforos no nosso interior, não os podemos acender sozinhos, precisamos, como na experiência, de oxigénio e da ajuda de uma
In Laura Esquí
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Tristeza
Setembro 15, 2008 at 6:37 pm
Passados três anos, ainda não consegui perceber porque razão não impedimos este vendaval.
Passamos em média a trabalhar na Escola mais 5 a 6 TL, roubaram-nos tempo de serviço para progressão na carreira, pioraram as condições de aposentação, estamos a perder dezenas de milhares de euros, dividiram-nos num sorteio, iremos ter a avaliação de professores mais burocratizada do mundo.
O que falta ainda fazer para nós dizermos basta?!"
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Sentimento de concretização
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Sobre saberes, sobre matemática ...
1ª nota:
"Será muita da Matemática que os alunos têm que aprender mais importante para a vida que o Inglês? Ou saber nadar? Ou saber comer correctamente?"
2ª nota:
"Se dedicarmos mais tempo a essa disciplina, como poderemos ter tempo para outras, igualmente importantes? Para mim é um crime que se tenham desviado horas da Formação Cívica ou da Área de Projecto para a Matemática. As recomendações do Grupo de Trabalho para a Educação Sexual, liderado pelo Professor Daniel Sampaio, são bem claras: devem ser aproveitadas para a educação para a saúde dos alunos."
sábado, 7 de junho de 2008
A longa travessia de um doutoramento
Diz Maria Antónia Frasquilho " é um caminho longo, demorado, muito a sós e sem recompensas imediatas. Não é uma festa. É preciso muita capacidade de sofrimento". Quem quiser saber o que isto é é só candidatar-se a um. São quatro anos a penar podem ter a certeza, mais um tempito [que por vezes se prolonga mais do que o desejável] em que dedicamos a preparar o projecto e a candidatura, e outro tempito [também alargado] a aguardar a defesa da tese. Resumindo, nada mais, nada menos do que cinco anos [isto se não houver atrasos inesperados pelo meio] a pensar sempre na mesma coisa, a olhar para a mesma coisa e a fazer sempre a mesma coisa...
Só sei que há momentos em que me apetece mudar de vida, porque há outra vida para viver além dos artigos, comunicações, estudos, dados, programas de estatística que inundam o nosso PC e sobre os quais passamos horas, dias, meses e anos a ver se enredamos um qualquer fio condutor a uma amálgama de teorias, opiniões e dados.
Conclusão:
Sou eu e o meu doutoramento, o doutoramento e eu, eu às voltas com o doutoramento, o doutoramento sempre de volta de mim...
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Sobre a educação pública
Daí que fique grata quando alguém tenta olhar o dito lugar-comum e retira daí alguma substância reflexiva sobre o assunto. Foi o caso deste post. Para o autor, afinal a educação pública não deve ser sinónimo de escola estatal.
Se for como o autor diz, um dos grandes problemas do sistema educativo passa por aqui. Há que clarificar, porque no meu entendimento, o público sempre andou de mãos dadas com o estatal e foi assim que se consolidou e distinguiu a escola pública/estatal da escola privada. Sempre me foi dado a conhecer a escola pública como resultante do movimento da escola nova e seus ideais político-filosóficas de igualdade entre os homens e do direito de todos à educação, o único meio efectivo de combate às desigualdades sociais da nação.
Eu sou um produto da escola pública e os meus filhos também o são. Não conheci outra. Por isso a dificuldade de análise, o confundir a educação pública com escola pública. Mas, o ponto de vista de Nuno Lobo vai mais além do que o simples enquadramento da escola estatal no sistema educativo público e merece a minha atenção e estudo.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Problemas e soluções em busca de equilíbrio
If You Text in Class, This Prof Will Leave
Some professors threaten to confiscate students’ cell phones if they go off during class. Laurence Thomas has his own approach to classroom distractions. If the philosopher at Syracuse University catches a student sending text messages or reading a newspaper in class, he’ll end the class on the spot and walk out. It doesn’t matter if there is but one texter in a large lecture of hundreds of students. If you text, he will leave.
sábado, 12 de abril de 2008
Contei seis meses
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Quando aparece alguma vontade de procrastinar ...
You may delay, but time will not.
Benjamim Franklin
quarta-feira, 26 de março de 2008
Às voltas com o questionário
Este dá-me que fazer. Construir um questionário é relativamente fácil. Construir um bom questionário é muito difícil.
São várias as fases que antecedem a satisfação adquirida por termos construído o nosso instrumento de recolha de dados. Aquele que nos vai permitir conduzir a investigação pelos meandros inesperados das análises estatísticas. Com um bom questionário temos mais hipóteses de elaborar uma tese aceitável, de realizar um percurso hipoteticamente menos atribulado e angustiante.
O questionário é o elemento chave da minha investigação. Através desse instrumento poderei vir a demonstrar a minha tese. É como um filho que se cria. Quero criá-lo com rigor, honestidade, consciência e equidade. Quero o melhor para este filho. Essencialmente que cumpra a sua função e contribua para a concretização de um conjunto de objectivos pré-definidos.
Mas tem-me dado tanto trabalho. Cada frase, cada palavra tem de ser bem pensada, contextualizada e fundamentada. Mas não desisto. O pior que posso fazer é deixar andar, pensar que assim já está aceitável, que o óptimo é inimigo do bom [quando tenho consciência das suas fragilidades e potencialidades]. Tenho que exigir mais, tenho que encontrar os seus pontos fortes, tenho que o tornar resiliente. É essa a minha função. Elaborar um bom questionário que me permita posteriormente recolher dados passíveis de serem analisados. Que possa afirmar que o questionário tem a validade e fiabilidade necessária para o classificar como um instrumento fidedigno. São estes aspectos que irei apresentar nas II Jornadas da ESTeSL
terça-feira, 18 de março de 2008
Entrevista ao Professor Nuno Crato
Há mais ou menos um ano e 8 meses, o jornal Público publicou uma entrevista com o Professor Nuno Crato sobre o ensino em Portugal. A razão por que trago aqui, hoje, esta entrevista tem a ver com três questões pessoais que passo a referir:
- A preocupação que demonstro [a par com muitos outros colegas] no que diz respeito ao actual funcionamento do sistema educativo português.
- Por ser educadora de infância e ter sentido na pele os efeitos das diversas políticas educativas.
- Por possuir 30 anos de uma profissionalidade que é o resultado daquilo que eu sou como pessoa, do que entendo que devo ser como profissional e do que os sucessivos governos quiseram que eu fosse. Já Ortega dizia "Sou eu e e as minhas circunstâncias".
- Por ter sido socializada pessoal e profissionalmente num sistema que considero desorganizado, desarticulado, indefinido, facilitador, pouco exigente, pouco desafiador, pouco reconhecedor mas acima de tudo pouco motivador.
A quarta questão, a mais importante, tem a ver com a excelente reflexão e clareza com que o Professor Nuno Crato descreve e aborda a problemática do ensino.